Foi morada do
banqueiro Manoel Pinto da Fonseca na esquina da Avenida da Boavista com a Rua
de Belos Ares, e destruído por um incêndio no dia 14 de Outubro de 1926.
Nesse incêndio pareceram 5 bombeiros municipais, cujos funerais emocionaram e consternaram toda a cidade.
O palacete, à data, pertencia ao capitalista portuense, Manuel Joaquim de Oliveira.
Nesse incêndio pareceram 5 bombeiros municipais, cujos funerais emocionaram e consternaram toda a cidade.
O palacete, à data, pertencia ao capitalista portuense, Manuel Joaquim de Oliveira.
Ataque ao incêndio no palacete em 1926 – Ed. Foto Alvão – CPF; Fonte: portoarc.blogspot.pt
Combate ao incêndio no Palacete Manoel Pinto da Fonseca na
Avenida da Boavista - Fonte: Revista Ilustração
Fonte: Revista Ilustração em 1 de Novembro de 1926
Na mesma rua na esquina oposta fica o palacete da viscondessa de S. Tiago de Lobão.
Na planta de Teles Ferreira de 1892 é possível observar que o palacete já existia nessa data e será bem anterior.
Na planta de Teles Ferreira de 1892 é possível observar que o palacete já existia nessa data e será bem anterior.
Com o nº 1 o Palacete
Manoel Pinto da Fonseca
Manoel Pinto da
Fonseca foi um banqueiro, que, em conjunto com o seu irmão abriria a casa Pinto da Fonseca & Irmão que viria a
falir em 1933.
Manuel Pinto da
Fonseca nasceu em 10 de Outubro de 1804 em Divino Salvador de Moure,
Felgueiras. Era filho de Francisco Pinto Lemos e Violante Ribeiro da Fonseca e
irmão de Joaquim Pinto da Fonseca e António Pinto da Fonseca.
Sabe-se que em 1872 Camilo Castelo Branco mandou inutilizar
toda a edição de um romance que então tinha a imprimir: - "A Infanta
Capelista"; e que, nesse mesmo ano, alguns meses passados, fazia publicar,
editado pela editora de Ernesto Chardron, "O Carrasco de Vítor Hugo José
Alves", cuja acção e personagens são inteiramente iguais aos do livro
condenado.
Nele são referidos os grandes negreiros Fonsecas, Manuel e
Joaquim.
O primeiro, Manuel Pinto da Fonseca, foi porventura o único
grande negreiro invocado, até então, pelo nome próprio, na ficção portuguesa e
assim classificado, nos anos quarenta, no Rio de Janeiro, pelos comissários
ingleses ali destacados para fiscalizarem o tráfico de escravos, como o maior
deles. Regressado a Portugal em 1851, Camilo Castelo Branco faz-lhe referência
e ainda ao seu cognome de “o Conde de Monte Cristo”, pela ligação que tinha
tido ao tráfico de escravos no Brasil, onde fez uma fortuna colossal.
Palacete Manoel
Pinto da Fonseca
Palacete Manoel
Pinto da Fonseca na Avenida da Boavista - Ed. Estrela Vermelha
Vista actual da foto anterior-Fonte: Google Maps
Remodelação feita em
1898, acrescentando a fachada poente voltada para a Rua dos Belos Ares
No combate a este incêndio morreram 6 Sapadores Bombeiros.
ResponderEliminarAgradeço a sua informação. Irei referir o facto fazendo uma adenda ao que já foi publicado.
ResponderEliminarMuito obrigado por nos seguir.
Cumprimentos
Olá boa noite alguém me sabe dizer o número de polícia do antigo Palacete de Manoel Pinto Fonseca??
ResponderEliminarO nº de polícia desse palacete era o 1220.
EliminarPoderá ter a confirmação consultando a planta de Telles Ferreira de 1892. Cumprimentos