Identificação dos percursos dos carros eléctricos
Desde a introdução de números de linha, em 1912, a numeração básica nunca foi mudada. É claro que foram introduzidas mudanças e adaptações nos percursos ao longo dos anos.
Desde a introdução de números de linha, em 1912, a numeração básica nunca foi mudada. É claro que foram introduzidas mudanças e adaptações nos percursos ao longo dos anos.
Por vezes, essas adaptações consistiram no acrescentar de um ou dois
traços ao número de rota ou a adição de um "E" em expoente depois do
número de rota.
A foto acima, obtida a partir da igreja da Trindade, mostra a Rua Fernandes Tomás. No canto inferior direito vemos a Rua do Estevão que vai terminar na Rua do Bonjardim.
No chão da Rua Fernandes Tomás observam-se uns riscos paralelos que são
os carris do carro eléctrico, da Linha 19, chamada de a “Pequena Circulação”,
que funcionou até 1917.
Esta linha saía da Praça da Liberdade e seguia pelo Carmo, Rua das Oliveiras, Rua da Conceição, Trindade, Rua Fernandes Tomás, Biblioteca (S. Lázaro), Praça da Batalha e voltava à Praça da Liberdade.
Esta linha saía da Praça da Liberdade e seguia pelo Carmo, Rua das Oliveiras, Rua da Conceição, Trindade, Rua Fernandes Tomás, Biblioteca (S. Lázaro), Praça da Batalha e voltava à Praça da Liberdade.
Inversamente e atendendo aos topónimos da data da sua inauguração,
iniciava-se o percurso na Praça D. Pedro (Praça da Liberdade), seguia-se pela
Rua de Santo António, Rua de Entreparedes, S. Lázaro, Rua Duquesa de Bragança (Rua
D. João IV), Rua Fernandes Tomás, Trindade, Rua da Conceição, Rua das
Oliveiras, Praça Carlos Alberto, Rua dos Clérigos e Praça D. Pedro.
A linha 19 foi inaugurada em 1909 e fechada em 1917.
"Nesse tempo, as chapas dos números de linhas eram de cores diferentes e as da linha19 eram em fundo preto, com os algarismos a amarelo, num dos sentidos e, ao contrário, em fundo amarelo com os algarismos em preto."
Fred, In revista "O Tripeiro" Vª Série, Ano II, nº2, Junho 1946
Em 1934, a rota paralela da linha 5, em vez de passar pela Carvalhosa, fazia o
percurso Via Palácio, tendo obtido o número 19.
Identificação das linhas durante os primeiros anos, após a sua introdução
em 1912
Uma linha icónica foi a Linha nº 1
“Esta foi a linha original
da Companhia Carril Americano do Porto á Foz e Matosinhos aberto em 9 de março
de 1872 entre a Alfândega e a Foz. No dia 15 de maio, a linha foi estendida
para Matosinhos e as festividades de abertura oficial ocorreu. Logo depois que
também a parte entre a Rua dos Ingleses (Infante) e a Alfândega foi aberto. Em
1887 a linha foi estendida para Leça da Palmeira. Para esta extensão uma ponte
de ferro foi construída através do rio Leça.
Em 1896 iniciou-se serviços eléctricos entre Infante e Ouro (Estação) e em 1897 o resto da linha de Leça foi eletrificada. Em 1898 a linha foi estendida em Leça da Palmeira da Rua do Arnado a Castelo Leça. O serviço eléctrico entre a Praça e o Infante começou em 24 de abril de 1898, mas ainda como um serviço independente da linha principal. Somente em novembro 1898 Praça - Leça foi operado como um serviço.
Em 1896 iniciou-se serviços eléctricos entre Infante e Ouro (Estação) e em 1897 o resto da linha de Leça foi eletrificada. Em 1898 a linha foi estendida em Leça da Palmeira da Rua do Arnado a Castelo Leça. O serviço eléctrico entre a Praça e o Infante começou em 24 de abril de 1898, mas ainda como um serviço independente da linha principal. Somente em novembro 1898 Praça - Leça foi operado como um serviço.
No período de 1938-1940
reencaminhamento foi feito em Leixões devido à construção da primeira doca. Com
estes trabalhos também a ponte sobre o Leça foi desmantelada. Extensão das
docas originou o corte da linha para Matosinhos (Mercado) em 1960.
A partir de 1960 esta linha
esteve ligada na Praça da Liberdade com as linhas 9 e 9/ (Praça-Ermesinde e
Praça-Areosa) até ao encerramento destas duas linhas em 1966: os eléctricos
mudavam o número na paragem antes da Praça e de facto faziam o percurso
completo Matosinhos-Ermesinde ou Matosinhos-Areosa. Vindo de Matosinhos os
carros eléctricos no sentido de a Ermesinde / Areosa diretamente passou de Rua
Mouzinho da Silveira para a Rua de Sá da Bandeira sem entrar Praça.
Em 1968 a linha foi cortada
de volta ao Infante e em 1993 para o Castelo do Queijo. A linha 1 foi encerrada
em 10 Setembro de 1994. Ele retornou mais tarde entre o Infante e a Foz como
parte da rede de herança.
De 1950 até 1968, houve um
aditamento linha 1E: Praça da Liberdade - Infante - Alfândega - Massarelos.”
Fonte: “tram-porto.ernstkers.nl/”
História dos percursos para Campanhã
Em 13 de Junho de 1875, a linha dos carros americanos para Campanhã foi aberta, partindo da Praça D. Pedro. Era então possível fazer o percurso da Foz (Cadouços) para Campanhã.
Em 1900, a linha para Campanhã foi eletrificada e os eléctricos partindo da Praça da Liberdade percorriam, de seguida, a Rua de Santo António (31 de Janeiro).
Em 1911, um percurso Praça da Liberdade - Bonfim - Campanhã foi também aberto.
Os dois percursos anteriores dariam origem à Linha 12 e à Linha 11.
Um outro percurso icónico, para Campanhã, era o da Linha 12
No terreno desde
1914, tinha início na Praça da Liberdade e continuava pela Rua de Santo
António, Praça da Batalha, Rua de Alexandre Herculano, Rua do Duque de Loulé, Avenida
de Rodrigues de Freitas, Largo de Soares dos Reis, Rua do Heroísmo, Rua do
Freixo, Rua da Estação (Campanhã), Rua de Pinto Bessa, Rua do Bonfim, Campo 24
de Agosto, Rua de Fernandes Tomás, Rua de Sá da Bandeira, Rua de Sampaio Bruno
e Praça da Liberdade.
Em 1935, a CCFP utilizava nesta linha quatro carros Brill-23, com capacidade para 23 sentados.
Esta linha fechou em 4 de Março de 1960.
Em 13 de Junho de 1875, a linha dos carros americanos para Campanhã foi aberta, partindo da Praça D. Pedro. Era então possível fazer o percurso da Foz (Cadouços) para Campanhã.
Em 1900, a linha para Campanhã foi eletrificada e os eléctricos partindo da Praça da Liberdade percorriam, de seguida, a Rua de Santo António (31 de Janeiro).
Em 1911, um percurso Praça da Liberdade - Bonfim - Campanhã foi também aberto.
Os dois percursos anteriores dariam origem à Linha 12 e à Linha 11.
Um outro percurso icónico, para Campanhã, era o da Linha 12
Em 1935, a CCFP utilizava nesta linha quatro carros Brill-23, com capacidade para 23 sentados.
Esta linha fechou em 4 de Março de 1960.
Eléctrico (Linha 12)
STCP-20 de 15 lugares, com as características 5 janelas laterais, junto da
estação ferroviária de Campanhã, c. de 1960
Percurso para Campanhã da Linha 11
Encerraria em 11 de Junho de 1964.
Em 1935, a CCFP utilizava nesta linha 2 carros de risca ao meio.
A partir de 1960, na Praça da Liberdade era feita a conexão da Linha 11 com a Linha 8.
Outros Percursos
Percurso da Linha
10
Fazia a ligação da Praça do Bolhão / São Roque da Lameira.
Foi inaugurada pela Companhia Carris de Ferro do Porto – CCFP, para carros eléctricos, com a via-férrea com a bitola de 1,435 metros (bitola internacional).
Foi, mais tarde, prolongada de São Roque da Lameira para o concelho de Gondomar mais precisamente, para Venda Nova (via Rio Tinto), para São Pedro da Cova e Gondomar (via Santa Eulália). Esta linha foi encerrada na década de 1970.
Percurso da Linha
17
Percurso de ida:
Praça da Batalha - Rua de Santa Catarina - Rua de Gonçalo Cristóvão - Praça da
República - Rua da Boavista - Avenida da Boavista - Praça de Mouzinho de
Albuquerque - Avenida da Boavista - Praça de Gonçalves Zarco - Avenida de
Montevideu - Avenida do Brasil - Rua da Senhora da Luz - Avenida de D. Carlos I
- Esplanada do Castelo (Foz).
Percurso de volta: O
inverso até à Rua de Gonçalo Cristóvão, donde seguia para a Praça da Batalha,
pela Rua de Sá da Bandeira - Rua Formosa - Largo do Padrão - Rua de D. João IV
- Avenida de Rodrigues de Freitas e Rua de Entreparedes.
A Linha 17 fechou em 31 de Julho de 1977.
Em 1965, a partir daquela linha, foi montado um ramal para Matosinhos, primeiro, como sendo a Linha 17/ e, depois, a Linha 16.
Esta linha que, em
1912, já existia e fazia a ligação entre a Praça da Batalha e a Rotunda da
Boavista passou, mais tarde, a ligar a Praça da Batalha e a Foz, nos dois
sentidos.
Em 1965, a partir daquela linha, foi montado um ramal para Matosinhos, primeiro, como sendo a Linha 17/ e, depois, a Linha 16.
No trajecto entre a
Vilarinha e o Castelo do Queijo, um carro eléctrico da Linha 17, ligando a
Praça da Batalha e a Foz
Um "fumista", de serviço na Linha 17, com destino à Praça da
Batalha e circulando na Praça da República, em 1974
Identificação das linhas correspondentes aos percursos
dos carros eléctricos, em 1958
Sobre o quadro anterior importa acrescentar,
complementarmente, que a linha 3 entre a Praça e Lordelo teve vários
itinerários. No tempo da Companhia Carris de Ferro do Porto, esta linha de
elétrico ligava a Praça da Liberdade ao Palácio. Desapareceu na década de 30,
tendo regressado em Maio de 1945 para fazer a ligação entre a Praça da
Liberdade e Lordelo. Em janeiro de 1959, já com o Serviço de Transportes
Coletivos do Porto, esta linha foi suprimida e substituída pela linha de
troleicarros nº 35. Em Novembro de 1960, para assegurar a ligação entre a Praça
da Liberdade e Pereiró (via Palácio), o STCP criou esta nova "versão"
da linha 3. Por outro lado, existiu uma outra linha não referenciada no
quadro, que foi a linha 15E, entre a Praça e as Antas, via Rua Formosa.
Carro eléctrico, da linha 9, em 1940, na Rua de Sá da Bandeira - Fonte: Foto - Porto
Carro eléctrico, da linha 6, na Rua dos Clérigos, em 1970
O carro eléctrico, da linha 6, na Estrada da Circunvalação, terminos daquela linha - Cortesia de Peter Bridgeons; Fonte: Fotos - Porto
O carro eléctrico, da linha 16, na década de 1970
O carro eléctrico da linha 17, em 1977
O carro eléctrico da linha 15, na Rua de 31 de Janeiro, dirigindo-se para as Antas
O carro eléctrico da linha 7//, ligando a Praça da Batalha e S. Mamede de Infesta, na Rua de Gonçalo Cristovão, c. 1950
O carro eléctrico da linha 10, ligando o Bolhão e Rio Tinto (Venda Nova), em 1922, na Rua Formosa
Estação de Recolha da
Boavista ou Remise da Boavista
A Estação de Recolha da Boavista, igualmente conhecida como Remise da Boavista, foi uma das principais infra-estruturas de apoio ao sistema de transporte de carros eléctricos e americanos da cidade do Porto, em Portugal.
Apresentava-se como um edifício de grandes dimensões,
construído junto à Rotunda da Boavista, no local onde se encontra agora a Casa
da Música.
Desde a sua construção até aos últimos anos antes da sua
demolição, foi o ponto central do sistema de transportes públicos sobre carris
do Porto, situando-se junto da Estação Ferroviária da Boavista.
O primeiro edifício foi edificado em 1874 para servir de
sede e oficina da Companhia Carris de Ferro do Porto, que abriu ao serviço, em
14 de Agosto, a linha desde a Praça de Carlos Alberto até à Foz (Cadouços), via
Boavista e Fonte da Moura.
A 3 de Novembro do ano 1875, este edifício foi alvo de um
incêndio.
Em 28 de Fevereiro de 1928, a estação então existente, é novamente
atingida por um incêndio, que destruiu bastantes carros e avariou alguns mais.
A frota de carros
Elétricos foi, então, até aos anos 50 do século XX renumerada diversas vezes,
não existindo registos precisos sobre os seus números anteriores ou posteriores
e aquele incêndio contribuiu para que a frota sofresse uma grande alteração.
“Ernst Kers
refere que foram perdidos 23 eléctricos, 4 atrelados e 2 zorras, ficando também
outros 6 muito danificados mas não perdidos.
Na sequência
desta perda, a Companhia Carris de Ferro do Porto adquire nesse ano 10 dos
famosos carros Belgas de 40 lugares, para poder dar uma resposta capaz à
procura dos utentes do serviço de transportes. O relatório de contas refere
também a construção de 20 carros e a renovação de outros 20,
permitindo efectuar um muito maior número de carreiras (…) e uma muito
apreciável diminuição de avarias.
Foi construído
também um novo edifício para servir como remise e oficina, com um total de 20
linhas de entrada. As 20 portas eram uma característica marcante do edifício. A
capacidade de recuperação da Companhia Carris de Ferro do Porto foi notória,
conseguindo ter uma receita positiva no fim do ano de 1928”.
Fonte: Site do Museu do Carro Eléctrico
Nova Remise da Boavista
Nesta estação de recolha também funcionavam as oficinas da
Carris, constituindo um importante núcleo industrial.
Assim, já em 1878, a Carris tinha enviado uma carruagem à
Exposição de Paris, completamente fabricada nas suas oficinas.
Em 1901, dos 30 carros em serviço, apenas dois foram
importados do estrangeiro, 3 foram construídos nas oficinas da Carris, 19
também aí transformados, a partir de americanos, e 6 fabricados na Construtora.
Em 1904, 1 modelo foi adquirido nos EEUU, 12 construídos na
Construtora e 3 nas oficinas da Carris.
Em 1928, nas oficinas da Carris foram construídos 20 carros,
sendo 6 de 40 lugares, 4 de 32 e 10 de 28. Foram ainda renovados 20 de 23 e 28
lugares e 4 zorras.
Inicialmente, também se localizaram, aqui, as oficinas dos autocarros e troleicarros.
Em 1988, com a redução dos serviços de Eléctricos, a Remise
da Boavista perdeu importância, passando a recolha a ser efectuada nas
instalações de Massarelos; as oficinas foram, no entanto, mantidas na Boavista,
e foram aqui albergados os Eléctricos e fora de serviço, tendo alguns sido aqui
restaurados, para serem exibidos no Museu do Carro Eléctrico, em Massarelos. Ainda
foi utilizada para guardar os Eléctricos de serviço entre Março a Julho de
1991, Junho a Novembro de 1998 e Fevereiro a Maio de 1999, devido a obras. Em
Maio de 1998, foi aqui realizado um desfile de moda, no âmbito do festival
Porto de Moda '98. Em Agosto de 1999, este edifício foi evacuado e demolido,
para ser construído, no seu lugar, a Casa da Música.
Remise (primitiva) da Boavista c. 1900
Remise, em 1909, durante uma reunião de greve de funcionários
No local da última remise, já neste século, surgiria uma
edificação icónica – a Casa da Música.
O projecto Casa da Música foi definido em 1999, para
assinalar o ano de 2001, em que a cidade do Porto foi Capital Europeia da
Cultura como resultado de um concurso internacional de arquitectura que
escolheu a solução apresentada por Rem Koolhaas – Office for Metropolitan
Architecture. A construção teve início ainda em 1999, no espaço da antiga
Remise do Porto, na Rotunda da Boavista, e a Casa da Música foi inaugurada no dia
15 de Abril de 2005.
“Os primeiros carros
eléctricos do Porto eram pequenos, com plataformas abertas e bancos
longitudinais de madeira, onde se sentavam 18 passageiros frente a frente, eram
carros do tipo – Risca ao meio –
executados a partir de antigos carros americanos.
Para a adaptação a modelos
maiores de 7 e 8 janelas, devidamente motorizados e adaptados, foram importados
chassis dos USA (Casa Brill de Filadélfia) e da Alemanha, todo o material
eléctrico da “Siemens”.
A tarefa de transformação dos veículos começou por ser feita na Central
da Arrábida, sendo posteriormente a firma portuense “A Construtora”, com
fábrica na zona de Francos, a fazer esse serviço.
Fonte: Manuel Castro Pereira In “Os Velhos Eléctricos do
Porto”
Eléctrico nº 1 de 7 Janelas (resultante da transformação de
um “Americano”)
Interior de um Eléctrico “Risca ao Meio” – Fonte: Francisco Oliveira
O eléctrico da foto abaixo deve ter sido um “americano” da
frota da Companhia Carril Americano do Porto à Foz e Matosinhos (CCAPFM).
Eléctrico do STCP, convertido a partir de um “americano”
Carro Americano nº 8 (usado como atrelado)
“Pequena carruagem em
madeira de tracção animal, adquirida no ano de 1873 à Companhia Inglesa “The
Starbuck Car & Wagon Company, Ltd.”, de 12 lugares sentados e bancos
laterais, pintada de verde e branco. É constituído por cinco janelas quadradas
encimadas por um meio círculo envidraçado e decorado por arabescos. Esta série
de carros, aquando do aparecimento da máquina foi utilizada como atrelados,
assim como nos Carros Eléctricos. Tem um comprimento de 5,80 metros e 2 de
largura”.
Fonte: Engº Fernando Pinheiro Martins
Carro Americano nº 8
Com Estribos Laterais (foi Americano)
Entre 1910 e 1928 circularam no Porto dois carros totalmente
abertos, apenas protegidos por cortinas de pano riscado. Circulavam sobretudo
no Verão, pois, destinavam-se a transportar turistas e as pessoas oriundas dos
arredores da cidade que pretendiam ir para as praias.
Em 1928, um grande incêndio destruiu completamente um desses
carros, tendo sido o outro reconvertido num carro fechado. Para comemorar o centenário
do aparecimento do carro elétrico no Porto, em 1995, foi construída uma réplica
de um desses carros abertos — o carro elétrico n.º 100 (numeração do STCP).
Com duas plataformas sem acesso ao interior, este carro
dispõe de estribos a todo o comprimento, com possibilidade de recolha para
posição vertical, através de rotação axial.
“O veículo da foto
abaixo é uma réplica de um outro com as mesmas características, totalmente
aberto, protegido por cortinas de pano riscado e não tem acesso ao interior
pelas plataformas, dispondo de estribos a todo o comprimento. Das principais
características destacam-se os 2 motores General Electric (GE) 270 de 55 HP e
Combinadores General Electric (GE) B 54 E”.
Fonte: Engº Fernando Pinheiro Martins
Carro Eléctrico nº 100
O carro eléctrico que está hoje, no museu, em Massarelos, é
uma réplica aproximada do carro eléctrico 41 (carro eléctrico aberto).
O carro eléctrico aberto, no Porto, foi uma experiência que
não resultou e, destes veículos, apenas se construíram 2, em 1904. Tinham,
segundo Ernst Kers, inicialmente os nºs 41 e 42 e, em 1907, adquiriram os nºs
141 e 142 e, em 1924, os nºs 100 e 115.
De tempos-a-tempos era feita a renumeração dos veículos.
O carro eléctrico nº 41 que serviu de modelo ao nº 100
Segundo o site “PortoDesaparecido”, o carro eléctrico nº 100
foi reconstruído a partir do nº 129 que se vê na foto abaixo em 1974 saindo da
Rua da Boavista e entrando na Travessa do Figueiroa.
Em 1974 o nº 129, Eléctrico Brill 23, dos que vieram novos
de Filadélfia
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