sexta-feira, 20 de julho de 2018

(Conclusão)


Revolta contra as tropas de Napoleão


“Na sequência da primeira invasão francesa (1807/1808), comandada por Junot, a cidade do Porto foi ocupada no dia 13 de Dezembro de 1807 e o seu governo foi confiado, pelos franceses, ao general galego D. Francisco de Taranco e Llano. Lembramos que naquele tempo a Espanha já estava sob a dominação napoleónica e os militares do exército espanhol deviam estar, em princípio, ao serviço da França. Daí a entrega do governo da cidade do Porto a um militar espanhol.
Uma das mais ignóbeis tropelias dos franceses foi a de ordenar que se apagassem todos os símbolos da nossa nacionalidade: bandeiras, que foram queimadas; brasões mandados picar, uns, cobrir de cal, outros, etc, etc.
A primeira manifestação, aqui no Porto, contra os símbolos portugueses aconteceu no Teatro de S. João, logo no dia 15 de fevereiro de 1807. Os franceses mandaram apear e destruir o escudo português que ornamentava o camarim real daquela casa de espetáculos.
No mês seguinte, a 3 de março, o governador da cidade, Luís de Oliveira, nomeado pelos franceses, claro, deu ordens ao comandante da fortaleza da Foz (o castelo da Foz) para que mandasse retirar as armas portuguesas que encimavam a entrada principal do castelo e que, uma vez apeadas, fossem destruídas. Aquele governador haveria de mais tarde ser preso.”
Com o devido crédito a Germano Silva

Castelo da Foz ou Forte de S. João Baptista – Ed. Marisa Pinheiro

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