Esta "Casa" foi uma das primeiras construções da
cidade influenciada pela Exposição Internacional de Artes Decorativas de Paris,
de 1925.
Em estilo Art-Deco, localiza-se na Rotunda da Boavista nº
151, desde 1927, em projecto do arquitecto Júlio de Brito (1896-1965).
Júlio Brito apoiou-se na colaboração “do arquitecto gaiense Manuel Marques que tem obra bem marcante na
cidade do Porto e que, em 1930, era um dos (únicos) 5 arquitectos portugueses
com diploma passado pelo Governo Francês, sendo discípulo de Marques da Silva.
Manuel Marques estudou em Paris no final da década de 10 e década de 20, tendo
visito a exposição de Artes Decorativas de 1925 onde colheu influências
Art-Deco que aplicou nos seus primeiros trabalhos no Porto. E este é um dos
primeiros trabalhos que fez em co-autoria com o "consagrado" arqt.º e
engº Júlio de Brito, que assinou o projecto como engenheiro.”
Com os nossos agradecimentos a António Alves
Situada a cerca de uma dezena de metros da Rua Caldas Xavier, é de notar na sua fachada a aplicação de diferentes tipos de mármores e o requinte do trabalho dos metais do gradeamento e os motivos dos relevos impressos bem no alto.
Na época a que se referem as datas acima citadas, tinha existência na cidade, na Rua dos Vanzeleres, a fábrica de malhas "Domingos Fernandes & CIA" uma referência importante no sector industrial têxtil.
O arquitecto Júlio de Brito obteve o diploma de arquitectura
em 1926, foi professor no Liceu Rodrigues de Freitas e foi o projectista, entre outros: do
Edifício da Companhia de Fiação e Tecidos de Fafe, no gaveto da Avenida dos Aliados
e da Rua Rodrigues Sampaio; da Confeitaria Ateneia, na Praça da Liberdade; do Edifício
do Café Aviz, na Rua de Aviz; da Livraria Figueirinhas, no gaveto da Rua de
Ceuta e da Rua José Falcão; do Edifício da CIFA, na Rua de Ceuta e do Edifício
de gaveto das Ruas Duque de Loulé e Alexandre Herculano.
A sua obra mais emblemática é, porém, o Teatro Rivoli.
Casa Domingos Fernandes - Ed. MAC
Há no texto uma imprecisão ou erro na indicação de um dos co-autores do projecto que é atribuído ao arquitecto Júlio de Brito "em colaboração com Manuel Mendes". De facto a colaboração é do arquitecto gaiense Manuel Marques que tem obra bem marcante na cidade do Porto e que, em 1930, era um dos (únicos) 5 arquitectos portugueses com diploma passado pelo Governo Francês, sendo discípulo de Marques da Silva. Manuel Marques estudou em Paris no final da década de 10 e década de 20, tendo visito a exposição de Artes Decorativas de 1925 onde colheu influências Art-Deco que aplicou nos seus primeiros trabalhos no Porto. E este é um dos primeiros trabalhos que fez em co-autoria com o "consagrado" arqt.º e engº Júlio de Brito, que assinou o projecto como engenheiro.
ResponderEliminarHá no texto uma imprecisão ou erro na indicação de um dos co-autores do projecto que é atribuído ao arquitecto Júlio de Brito "em colaboração com Manuel Mendes". De facto a colaboração é do arquitecto gaiense Manuel Marques que tem obra bem marcante na cidade do Porto e que, em 1930, era um dos (únicos) 5 arquitectos portugueses com diploma passado pelo Governo Francês, sendo discípulo de Marques da Silva. Manuel Marques estudou em Paris no final da década de 10 e década de 20, tendo visito a exposição de Artes Decorativas de 1925 onde colheu influências Art-Deco que aplicou nos seus primeiros trabalhos no Porto. E este é um dos primeiros trabalhos que fez em co-autoria com o "consagrado" arqt.º e engº Júlio de Brito, que assinou o projecto como engenheiro.
ResponderEliminarAgradecemos deveras o seu reparo. Como temos a sua afirmação estribada em conhecimentos que aparentam ser seguros sobre a matéria, tomamos a liberdade de usar o seu texto, fazendo a referência que se impõe quanto à autoria do mesmo. Esperamos que continue a visitar-nos.
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