sexta-feira, 20 de outubro de 2017

(Continuação 28)


Fica este palacete situado paredes meias com a Igreja de S. José das Taipas, na Cordoaria, onde funcionou também em tempos a Escola Industrial Infante D. Henrique e a Escola Filipa de Vilhena, identificada nessa altura como Escola Mouzinho da Silveira, e que hoje alberga uma funerária e algumas lojas de pequeno comércio.



Palacete dos barões de Sandeman. À esquerda a cadeia da Relação - Ed. MAC

A casa dos Sandeman foi mandada construir na década de 1830 por Tomás Glas Sandeman (1789-1870) num terreno que pertencia à sua mulher D. Ermelinda Júlia de Brito e Cunha (1805-1875). O dito terreno era nas traseiras da casa do seu pai, António Bernardo de Brito e Cunha (1780-1829), no actual nº 131 da Rua das Taipas.
Por morte de Tomás Glas Sandeman, em 1870, a casa com frente para a então chamada Alameda do Olival passou para os seus dois filhos Thomas e William (2º e 1º barões de Sandeman, respectivamente).
Foi Tomás Glas Sandeman quem em 1865 propôs à Câmara do Porto a transformação em jardim público do terreiro da Cordoaria em frente à sua casa.
A família Sandeman tinha a sua habitação original na Rua de Cedofeita num palacete, que mais tarde, teve várias ocupações e, entre elas, foi esquadra de polícia e Repartição do Arquivo de Identificação.

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