19.24 Avenida de Rodrigues de Freitas, Rua do
Heroísmo e imediações
Em tempos, saindo da cidade pela porta da Batalha, rumando
ao Arrabalde (S. Lázaro), podíamos tomar uma de duas estradas.
Uma seguia pelo Monte do Bonfim em direcção a Valongo e Trás-os-Montes
e, a outra, conduzia a Gondomar, passando por Campanhã.
Neste último trajecto, após o Arrabalde, passaríamos no Sítio do Reguinho onde, na berma da
estrada, estava o Cruzeiro do Reguinho,
também conhecido como o Senhor dos
Aflitos do Reimão, seguindo-se o Largo do Prado (cemitério do Prado do
Repouso) em direcção ao Padrão de
Campanhã, no Sítio do Padrão.
Aqui, esse Padrão funcionava, para além de local de devoção,
como um marco que servia para assinalar onde terminava a freguesia de Santo
Ildefonso e começava a de Campanhã. Isto, claro, antes da existência da
freguesia do Bonfim.
O Sítio do Padrão é referido por Júlio Dinis na obra “ Uma
Família Inglesa”, ao descrever um passeio da personagem Manuel Quintino, pela
margem direita do rio Douro.
Este caminho, que ia de S. Lázaro para Campanhã, chamou-se,
antes, Caminho do Padrão de Campanhã ou, somente, Padrão e Rua do Padrão.
Cruzeiro do Reguinho ou Padrão do Senhor dos Aflitos do
Reimão recolhido no cemitério da Igreja do Bonfim
Entre o Largo do Prado e o Sítio do Padrão encontraríamos, a
meio-caminho, o Cruzeiro da Aldeia da
Formiga, do qual se diz que já tinha existência em 1724 e que, à beira da
estrada, estava colocado sob um telheiro. Esse local, hoje, será o chão da estação de Metro da Rua do Heroísmo.
Primitivamente, terá estado no Largo
do Prado (Largo Soares dos Reis).
Segundo Andrea da Cunha Freitas, o cruzeiro seria retirado
do local onde era venerado, em meados do século XIX, e transferido para o
interior de uma capela da invocação da Senhora da Saúde, que existiu nas
imediações do actual Campo de 24 de Agosto, em frente, mais ou menos, à Rua do
Duque de Terceira.
“Em tempos muito
recuados houve por aqui uma vasta propriedade chamada do Vale Formoso de que
foram proprietários Pedro Anes de Santa Cruz e seu filho Gonçalo Reimão tendo,
anos mais tarde, o sítio tomado o nome deste.
Por herança acabaria
mais tarde por passar aos Cirnes e chamou-se, por isso, Campo do Cirne.
Em fins do século XIX,
às “Hortas do Reimão”, a meio da actual Avenida Rodrigues de Freitas, iam as
famílias merendar aos domingos, no local que era também conhecido pelo Reguinho,
talvez por lá existir um qualquer rego de água.
Era neste sítio do Reguinho, à beira da estrada
para Gondomar, que ficava o conhecido cruzeiro do Senhor dos Aflitos,
actualmente no cemitério paroquial do Bonfim, tendo sido para aqui removido no
último quartel do século XIX.
Mas, mesmo já neste
seu refúgio nunca deixou de ser venerado, agora, mais especificamente, pelos
seus antigos vizinhos. Foi o caso, por exemplo, de um ferreiro chamado Manuel
Ribeiro que vivia na antiga Rua da Palma. Tinha pelo Senhor dos Aflitos tão profunda
devoção que mesmo quando a cruz foi levada do sítio onde ele a conhecera não
deixou de lhe dedicar a sua afeição mandando celebrar, por sua conta, uma festa
na Igreja do Bonfim e custeando os enfeites com que, durante a festividade,
mandou ornar o cruzeiro que já estava no cemitério.
O cruzeiro do Senhor
dos Aflitos ficava, como acima se refere, na margem da antiga estrada real,
numa espécie de encruzilhada onde confluíam a antiga Travessa da Nora e a também já desaparecida Rua da Palma.
Este padrão era
diferente da maioria dos outros que estavam espalhados pela cidade. A figura de
Cristo não era esculpida na pedra mas sim pintada. Nem por isso deixava de ser
objecto de grande veneração, não apenas por parte dos vizinhos, mas também pelos
lavradores das redondezas, nomeadamente dos de Campanhã, Valbom e S. Cosme que
diariamente por ele passavam quando vinham vender produtos das suas terras aos
mercados da cidade e, depois, no regresso a suas casas. De entre os devotos da
vizinhança havia uma que se destacava especialmente a proprietária do célebre
Restaurante do Maneta que a si mesma se obrigara a alimentar de azeite a
lamparina que, de dia e de noite, mantinha acesa a chama votiva”.
Germano Silva, In JN
Em 1808, começa a ser pensado fazer o alinhamento do caminho
entre o que é, hoje, o cemitério do Prado do Repouso e o sítio do Padrão de
Campanhã, actualmente, a Rua do Heroísmo.
Planta (1802) de Luís Inácio de Barros Lima, mandada fazer
por Pedro de Melo Breiner, com o traçado do novo alinhamento para a rua entre o
sítio do Padrão e as casas de Nicolau e António José Cativo
Legenda da planta acima:
1 – Casa de Nicolau Captivo
2 – Casa de António José Captivo
3 – Cruzeiro da Aldeia da Formiga
4 – Padrão de Campanhã
Como se pode observar, na planta (1802) acima, está identificado o
Padrão de Campanhã, mas, não, a capela da Senhora da Saúde, que só seria
construída em 1810, data que ostenta na fachada voltada a Norte.
Também se observa que o alinhamento da via obrigou à retirada do
Padrão, que seria substituído pela referida capela.
Começou por ser a Capela do Padrão de Campanhã e, hoje, é a Capela
da Senhora da Saúde.
Estes templos eram construídos, em regra, com esmolas dos
fiéis para nelas se celebrarem missas e outros ofícios a que assistiam as
populações que viviam longe das igrejas paroquiais.
Cerca de cinquenta anos após a sua edificação, os
administradores da capela pretenderam trazer à memória o Padrão que, por aquele
sítio, tinha existido.
Para isso, apresentaram em sessão camarária de 14 de Outubro
de 1869 um requerimento, em que solicitaram a cedência do cruzeiro do “Senhor
da Piedade”, que estava num “Passo” ou “Oratório” da Rua do Loureiro.
“Requerimento de
alguns moradores da rua do Heroísmo, como administradores da capela do Padrão,
pedindo o cruzeiro que está na rua do Loureiro. Deferido.”
In jornal “O Comércio do Porto”, 15 de Outubro de 1869 – 6ª
Feira
No ano seguinte, a imagem que estava na Rua do Loureiro, já se
encontrava exposta no interior da capela, de acordo com a notícia abaixo.
“Na capela do Padrão
de Campanhã também houve arraial na quarta-feira, por se festejar ali a imagem
da Senhora da Saúde.
Dentro do templo
via-se exposta a imagem de Cristo, que estivera em um nicho da rua do Loureiro,
hoje demolido.
A capela foi dotada
com alguns melhoramentos. Restauração interna do templo e no acrescento de uma
sacristia nova, sendo o terreno, em que ela foi edificada, dado por outro
devoto.”
In jornal “O Comércio do Porto”, de 1 de Julho de 1870 - 6ª
Feira
Dois anos depois, foi benzida e passeada uma nova imagem da
Senhora da Saúde, oferecida por um devoto.
Ao longo dos anos a capela seria alvo de obras em 1891,
1899, 1907 e outras mais recentes.
Em 1899 arrancariam as obras para edificar uma nova torre a
que alude o jornal “A Província”.
“Começaram já as obras
para a construção da nova torre na capela do Padrão, na Rua do Heroísmo,
melhoramento que, como os outros que há pouco foram concluídos, se deve à
iniciativa do actual secretário da mesa da confraria, sr. Maximino Gomes da
Fonseca, que tem sido incansável no granjeio de donativos para o
engrandecimento daquele templo.”
In jornal “A Província”, de 12 de Julho de 1899 – 4ª Feira
Segundo o "Jornal do Porto" (8 de Julho 1891, pág.1), em 4 de
Julho de 1891, foi decidido fazer a festa ao Senhor da Piedade e à Senhora das
Dores, cujas imagens eram veneradas na Capela do Padrão, na Rua do Heroísmo.
Assim, iriam ser colocados adornos desde o Prado do Repouso
até ao palacete onde residia o Barão do Valado, na Rua do Freixo.
O 3º Barão do Valado, Augusto Correia Pinto Tameirão
(1842-1920), atrás referido, vivia na Rua do Freixo, nº 1680, perto da capela
da Senhora da Saúde.
Em 1878, parece que o 3º Barão do Valado já estava pronto a
deixar a sua antiga habitação na Praça Carlos Alberto (o Palacete Balsemão) e
instalar-se nestas paragens.
Para o efeito, naquele ano, solicitava uma ligação ao
aqueduto da fonte do Padrão de Campanhã.
A antiga residência viria a ser arrendada, em 1888, ao
Centro Comercial do Porto.
Em destaque, a azul, os limites da propriedade do Barão do
Valado, em Campanhã – Planta de Telles Ferreira de 1892
Em 1903, a capela do Senhor do Padrão recebeu uma imagem de
Santa Luzia.
“O Sr. Barão do Valado
acaba de oferecer à capela da Senhora da Saúde, na rua do Heroísmo, uma imagem
de Santa Luzia.
Quase de tamanho
natural, é um trabalho primoroso da oficina da rua da Fábrica, donde saiu.”
In jornal “O Primeiro de Janeiro” de 8 de Dezembro de 1903 –
3ª Feira
Capela de Nossa Senhora da Saúde, em 1910
Capela da Senhora da Saúde em 1913 - Ed. ”Ilustração
Catholica”
Em 1835, no troço entre o actual Largo Soares dos Reis e a
Rua do Freixo, ao Caminho do Padrão de Campanhã, foi-lhe dado o nome de Rua
de 29 de Setembro, e já tinha sido Rua do Prado, por se situar nas
proximidades da Quinta do Prado.
Durante as lutas liberais, no Cerco do Porto, em 29 de
Setembro de 1832, as tropas miguelistas vinham derrotando as defesas liberais
desde São Cosme até à Rua do Prado, tendo o coronel João Nepomuceno de Macedo,
oposto com uma pequena força de 23 homens, colocados no Largo do Bonfim
impedindo, assim, a queda da cidade.
Feito barão de São Cosme, em 1835, deu nome a uma rua perto
da Biblioteca Municipal – a Rua Barão de S. Cosme.
Aquele feito heroico deu nome à Rua 29 de Setembro
(c.1839).
Em 1877 o nome de Rua 29 de Setembro, no troço entre o
Freixo e a entrada do cemitério do Prado do Repouso, foi substituído pelo de Rua
do Heroísmo, que evoca, também, a valentia com que os liberais se bateram no
recontro que eclodiu naquele sítio, exactamente a 29 de Setembro.
Entretanto, entre o Largo Soares dos Reis e S. Lázaro o Caminho
do Padrão de Campanhã chamou-se Rua do Reimão (c. 1853) e, posteriormente, Rua de S. Lázaro e, aquele largo,
chamar-se-ia naqueles tempos Largo do Reimão.
Por aqui, existiu em tempos o famoso “Restaurante Reimão” e
o apreciado restaurante “Maneta do Reimão”.
Do prédio situado na esquina, à esquerda da foto, é a foto
seguinte, na qual se pode apreciar um dos característicos quiosques que estavam
implantados pela cidade.
Toda a área respeitante à Avenida Rodrigues de Freitas e terrenos adjacentes têm expressão na carta militar de 1833 que se segue.
O Restaurante do Reimão, frequentado e elogiado por Camilo
Castelo Branco, sobretudo, pelos pratos de lampreia, situava-se na esquina da
Rua do barão de S. Cosme com a Avenida de Rodrigues de Freitas, à data, a Rua
do Reimão.
Cruzamento da Rua de S. Cosme com a Avenida Rodrigues de
Freitas. O Hotel do Reimão (antes um restaurante numa outra casa) situava-se na
esquina à direita da foto – Fonte: Google maps
Toda a área respeitante à Avenida Rodrigues de Freitas e terrenos adjacentes têm expressão na carta militar de 1833 que se segue.
Carta militar de 1833
Legenda
1. Largo das Fontainhas
2. Rua do Prado
3. Quinta do Seminário
4. Quinta da China
5. Quinta da Revolta
6. Pinheiro de Campanhã
7. Bonfim
8. Lomba
9. Quinta do Rangel
10. Quinta do Freixo
11. Quinta do Simões
12. Esteiro de Avintes
13. Poço das Patas
14. Pedra Salgada
15. Chão dos Olivais
16. Quinta das Oliveiras
17. Reimão (após 1853)
18. Rua 23 de Julho
Esquina da Avenida Rodrigues de Freitas e da Rua de S. Vítor, em
1910
Avenida Rodrigues de Freitas (antiga Rua do Reimão), próximo
a S. Lázaro – Fonte: “doportoenaoso.blogspot.pt”
Nesta zona da cidade, era frequente o uso antigamente do
topónimo de “Sacais” que, no entanto, desapareceu da toponímia portuense.
Eugénio Andrêa da Cunha e Freitas, na sua
"Toponímia Portuense" diz que nuns registos paroquiais de 1781, que compulsou, encontrou referências a uma Viela de Sacais da Rua do Reimão e a
uma Rua
da Boavista de Sacais, junto ao Padrão do Reimão.
É provável que estas designações à volta de Sacais correspondam a uma serventia ou a mais do que uma e uma delas deve corresponder à actual Rua Ferreira Cardoso.
Aquela Viela de Sacais, existente já no século XVII, corresponderá à actual Travessa do Bom Retiro, muito desfigurada com a construção da estação do metro do Heroísmo. Não é despiciendo considerar que a actual Rua Ferreira Cardoso possa em parte do seu trajecto ter tido a ver, também, com algum daqueles topónimos.
É provável que estas designações à volta de Sacais correspondam a uma serventia ou a mais do que uma e uma delas deve corresponder à actual Rua Ferreira Cardoso.
Aquela Viela de Sacais, existente já no século XVII, corresponderá à actual Travessa do Bom Retiro, muito desfigurada com a construção da estação do metro do Heroísmo. Não é despiciendo considerar que a actual Rua Ferreira Cardoso possa em parte do seu trajecto ter tido a ver, também, com algum daqueles topónimos.
“A Travessa do Bom
Retiro, mau grado ter hoje casas, apenas do lado poente, ainda começa na
Rua do Heroísmo, antiga Rua de 29 de
Setembro que sucedeu à Rua do Prado
e termina na actual Rua de António Carneiro, antiga Rua de Barros Lima
(figura do liberalismo e comerciante).
Muito perto do sítio
onde ainda agora confluem a referida travessa com a Rua do Heroísmo ficava
um antigo cruzeiro, igual a muitos mais que a fé dos passantes fazia erigir
ao longo de ruas, estradas ou simples caminhos.
Fazendo fé no que
sobre o assunto escreveu Andrêa da Cunha e Freitas, esse cruzeiro, a que
já se referem documentos de 1724, era conhecido como sendo o Padrão da Aldeia da Formiga, nome
que lhe veio, naturalmente de alguma propriedade que por ali existiu com aquela
designação. A cruz erguia-se do lado norte da rua e estava resguardado de
intempérie por um modesto alpendre. De notar que nos dias de hoje existe ainda
nas proximidades, uma Rua da Formiga e uma Travessa com o mesmo nome.
Com base ainda em
informações colhidas pelo já citado historiador, o cruzeiro, por meados do século XIX foi levado do sítio onde o povo o venerava para o interior de uma Capela
da Senhora da Saúde que existiu
nas imediações do actual Campo de 24 de Agosto, em frente, mais ou menos,
à Rua do Duque de Terceira.
Uma outra capela
existiu junto à residência dos Cirnes, era redonda e foi comprada por um
brasileiro de torna-viagem, Domingos José Francisco Júnior, sendo nela que os
condenados, antes de subir ao patíbulo em Mijavelhas, iam rezar e ouvir missa,
antes da execução.
Era conhecida por Capela do Poço das Patas.”
Com a devida vénia a Germano Silva
A capela do Poço das Patas existiu, pelo menos até 1714, que foi o ano de abandono de Mijavelhas como local de execução.
Por sua vez a Rua de Barros Lima,
«… foi aberta à roda
de 1845, e recebeu o nome de, Francisco José de Barros Lima, (1763-1843),
rico negociante portuense, e um dos homens de Sinédrio de 1820. Destinava-se a
ligar as estradas de Valongo e de Campanhã, servindo ao mesmo tempo a
vasta quinta que Barros Lima aí possuía.»
"Toponímia Portuense" de Eugénio Andrea da
Cunha e Freitas
«... Barros Lima, que
deu o nome à rua, chamava-se Francisco José de Barros Lima e era bisavô materno
do Senhor D. Henrique Leite Pereira de
Paiva Távora e Cernache, 4º conde de Campo Belo.
Barros Lima foi um dos
heróis do Movimento Vintista que eclodiu em 1820, no Porto, e se traduziu na
revolta contra a presença dos interesses britânicos em Portugal e contra
consequências nefastas sobre o comércio portuense do Tratado de 1810 que abrira
as portas do Brasil à navegação do comércio mundial. Esse movimento pretendia o
regresso de D. João VI a Portugal e sonhava ainda trazer de volta o Brasil, em
vias de separar-se por completo, da sua antiga condição de colónia e retomar a
preponderância comercial portuguesa. Barros Lima distinguiu-se nessa luta e no
movimento liberal consequente, de que em 1834 saiu vitorioso, inaugurando a
monarquia constitucional e o liberalismo político...»
In
Escola Secundária Alexandre Herculano
Francisco José de Barros Lima era natural da freguesia de
Santa Maria de Rebordões, em Ponte de Lima, tendo vindo muito novo para o
Porto, onde casou com Raquel Maria Pinto.
Após a revolução liberal saiu representante do sector do
comércio, tendo sido ainda deputado às Côrtes e, mais tarde, um dos
Contratadores Gerais do Tabaco.
Morreu com oitenta anos, em 1843, já viúvo e com as suas
duas filhas, Rosa Margarida e Margarida Rosa, já falecidas, mas rodeado dos
seus seis netos.
Proprietário da quinta na freguesia do Bonfim, na Rua do
Heroísmo, Barros Lima vivia, habitualmente, na sua casa na Rua de S. João.
Por fim diga-se que o topónimo de Avenida Rodrigues de Freitas pretende homenagear um republicano ilustre e, como é óbvio, só aparece após 1910.
Essa avenida apresenta um traçado que substituiu a existente, à data, Rua de S. Lázaro (que se desenvolvia entre a Rua de Entreparedes e o Jardim de S. Lázaro) e a Rua do Reimão, que aqui tinha o seu início e ia até ao cemitério do Prado do Repouso.
Em finais de 1919, seria decidido o alargamento da Avenida de Rodrigues Freitas, desde a Rua do Loulé até à Rua D. João IV, o que implicou o recuo do muro de contenção do Jardim de S. Lázaro, fronteiro ao Recolhimento das Orfãs.
Sem comentários:
Enviar um comentário