domingo, 8 de outubro de 2017

(Continuação 21) - Actualização em 11/10/2020



O Palacete Morais Alão Amorim



Este palacete da 1ª metade do século XVIII, tinha adossado a si, um outro da mesma época onde funcionava a Câmara, e que em 1864 seria também adquirido pela edilidade, para expansão das suas instalações.
Este novo edifício pertenceu a D. Maria da Natividade Guedes de Por­tugal e Menezes, filha do 1.º Visconde da Costa, que morava em Coimbra. Em prédio contíguo, no nºs 111-113, funcionava a drogaria de Custódio José de Passos, pai do malo­grado poeta do romantismo Soares de Passos. 
O Palacete de Morais Alão segundo Manuel José Cunha, “Serviu de apoio ao edifício da Câmara e o brasão deste palacete, sobre a sua porta de entrada, tem correspondência histórica com a casa de Bonjóia, dado que contemplam as mesmas armas de D. Lourenço Amorim Gama Lobo, que pela relação de casamento de seu filho com a família Portugal e Menezes, a sua sobrinha e herdeira foi detentora da venda desta casa, tendo sido demolida aquando da abertura da Avenida dos Aliados, em 1916.”




Horácio Marçal, In “O Tripeiro”, nº 1, Série V, Ano X, Maio 1954



Palacete Morais Alão


Palacete de Morais Alão (em primeiro plano) e palacete de Monteiro Moreira, em dia de festa. À esquerda, ainda é parcialmente visível, o prédio onde o pai do poeta Soares de Passos tinha a sua drogaria

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