segunda-feira, 6 de setembro de 2021

25.132 Hotéis que fizeram história, em Leça da Palmeira, que foram consumidos pelas chamas

 
Palace Hotel Leixões
 
 
Notícia da inauguração do Palace Hotel Leixões, na Rua Santa Catarina, nº 2, em Leça da Palmeira – In jornal “O Badalo”, em 20-06-1915
 
 
 
“Em Leça da Palmeira, em frente à bacia de Leixões, é inaugurado um excelente hotel e restaurante - Os seus cómodos - O nosso jornal é convidado a assistir à sua inauguração, sendo oferecido aos seus redatores uma ligeira refeição - Devido a um serviço combinado com alguns hotéis do Porto, os srs. passageiros podem principiar a sua diária em Leixões e completá-la naqueles hotéis e vice-versa.
A nossa terra, até agora presa e acorrentada à mais criminosa indolência, tende a progredir extraordinariamente, mercê dos extraordinários esforços de um grupo de indivíduos que, sacrificando tudo, acabam de tomar a seu cargo a exploração de um grande e cómodo hotel e restaurante, situado num dos principais pontos da nossa vila.
Esse hotel e restaurante, denominado Palace-Hotel Leixões, reune em si o maior número de comodidades imagináveis; situado num dos principais pontos da nossa terra, em frente à bacia de Leixões, comporta cómodos para grande número de hóspedes; os seus quartos, arejados, higiénicos e confortáveis, estão mobilados com simplicidade mas com manifesta comodidade e higiene; não há quarto algum que não tenha uma excelente janela donde se disfruta um belo e atraente panorama; todos eles, com raras excepções, estão providos de excelentes estufas para inverno, alimentadas a gás; o serviço de limpeza e higiene é completo; os quartos de banho estão distribuídos com proficiência no primeiro e segundo pavimento, de forma que os hóspedes se não possam incomodar.
A convite dos ilustres proprietários desta excelente casa, srs. Manoel Pinto de Mesquita, Domingos Pereira d'Azevedo, José Luiz Ribeiro, Manoel da Silva Moreira e Manoel Caetano Rodrigues Correia, tivemos ensejo de apreciar a sua bela montagem e as vantagens que apresenta, comparadas com as que nos oferecem as outras casas congéneres. A sala de visitas, mobilada com simplicidade mas com notável gosto e arte, é confortável; a sala de jantar, disposta como aconselha a nova estética, recomenda-se pela bela paisagem marítima que dela se disfruta e é duma comodidade extraordinária; nela se podem servir jantares para mais de sessenta comensais!
Finalmente o Palace-Hotel Leixões é um estabelecimento modelar que, além de muitas outras vantagens tem a de facilitar que as pessoas hospedadas em hotéis do Porto, que tenham contrato com este, podem fazer aqui as suas refeições sem dispenderem coisa alguma; quer dizer, um hóspede do Hotel do Porto pode almoçar ali, vir jantar a Leixões e regressar ao Porto, sem que tenha de pagar o jantar aqui, o que constituiria uma despesa extraordinária. É, portanto, digna dos maiores elogios a iniciativa dos seus proprietários, dotando a nossa terra com um estabelecimento modelar, que se pode pôr a par dos seus congéneres, nas principais terras da península.
Aos seus dignos proprietários os nossos agradecimentos pela gentileza do convite, e bem assim pelo excelente menu que se dignaram oferecer-nos por ocasião da nossa visita ao seu estabelecimento”.



Palace-Hotel Leixões


 
 
 
Vista da foz do rio Leça com Castelinho de Leça, à direita, no seu local primitivo e Ponte de Ferro, ao longe, sobre o rio

 
 
À esquerda, o Restaurante Leixões fundado por Francisco Ariz em 1903. Este empresário, de nacionalidade espanhola, tinha sido proprietário, desde há alguns anos antes (pelo menos desde 1888), do Hotel de Matosinhos, na Rua Juncal de Cima (Rua Brito Capelo), nº 19, junto do Café Ariz.
Este hotel teria sido contemporâneo, em Matosinhos, do Hotel Jockey Club, que fazia alusão ao hipódromo existente no areal do Prado de Matosinhos, propriedade do Jockey Club Portuense fundado em 1875 e liquidado em 1885.
 
“Hotel Jockey Club, Matosinhos
O novo proprietário previne o respeitável público que este estabelecimento já se encontra aberto”.
In “Jornal da Manhã”, p. 3, em 17 de Março de 1880
 
 
Estação Ferroviária de Leça da Palmeira e Paragem de Carros Eléctricos
 
 
Estação Ferroviária de Leça da Palmeira no local apresentado na foto anterior
 
 
Na foto acima, em primeiro plano, está o famoso Hotel-Restaurante Ariz, com a estação ferroviária de Leça da Palmeira à sua porta, bem como uma paragem dos carros eléctricos e, em segundo plano, na Rua de Santa Catarina (à direita) sobressai o edifício onde se instalaria o Palace Hotel Leixões.
Naquelas unidades hoteleiras se instalavam muitos dos passageiros, que em fins do século XIX e no início do século XX, demandavam as terras do Brasil.
 
 
Passageiros preparados para embarcar rumo ao Brasil – Cortesia de Vitor Monteiro
 
 
O comboio chegava a Leça da Palmeira vindo de Matosinhos, pela Rua Heróis de França, atravessando o rio Leça, na sua foz, por uma ponte denominada Ponte do Comboio ou Ponte de Ferro.
 
 
Comboio na Rua Heróis de França, c. 1920 – Cortesia de Vitor Monteiro
 
 
 
Barqueiro que servia o poeta António Nobre durante os seus passeios pelo Leça, com a Ponte de Ferro nas suas costas
 
 
Comboio entrando na Rua da Praia, em Leça da Palmeira, após atravessar o rio Leça
 
 
Por sua vez, o eléctrico atingia Leça da Palmeira, desde 1898, através da denominada Ponte do Eléctrico localizada, sensivelmente, onde hoje está a Ponte Móvel.

 
 
Ponte do Eléctrico, c. 1920
 
 
 
Estação Ferroviária de Leça da Palmeira, com o Posto Semafórico ainda com 3 pisos, antes de 1908
 
 
 
Publicidade ao Palace Hotel Leixões
 
 
 
Palácio Pensão Leixões, na Rua de Santa Catarina, nº 2, Leça da Palmeira
 
 
 
Na “Sala de Visitas”, à esquerda, o edifício mais elevado viria a ser ocupado pelo Palace Hotel Leixões e a casa imediatamente antes, era a residência de D. Ismália Bastos, que foi casada com Alfredo Mésseder, da colónia inglesa, banqueiro, vice-​presidente da Câmara e falecido em 1909 – Ed. Alberto Ferreira, em 1902



 
Cliché da casa da família Basto, com o pai de D. Ismália na janela mais à direita, e ela assomando à janela mais central – In "Leça da Palmeira - Recordações e Estudos de há Sessenta Anos", de Augusto Nobre
 
 
 
Em pleno despontar das praias de Leça da Palmeira para fins terapêuticos, desde 1897, Alfredo Mésseder, acima referenciado, tinha a funcionar na Rua de Fuzelhas, um estabelecimento para banhos de imersão e duches, quentes e frios, dotado de seis tinas para banhos salgados e quentes.
Estes estabelecimentos dedicados aos banhos, durante muitos anos, tiveram grande procura e uma clientela fiel.

 


In jornal “A Voz Pública” de 22 de Maio de 1901
 
 
 
Entre eles, um perdurou por todo o século XX e entrou no novo século – a “Casa Alimentar”, também conhecida pela “Casa da Garrafa” por ostentar no cunhal do prédio uma enorme garrafa, vindo a tornar-se numa mercearia de referência para os leceiros.




In jornal “A Voz Pública” de 16 de Maio de 1901

 
 

A “Casa Alimentar” na esquina da Rua do Moinho de Vento (à esquerda) e da Rua Fresca (à direita)



O prédio onde esteve durante muitos anos a “Casa Alimentar”, antes e após o fecho do icónico estabelecimento



Poucos anos antes, em 1 de Agosto de 1884, o histórico Clube de Leça tinha sido fundado, na casa de Gustavo Adolfo de Sousa Oliveira, tendo passado depois para uma casa pertencente a José Nogueira Pinto, até 1914. Em 1938, mudou para a morada actual.
Segundo Augusto Nobre, o irmão do poeta, na sua obra (1946) “Leça da Palmeira - Recordações e Estudos de há Sessenta Anos”, a sede do Clube de Leça chegou a ser próximo do Largo do Arnado (à saída da ponte do eléctrico) e, bem próximo da Farmácia Central, uma sucursal da Farmácia Birra, à época, ainda, no Largo dos Lóios.




Publicidade à Farmácia Central - In jornal "A República", em 19 de Abril de 1890


Com instalações primitivas em vários edifícios da vila, o clube reunia, durante a época estival, a burguesia que ia a banhos a Leça e, acabaria, em 1938, por fixar morada na Rampa do Castelo.
Antes, tinha estado num prédio no Largo do Arnado, próximo da saída, hoje, da ponte móvel.


Clube de Leça, no Arnado e, à direita, a casa do Dr. José Domingues de Oliveira e, em primeiro plano, o quartel dos Bombeiros Voluntários de Matosinhos-Leça




 
Instalações actuais do Clube de Leça
 
 
Jardim do Clube de Leça


 
Hall de entrada do Clube de Leça


Programa para concerto a realizar no Clube de Leça - In jornal "A Voz Pública" de 6 de Setembro de 1901, pág. 2


 
 
 
 
Zona do Castelo de Leça da Palmeira também chamado de Forte de Nossa Senhora das Neves, c. 1950

 
 
Na foto anterior, observa-se que o Hotel - Restaurante Ariz já foi demolido e, a meio, é possível observar a capela de Santa Catarina  que ainda subsiste nos dias de hoje e o Restaurante Bem Arranjadinho (já encerrado), à direita, o Palácio Pensão Leixões, que seria alvo de um incêndio em 1964 e, posteriormente, completamente demolido aquando do levantamento do novo alinhamento da Avenida Antunes Guimarães.
Nas instalações sinistradas funcionou até à demolição a "Tabacaria do senhor Delfim".
 
 
 
No chão desta curva, em parte, junto ao Restaurante Bem Arranjadinho (à direita), esteve localizado o Palácio Pensão Leixões - Fonte: Google maps
 
 
 
Na manhã de 31 de Dezembro de 1964, deflagrou um incêndio em fardos de algodão descarregado do navio holandês “Laarderkerk”, quase em frente ao actual quartel dos Bombeiros Voluntários de Matosinhos - Leça.
Aparentemente extinto, o fogo reacendeu, mais tarde, noutros fardos de algodão a salvo do incêndio inicial.
Para salvaguardar o navio, primeiro, ele seria conduzido para fora do Porto de Leixões, mas acabaria, embora salvando-se das chamas, por encalhar numas rochas à saída do porto.
O pior aconteceria ao Palácio Pensão Leixões (antes, Palace Hotel Leixões), inaugurado em 1915 e localizado no outro lado da avenida junto ao restaurante Bem Arranjadinho.
Os farrapos de algodão, transformados em fagulhas, seriam levados pelo vento e sobrevoando Leça da Palmeira, atingiriam o hotel, pelas 18 horas, transformando-o num pasto de chamas.


Incêndio no Porto de Leixões no primeiro dia do ano de 1965


 
Palace-Hotel Leixões no dia seguinte ao incêndio

 
 
Fachada do Palácio Pensão Leixões alvo de um violento incêndio no último dia do ano de 1964


 
No local do posto de combustíveis estava o quartel dos Bombeiros Voluntários de Matosinhos – Leça, aquando do incêndio do Palácio Pensão Leixões - Fonte: Google maps
 
 
 
Penúltimas instalações do quartel dos Bombeiros Voluntários de Matosinhos – Leça, c. 1930, no local identificado da foto anterior


 
 
As garagens do quartel da foto anterior



As instalações do quartel dos Bombeiros Voluntários de Matosinhos – Leça, em fase de demolição
 
 
 
Em primeiro plano, com Matosinhos em fundo, as primitivas instalações do quartel dos Bombeiros Voluntários de Matosinhos – Leça, c. de 1920, com a Ponte do Eléctrico, à esquerda
 
 
 
Na década de 1970, um novo quartel dos Bombeiros Voluntários de Matosinhos – Leça surgiria junto ao antigo, e aí subsiste até aos dias de hoje.

 
 
Aviso público na comunicação social sobre leilão do espólio do Palácio Pensão Leixões
 
 
 
 
Hotel Golfinho ou Pensão-Restaurante Golfinho



Perspectiva de edificado, localizado na Rua António Nobre, obtida a partir da Avenida da Liberdade, Leça da Palmeira
 
 
 
À esquerda, o Hotel Golfinho que ardeu em 1957.
(Teria sido uma hóspede do hotel que, deixando um ferro eléctrico ligado em cima de uma tábua de passar a ferro, teria provocado o incêndio que consumiu o edifício).
Continuando a referenciar o edificado da foto, segue-se o local de instalação do Café Paulina (antes uma garagem) e uma casa de habitação.
A vivenda com 3 pisos foi a Pensão Golfinho, do Senhor Oliveira e da D. Fernanda, proprietários do extinto Hotel Golfinho.
Na casa que se segue que foi a residência da família Faria, posteriormente, esteve o Restaurante Garrafão.


Hotel Golfinho, à esquerda, em 1955



Incêndio na Pensão-Restaurante Golfinho, em 1957





 
À direita, observam-se pelas traseiras, as ruínas do Hotel Golfinho, após o incêndio


Marginal de Leça da Palmeira


Na foto acima observa-se o prédio onde esteve o Hotel Golfinho e um pouco mais distante o palacete de D. Laura Santos Silva. À esquerda, no areal, vemos o "Bar Atlântico".


A meio da foto, em 1906, a construção do palacete de D. Laura Santos Silva



quarta-feira, 1 de setembro de 2021

25.131 A Capela de Nossa Senhora dos Anjos

 
A instituição canónica da “Fraternidade da Ordem Terceira dos Capuchinhos”, que se servia da capela sob a invocação de Santo António da casa da Quinta das Águas Férreas das Irmãs Franciscanas Hospitaleiras de Calais, era dirigida pelo padre José Pinto de Moura, desde Fevereiro de 1887.
Extintas as ordens religiosas em 1834, alguns sacerdotes consagraram-se ao apostolado da pregação, do confessionário e da assistência a fraternidades da Ordem Terceira Franciscana, sobretudo no Norte do País, enquanto outros se ocuparam no ministério pastoral em paróquias ou capelanias de mosteiros femininos e de casas de assistência.
 
 
 
Casa da Quinta das Águas Férreas - Estampa de "Portugal old and new by Oswald Crawfurd", 1880 (pág. 145) 

 
 
Casa da Quinta das Águas Férreas onde, durante grande parte do século XX, funcionou uma casa de reclusão chamada “A Tutoria” – Ed. JPortojo
 
 
Em 1893, o número de irmãos daquela instituição tinha aumentado tanto que começou a sentir-se a necessidade de erguer um templo próprio de maiores dimensões.
Assim, em 25 de Junho de 1894, o padre Moura escolheu o local para construção da capela e comprou por um conto de reis uma parcela de terreno, com cerca de 700 m2, na Rua dos Bragas, tendo-se iniciado a construção do templo em 1896, com o apoio da Ordem Franciscana.
Em 7 de Julho de 1897, era inaugurada a capela-mor e dava-se a mudança da sede da fraternidade para a capela, que seria inaugurada em 1899, continuando, porém, o processo de construção.
Entrado o novo século e com o desenvolvimento da campanha contra as Ordens Religiosas, para acautelar a capela e os bens, o padre Moura, através de escritura, a 7 de Agosto de 1901, passou a ser legalmente o proprietário da capela.
Em 1905, procede-se à substituição dos altares provisórios, colocação de balaustrada e compra de um órgão de tubos, datado de 1868, a uma igreja evangélica alemã que tinha encerrado.
Entretanto, seria recebido um dos três sinos que dotaram a igreja do convento de S. Bento da Ave-Maria, objecto de demolição.
Em 1906, a capela foi entregue aos franciscanos e, em 1908, é feito um pedido de licença para reconstrução da fachada da capela, por João Gomes da Silva Guerra e, como técnico (mestre pedreiro) da obra é referido Joaquim Domingues de Freitas.
 
 
 
Desenho da fachada integrante de projecto referente à capela de Nossa Senhora dos Anjos, na Rua dos Bragas, que obteve a licença nº 451/1908
 
 
 
Capela de Nossa Senhora dos Anjos, na Rua dos Bragas – Fonte: Google maps
 
 
 
Em 1910, na sequência da implantação da República a capela é encerrada pelos republicanos, alegadamente, em virtude do Decreto de extinção e desapropriação dos bens das ordens religiosas.
Em 2 de Novembro de 1918, a capela foi restituída ao seu legítimo proprietário pelo Supremo Tribunal de Justiça e reaberta ao público com o padre Moura como pároco.
Em 28 de Março de 1921, falece o padre Moura, deixando em testamento a capela e residência ao cónego Joaquim Pereira da Rocha, para que fizesse, posteriormente, a entrega do legado em testamento à diocese, apesar do seu manifesto e ardente desejo de a entregar aos franciscanos.
Em 27 de Julho de 1921, o padre André de Araújo intercedeu junto do Bispo do Porto conseguindo que a capela e bens anexos fossem efectivamente entregues aos franciscanos, como era intenção do padre Moura, com a condição de tomarem conta da Igreja do Calvário dos Terceiros Franciscanos, em Penafiel.
No ano de 1924, procede-se ao douramento dos sete altares, renovação da pintura da imagem de Nossa Senhora dos Anjos e retoques noutras imagens.
Em 1932, é realizado um pedido de licença para alargar duas janelas na fachada lateral e construir parede divisória interior, cuja intervenção fica a cargo do construtor civil Carlos Nogueira Portas.
Em 17 de Outubro de 1954, morre no convento franciscano, anexo à capela de Nossa Senhora dos Anjos, na Rua dos Bragas, frei Faustino de Sousa, personagem muito considerada na cidade.
Em 1963, ocorre a inauguração da estátua de S. Francisco, colocada no átrio exterior da capela e, entre 1972 e 1974, procede-se à remodelação do interior da capela, de acordo com a liturgia renovada, tendo por centro do culto o altar-mor (são retirados os altares laterais com suas balaustradas e o púlpito, alargando o espaço aos fiéis) e, em 1975, o órgão de tubos seria substituído por um órgão electrónico de fabrico italiano, sendo o primitivo transferido para a Igreja do Colégio de Montariol, em Braga.
Em 23 de Fevereiro de 1987, comemorou-se o primeiro centenário da Fraternidade.
Em 2006, é inaugurado um novo e grande órgão de tubos, pelo organista Manuel Valença.
 
 
“No próximo sábado, dia 10 de Julho, será inaugurado o Orgão de Tubos na Capela de Nossa Senhora dos Anjos, no Porto, a cargo dos Frades Franciscanos (OFM). No âmbito de grandes obras de restauro e requalificação da Capela e da casa anexa que irão proporcionar novos espaços para o desenvolvimento de acções pastorais e culturais dos Franciscanos no Porto, o novo Órgão substitui outro anteriormente transferido para o Convento de Montariol. Este novo instrumento foi concebido pelo organeiro Manuel Santos Fonseca e construído pela empresa Masof-Organ”.
Fonte: “agencia.ecclesia.pt/” (3 Abril de 2006)

sexta-feira, 9 de julho de 2021

25.130 O Porto à noite (II)

 

Praça da Liberdade, em 1960
 
 
Túnel da Ribeira, em 1960 – Ed. Teófilo Rego


 

Praça da Liberdade e Avenida dos Aliados, em 1960

 
 

Câmara do Porto, em 1965

 

Pavilhão dos Desportos do Palácio de Cristal, c. 1960 – Fonte: AHMP
 
 

Perspectiva sobre a Rua de Santa Catarina obtida a partir da Praça da Batalha, em 1965


 

Rua de Santa Catarina, c. 1960


 

Perspectiva sobre a Rua 31 de Janeiro, em 1965
 
 
 

Rua de 31 de Janeiro – Ed. João Bernardino
 
 
 

Praça dos Leões, em 1965

 

Praça D. João I, em 1968

 

Rua Sá da Bandeira, c. 1960


 

Stand de “A. M. da Rocha Brito”, Rua de Sá da Bandeira, nº 112, c. 1950, junto ao Teatro Sá da Bandeira

 
 


Café Rialto, à Praça D. João I, c. 1960





Praça da Liberdade – Ed. Ruben Oliveira


 

Garagem Guérin, na esquina da Avenida da Boavista e da Rua António José Costa, c. 1960

 
 

Remise da Boavista, c. 1960
 
 
 

Ponte da Arrábida, c. 1967




Ponte Luís I – Ed. João Bernardino
 
 

Ponte Luís I, c. 1960 – Cortesia de Bruno Barbey
 
 
 
 

Sé do Porto e Mosteiro da Serra do Pilar – Ed. Armando Tavares, 2015

 
 

Cais da Estiva – Ed. João Bernardino

 
 

Rua Fonseca Cardoso, em 1962, com a Rua das Musas, à esquerda

 
 

Jardim do Morro em V.N. de Gaia, c. 1960 – Fonte: Arquivo Municipal Sophia de Mello Breyner