O contrato para o abastecimento de água ao domicílio, feito
entre a Câmara do Porto e a Companhia (Compagnie Général des Eaux pour
l'Etranger) é de 22 de Março de 1882.
Isto quer dizer que, até àquele ano, os cidadãos do Porto
que não tivessem poços privados, se abasteciam nas fontes e nos chafarizes que
havia por toda a cidade.
Por sua vez, as fontes e chafarizes eram abastecidos por
água proveniente de vários mananciais.
Os mais célebres eram o de Paranhos ou de Arca d'Água; o de
Camões e o da Aguardente (actual Praça do Marquês de Pombal); e alguns outros,
entre os quais estava o manancial ou aqueduto do Campo Grande.
O manancial da Arca
d’Água com as suas 3 nascentes foi o sustento de muitas fontes e chafarizes do
Porto, até finais do século XIX.
Essas nascentes já
vêm mencionadas na conhecida carta de doação que a rainha D. Teresa fez, em
1120, do couto do Porto, ao bispo D. Hugo. Ao mencionar os limites do
território doado, cita-se o local das três arcas, sendo que uma era a "arca velha", que ficava "junto da fonte", e as outras
eram referidas como "arcas",
simplesmente.
No dia 20/11/1597 Filipe I ordena que seja lavrado alvará concedendo à
Câmara a água do Manancial de Paranhos (Arca d’Água) para abastecimento da
cidade, pagando a edilidade as obras do seu aproveitamento e distribuição com
os rendimentos “do vinho e sal e dos sobejos dos crescimentos das cizas”,
além dos 1.000 cruzados oferecidos pelo povo.
A primeira pedra foi
colocada em 1603, numa cerimónia solene, com um ambiente festivo. Contudo, as
obras só terão começado a 12 de Março de 1604, prosseguindo até 17 de Setembro
de 1605. Em meados de 1606, a água já chegava aos chafarizes de S. Domingos e
da Rua Nova, mas a vistoria da obra só foi realizada, no início de 1607.
Já anos antes, no
reinado de D. Sebastião, tinha sido pedida uma autorização para avançar com a
empreitada, mas, como é óbvio, nunca tal teve resposta.
Antiga entrada para
a Arca d’Água
Actualmente,
desce-se por um alçapão, cuja tampa é visível no relvado – Ed. MAC
Arca d'Água, em 1907
– Ed. J. Bahia Junior
Texto sobre o
manancial de Paranhos
Foram, através dos tempos,
feitas muitas obras e desvios, com a finalidade de melhorar a qualidade e o
abastecimento da água proveniente do Manancial de Paranhos.
Na verdade, em 1909,
segundo o bacteriologista Sousa Junior (1871/1938), esta água era de
muito má qualidade e imprópria para consumo. Mesmo assim, foi o mais importante
fornecedor de água ao Porto durante centenas de anos. Nos séculos seguintes,
várias foram as obras de recuperação do percurso da água até ao Porto.
Em 1660, a Câmara
lançou um imposto de 1 real, por cada rasa de sal que entrava na cidade, para o
arranjo do canal.
Em 1788, o canal estava “irregular, rôto e
arruinado”.
Só entre 1825 e 1838,
foi construído o actual encanamento, todo enterrado.
A água deste manancial seguia da Arca d’Água ou do sítio chamado de Mãe
d’Água, depois de atravessar a Estrada de Braga, pela Alameda do
Agueto, até ao Lugar do Regado. Dali, seguia em arcos pelo Monte Pedral e
atravessava vários campos até ao Lugar do Ribeirinho. Atravessava ainda, várias
propriedades, até passar por trás dos Ferradores e terminar na Porta do Olival.
A canalização não obedecia a um só plano de construção. Parte dela era em canos
de pedra, fechados ou abertos, outra parte era em canos de barro ou em grés.
O percurso do aqueduto que fazia o transporte foi alterado ao longo dos
anos, facto que é relatado por Souza Reis e depois por Gomes Leite, em 1836,
mas o trajecto derradeiro é muito bem descrito, por Adriano Fontes, em 1908.
Percurso e indicação das propriedades atravessadas pelo aqueduto de
Arca de Água, desde a sua origem, até ao encontro com o manancial de Salgueiros
(1826) – Fonte AHMP
Legenda
1. Arca de Água
2. Monte Pedral
3. Burgães
4. Matadouro
5. Lugar do Regado
A 17 de Outubro de 1669, o padre Baltasar Guedes, encarregado
pelo Senado de dirigir as obras do arranjo dos encanamentos, escreveu no seu
livro Memória das Fontes do Porto,
referindo-se ao Manancial de Paranhos:
“Nasce esta fonte distante desta Cidade, para o Norte,
mais de hum quarto de legoa: está em arca fechada com uma porta e chave: é
quadrada, terá em vaõ vinte palmos, a agoa belissima, bastantemente peitoral:
nasce em bolhoenzinhos que brotaõ arca, signal de sua permanência... o percurso
de abastecimento do manancial de Paranhos, no ano de 1669, iniciava-se na Arca
e seguia até à estrada de Viana, alcantilada em arcos, onde havia uma bica de
pedra. Dali seguia por campos até à Rua de Cedofeita, onde passava a correr no
subsolo, mas logo subia à superfície em passadiços de pedra, voltando para o
subsolo na Quinta que pertencia a António Rodrigues Marques.
Seguia até uma pia de pedra, que recebia água da arca dos
Padres Bentos, e continuava até à Igreja do Carmo para dirigir-se para o
Chafariz da Vila Parda. Depois, descia até uma arca, mandada construir pela Câmara
e servia o Colégio dos Meninos Órfãos e o povo. Seguidamente, percorria uma
légua e meia sob arcos e no fim continha uma fonte que dividia a água em duas
partes: a da direita seguia para o Chafariz da Porta do Olival, e para o repuxo
da Ermida do Anjo; a da esquerda passava por baixo da Porta do Olival e chegava
até uma travessa que dava para a do Ferraz, onde fornecia três penas de água ao
Hospital de Roque Amador, daqui seguia pelo Beco do Ferraz e entrava na Rua das
Flores, onde voltava a dividir-se, indo uma das ramificações abastecer o
Chafariz abaixo da Misericórdia, e a outra seguia rua abaixo, em dois canos,
que fornecia água a uma pia, e seguindo por São Domingos, pela Rua das
Congostas até ao Chafariz da Rua Nova”.
Quanto a este
manancial e ao último troço do seu trajecto, o padre Manuel Pereira de Novais
escreve na sua obra, Anacrísis Historial, nos finais do século XVII, o
seguinte:
“[…] y estas arcas aun oy las Vemos una y outra en los
caños que condusem esta agoa, aunque se conoçe que desde esse tiempo desta
Señora Reyna y aun antes yà se condusia esta agoa Para esta ciudad y su
districto, y viene en tanta copia que desde essa Puerta del Olival se reparte
para Muchas partes, pêro principalmente para el outro Chafariz de Santo
Domingos y Plaça de la Misericordia y de alli para la fuente de la Rua Nueba.”
Já nas Memórias
Paroquiais de 1758, o padre João Carneiro da Silva ao referir as fontes
existentes na freguesia de Paranhos, apenas menciona a fonte de Arca d’Água,
dizendo:
“Tem esta terra no lugar da Arca d’Agoa hua fonte que se
acha e conserva fechada por chave com sua caza de aboboda, zolejo e cal, de
cuja fonte vai a agoa, que hé muita, por hum aqueducto aos chafarizes da cidade
do Porto, correndo por elles de huns para outros thé cinco.”
Apesar do padre
João Carneiro da Silva mencionar que a água corria em abundância, sabe-se que,
em 1726, era notória a falta de água na cidade, e uma vistoria realizada nesse
ano revelou que as canalizações estavam defeituosas, algumas furadas, levando a
um grande extravasamento da água.
Mas, em 1669, como
já foi referido, já tinha sido feita uma remodelação no cano de água de
Paranhos, desde a nascente até ao fim da Calçada do Beco do Ferraz sob a supervisão
do padre Baltasar Guedes.
Mais tarde, durante o período Almadino, entre 1757 e 1804,
foram efectuadas várias obras para o arranjo deste aqueduto, trabalhando nelas,
vários mestres dos aquedutos e mestres pedreiros.
Em 1789, a Junta das Obras Públicas contratou o sargento-mor
Francisco Rodrigues Mendes para estudar o percurso do aqueduto de Paranhos,
acabando, mesmo, por dirigir a obra.
Mas, em 1825, como a água continuava a derramar-se, uma nova
vistoria levou a Câmara a decidir não só reformar a Arca, como a modificar o
encanamento e o seu primitivo traçado.
Também, preocupada com a conspurcação das águas, mudou o
local da fonte e dos lavadouros públicos que existiam a nascente da Estrada de
Braga, para o lado poente, onde ainda se encontram.
No mesmo ano de 1825, na sessão da Junta das Obras Públicas
de 16 de Setembro, foi aprovado que devia incorporar-se outro aqueduto, que já
se encontrava em construção desde 1789, que provinha do manancial de Salgueiros, que tinha origem na actual Rua Antero de
Quental, onde existiam várias nascentes, e terminava na Arca de Sá de Noronha.
Estas águas chegaram à cidade a 7 de Agosto de 1838.
Naquela arca, se chegaram a misturar as águas dos dois
mananciais.
Depois do encontro dos dois aquedutos, os caudais respectivos
seguiam (em caleiras de granito, em tubos de ferro ou de chumbo, em galerias
enterradas e parte a descoberto), numa extensão 1300 metros. No trajecto, era
acrescentada água de outras minas, pertença de privados, que tinham acordos de
contrapartidas com a Câmara.
O manancial de Salgueiros tinha a sua origem na Rua da
Rainha (Rua de Antero Quental), “junto da casa nº 79” (Fonte: Gomes Leite,
1836).
Na vista aérea, a linha amarela indica uma parte do trajecto
do aqueduto de Salgueiros, a linha branca parte do trajecto do aqueduto de
Paranhos e a linha preta, o aqueduto conjunto – Fonte: Google maps
Legenda
1. Rua de Cervantes
2. Rua Alves Redol
3. Rua da Boavista
4. Rua do Melo
5. Rua das Águas Férreas
6. Linha do Metro
7. Antiga Quinta das Beldroegas ou Quinta da D. Bárbara
8. Quinta de Santo António das Águas Férreas
9. Escadas do Monte Cativo
10. Rua de Cervantes
Aquedutos de Salgueiros (amarelo), de Arca de Água (preto) e
o resultante da reunião dos dois aquedutos (castanho)
Legenda
1. Rua de Burgães
2. Local de encontro de aquedutos
3. Casa da Quinta de Santo António
4. Casa da Quinta das Beldroegas
5. Lapa
Ponto de encontro dos mananciais de Paranhos (à esquerda, em
caleira de pedra, terminando numa pia donde sai um cano em ferro, apenas para transporte
individualizado de água deste manancial) e de Salgueiros (à direita, caleira em
telha, desaguando numa pia e daí partindo em caleira de pedra. O cano mais à
direita leva água para a fonte das Oliveiras) – Fonte: A. Fontes, 1908, Pág. 57
Local de acesso ao aqueduto de Arca de Água, na Rua de Burgães
- Fonte: “botabaixo_2.blogs.sapo.pt”
Arca de Sá de Noronha – Ed. “oportoeagua.blogspot.com”
Depois do encontro dos dois mananciais, nas traseiras da
Quinta das Beldroegas ou da D. Bárbara, onde já existiu um viveiro municipal de
plantas, seguiam no mesmo aqueduto pela Rua da Boavista, atravessavam a Quinta
do Figueiroa e depois os terrenos de José Ribeiro Braga, Praça do Mirante,
Largo do Moinho de Vento e Praça de Santa Teresa, onde vertiam na Arca de Sá de
Noronha.
Interior da Arca de Sá de Noronha. O cano da direita vem de
Paranhos e o da esquerda de Salgueiros – Fonte: A. Fontes, 1908, Pág. 61
Entre 1838 e 1892,
as fontes situadas a montante da nascente de Salgueiros eram abastecidas pelo
Manancial de Paranhos, enquanto as situadas a jusante daquela nascente recebiam
água dos dois mananciais.
Depois daquele ano,
todas elas, ficaram a ser abastecidas, apenas por Paranhos, pois, por sugestão
do Professor Ricardo Jorge, os dois mananciais foram separados e a água de
Paranhos seria levada até ao centro da cidade (atendendo a um regime de
distribuição aceitável), situação que não vingaria, sendo os dois mananciais novamente
juntos, desta vez na Arca do Anjo, situada a poente do Mercado do Anjo.
O percurso do
manancial de Paranhos, desde a Arca d’Água até à antiga Arca do Anjo, tinha
cerca de 3.500 metros.
Até 2007, foi
possível visitar esse percurso, feito pelo sub-solo, mas a empresa Águas do
Porto foi forçada a encerrar o acesso, por falta de condições de segurança.
Além disso, as obras da Linha do Metro interromperam um segmento dos canais, o
que obrigava o visitante a sair e reentrar nos túneis.
Na Quinta de Salgueiros,
aquele manancial une-se a outro (o manancial de Salgueiros) e a água passa a
percorrer o sub-solo da cidade num único aqueduto, tendo por destino a Praça
Gomes Teixeira. Primeiro, caindo na Arca de Sá de Noronha e, mais tarde, a Arca
do Anjo.
Àquela Arca do Anjo chegavam as águas do Manancial de
Salgueiros e do Manancial de Paranhos que, depois de misturadas, seguiam para os seguintes pontos: chafariz do
Mercado do Anjo; chafariz do Mercado do Peixe; chafariz da Porta do Olival;
fonte das Taipas; fonte da Colher; fonte dos Banhos.
Uma outra derivação
da Arca do Anjo abastecia as fontes de Mouzinho da Silveira, Largo de S.
Domingos, Mercado Ferreira Borges e posteriormente a Rua Nova e a Ribeira.
Damos a seguir conta
de algumas das fontes que são alimentadas pelo manancial de Paranhos, baseados
no trabalho de Adriano Fontes, In “Contribuição para a Hygiene do Porto”, 1908
Percurso total do
aqueduto de Arca de Água, com as entradas e saídas previstas – Fonte: Folheto
de informação distribuído nas visitas
A Fonte da Arca d’Água foi levantada cerca de 1679, junto da
Arca d’Água, no largo do mesmo nome, em terrenos de Manuel Beleza de Andrade,
juntamente com um lavadouro a nascente da Estrada de Braga, tendo em 1825
passado o conjunto, para o outro lado da estrada, para o local, onde hoje,
ainda se encontra o lavadouro.
“Na vereação de 23 de
março de 1678 foram chamados ao Senado os louvados Manoel Jacome e Antonio
Duarte, para avaliarem o terreno onde devia construir-se a Fonte da Arca d'Agua
e pertencente a Manoel Belleza de Andrade que por elle recebeu trinta mil réis.
As obras começaram e seguiram até 26 de março de 1679, dia em que o Procura-
dor da Cidade requereu á Camará a sua suspensão por achar excessiva a quantia
de seiscentos mil réis pela qual haviam sido arrematadas; mas em vereação de 22
de abril do mesmo anno mandava-se continuar o trabalho, não sabemos em que
condições”.
Fonte: Adriano Fontes In “Contribuição para a Hygiene do Porto”, 1908
Fonte de Arca de
Água – Fonte: A. Fontes, 1908, Pág. 64
A sua construção data de 1718, mas, após a instalação do
Matadouro em 1844 e do uso que passou a ter, sobretudo a lavagem de vísceras de
animais, as suas águas, não tinham qualquer qualidade.
Foi, entretanto, pedida e autorizada a mudança de local mais
para sul da Rua da Bica Velha o que aconteceu cerca de 1865 e ficado a mudança
a cargo de um tal Bernardino José de Abreu.
Em 1896 foi dada ordem de demolição e reconstruída segundo
Horácio Marçal, ”na “bifurcação dos dois
braços da Rua da Natária”, tendo ficado a pertencer a Cedofeita e tendo
mudado o nome para Fonte da Natária.
No local assinalado pelo ponto amarelo esteve a Fonte da
Bica Velha, aqui representada em planta de Telles Ferreira de 1892
Nesta esquina esteve a Fonte da Bica Velha
Fonte da Natária, na Rua da Natária, desde 1896 – Fonte: A.
Fontes, 1908, Pág. 67
Aquando da inauguração do Matadouro em 1844 foram
inauguradas duas fontes, sendo uma delas, interior e a outra exterior.
A designação de
“Regado” remete-nos para a existência de uma grande abundância de água no
local. Este topónimo é muito antigo, pois aparece referenciado num documento de
doação de 1130, como uma grande propriedade chamada Quinta ou Casal do Regado.
A doação do Regado de Paranhos foi feita por um Frei da Ordem de S. João
(Cavaleiros Hospitalários da Ordem de Malta), ao bispo do Porto, nestes termos:
“Doação do Regado de Paranhos feita a esta
igreja […] por razão de dezouto jantares que devia a esta Igreja de dezouto
annos o Mosteiro de S. Salvador de Leça […]”.
Isto explica-se,
porque os priores dos Mosteiros de Leça e de Águas Santas tinham a obrigação de
oferecer, anualmente, um jantar ao Bispo e aos membros do Cabido que o
acompanhassem na visita ao convento, para cumprimento do "imposto da parada". Dado o incumprimento deste compromisso
(dezoito jantares não pagos ao Bispo do Porto), como pagamento desta
dívida, foi doado ao bispo o Casal do Regado.
Afirma Horácio
Marçal na sua obra “S. Veríssimo de Paranhos”, que esta pequena fonte
era a antiga fonte do Matadouro, abastecida pelo manancial de Paranhos. É esta
composta de uma única bica e um pequeno tanque rectangular. Tem um painel de
fundo decorado com azulejos azuis e brancos, no centro dos quais, também em
azulejos azuis e brancos, se pode ler o nome da fonte.
Fica esta fonte,
desde 1884, situada no muro do antigo Matadouro Municipal.
A linha quebrada, a
preto, representa o trajecto do aqueduto de Paranhos na aproximação ao antigo
Matadouro (1), que tinha a sua entrada principal, na Rua de S. Dinis (2), junto
ao términos da Rua de Serpa Pinto (3)
Fonte do Regado –
Fonte: A. Fontes, 1908, pág. 65
Fonte do Regado que começou
por se chamar Fonte do Matadouro
Fonte interior do Matadouro
Foi colocada
inicialmente ao centro do pátio do Matadouro, desde a fundação do mesmo em
1844.
Fonte interior do
Matadouro – Fonte: A. Fontes, 1908, Pág. 66
Fonte da Rua 9 de Julho – Ed. J. Bahia Junior
Esta fonte encontrava-se na Rua 9 de Julho, na confluência
com a Rua dos Nova dos Arcos, agora Rua Freire de Andrade (à direita na foto).
Foi construída cerca de 1770.
Antes e desde 1739 existia no local um chafariz mandado
edificar por alguns habitantes da aldeia do Carvalhido.
Pela esquerda chega a esta esquina a Rua 9 de Julho e pela direita corre a Rua Nova dos Arcos. Aqui esteve a Fonte do Carvalhido - Ed. Graça Correia
Sem comentários:
Enviar um comentário