terça-feira, 3 de janeiro de 2017

(Continuação 10) - Actualização em 08/11/2020


Fonte da Arca (primitiva)

Uma primitiva Fonte da Arca já funcionava em 1608, na parte oriental do campo das Hortas e aí esteve, até 1684.
A fonte da Arca ficava num es­paço, que hoje podemos situar entre a es­quina do edifício das Cardosas, do lado da Praça de Almeida Garrett, e a fachada da igreja dos Congregados.



Anos mais tarde, no local anteriormente descrito, esteve uma passagem subterrânea para o atravessamento da via, por peões, que já não existe



Construção da passagem subterrânea em frente à igreja dos Congregados, em 1960




Passagem subterrânea, em 1964, ligando a Praça da Liberdade, a Estação de S. Bento, Passeio das Cardosas e Passeio dos Congregados





De notar que a ermida que antecedeu nesse local a igreja dos Congregados, só começaria aí a ser edificada, em 1660.
Por outro lado a Congregação da Regra de S. Filipe de Néri, só se instalaria aí em 1680.
O nome de Fonte da Arca, radicava numa enorme arca de pedra que servia para armazenar a água, que depois seguia para as bicas onde o povo ia abastecer-se, e estava no preciso local onde 3 regatos se encontravam, para formar o último trecho do Rio da Vila.
Segundo “O Tripeiro” 6ª série, ano IX, 1969, p.112, podia no frontispício dessa fonte ler-se, o excerto duma inscrição latina com tradução, do seguinte teor:
”Dons, riquezas de prata, esta arca oferta ao povo, derramando os seus tesouros. Funde-se em rio o seu cristal alvíssimo. Sequioso, aproxima-te e não temas a linfa deleitosa”.
A sua configuração era interessante, já que, estava a uns 4 metros abaixo do nível do solo, e para ter acesso à água, tinha-se que descer dois lanços de escadas em granito.
Segundo Manuel Pereira de Novais a fonte inicial era uma das obras mais majestosas e magníficas da cidade do Porto, afirmando que fora construída com bastante primor no método e modelo, que não ficava atrás das grandes obras da Roma antiga.
Continuava dizendo que a primeira obra nesta fonte foi em 1608, com a construção de um “frontispício Brulesco”, da autoria do arquitecto Manuel Garcez, seguindo-se uma breve descrição da obra.
Manuel Pereira Novais continuava referindo, que o local onde estava esta fonte era muito agradável e, como tal, era frequentado por membros das classes distintas que ali faziam recreio no Verão, levando a que o senado da Câmara decidisse dar àquele local um aspecto mais digno, o que levou à reestruturação da fonte, que nos é descrita pelo mesmo autor:

“Para fazer o risco, a Câmara contratou o padre Pantaleão da Rocha Magalhães, pagando-lhe 30$000 réis. A obra foi arrematada pelos mestres pedreiros Manuel do Couto e Gregório Fernandes. Esta arrematação foi feita em quatro fases: a primeira em Julho de 1677, por 600$000 réis, na qual a obra teria de ser executada segundo o risco e os apontamentos, a segunda foi em Março de 1679, e relaciona-se com alguns acrescentamentos mandados fazer; as outras duas também se realizaram no mesmo ano, e destinavam-se à remoção de uma torre e fazer as arcas para receber as águas para a fonte. A obra terá ficado concluída em Maio de 1680, aquando foi feita a vistoria por ordem do Senado. Esta fonte terá sido uma das mais belas da cidade, sendo várias as referências à sua magnificência enquanto obra, como às qualidades da sua água. Sabe-se que tem nascente própria como nos é descrito na Memória do padre Baltasar Guedes”.
Fonte - Manuel Pereira de Novais


Tendo ficado pronta em 1682 a fonte (segundo Firmino Pereira, na obra “O Porto d’ Outros Tempos”) seria, porém, transladada em 1684, para o lado poente da praça das Hortas.
Durante o século XVIII a fonte passaria a rivalizar com a das Virtudes ao atrair toda uma mocidade que se cortejava nas suas imediações.
Durante esse período áureo por lá andou a versejar e a cortejar as moças, o abade de Jazente, de seu nome Paulino Cabral.


Fonte da Arca ou Fonte da Natividade


A Fonte da Arca já no seu novo local de instalação, passaria mais tarde a denominar-se, também, por Fonte da Natividade por causa de uma imagem de Nossa Senhora desta invocação, que alguns comerciantes locais, mais devotos, haviam colocado num nicho aberto no frontispício da fonte e que se encontrava numa edícula.

“No séc. XVIII, a fazer fé numa planta topográfica da época, a chamada Fonte da Natividade, tantas vezes referida pelos historiadores do Porto, situava-se em frente ao que é hoje a “Casa Navarro” e a “Cervejaria Sá Reis”. Precedera-a uma outra fonte, a da Arca, muito antiga mandada fazer na parte do vasto Campo das Hortas, para aproveitamento das águas de três ribeiros que sulcavam aquelas hortas e andavam perdidas à flor da terra. (…).”
Germano Silva, 22/7/2012 – JN


Segundo uma outra narrativa sobre a Fonte da Arca, dizia-se:

“Perto da muralha e ainda no largo, localizava-se a ‘celebre Fonte da Arca, obra deste género (...) o milhor do Reino’, com a sua frente alinhada com o renque de choupos plantado no largo em quinhentos, e que seguia desde o pátio do Oratório. A fonte encontrava-se próxima ao início da rua das Hortas, formando a frente sul do largo, o que o definia melhor, desligando-o, com o auxílio do alinhamento arbóreo, do arruamento a sul. 
Contemporânea da Fonte das Virtudes, a Fonte da Arca teve o padre Pantaleão da Rocha de Magalhães contratado para autoria do desenho daquilo que terá sido a sua reformulação. De seguida, a obra sofreu uma série de arrematações para a sua execução, a primeira estorvando a envolvente à fonte. Concluída a obra, realizou-se vistoria na qual é declarada que a obra responde às premissas do desenho esboçado. Entre as descrições mais próximas à época com que nos conseguimos deparar, encontram-se a Anacrisis Historial de Manuel Pereira de Novais e um manuscrito de meados do séc. XIX. Começando por este, podemos aceder a uma breve descrição da obra em causa. ‘A frontaria formava três diferentes corpos, sendo eles distintamente divididos por cornijas largas, e menos mal lavradas; assentava a primeira sobre o principal corpo do edifício e por conseguinte corria ao nível do solo da Praça, ficando lhe inferiores quatro carrancas de granito, que pelas suas bocas lançavam, dentro de hum largo tanque fabricado no pátio, grandíssima quantidade de água, da qual se servirão os próximos moradores descendo pelas duas escadarias, que já mencionei. A segunda destas cornijas ficava pouco mais ou menos na altura de quinze palmos assente sobre o segundo corpo (...) Sobre este segundo corpo se levantava no meio da semicircular (sic) frontaria hum grande nicho, ou oratório todo de pedra lavrada, aonde estava adornado pela parte exterior com duas colunas de granito, as quais assentavam nos lados de uma varanda de ferro, que tinha nos extremos duas grandes lanternas com luzes constantemente alimentadas pela devoção dos fieis; o cimo deste oratório era rematado pela terceira cornija, que de tão alta posição vinha em forma curva, como deslizando, finalizar nas extremidades do frontispício”
Fonte: Rafael Santos Silva – Universidade do Porto - História da Arquitectura e Urbanismo numa praça da cidade do Porto - Praça da Liberdade - desde os seus primórdios até 1932


O acesso ao público na Fonte da Natividade foi livre durante muitos anos. Porém, para evitar abusos, a Câmara teve de a vedar com uma cancela de madeira, e só os moradores da vizinhança, que possuíssem chave, poderiam de dia, aceder à mesma. Foi durante algum tempo, este, o local escolhido por famílias, que se passeavam nas horas de ócio.
Segundo o historiador Henrique Duarte e Sousa Reis, nos seus “Apontamentos para a Verdadeira História Antiga e Moderna da cidade do Porto”, escritos em 1865, descreve aquele nicho ou oratório, da seguinte forma:

No terceiro corpo que constitui a fábrica da fonte, está montada uma sacada com grade de ferro e duas grandes lanternas nos cantos, nas quais se queimavam luz em honra de Nossa Senhora da Natividade. Serviam de remate a esta construção, no centro e parte superior do oratório, as armas da cidade, das quais se ramificavam grinaldas e festões vistosamente trabalhados em granito”.

Planta da Fonte da Natividade e envolvente em 1822 – Fonte: Rafael Santos Silva


Sobre a planta acima diz o Dr. Rafael Santos Silva:

“Planta da Fonte da Natividade publicada na Borboleta Constitucional, nº 147, 1822, p.4. A antiga Fonte da Arca rodeada por tendas de comércio e corredor para seu acesso, era já uma amálgama indistinta na paisagem da Praça. Na esquerda encontra-se assinalada a mancha ocupada por casas particulares que formavam com as construções a poente a rua de Entre Vendas”.


Com o passar dos anos e ao entramos no século XIX, o local onde estava a Fonte da Natividade foi-se degradando, a que não foi alheio um amontoado de barracas que se levantaram em sua volta de modo permanente, dando origem ao Mercado da Natividade que aí se manteve até à abertura do mercado do Anjo. De noite os actos indecorosos praticados também ao seu redor, levou a Câmara a impedir a descida ao sítio onde estavam as bicas tendo acabado por trancar as entradas.
Após a vitória dos liberais no cerco do Porto foi decidido fazer uma intervenção urbanística na Praça Nova, já com muitas áreas libertas pelo abandono dos padres Lóios e Congregados e, bem assim, proceder à remoção da Fonte da Natividade e do mercado da Natividade para alargamento da praça. Sabe-se que a fonte ainda existia em 1866, sendo referida por Henrique Duarte e Sousa Reis.
O brasão da cidade e as grinaldas que emolduravam o frontispício da fonte foram embelezar a fachada do palacete da praça onde funcionava a Câmara. Esse belíssimo conjunto, uma excelente obra de granito trabalhado, está hoje no espaço conhecido por Jardim do Roseiral, no Palácio de Cristal.
Também lá está a Bica do Pelicano, um curioso chafariz que existia no pátio interior da mesma casa onde esteve a Câmara.
Até 1821, segundo Firmino Pereira, data em que foi retirada a imagem de Nossa Senhora da Natividade, que passaria para a Igreja dos Reis Magos,

Realizava-se aqui a sua festividade no dia 8 de Setembro. Tinha grande concorrência de povo do Porto e arredores e a ela concorriam os vários mesteres da cidade: os Lavradores de Santo Ildefonso, de Paranhos, de Ramalde, de Cedofeita; os sapateiros das Congostas, os surradores dos Pelames, os regatões e as regateiras da Ribeira, etc.
Dançava-se, comia-se e despejavam-se uns após outros os vinhos da Companhia”.


Carranca de fonte nos jardins do Palácio de Cristal

Fonte com carranca no Palácio de Cristal

Três carrancas da Fonte da Natividade foram instaladas em fonte monumental levantada na Praça de Santa Teresa em 1869. Foi substituída por um fontanário em 1905 que, em 1915 também seria destruído para dar lugar ao monumento a Guilherme Gomes Fernandes.
No Palácio de Cristal estão, então, duas fontes com carrancas que estiveram na Fonte da Natividade até 1832 e, na fonte da Praça de Santa Teresa, até 1905.
Os aguadeiros nesses tempos enchiam os canecos no Fontanário da Praça do Pão, depois de Santa Teresa e, finalmente, Guilherme Gomes Fernandes, depois de ter sido também Campo da Via Sacra ou do Calvário Velho para se distinguir do Calvário Novo que ficava na Cordoaria. Aquela designação de “Calvário” resultava, de aí se situar, a última estação de uma via- sacra.



Frontespício da Fonte da Natividade e Bica do Pelicano (à direita) no Roseiral do Palácio de Cristal

Frontispício da Fonte da Natividade no Palácio de Cristal



Em virtude de obras recentes de ampliação das linhas de metro, parte do que foi, em tempos, a Fonte da Natividade, acaba de ser posto a descoberto. Pensam os responsáveis municipais erguer o achado arqueológico num local de passagem dos portuenses.






O largo junto do convento das monjas beneditinas de S. Bento da Ave Maria, onde no século XX se construiu a estação ferroviá­ria de S. Bento, ao longo dos séculos XVII e XVIII, seria um dos lugares mais frequentados da cidade.
Na curva para a Rua do Loureiro, seria inaugurada, em Outubro de 1844, uma monumental fonte, a partir de determinada altura,  sob a protecção de duas frondosas magnólias.


“Era um exuberante quadro de cor e de movimento tanta e tão diversificada era a gente que por lá passava: criados negros; mouros e judeus com suas vestes garridas; aguadeiros galegos e moças brancas de servir. Imagine-se o quadro. A algara­viada de vozes, o alarido. A bulha era frequente e em algumas ocasiões excedia o razoável e com tal gravidade que muitas vezes foi necessário pe­dir a intervenção da autoridade”.
Fonte – Germano Silva



A Fonte das Freiras sem a sombra das árvores




Ao centro, entre as árvores, a Fonte das Freiras





Chafariz dos claustros do convento


Chafariz do convento

O chafariz do claustro do convento de S. Bento de Ave-Maria, está actualmente nos jardins dos SMAS, como se vê na foto acima.



Chafariz da Praça D. Pedro ou Tanque da Praça Nova (Desaparecido)


Chafariz da Praça D. Pedro desenho de J. Villanova



Na parte poente da Praça Nova, perto de onde hoje está o Banco de Portugal, foi construída uma fonte/tanque desenhada por Champaulimaud de Nussane e cuja construção decorreu entre 1794 e 1796. Tinha por objectivo principal ser uma reserva de água para atender a um qualquer incêndio. Chamaram-lhe Chafariz da Praça D. Pedro ou Tanque da Praça Nova, e o seu abastecimento era feito a partir de um manancial situado no Campo de Meloal e é, aqui citado, pela proximidade que tinha do rio da Vila.
Aliás, desde lá de cima do Campo do Meloal, provinha desde há muitos anos sensivelmente onde existe hoje a zona da Trindade, uma boa nascente de água que fazia o abastecimento do convento da Ordem dos Frades Menores (franciscanos).
Por canos vinha a água até ao convento e realmente essa fonte deveria ser abundante e de boa qualidade, pois, os franciscanos para além de cederem uma pena dela a Manuel Cirne, que tinha a sua casa junto do convento, também o fizeram aos padres Lóios e aos Dominicanos, conventos por onde passava o seu cano. Mais tarde, cederam também água à Ordem Terceira, nomeadamente para o lavatório da sacristia e para o seu hospital na Rua Comércio do Porto.
Estas águas haviam de abastecer também, como já foi referido antes, a Fonte das Congostas e a Fonte do Largo de S. Roque.


Desenho representado a vista de frente e vista de cima da fonte projectada por José Champalimaud de Nussane, para a Praça Nova do Mercado, por ordem de Manoel Francisco da Silva Veiga, Chanceler Presidente das obras Públicas




“Este chafariz era constituído por um tanque de grandes dimensões, com as paredes côncavas e um grande espaldar dividido por pilastras a formar cinco panos, e arrematado por sete urnas. Cada um dos panos continha uma carranca com bicas de bronze que jorravam água para o tanque. Era abastecido pela água de uma mina existente no Campo do Meloal.
Henrique Duarte e Sousa Reis afirma que este chafariz tem mina própria e que a qualidade da água não é a melhor, como também faz uma descrição desta obra e revela-nos que o espaldar já tinha sido demolido e que os habitantes daquela zona da cidade queriam que o tanque fosse transladado.”
In Dissertação de Mestrado da UP de Diogo Emanuel Pacheco Teixeira


“Na mesma ordem que a fonte da Arca, também o tanque que a Junta das Obras Públicas decide erguer na Praça Nova vem a constituir forte vestígio da gramática arquitectónica que se desenhava na época. Desenhado por Champaulimaud de Nussane em 1794, o projecto apresentava um enorme tanque de laterais côncavas e espaldar de grandes dimensões. A obra pretendia-se com uma fonte no tardós (parte de trás), voltado para o exterior da praça, e nas laterais do alçado principal seriam instalados assentos. Na frente, um painel central saliente envolvendo o bocal, com gotas nas laterais e varrido a moldura como em todo o espaldar. Sobre este e ao centro, frontões partindo de pináculo rematam o alçado. Este, pela sua grandiosidade, impunha-se como uma fachada, pela inserção a que se destinava, colmatando o recuo alí existente na frente poente da praça. Toda a obra projectada inseria-se num contexto de contemporaneidade no desenho, enquanto expressão arquitectónica. A construção decorreu entre 1794 e 1797, da qual resultou uma obra que difere a determinados níveis do projecto original. Seguindo no entanto a sua estrutura base, tanque e espaldar, este último com mais bocais agora, acabaria por ser-lhe atribuída uma configuração aparentando menor contemporaneidade nas formas da estética final. O alçado era agora dividido em cinco panos mediante pilastras rusticadas numa atitude que apenas encontra paralelo, na cidade, na contemporânea fonte das Taipas. A cada pilastra sobrepunha-se uma urna, tendo os panos intercalados florões ao centro ornando os bocais, com excepção do central, que se encontrava inserido em carranca. Este pano ostentava ainda o painel saliente do projecto atrás referido, agora rematado por urna elevada e distinta das restantes, totalizando sete no total. A fonte e tanque salientavam-se pela sua grandeza de excepção, constituindo um novo pano de fachada para a praça, ao nível do respeitante à fonte da Arca, mas mais vocacionada para o combate a incêndios e servir as gentes e animais que por ali passavam, caracterizando assinalavelmente o espaço público”.
Com a devida vénia ao Dr. Rafael Santos Silva

Praça da Constituição em 1820

À esquerda da gravura acima, o Tanque da Praça Nova ou Chafariz da Praça D. Pedro e, mais próximo, as barracas do mercado da Natividade formando com os prédios a poente a Rua de Entre Vendas, e no meio do mercado, a Fonte da Natividade.


Fonte da Natividade e Tanque da Praça Nova

Legenda:
1.Fonte da Natividade e Mercado da Natividade
2.Tanque da Praça Nova
3.Calçada dos Clérigos
4.Congregados
5.Praça Nova 



Em 1862, seria decidido remover o tanque da Praça D. Pedro.
 
 

In “Jornal do Porto” (pag. 3), Sábado, 1 de Março de 1862



Para cumprimento da resolução camarária, acima exposta, acabou por ser nomeada uma comissão para fazer uma subscrição para a executar já que a remoção do tanque se tornava muito dispendiosa.
Na sua obra "O Porto d'Outros Tempos" (1914), Firmino Pereira conta-nos algumas peripécias passadas no Tanque da Praça.



2 comentários:

  1. Muito interessante, sem dúvida. Contudo, andei à procura de uma fonte que não encontro, por incrível que pareça, entre tantas... Trata-se de uma fonte que está na FCUP, próximo do Botânico. Deixo o link do google maps.
    Parabéns pelo blogue!
    Judite

    https://www.google.com/maps/place/Departamento+de+Ci%C3%AAncia+de+Computadores+FCUP/@41.1536577,-8.6425708,3a,75y,90t/data=!3m8!1e2!3m6!1sAF1QipPlMJbMlgvHCNGDT3UEjRh_cBDL6hVFPynWebkI!2e10!3e12!6shttps:%2F%2Flh5.googleusercontent.com%2Fp%2FAF1QipPlMJbMlgvHCNGDT3UEjRh_cBDL6hVFPynWebkI%3Dw203-h114-k-no!7i5456!8i3064!4m12!1m6!3m5!1s0xd2465743913a96b:0xb2f1a75a110f445c!2sJardim+Bot%C3%A2nico+do+Porto%2FMHNC-UP!8m2!3d41.1537575!4d-8.6425514!3m4!1s0xd2465748665b511:0x652241b7e04eb60a!8m2!3d41.1524496!4d-8.6407709

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    1. Agradeço as suas amáveis palavras. De facto, no blogue não é feita qualquer referência à fonte que refere, que conheço bem e está instalada na chamada Casa Burmester (link indicado abaixo). Acontece que, sobre o capítulo das fontes, foi dado realce às que ocuparam locais públicos, o que não é o caso da mencionada que, no entanto, é muito bela. Esperando continuar a ter o privilégio da vossa visita, envio os meus cumprimentos.
      https://portodeantanho.blogspot.com/2017/09/continuacao-10_27.html

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