O Palacete Morais Alão Amorim
Este palacete da 1ª metade do século XVIII, tinha adossado a
si, um outro da mesma época onde funcionava a Câmara, e que em 1864 seria também
adquirido pela edilidade, para expansão das suas instalações.
Este novo edifício pertenceu a D. Maria da
Natividade Guedes de Portugal e Menezes, filha do 1.º Visconde da Costa, que
morava em Coimbra. Em prédio contíguo, no nºs 111-113, funcionava a drogaria de Custódio José de Passos, pai do
malogrado poeta do romantismo Soares de Passos.
O Palacete de Morais Alão segundo Manuel José Cunha, “Serviu de apoio ao edifício da Câmara e o brasão
deste palacete, sobre a sua porta de entrada, tem correspondência histórica com
a casa de Bonjóia, dado que contemplam as mesmas armas de D. Lourenço Amorim
Gama Lobo, que pela relação de casamento de seu filho com a família Portugal e
Menezes, a sua sobrinha e herdeira foi detentora da venda desta casa, tendo
sido demolida aquando da abertura da Avenida dos Aliados, em 1916.”
Palacete Morais Alão
Palacete de Morais Alão (em primeiro plano) e palacete de
Monteiro Moreira, em dia de festa. À esquerda, ainda é parcialmente visível, o prédio onde o pai do poeta Soares de Passos tinha a sua drogaria
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