terça-feira, 11 de abril de 2017

(Continuação 13) - Actualização em 21/02/2018 e 28/03/2019


Estádio das Antas


“Em 14 de Setembro de 1933 surge a ideia do novo estádio do Futebol Clube do Porto. Teve projeto do arq.º Oldemiro Carneiro e eng.º Miguel Resende. Situado na antiga quinta de Salgueiros, os 48.000m2 foram comprados em 8 Fevereiro de 1948. Construído de 4 de Dezembro de 1949 a 28 de Maio de 1952, sendo inaugurado com o jogo Porto 2-Benfica 8.
Sonho persistente e acarinhado ao longo dos anos pelos adeptos azuis e brancos, cresceu com o tempo e implantou-se em definitivo na zona que lhe ofereceu o epíteto, já que a sua designação oficial era Estádio do Futebol Clube do Porto. Com o passar do tempo, mudou de aparência várias vezes, ganhando lugares e uma arquibancada, tal como o relvado rebaixado, e a zona envolvente dotou-se de campos de treino, pavilhões gimnodesportivos, piscina coberta, uma Sala de Bingo e, posteriormente, de uma renovada e ampliada área administrativa, que se instalou na emblemática Torre das Antas. Dos incontáveis momentos de glória portista vividos ao longo dos anos, sobressaem vitórias internacionais, celebrações de conquistas (algumas inéditas no futebol português), ciclos triunfais e instantes de apoteose que atribuíram ao recinto uma aura mítica, que resiste na memória de todos quantos testemunharam o processo que conduziu o Dragão ao mais elevado estatuto desportivo europeu e mundial”.
Fonte – Site: “fcporto.pt”

Aqui havia de nascer o Estádio das Antas – Fonte: paulobizarro.blogspot

Cerimónia de entrega dos terrenos - Fonte: paulobizarro.blogspot


Na foto acima, a 4 de Dezembro de 1949 o Ministro das Obras Públicas Frederico Ulrich e o Sub-Secretário da Educação fazem entrega dos terrenos onde seria construído o Estádio das Antas.

A evolução das obras em 1951 – Fonte: paulobizarro.blogspot




Chegada da equipa do SL Benfica para a inauguração do Estádio das Antas


A 28 de Maio de 1952, o SL Benfica é o convidado para a inauguração do estádio das Antas, vencendo o FC Porto por 8-2.
 A 11 de Março de 1955 o FC do Porto é eleito, por aclamação, sócio honorário do SL e Benfica…Outros tempos!

Vista do antigo Estádio das Antas, c.1955 - Ed. PortoDesaparecido




Estádio e campo de treinos


Vista aérea do Estádio das Antas sem campo de treinos



“Construído para substituir o campo da Constituição, o "estádio do Futebol Clube do Porto", na designação oficial, ocupava 63.220 m2, tendo inicialmente capacidade para 44 mil espectadores, distribuídos por três bancadas – duas superiores e uma lateral. O lado leste do campo não tinha bancada, sendo chamado porta da Maratona. O estádio foi inaugurado em 1952, numa pomposa cerimónia que contou com a presença do então presidente da República, Craveiro Lopes. Dez anos após a inauguração, o recinto foi dotado de iluminação elétrica e, em 1976, foi construída uma bancada ao longo da lateral leste do campo, acrescida de um segundo anel – a arquibancada –, aumentando a capacidade do estádio para 65 mil lugares. Em 1986, o rebaixamento do campo permitiu alcançar o máximo de capacidade: 95 mil lugares. Na década seguinte, a melhoria de condições de conforto e de segurança ditaram a redução para 55 mil lugares.
Com a inauguração do estádio do Dragão em novembro de 2003, o velho estádio das Antas acabou por ser demolido em março e abril de 2004. Nos 52 anos de existência, no estádio das Antas, o FC Porto sofreu 80 derrotas, empatou 119 vezes e venceu 803 jogos”.
Com a devida vénia a PortoDesaparecido

Inicialmente nos baixos a toda a volta do estádio existia o chamado ”Peão”.


Estádio do Dragão

“A força da modernidade tornou imperioso um novo passo no enriquecimento patrimonial do FC Porto, dotando-o de um estádio moderno, mais funcional, mais cómodo e melhor ajustado às exigências do futebol ao mais alto nível e da excelência indissociável do historial portista. A realização do Euro 2004 proporcionou a mudança e o Dragão, obra da autoria do arquitecto Manuel Salgado, nasceu, localizado um pouco abaixo daquele que, com respeito pelo passado e orgulho no presente, substituiu enquanto palco da distinção azul e branca. Com capacidade para 50.399 espectadores, dotado de valências únicas que, enriquecidas pela colocação de espaços verdes e pela reestruturação das vias anexas ao complexo desportivo, residencial e comercial, materializam uma nova centralidade na cidade do Porto, o Dragão afirma-se como ponto de referência desportivo e cultural da cidade e da região. A cerimónia inaugural ocorreu a 16 de Novembro de 2003, tendo como instante maior o encontro particular entre o FC Porto e o convidado de honra Barcelona, que terminou com vitória azul e branca por 2-0. Posteriormente, o Estádio do Dragão acolheu o jogo de abertura do Euro 2004, discutido entre as selecções de Portugal e da Grécia, e foi palco da deslumbrante caminhada portista rumo à conquista da Europa, na época 2003/04”.
Fonte – Site: “fcporto.pt”



Estádio do Dragão – Ed. “megaengenharia.blogspot.pt”




Salgueiros-FC Porto no Campo do Covelo

Na foto acima, um jogo que aparenta ser no Campo do Covelo, onde o SC Salgueiros se instalou entre 6 de Março de 1922 e 30 de Março de 1930.


Salgueiros vs FC Porto, no Covelo



Decorria o ano de 1911, e um grupo de amigalhaços, o Joaninha (João da Silva Almeida), o Aníbal Jacinto e o Antenor, depois de assistirem a um Porto-Benfica no Campo da Rainha, reuniram-se e resolveram fundar um clube de futebol.
Embora parecendo um impulso de euforia após um Porto-Benfica, de facto, junto do candeeiro 1047, entre as ruas da Constituição e Particular de Salgueiros, nasce o sonho de um grupo de rapazes, e que começou a ganhar forma e daí nasceu o Sport Grupo e Salgueiros, esse mítico Clube da Cidade Invicta. Embora já houvesse nome, era necessário dar forma à equipa! Com muita carolice, todas as noites após o trabalho e o jantar, os "rapazes" reuniam-se debaixo do candeeiro 1047 para debater e acertar ideias, e começar a construir o clube.
O Clube oficializa-se com os primeiros jogos, mas era necessário arranjar dinheiro para comprar camisolas e umas botas para os jogadores. Estava-se próximo do Natal de 1911 e os "rapazes" lembraram-se de organizar um grupo de Boas Festas e foram cantar as janeiras aos vizinhos de porta em porta, estendendo o boné! Angariaram a modesta quantia de 2.800 Reis, o que lhes permitiu comprar a primeira bola de futebol.
Bola já havia, mas faltavam as camisolas. Ficou decidido que estas seriam vermelhas, tal como as do Benfica, distanciando assim do futuro rival que vestia de azul e branco, o FC Porto. Seria então de vermelho, vermelho cor de sangue e paixão que seriam as camisolas do Sport Grupo e Salgueiros até aos dias de hoje! O primeiro terreno seria na Arca D´Água, onde o clube teve como primeiros adversários o Sport Progresso, o Carvalhido Football Clube entre outros. A partir daí o Sport Grupo e Salgueiros começou a sua longa caminhada no futebol nacional.
Na época de 1916/17 o clube ostentava a designação de Sport Porto e Salgueiros, esta mudança de nome deve-se a uma questão de orgulho. Em 1920 após uma profunda crise do Sport Porto e Salgueiros, o Clube decidiu fundir-se com o Sport Comércio, outro clube da cidade, e surgiu então o Sport Comércio e Salgueiros como hoje conhecemos”.
In pt.wikipedia.org



Antes de começar a jogar no Campo Covelo, na Quinta do Covelo, inaugurado em Fevereiro de 1922, o SC Salgueiros actuou, a partir de 17 de Julho de 1917, num campo de futebol situado na zona de Arca d´Água, num terreno cedido pela Câmara Municipal do Porto. 
Em 1929, após o falecimento do proprietário da Quinta do Covelo, o novo proprietário, Manuel Pereira da Rocha Paranhos, denuncia o contrato de arrendamento, pelo que o Salgueiros teve de procurar novo campo. 
No ano de 1932, um terreno, situado na freguesia de Paranhos, foi cedido ao clube, no que viria a ser o Campo Engº Vidal Pinheiro.




Localização provável do Campo do Covelo – Fonte: Google maps

 

A primeira grande crise aconteceu sete anos depois da fundação. O clube, entretanto já conhecido como Sport Porto e Salgueiros, suspendeu a sua actividade depois de ser impedido de participar nas provas da Associação de Futebol do Porto por o seu campo, em Arca d’Água, não ter as medidas regulamentares. Em 1920 dá-se a fusão com o Sport Comércio, altura em que ganhou a actual designação, Sport Comércio e Salgueiros.
A equipa de futebol atingiu a categoria máxima do futebol português pela primeira vez em 1943/44 - alguns anos antes de ter permitido um comício da campanha de Norton de Matos em Vidal Pinheiro, irritando o regime de Salazar -, mas o convívio com os grandes não foi fácil
Mas nem só de futebol, modalidade em que bateu os três grandes de Portugal, vive e viveu o Salgueiros. Os seus primeiros campeonatos nacionais surgiram através do andebol, modalidade em que chegou a ter grandes equipas.
No andebol de sete, o mais conhecido, foi mesmo o segundo campeão nacional da história (1952/53) e é uma de apenas sete equipas que foram capazes de vencer o campeonato...
No início deste século, depois de anos de má gestão, o Salgueiros afundou-se numa crise financeira gravíssima, de que resultou a queda da sua equipa de futebol, a mais representativa do clube, nos escalões inferiores, que incluiu uma despromoção administrativa da Liga de Honra e terminou, em 2004, na extinção dos seniores, uma vez que o clube estava (e está) impedido de inscrever novos jogadores”.
Fonte: Jornal “Público”



“Em 1949, foi Vidal Pinheiro o grande responsável por um ato que viria a tornar o Salgueiros um ícone da luta pelo fim da ditadura, mas que marcaria também para sempre a relação do regime com o clube do Porto.
Na corrida de José Norton de Matos à Presidência da República contra o Marechal Carmona, candidato do regime, a oposição quis fazer um comício no Porto. E quando tantas outras portas se fecharam, as do estádio do Salgueiros escancarou-se para receber o homem que representava a esperança de maior liberdade.
«Esse foi um dos momentos que tornou o Salgueiros num símbolo da resistência. Estiveram milhares de pessoas no comício da oposição e tudo correu sem incidentes», garante José Pedro Reis. A repercussão desse momento de contestação ao regime, porém, foi grande, orgulha-se o historiador do Salgueiros.
«Foi por causa do que aconteceu naquele estádio que Salazar proibiu, daí em diante, a realização de comícios políticos em estádios de futebol. Ele percebeu a força que aquilo podia ter e não quis que se repetisse», revela.
O clube sofreu, depois, com a vingança do regime, que passou, desde logo, pela retirada de todos os apoios. A ousadia saiu cara e, só por isso, aquele momento não foi uma vitória total de Alexandre Vidal Pinheiro.
Foi, contudo, a última que teve em vida o homem que faleceria em setembro de 1950, com apenas 47 anos, numa altura em que já tinha sido eleito por unanimidade presidente honorário do Salgueiros.
A história encarregou-se do resto. O Estádio Vidal Pinheiro tornou-se um dos mais míticos do futebol nacional das décadas de 80 e 90. Hoje, é verdade, já não existe. O local onde outrora jogaram os nomes maiores do futebol é agora paragem de metro. A história que ali corre, porém, é difícil de apagar.”
Cortesia: Adérito Esteves




Campo engenheiro Vidal Pinheiro na década de 60 - Fonte: “gloriasdopassado.blogspot.com”



O campo engenheiro Vidal Pinheiro




Estádio engenheiro Vidal Pinheiro na década de 90 - Fonte: “gloriasdopassado.blogspot.com”



Construção da estação do metro no espaço do antigo Estádio engenheiro Vidal Pinheiro - Fonte: “gloriasdopassado.blogspot.com”





Terreno em Arca d’Água - Ed MAC



Após o Vidal Pinheiro ter passado no início do século XXI a estação do Metro, foi o terreno da foto acima prometido pela CMP ao Sport Comércio e Salgueiros para levantar o seu campo de jogos no século XXI, promessa que nunca se concretizou. 



Sede do Sport Comércio e Salgueiros na Rua de Álvares Cabral – Fonte: Google maps



Na foto acima na Rua Álvares Cabral, no prédio central que tem um mastro de bandeira na varanda, esteve a sede do Sport Comércio e Salgueiros. No prédio à sua direita no nº 360, esteve o Ginásio Haltere do Porto desde a sua fundação, entre outros, por um campeão de halterofilismo de seu nome Manuel Lago Barbosa em 1 de Dezembro de 1955 até Agosto de 2005. 
Anteriormente, a sede do Salgueiros tinha passado pelo prédio da Rua do Rosário onde esteve desde o século XIX o Hotel do Louvre.
O Salgueiros 08 que sucederia ao Sport Comércio e Salgueiros é um clube constituído em 2008 e que procura não deixar morrer o histórico clube de Paranhos.
O antecessor Sport Comércio e Salgueiros foi declarado insolvente por um juiz em 2013, após um longo processo judicial. 
Após a descida à II Liga em 2001/2002, mergulhado em dívidas, o Salgueiros iniciou uma descida às profundezas do futebol português, terminando com o futebol sénior em 2004/05.
Pelo caminho, ficou sem o Estádio Vidal Pinheiro - vendido à Metro do Porto em troca de uns terrenos em Arca D'Água onde nunca chegou a ser construído um novo recinto - e sem a sede do clube na Rua Álvares Cabral.
 A Câmara do Porto cede em Janeiro de 2015 dois edifícios na Rua de Leonardo Coimbra ao “Sport Clube Salgueiros 08”, para que este possa instalar aí a sua sede e serviços administrativos.




O novo edifício sede do Salgueiros 08- Fonte: Google maps



Leixões Sport Club
 
 
Quanto é possível comprovar, pode afirmar-se com segurança, que o Leixões Sport Club nasceu, efectivamente, em 28 de Novembro de 1907 (quando a vila de Matosinhos pertencia ao concelho de Bouças e se estava, ainda, em tempo da Monarquia), como resultado do esforço de um triunvirato de clubes matosinhenses, a saber:
 
1 – Grupo Lawn – Tennis Prado
2 – Grupo Lawn – Tennis de Matosinhos
3 – Grupo Leixões Foot-Ballers
 
 
Assim, num Domingo de Março de 1907, pelas 10 da manhã, no campo de jogos do Foot-Ball Club do Porto, no Campo da Rainha, já se tinha realizado “um match” entre o 2º “team” do mesmo e o 2º do “Grupo Leixões Foot-Ballers”. O resultado foi de empate a 1 golo.
O “Grupo Leixões Foot-Ballers” alinhou assim: a “goal-keeper”, Aloysio Paiva; a “full-backs”, Joaquim Basto Júnior e Ruy Teixeira; a “half-backs”, Alexandre Alves da Silva, Dick Lowe e Júlio Gama; a “forwards”, Napoleon Marr, Paes Teixeira, Adolpho Gesta, Danvers e António Leite de Faria.
 O “Grupo Leixões Foot-Ballers” existente desde Fevereiro de 1907, tinha o seu campo situado na zona do actual cruzamento da Rua Brito Capelo com a então inexistente Av. da República.
O recinto não tinha vedação e as balizas eram desmontáveis (jogava-se sem redes e, quando havia golo, este era aceite desportivamente por todos. Aliás nos primórdios do futebol não existiam árbitros).
Entretanto, formada uma Comissão Especial por elementos dos três clubes fundadores foi, após deliberações tomadas numa Assembleia Geral do “Grupo Leixões Foot-Ballers”, em 1 de Dezembro de 1907, considerada como definitivamente constituída a fusão dos três clubes fundadores e o novo clube que daí resultava, passaria a chamar-se Leixões Sport Club.
Em 8 de Janeiro de 1908, em Assembleia Geral, seriam aprovados os Estatutos e realizada a eleição dos primeiros Corpos Gerentes do Leixões Sport Club.
 
 

Emblema do Leixões Sport Club
 
 
 
O novo clube matosinhense passaria a jogar num campo situado na Rua Conde Alto Mearim.
Foi o caso de um encontro efectuado, após a sua fundação, entre duas equipas do Leixões Sport Club que, para além de quase todos os sócios, teve a presença de grande número de convidados entre os quais muitas senhoras, vendo-se representadas as mais distintas famílias de Matosinhos, Leça da Palmeira, Foz e, ainda, muitas do Porto.
De uma verdadeira imponência foi, também, a récita festiva igualmente promovida pelo Leixões Sport Club e realizada no Theatro Constantino Nery, na noite de quinta-feira, dia 20 de Fevereiro de 1908.
Cerca de um mês antes, em 5 de Janeiro de 1908, Domingo, 11:00 h, no campo do Foot Ball Club do Porto, na Rua da Rainha, defrontam-se os primeiros teams do Foot Ball Club do Porto e do Leixões Sport Club, ganho pelo Foot Ball Club do Porto por 7 - 1 e, no qual, a equipa do Leixões Sport Club alinhou da seguinte forma:
Goal keeper - Aloysio Paiva;
Backs - Carlos Roque e Rui Teixeira;
Halfbacks - José Teixeira, José Lemos Pacheco e A.Teixeira;
Forwards - Francisco de Faria da Veiga Cabral, Américo de Lemos Pacheco, Adolpho Gesta, António Claro e Durval Martins.
 
 
 
“O 1.º campo, o CAMPO DAS TAIPAS, foi arrendado na R. Conde de Alto Mearim por 60 mil réis anuais pagos em 2 prestações adiantadas, tendo sido autorizadas pelo senhorio apenas as obras necessárias para a prática do futebol, do ténis, do cricket e do croquet não admitindo o senhorio a colocação de saibro para não alterar a qualidade do terreno que era de plantação de couves e batatas.
A sede social não existia e então as reuniões eram em casa dos dirigentes, pois o barraco existente no campo só servia para arrecadação, e mal.
(…) Como o Campo das Taipas já não chegava, foi abandonado e, a 29/09/1909, foram arrendados uns terrenos com cerca de 11 mil metros quadrados por 150 mil réis. A entrada principal era pela R. Tomás Ribeiro e ladeavam-no as ruas de Afonso Faria, de Azevedo Coutinho e de António Augusto de Aguiar, actualmente, R. Mouzinho de Albuquerque, Av. da República e R. de D. João I”.
Cortesia de José Rodrigues
 
 
 

Leixões Sport Club em 1907





À direita, no gaveto da foto, com perspectiva obtida a partir da Avenida da República, Matosinhos, se localizou, a partir de 1909, o 2º campo de futebol do Leixões Sport Club

 
 
Em 10 de Agosto de 1912 dois representantes do Leixões S. C. juntamente com dois do F. C. Porto fundaram a Associação de Futebol do Porto, porém o Leixões não participou na primeira edição do Campeonato do Porto aparecendo, apenas, na segunda, tendo perdido por 7-2 com o Académico F. C.
No fim de década de 1930, o Leixões Sport Club rumaria ao Campo de Santana.
O Campo de Santana que foi inaugurado, na Rua Silva Pinheiro, em 1939, tinha uma lotação de 10 0000 lugares.
Hoje, a área que ocupou está servindo como um parque automóvel descoberto, próximo à Escola Secundária Augusto Gomes e ao chamado “Bairro do Tarrafal”, pois estes terrenos, durante muitos anos, eram arrabalde da vila de Matosinhos.
 
 
 

Campo de Santana, em 1962, sendo visível a sua bancada de madeira coberta a chapa de cinco


 

Jogo no Campo de Santana
 
 
 
Em 1 de Janeiro de 1964, o Leixões SC abandonava o Campo de Santana e rumava para um estádio, construído de raiz, para os lados da Cruz de Pau. Edificado, em grande parte, com as dádivas dos pescadores, através de uma percentagem das vendas dos cabazes de sardinha, viria a chamar-se “Estádio do Mar”.
O projecto do novo estádio foi concretizado pelo arquitecto José Carlos Loureiro.
O Dr. Edison de Magalhães era, à data, o presidente da Associação de Futebol do Porto, um das várias personagens que possibilitaram o surgir do estádio, cuja 1.ª pedra foi lançada em 1960.

 
 

Terraplanagens para construção do Estádio do Mar

 
 

Inauguração do Estádio do Mar com a presença do SL Benfica
 
 
 
 

Estádio do Mar na década de 1960

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