terça-feira, 31 de outubro de 2017

(Continuação 32) - Actualização em 19/04/2021

Palacete da família Pinto dos Santos
 
Construído nos finais do século XIX, localizado próximo do Hospital de Crianças Maria Pia, na Rua da Boavista, nº 743, foi residência da família Pinto dos Santos, nas primeiras décadas do século XX e, depois, lar universitário e Externato Lúmen.

 
 

Palacete de António Pinto dos Santos - Ed. Teófilo Rego (1958)
 

Como se pode observar na planta abaixo, de Telles Ferreira (1892), a propriedade (envolvida pela elipse a azul), em que estava implantado o palacete tinha serventia (à data) tanto pela Rua da Boavista, nº 535, como pelas suas traseiras, pela Rua da Paz.

 

 


 

 

 Edifício EMPORIUM


Este edifício fica localizado na esquina da Rua de Sá da Bandeira e Guedes de Azevedo.
Foi projectado pelo arquitecto Arthur de Almeida Júnior em 1939. 
No seu piso térreo alberga desde da década de 70 do século XX a histórica “Confeitaria Cunha”, fundada noutro local em 1906 como padaria, vindo ocupar aqui um espaço, onde anteriormente se encontrava instalado um Stand da Volvo.
A confeitaria estribada num restaurante anexo, tem contrato de arrendamento desde sempre, mas que não irá ser renovado pelo novo proprietário e, assim, a partir de Abril de 2018, a “Cunha” terá que deixar as instalações perdendo-se, deste modo, mais um estabelecimento comercial icónico da cidade, embora ainda esteja a ser tentado que venha a ser declarado pela autarquia como uma loja histórica, o que impediria o seu fecho.

“O restaurante foi projectado no início dos anos 70 pelos arquitectos Victor Palla e Bento d'Almeida, que introduziram em Portugal o conceito de snack-bar, ao desenhar, em Lisboa, o “Noite e Dia” e o “Galeto” (este inaugurado em 1966). Para a “Cunha”, foram importadas madeiras e granitos do Brasil e de África e, mais tarde, foi encomendado ao ceramista Francisco Relógio o painel de azulejos que decora uma das salas”.
Fonte: Isabel Peixoto, In JN


Edifício Emporium – Ed. J. Portojo 


Em 2019, a Confeitaria Cunha acabaria por não resistir e acabou por fechar, perdendo-se mais um pouco da memória colectiva.

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