quarta-feira, 11 de outubro de 2017

(Continuação 24)

21.25 Palacete de Júlia Lopes Martins (esposa do arquitecto Marques da Silva) e Casa-Atelier de Marques da Silva


Palacete de Júlia Lopes Martins, ao Marquês - Fonte: Google Maps



“O edifício data da década de setenta do século XIX. Mandado construir por Narciso José da Silva, tornou-se posteriormente propriedade da família Lopes Martins, à qual pertence D. Júlia Lopes Martins, mulher do arq.to José Marques da Silva que, entre 1906 e 1909, projeta a remodelação de alguns dos seus espaços. Apesar desta intervenção, tendo sido habitado pelo próprio arquiteto desde 1943 até à data do seu falecimento, em 1947, e pelos seus descendentes até 2002, continua, ainda hoje, enquanto sede da Fundação Marques da Silva, a preservar, no essencial, as características construtivas e funcionais presentes em 1886, altura da sua compra por parte da avó de D. Júlia, D. Catarina Lopes Martins”.
Fonte: “fims.up.pt”




Acesso ao Pavilhão do Jardim do palacete – Fonte: “fims.up.pt”



“No início do século XX José Marques da Silva (1869-1947) habitava num andar do inovador Edifício plurifuncional (comércio, escritórios e habitação) que projectara para a Rua das Carmelitas, no Porto.
O casamento com Júlia Lopes Martins, o conforto material e a preservação da contiguidade patrimonial terão conduzido à decisão de projectar e construir a sua casa (1909) no terreno que a família da sua mulher dispunha ao lado do seu palacete, na Praça do Marquês de Pombal e adquirido pela família Lopes Martins, em 1886.
(…) Em 1914, Marques da Silva já se encontra definitivamente instalado na casa-atelier, sendo este o local onde se regista o nascimento da sua filha Maria José Marques da Silva. Para além de cumprir o desígnio de habitação familiar, a casa-atelier, acolherá muitos dos arquitectos das gerações seguintes não só como espaço de aprendizagem, mas também de cruzamento de distintas experiências profissionais. Os últimos anos de vida de Marques da Silva serão, no entanto, passados no palacete. Em 1943, com o falecimento da tia de D. Júlia, o casal assegura a posse da totalidade do terreno, evitando a fragmentação do conjunto habitacional. Para a casa-mãe, Marques da Silva concebera, entre 1906 a 1909, um projecto de remodelação da sala de jantar, fazendo executar, entre outras intervenções, um impressivo mobiliário, de gosto historicista, mas as características construtivas e funcionais do palacete serão mantidas desde o momento, em que ele é adquirido pela família Lopes Martins, em 1886, até à actualidade”.
Fonte: “fims.up.pt”


Casa-Atelier de Marques da Silva ao Marquês - Fonte: “fims.up.pt”



“A Fundação Instituto Arquitecto José Marques da Silva (FIMS) foi instituída pela Universidade do Porto e tem como missão a promoção científica, cultural, formativa e artística do património arquitectónico de José Marques da Silva, inserida no contexto do seu tempo e aberta à cultura moderna de que foi precursora.
Sedeada na própria Casa-Atelier do Arquitecto e no contíguo palacete da família Lopes Martins, e ocupando ainda um pavilhão existente no seu extenso jardim, a FIMS alberga um diversificado conjunto documental que inclui, para além do arquivo profissional do arquitecto Marques da Silva, os arquivos da sua filha e genro, os arquitectos Maria José Marques da Silva e David Moreira da Silva”.
Fonte: “fims.up.pt”

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