quarta-feira, 10 de outubro de 2018

(Conclusão) - Actualizado em 28/06/2019, 02/09/2020 e 09/03/2021


Concessionários e oficinas de marcas com história


Garagem de Albino Moura



Aluguer de carruagens, em 1905 – Ed. Aurélio Paz dos Reis



Na foto acima, uma garagem de aluguer de carruagens, junto ao jardim de S. Lázaro, onde viria a funcionar, mais tarde, a partir de 1908 (ano do lançamento do modelo T), o representante da Ford. 



À direita o local onde esteve, desde o início do século XX, a Garagem de Albino Moura, representante da FORD – Ed. JPortojo


Durante boa parte do século XX, no espaço outrora ocupado pelo representante da Ford, esteve a Garagem Galiza, que fazia viagens para a região do Douro.




Rampa da Corticeira - Ed. Aurélio da Paz dos Reis


A foto acima mostra um automóvel Ford (possivelmente da Garagem de Albino Moura em S. Lázaro), que subiu em 32 segundos, a rampa da Corticeira no Porto, que tem um declive de 29 % e uma extensão de 300 metros, façanha relatada na Ilustração Portuguesa, n.º 221 de 16 de Maio de 1910.




Chrysler


“Os produtos da marca Chrysler eram apresentados no Stand Nacional Palácio no edifício da Companhia de Seguros “A Nacional” desde 1927.

O Chrysler e os Armazéns Nascimento

Quando em Junho de 1927 foram inaugurados os Grandes Armazéns Nascimento, um projecto inovador de José Marques da Silva de 1914 (início da obra em 1916) o jornal O Primeiro de Janeiro de 14 de Junho de 1927 referia a "magnificência das exposições" nas amplas montras, com uma mobília Luís XVI e um automóvel Chrysler elegantíssimo". (CARDOSO 1997).
Pierre Albert Beauvalet (1866?-?) que em 1899 veio para o nosso país, era desde 1902 o representante dos automóveis Chrysler e foi um dos promotores do Real Automóvel Clube de Portugal.”
Cortesia do arquitecto Ricardo Figueiredo


Representante da Chrysler, com sede em Lisboa



Fase final da construção (começada em 1919 e terminada em 1924) do edifício da Companhia de seguros “A Nacional”, onde, em 1927, se instalaria o representante da Chrysler no Porto



“Exposição Chrysler, A. Beauvalet” a decorrer na Rua de Santa Catarina, nas instalações dos Armazéns Nascimento – Ed. Alvão, 1927



Em 1939, um Willys Overland em exposição numa montra dos Armazéns Nascimento


Em 1939, os Armazéns Nascimento” davam o lugar ao Café Palladium.



Café Palladium e um Chrysler Sedan de 1937, estacionado à sua porta, no início da década de 1940 – Ed. Alvão





Ford



Na Avenida dos Aliados, nºs 157-165, se instalou, no Palácio Ford, um conhecido stand do concessionário daquela marca.



Anúncio da Ford, In jornal O Comércio do Porto de 2 de Abril de 1933




Palácio Ford



Em 1936, era concessionário da Ford, para o Porto, Manuel Menéres. Este empresário juntamente com os irmãos Eduardo e Jorge Ferreirinha decidem construir três automóveis de corrida com base num Ford com a carroceria modificada e motores V8. Os carros eram chamados de “Ford Especial V8”.
O primeiro veículo foi propriedade do conhecido cineasta Manoel de Oliveira, um apaixonado pelo desporto automóvel e o terceiro ficou para Eduardo Ferreirinha.
 
 
 

Manoel Oliveira (nº 1) e Gilles Holroyd (nº 2) junto das oficinas de Manuel Menéres, à Rua do Heroísmo


 
 
Em 1937, Manuel Menéres dá permissão e autonomia aos irmãos Ferreirinha para a construção de um carro de corrida verdadeiramente português. Surgiria, então, o Edfor.
A carroceria (150 kg) era em alumínio e o motor V8 era fabricado na Eduardo Ferreirinha & Irmão (EFI). Por sua vez a suspensão era regulada do interior.

 
 

O Edfor no circuito de Vila Real, em 1937, na categoria de Sport






Anúncio ao “Ford”, em 1945


Palácio Ford, em 1975


A “Auto Comercial Ouro”, como uma das muitas concessionárias da Ford em Portugal, anunciando o “Ford Taunus 17 M Super”



Antiga entrada principal para a “Auto Comercial Ouro”, que recebeu a sua denominação do prédio que ocupou, conhecido por “Edifício Ouro”, cujo projecto foi da autoria dos arquitectos Mário Bonito e Rui Pimentel – Fonte: Google maps



Super Serviço Ford


Este serviço de assistência às viaturas da marca “Ford”, no Porto,  de Manuel Alves de Freitas & Cia, situava-se, pelos anos 30 do século XX, na Rua do Heroísmo, nº 291, a poucos metros do prédio onde se viria a instalar, mais tarde, a delegação da Polícia Política (PIDE), no Porto.



Sala de espera e Serviço de Expediente do Super Serviço da Ford



Vista exterior das instalações do Super Serviço Ford, na Rua do Heroísmo



Pronto Socorro do Super Serviço da Ford




Auto-Palace do Porto

João Garrido foi o primeiro importador de automóveis, tendo iniciado a sua actividade no sector, em 1891, na Rua de Passos Manuel, nºs 16 – 20, um pouco abaixo do Ateneu Comercial, com um estabelecimento de motociclos e triciclos a motor.
 
 
«O conhecido industrial e comerciante portuense, o nosso amigo João Garrido, despachou no dia 29 do mês findo, na alfândega de Lisboa, uma bicicleta com motor a petróleo e que chegou ao Porto no dia seguinte, anteontem.
O Sr. Garrido vai fazer uma experiência pública deste aparelho em um dos velódromos do Porto.
A bicicleta em questão tem estado exposta no estabelecimento que o Sr. João Garrido possuiu à rua Passos Manuel.»

In «O Velocipedista», Ano 3º, nº59, 1 de Agosto de 1895.
 
 
 
 
Publicidade à Agência de Motociclos de João Garrido, em 1899
 
 
Na primeira loja, à esquerda, esteve João Garrido com a sua agência de motociclos, a partir de 1891 – Fonte: Google maps


A seta azul indica o prédio onde esteve a loja de João Garrido, na Rua de Passos Manuel

 
 
 
 
Publicidade aos automóveis comercializados, em 1903, por João Garrido
 
 
 
No início de 1904, João Garrido inaugura a garagem Auto-Palace, na Rua Duque de Saldanha, na confluência com a Rua de S. Lázaro (Avenida Rodrigues de Freitas), para dar assistência aos carros que comercializava.
João Garrido foi o agente da marca Charron (CGV), a partir de 1901.
Era chefe da oficina Benedicto Ferreirinha.
Em finais de 1904, Benedicto Ferreirinha vai estabelecer-se, por conta própria, com a firma de representações “Empreza Automobilística do Porto” comprando, para o efeito a lisboeta “Empreza Automobilística Portugueza” e garante a representação da Mercedes, Richard-Brazier e Darracq e, ainda das motos FN.
Benedicto Ferreira irá fazer então, um percurso próprio até ao seu falecimento em 1920.
A partir daí, a herança será continuada, no sector automóvel pelos seus filhos.

 
 

Capa da revista “Guiauto Ilustrado” de 31 de Outubro de 1929, com Benedicto Ferreirinha










Publicidade à ED. Ferreirinha & Irmão, em 1929



 
Voltando à Auto-Palace de João Garrido, apesar do sucesso da sua representada “Charron”, não deixará de sentir alguma contenção nos negócios pelo abandono do estimado Benedicto Ferreirinha.


 
 
 
Auto-Palace do Porto, na esquina das ruas de S. Lázaro e  Duque de Saldanha
 
 
 
 
Publicidade à Agência de João Garrido, em 1904, após inauguração da garagem na Rua Duque de Saldanha
 
 
 
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Garagem Palace, de João Garrido, fundada em 1904, observando-se um Charron “Torpedo” e um Charron “Limousine” – Ed. revista “Illustração Portugueza”, em 1914




Perspectiva actual do local onde esteve a Auto-Palace, na Avenida Rodrigues de Freitas

 
 
 
 
Publicidade ao fabricante dos “Automóveis Charron, Girardot et Voigt (CGV)” que, a partir de 1906, passaria a “Automóveis Charron Limited”




 
Extrato do catálogo de 1907, com a explicitação dos destinatários dos automóveis vendidos
 
 
Catálogo de preços do Charron, em francos franceses, em 1907/8
 
 
 
Em 1908, João Garrido era um dos depositários em Portugal dos pneus “Michelin”.
João Garrido haveria de constituir uma sociedade com o seu irmão, José Garrido.
 
Publicidade de “João Garrido & Irmão”, em Agosto de 1929





No artigo do jornal da especialidade, acima, pode comprovar-se que João Garrido teria sido o primeiro a comercializar automóveis no nosso País.
José Garrido, irmão de João Garrido, teve sedeada nas mencionadas instalações da Rua de Passos Manuel, a firma da qual era sócio, com a denominação social de “José Garrido & Salazar”, como se comprova na publicidade abaixo.





A “Garagem Auto- Palace”, acabaria por ser a “Garagem Garrido” e durante a segunda metade do século XX, com o serviço de bombas de combustível e recolha de viaturas.
Em 16 de Outubro de 1961, ocorreria na Garagem Garrido, à Avenida Rodrigues de Freitas, a inauguração de uma exposição particular sobre os 50 anos do automobilismo em Portugal. 






Marmon


Ao centro da fotografia, na Rua de Sá da Bandeira, nº373, vemos o Stand Freitas, Filho & C.ª”, representantes dos automóveis Marmon no Porto, com um cartaz colado no vidro anunciando a exposição dos carros Marmon. Na 1ª loja, à esquerda da foto, está um stand da Citroën



À porta do Stand “Freitas, Filho &Cia”, na foto acima, estão estacionados, em exibição, quatro modelos de Marmon.
Os automóveis Marmon foram fabricados pela Nordyke Marmon & Company, entre 1902 e 1939. Aquela companhia fabricava maquinaria diversa, alguma dirigida à moagem de cereais, mas ficaria para a história pelo fabrico do Marmon, um carro de luxo.
Na década de 1920, passeavam-se em bom número e em bom estilo pelas ruas do Porto.



Publicidade à marca americana de automóveis "Marmon", em 1928 - Fonte: PortoDesaparecido


Anúncio dos automóveis Marmon no Guiauto Ilustrado n.º 3 de 30 de Setembro de 1929 – Cortesia do arquitecto Ricardo Figueiredo


Acima observa-se um cartaz do Stand “Freitas, Filho e C.ª” que refere a Semana Automobilista da Foz, uma das primeiras provas de automóveis, realizadas no Porto.



Citroën



Citroën  traction avant 7 cv (1936)


No Porto, o modelo icónico da Citroën, observado na foto acima, também conhecido como “arrastadeira”, foi muito utilizado como táxi antes e depois da guerra. A sua produção durará até 1957.
Em 1929, o edifício da fábrica da “Claus &Schweder Sucessores”, na Rua de Serpa Pinto é arrendado à “Citroën” e, por aí, esteve, até 1941.


A meio da foto, o stand da Citroën, com perspectiva obtida de sul para norte, na Rua de Sá da Bandeira, 355 – Ed. Alvão e cortesia do arquitecto Ricardo Figueiredo



Em 22 de Fevereiro de 1930, ocorria a inauguração do stand “Agência Citroën, Lda.”, na Rua de Santa Catarina, 82, cujos proprietários eram António Dias Costa, industrial de Famalicão, e Ernesto Correia, comerciante.
Passados três meses, em 5 de Maio, é solicitado à Câmara do Porto, pelo Stand Citroën, a respectiva autorização para que fossem feitas obras num estabelecimento, na Avenida dos Aliados 17-27, cuja ampliação foi projectada pelo mestre-de-obras António Domingos Faria dos Santos e que mereceu a licença de obra, nº 639/1930. O Stand ocuparia um espaço térreo pertencente ao edifício da Nacional.
A casa denominada de “Laura Leitão”, na Rua de Cedofeita, 395, onde viveu, episodicamente, D. Pedro IV, durante o Cerco do Porto, ficou também ligada à marca Citroën, pois chegou a ser propriedade de Alfredo Leite da Silva, conhecido pelo “Senhor Citroën”.
O epíteto adveio-lhe de, em 1926, ter sido o impulsionador da abertura de uma oficina auto, na Rua Antero de Quental, nº 256-259 e, já aí, prestando serviços à marca Citroën; em 1 de Abril de 1936, é nomeado pela Citroën, como seu Agente Oficial.
Em 1944, dado o aumento do número de reparações, foi necessário procurar um maior espaço, tendo mudado para instalações, mais amplas, sitas na Rua Cunha Júnior, 128-144.
A firma “Mário Ferreira Limitada”, na Rua de Sá da Bandeira, 328, foi também representante dos automóveis e camiões Citroën, bem como dos automóveis Adler e Hotchkiss.


Publicidade aos Gasogénios da Citroen, durante a 2ª Guerra Mundial



Citroën e Filinto Mota
 
 
Em 1934, dá-se início da relação comercial de Filinto Mota com a Automóveis Citroën e abertura do stand na Avenida dos Aliados no Porto.
 
 

Stand histórico na Avenida dos Aliados
 
 
 
Em 1946, com o fim da 2ª Guerra Mundial, é retomada a comercialização de veículos, até aí interdita devido ao conflito e ocorre a venda de 8 automóveis, representando um marco importante para empresa após um longo período de paralisação da actividade. Total anual de 64 automóveis vendidos.
Em 1962, Filinto Mota, em sociedade com FDS, adquire uma empresa para assistência à Marca em Braga, passando a designar-se por Filinto Mota, Sucessores, Lda. Esta parceria terminaria dois anos mais tarde.
Após o falecimento do fundador, Filinto Mota, em 1972, são adquiridas novas instalações face ao desenvolvimento da actividade e, em 1973, a empresa passa a uma sociedade por quotas – Filinto Mota, Sucessores, Lda. – abandonando, assim, a sua atividade como comerciante em nome individual.
Em 1976, dá-se a aquisição de edifício para construção da Oficina Bosch em Braga, com o nível de vendas nesse ano a atingir 1.795 veículos.
Em 1979, é feita a ampliação da Oficina de Pinto Bessa que permitiu uma maior visibilidade da empresa e, em 1986, a abertura do stand Citroën, na Avenida da Boavista e do stand de automóveis usados na Rua de Pinto Bessa.

 
 

Filinto Mota na Rua de Pinto Bessa
 
 
 
Em 2002, é adquirido o terreno para futura construção de novas instalações no Porto – Circunvalação, onde tinha estado a Sociedade Têxtil do Seixo.



 
Instalações da Sociedade Têxtil do Seixo, à Estrada Exterior da Circunvalação – Cortesia de Espólio Fotográfico Português

 
 
Instalações de Filinto Mota, à Estrada Exterior da Circunvalação – Fonte: Google maps
 
 
Ao longo dos anos, Filinto Mota haveria de abrir stands e sucursais em Braga, Famalicão, Barcelos, Amarante, Sto Tirso, Paredes, Lisboa e Matosinhos.
Em 2018, é feito um rebranding da marca Grupo Filinto Mota e levadas a cabo várias iniciativas: abertura do primeiro DS Salon do país em Braga e da primeira DS Store do norte do país; abertura do stand Peugeot em Braga, da Oficina Eurorepar em Paredes e do stand de automóveis usados no Seixal (Lisboa).
As novas iniciativas estendem-se ao ano de 2019, com a restauração do espaço interior para a nova imagem Citroën em Guimarães e a abertura do stand de automóveis usados, stand de novos Mitsubishi e oficina Mitsubishi na Maia.



Garagem “Palhinhas”



Fernando Palhinhas ‘pai’ (1893-1971) com um Singer Porlock Sport foi o vencedor do 1º Circuito da Boavista em 1931. 



“A comemoração do 90º Aniversário da Garagem Palhinhas terá o seu ponto alto num momento protocolar onde Fernando Palhinhas ‘pai’, será homenageado a título póstumo, pela Câmara Municipal do Porto na pessoa do Dr. Rui Rio no dia 3 de Julho no Circuito da Boavista, e onde, simbolicamente será entregue uma réplica da Taça do 1º Circuito da Boavista ganha por Fernando Palhinhas ‘pai’ em 1931.



Taça do 1º Circuito da Boavista ganha por Fernando Palhinhas ‘pai’ em 1931 – Fonte: “facebook.com/fernando.palhinhaslda”


"A Garagem Palhinhas está ligada aos automóveis desde 1921 altura em que é fundada a empresa. Desde logo a ligação às corridas começa a ganhar forma, e, Fernando Palhinhas ‘pai’ passa a ser uma referência na cidade do Porto passando a prestar assistência às grandes marcas da época como a Adler, Pontiac-GMC, Jaguar, Ferrari, Volkswagen e Alfa Romeo. No final da década de 40 Fernando Palhinhas ‘pai’ depois de ter ganho já algumas provas passa a construir os seus próprios carros de corrida, os ‘FAP’ (automóveis Palhinhas com carroçaria Adler e motores Fiat) tendo produzido 12 carros todos modelos desportivos com cilindradas entre os 1100 aos 1500cc, carros que chegaram a atingir velocidades acima dos 180km/h, permitindo que os ‘FAP’ ficassem na história de Portugal como 1ª marca portuguesa pós guerra e uma das últimas a desaparecer, nesta altura já com a ajuda de Fernando Palhinhas ‘filho’ (1923-2009) que passa também a correr lado a lado com o seu pai em várias provas. Os ‘FAP’ chegaram a competir com as grandes marcas internacionais como a Denzel, Porsche, Alfa Romeu, Jaguar ou a Ferrari, tendo vencido importantes provas como o Grande Prémio Jubileu ACP em 1953, ou a Taça Cidade do Porto, conduzidos por Fernando Palhinhas ‘pai’ e ‘filho’. Fernando Palhinhas filho esteve à frente da Garagem Palhinhas desde 1971 a 2009”.
Fonte: “facebook.com/fernando.palhinhaslda”, 09/06/2011


Cartaz comemorativo dos 90 anos de “Palhinhas” – Fonte: “facebook.com/fernando.palhinhaslda”


Garagem Palhinhas na Rua do Campo Lindo, nº 328 – Fonte: Google maps



“Palhinhas foi um piloto versátil que se iniciou no incipiente automobilismo desportivo nacional ainda nos tempos conturbados da “república nova”. Venceu com autoridade o I Circuito de Trás-os-Montes, em 1925 ao volante de um Mercedes, venceria a categoria “sport” da I Rampa da Circunvalação, em 1927, ao volante de um Ariès e seria o vencedor absoluto do I Circuito da Boavista, a polémica prova que utilizou um sistema de “handicap” para, teoricamente, nivelar todos os concorrentes, conduzindo um Singer. No ano seguinte participaria uma vez mais na Boavista, com um raro Derby. Em 1938, Fernando Palhinhas inscreve-se no último Circuito de Vila Real antes do conflito aparecendo com um Adler e é a partir deste Adler que a aventura de conceber uma marca começa, mas só depois da guerra.
Um dos mais curiosos automóveis presentes na edição de 1950 do Circuito da Boavista foi o FAP, de Fernando Palhinhas. Não era a sua estreia, mas a presença num circuito internacional contribuiu para que se olhasse com mais detalhe para a obra de Palhinhas. Realizado com base num chassis de um Adler Trumpf Junior, o FAP estava equipado com um motor Fiat, o famoso 4 cilindros de 1089 cc que serviu de base ao renascimento de uma grande parte do automobilismo francês e italiano do pós-guerra.
(…) A FAP teve várias vitórias absolutas e na classe e contribuiu para o automobilismo desportivo nacional de uma forma importante e abnegada. Abílio de Barros foi, seguramente, o seu principal piloto e ficaram célebres os seus duelos com Corte Real Pereira no ano de 1953. Afinal, um reflexo claro de um homem que, de forma desinteressada, sempre revelou uma visão e um sentido crítico muito apurados com vista ao desenvolvimento da nossa competição automóvel”.
Cortesia José Barros Rodrigues



Automóvel FAP (1952)



Em 12 de Abril de 1953, era apresentado o novo automóvel português FAP-53 de Fernando Palhinhas, no Stand Hillman, na Rua de Sá da Bandeira.



Garagem Aurora


“Homem muito “batido” por inúmeros anos dedicados ao automobilismo de competição, com imensas histórias e “estórias” para contar, é uma delícia passar umas horas com esta autêntica “lenda viva” do automobilismo nacional, comparável a nomes míticos como Jeremias Acácio Leite, Fernando Palhinhas e os Palma, pai e filho”.
Fonte:directorioamarelo.pt”


A Garagem Aurora é uma das oficinas mais reconhecidas da cidade do Porto. Está nas mãos de Eduardo Santos desde a década de 1960, mas a ligação de “mestre” Eduardo (assim é conhecido no meio) à empresa, é anterior.
“Mestre” Eduardo é o dono da “Garagem Aurora”, do Porto e, com certeza, a nível nacional, quem mais percebe da marca Porshe.
A empresa sobreviveu a várias crises económicas do país e ao drama de um incêndio, que destruiu, as instalações originais, na Rua Corte Real (próximo do Mercado da Foz do Douro), em Julho de 1981.



Garagem Aurora na Rua Corte Real – Fonte: Google maps


Na foto acima, observa-se o edifício onde foi fundada a Garagem Aurora na Rua Corte Real, que alvo de um incêndio, ainda funcionaria ligado ao sector automóvel, até 2007, após as necessárias obras de recuperação do mesmo.
A Garagem Aurora, ainda hoje, presta assistência em viaturas contemporâneas, clássicas e de competição. Aliás, a fama da empresa como preparador de automóveis de corridas já ultrapassou fronteiras.
“Mestre Eduardo” conta hoje com a colaboração de Eduardo Santos, seu filho.
A actividade da empresa no que respeita ao sector da competição desportiva ocupa, presentemente, cerca de 35%.
A empresa foi fundada em 1953 por Manuel António Alves, antigo patrão de “Mestre” Eduardo. Aquele fundou a empresa e este, entrou como aprendiz de bate-chapas aos 12 anos.
Aos 18 anos, por decisão do patrão, passa a encarregado de oficina e, aos 21, é dono da oficina com mais cinco sócios, aos quais comprou, posteriormente, as quotas respectivas, até ficar como único proprietário da empresa.
Hoje, a Garagem Aurora está na Zona Industrial e não nas instalações originais, que foram alvo do tal incêndio, pelo facto, de que, a Câmara Municipal do Porto não o ter permitido, apesar de ter sido feita uma proposta nesse sentido, que incluía mesmo, a compra do espaço.
Tudo aconteceu quando apareceu um ante projecto de expansão do Mercado da Foz, que é contíguo às instalações da Garagem Aurora, na Rua Corte Real.
Por essa razão, ficou acordada a realização de uma troca.
Eduardo Santos entregaria o prédio na Rua Corte Real e a Câmara do Porto, daria por troca, um outro, na Rua de Diu.
Como é habitual nestas situações, esta operação demorou a ser realizada. Durante todo esse tempo (cerca de dez anos), o dono da Garagem Aurora acabou por se servir dos dois espaços, nos quais fez investimentos, para a melhoria das áreas respectivas.
Em 2007 a Câmara Municipal decide colocar em hasta pública o prédio da Rua Corte Real.
Eduardo Santos vende as instalações da Rua de Diu e muda-se para a Rua Manuel Pinto de Azevedo, achando mais razoável, proceder ao abandono de uma área mais residencial (que de futuro, poderia vir a criar constrangimentos) e passando a uma mais industrial.


Instalações da Garagem Aurora na Rua de Diu - Ed. josecarloscruz.com


Eduardo Santos (filho), o “motor” actual da Garagem Aurora, após todas as vicissitudes vividas pela empresa, nas últimas décadas, não se conforma com a apropriação por terceiros da marca “Garagem Aurora”.

“Infelizmente, agora, compraram o espaço em hasta pública e reconstruíram o edifício mantendo o nome Garagem Aurora na fachada, que é uma marca registada nossa, aproveitando-se do nome para chamarem clientes”.
Eduardo Santos (filho)


“Mestre” Eduardo, desde há muitos anos que é um conhecido “expert” ligado à competição automóvel, no que concerne aos Porshes, que conhece como ninguém, e uma referência marcante nesse universo.
Inúmeros pilotos que correm com aquela marca, têm com ele uma ligação muito forte.



Um Porshe da “Aurora”



C. Santos Lda


Em 20 de Dezembro de 1912 Carlos Santos fundou em Lisboa, na Rua Nova do Almada, a firma C. Santos Lda, que detinha as representações da americana “Studebaker” e a “Erskine” da Studebaker, com instalações também no Porto, na Praça da Liberdade, no edifício da Nacional.



 Publicidade ao “Studebaker” com C. Santos no edifício da Nacional em 1927 – Fonte: “restosdecoleccao.blogspot.com”


Publicidade ao “Erskine” com C. Santos no edifício da Nacional em 1927 – Fonte: “restosdecoleccao.blogspot.com”


C. Santos Lda, acabaria por obter a representação da Mercedes-Benz (fundada em 1926) em Portugal, a partir de 1936.
Esta representação começou por incluir apenas os automóveis, passando posteriormente a representar todos os veículos produzidos por esta empresa alemã. O relacionamento entre estas duas empresas foi sempre estreito, mesmo durante a 2ª Guerra Mundial, altura em que surgiram problemas graves devido à conjuntura que se vivia.
Mas, logo após o fim da guerra (1945), a venda de veículos aumentou significativamente não só a particulares, mas também para a frota de automóveis de aluguer (Táxis), veículos de carga, serviços públicos, sociais e exército.


Stand da “Sociedade Comercial C. Santos Lda” na Rua de Santa Catarina 160-168 – Fonte: “restosdecoleccao.blogspot.com”


Na foto acima é possível observar para além da C. Santos a Casa de gabardines Vieira (de que se vê apenas um pouco do toldo) e para montante a “Camisolândia” com o seu reclame visível.
Em 1946, é constituída a “Sociedade Comercial C. Santos Lda” que fez parte do grupo de empresas que, mais tarde, passou a ser detido pela “Holding” EMINCO que, em determinado momento, abrangia áreas tão diversas como importação e venda a retalho de produtos das marcas Mercedes-Benz, British-Leyland, Castrol e Massey-Fergusson, aluguer de viaturas (Avis Rent-A-Car), etc.
Assim, a 11 de Janeiro de 1946, a Sociedade Comercial C. Santos inicia a sua actividade tendo como sócios, entre outros, a “C. Santos Lda”, detentora da representação Mercedes-Benz, com sede em Lisboa e então detida, maioritariamente, pela família Mendes de Almeida, tendo o Conde de Caria (Bernardo Viana Machado Mendes de Almeida, 4.º Conde de Caria) outorgado a escritura de constituição da sociedade, em sua representação.


Publicidade da C. Santos, Lda em 1950 – Fonte: “restosdecoleccao.blogspot.com”



A “C. Santos Ldª” era também agente dos veículos da marca TRIUMPH.





Veículos Triumph



A sede social da empresa situou-se na Rua de Santa Catarina, com o capital social de 600.000$00, local onde permaneceu durante 42 anos, mais concretamente até 1988.
As oficinas funcionaram, então, na Rua de Santos Pousada, até 1958.


Local actual onde foi a sede da Sociedade Comercial C. Santos na Rua de Santa Catarina – Ed. JPortojo


No ano de 1958, inauguraram-se as oficinas principais na Via Rápida, local onde se mantiveram até 1984.
 Em 1982, são inauguradas as instalações da Maia.

“No ano de 1986 é adquirida a totalidade do capital social à Eminco, altura em que, nas instalações da Maia se concentram os escritórios centrais, a área de vendas de automóveis, comerciais ligeiros e pesados, o departamento de peças e a assistência técnica a viaturas turismo, comerciais ligeiros e pesados. Dois anos mais tarde, a sede social é transferida para a Maia. Em 1992, o Capital Social da empresa passa a ser de 400 000 000$00.
Em Abril de 1989, a representação da Mercedes-Benz em Portugal foi adquirida pela Mercedes-Benz AG e foi fundada a Mercedes-Benz Portugal.  A Mercedes-Benz Portugal é uma empresa pertencente ao grupo multinacional DaimlerChrysler AG e tem como actividade principal a importação e distribuição de veículos e comercialização de peças e acessórios.
Em 1990 é inaugurado o salão de exposição de veículos na Avenida da Boavista que se apresenta como um cartão de visita da empresa.
Em 1998, a Sociedade Comercial C. Santos abre mais um espaço na Estrada Exterior da Circunvalação para onde se deslocaram os serviços centrais. Além disso, foram abertos os serviços de Venda de Viaturas de Turismo; Assistência Técnica a Viaturas de Turismo, Peças e Acessórios
Em 2000 a Sociedade Comercial C. Santos certifica-se pela Norma NP ISO 9002.
Fonte: “soccsantos.pt/”


No ano de 2000, é também, inaugurado, o Salão de Exposição de Felgueiras.
O Capital Social é aumentado para 3.000.000 Euros em 2002 e as instalações da Maia são ampliadas com a inauguração do Salão de Exposição de Comerciais e a nova oficina de Comerciais Pesados.
Em 2003 inicia-se o funcionamento como oficina Autorizada da EVOBUS Portugal S.A., de acordo com a Norma Europeia EU 1400/2002.
A empresa viria a ser alvo de um processo de cisão-fusão deixando a unidade da Circunvalação de pertencer à mesma, tendo esta situação sido formalizada em 02/07/2007.
Em Janeiro de 2009 a Sociedade Comercial C. Santos inicia o negócio Smart (vendas, assistência e peças nas instalações da Maia e Boavista) passando a integrar a gama completa, e em 2010, a Sociedade Comercial C. Santos amplia a sua área de actuação também ao negócio Rent-a-Car, disponibilizando uma frota exclusiva Mercedes-Benz e smart.
Além da venda de veículos, a Sociedade Comercial C. Santos assiste toda a gama de viaturas comercializadas pela Mercedes-Benz – Automóveis Ligeiros, Comerciais Ligeiros e Pesados, Autocarros e Unimog, smart e Mercedes-Benz AMG, com salões de Exposição, na Avenida da Boavista, Maia e Felgueiras.


Mercedes-Benz na Estrada Exterior da Circunvalação (ao Monte dos Burgos) – Fonte Google maps



Fiat Portuguesa


Entre a Sociedade Comercial C. Santos e o café Majestic, na Rua de Santa Catarina, nº 122, esteve, nos anos 30 do século XX, a Fiat Portuguesa, SARL e, em 1930, fazia publicidade ao Fiat 525S.



Publicidade ao Fiat 525 S, em 1930



À direita o Café Majestic. À esquerda da Alvão, o stand da Fiat, na Rua de Santa Catarina



Publicidade ao Fiat 508


Em 1937, a entrada do edifício em que estava instalado o Café Monumental, na Avenida dos Aliados, foi remodelada por Arménio Losa (1908-1988) e, em 1940, o café Monumental  seria encerrado para ser transformado no Stand da “Fiat Portuguesa SARL”, segundo um projecto de Manuel da Silva Passos Júnior.


Na montra mais próxima, na Avenida dos Aliados, esteve instalado o stand da Fiat – Ed. Nuno Fernando Ferreira Mendes (2012)




"Empresa Internacional de Comércio e Indústria, Lda" e a marca Peugeot


Os veículos “REO” e Peugeot foram comercializados, no Porto, pelos sub-agentes "Empresa Internacional de Comércio e Indústria, Lda", situados nos números 225 e 229 da Rua de 31 de Janeiro.



Publicidade à marca americana de automóveis "Reo" (modelo publicitado em 1928, para o ano seguinte) - Fonte: PortoDesaparecido



Publicidade ao Peugeot


A agência Orey, Antunes publicitando a marca Peugeot



Oficinas da Peugeot durante a 2ª metade do século XX, na Avenida Fernão de Magalhães. Hoje um hipermercado LIDL






Lancia e Morris
 
 O Stand “Lopes Cardoso, Lda”, na Avenida dos Aliados, nº 210, em 1936, era o agente no Norte da marca Morris e comercializava também o Lancia.


 

Publicidade ao Morris, em 1936
 
 
 
 

“Lopes Cardoso, Lda”, na Avenida dos Aliados, nº 210, em 1939, com um Lancia Aprilia na montra
 
 
O modelo de eleição da Lancia foi o Lancia Aprilia, lançado em 1934.
 
 

Lancia Aprília, na Praça D. João I, em 1939


 
 

Lancia Aprilia, em exposição, na Feira automóvel do Porto, no Palácio de Cristal



Chevrolet
 
 
 
“Dinis & Mendonça, L.da”, agentes da marca Chevrolet, em 1929

 
 

Stand da Chevrolet em meados do século XX, na Rua Magalhães Lemos
 
 
No prédio onde esteve o stand da Chevrolet, esteve também instalada a afamada “Confeitaria Primus” e uma barbearia, enquanto no rés-do-chão do nº 111, a tabacaria Zélia.
O Banco Montepio, proprietário do prédio, acabaria por ocupá-lo desde 1974 até aos nossos dias.
Para a esquerda da foto esteve, durante boa parte do século XX, A “Philcolândia”, uma loja de comércio de electro-domésticos da marca Philco, hoje em dia, uma “Optica Mutualista”, a que se seguia, na esquina com a Rua do Bonjardim, o café Rivoli.



Interior do stand da Chevrolet na Rua Magalhães Lemos
 
 
A sede do representante da Chevrolet, que tinha o stand na Rua Magalhães Lemos, a empresa A. Moreira de Almeida & C.ª Lda, era na Rua de Sá da Bandeira.

 
 

Em 1960, na Rua de Sá da Bandeira, nº 606, estava um representante da “Chevrolet” e da Cadillac


 

Em meados do século XX, a empresa A. Moreira de Almeida & C.ª Lda. inauguraria uma Estação de Serviço na Avenida Marechal Carmona, hoje, a Avenida da República, nº 2025, em Vila Nova de Gaia.
 
 
 
 
 
Sebastião S. Azevedo
 
 
 

Turcat Méry – Publicidade em 1914
 
 
Em 1911, Henri Rougier seria o vencedor do 1º Rally de Monte Carlo num Turcat Méry.
A marca tinha Sebastião S. Azevedo como representante na cidade, com garagem e oficinas na rua Duque da Terceira, nº 380.
 
 

Antigas instalações, na Rua Duque da Terceira, nº 380, de Sebastião S. Azevedo



Minerva




Os veículos Minerva tinham como agentes “Casal, Irmãos & Cia.”




Fachada principal da garagem “Minerva” na Rua D. Carlos I, constante de projecto submetido a aprovação, por Bernardo Pinto Abrunhosa, em Julho de 1908 – Fonte: AHMP




Para o local onde o FCPorto tinha o seu campo de futebol (Campo da Rainha), a firma “Casal, Irmãos & Cia.” solicitava, à Câmara do Porto, em 1912, licença para a construção de oficinas de apoio aos veículos da marca “Minerva”, de acordo com documento abaixo.




Pedido de licenciamento para o Campo da Rainha - Fonte: AHMP


Obtida a autorização necessária por parte do concessionário da marca “Minerva”, o F. C. do Porto foi obrigado a abandonar o local e a instalar-se no campo da Constituição.




Desenho de proposta de fachada de entrada para as oficinas “Minerva”, na Rua Antero de Quental, constante de projecto submetido a aprovação, em 1912 – Fonte: AHMP





Aspecto actual da antiga entrada, na Rua de Antero Quental, nº 487 – 489, para as “Oficinas Minerva”, de “Casal, Irmãos & Cia.” – Fonte: Google maps




Comício público ocorrido a 2 de Maio de 1915, na Rua de Antero de Quental, nº 371 (actualmente o nº 487), nos amplos terrenos anexos às "Oficinas Minerva", cujas instalações, em parte, são visíveis à direita.




A Câmara Municipal do Porto, durante a manifestação, deu conta ao povo das ocorrências que conduziram à dissolução da edilidade, por parte do governo de Pimenta de Castro.
O Presidente da Câmara de Lisboa, Levy Marques da Costa, participaria também no comício, em cuja tribuna, estiveram muitos vultos de destaque do Partido Democrático.
A dissolução da Câmara foi considerada um crime e um acto anti-democrático.
Pimenta de Castro haveria, pouco depois, de ser deposto.




Aspecto do comício em terrenos das “Oficinas Minerva”, em 1915. O F.C. do Porto, por esta altura, já jogava no campo da Constituição





Outras memórias



Publicidade ao Buick, modelo de 1935, pela Cunhas & Almeida, Lda







António Sardinha, Lda, fundada em 1919



António Sardinha, Lda e Normotores, na Avenida de Fernão de Magalhães



Veículos Hansa



Estação de Serviço na Rua Conde de Ferreira, c. 1960



Estação de Serviço na Rua Visconde de Setúbal



Estação de Serviço na Avenida Marechal Gomes da Costa, em 1955



Auto Leixões, c. 1930, em Matosinhos



Anúncio da apresentação do automóvel Simca 1000, em 28 de Abril de 1964. Foi publicado no jornal "O Comércio do Porto" pela "Morais, Vieira & C.ª, Lda" ("Garagem Sá da Bandeira"), que comercializava os automóveis da extinta marca francesa Simca









Publicidade, em 1960, aos veículos da marca Toyota que é representada, em exclusivo, desde 1968, pela “Salvador Caetano, S.G.P.S., S.A”



Parque da Salvador Caetano, em 1973, repleto de veículos da marca Toyota


J. Torres (acessórios para automóveis) na Rua de Sá da Bandeira, perto dos bazares Paris e Londres



Publicidade ao pneumático Goodrich



Algumas Harley Davidson com side-car, em primeiro plano, em 1933, servindo como táxis – Ed. Foto Beleza



À esquerda, na Estrada da Circunvalação, ao Amial, um característico posto da Polícia de Viação e Trânsito


Posto da Polícia de Viação e Trânsito, em 1936, no términos da Estrada da Circunvalação, próximo da praia


Posto nº 39 da Polícia de Viação e Trânsito







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