Este teatro localizava-se próximo da actual Rua José Falcão
e foi demolido para a abertura da Rua de Ceuta e levantamento da Praça D.
Filipa de Lencastre, em meados do século XX.
Em 19 de Agosto de 1912 é apresentado o projeto de
construção do cinematógrafo Apolo Terrasse.
“Em agosto de 1912
surge uma licença de obras Nº 1084/1912 para a construção de um cinema na rua
José Falcão Nº 42, em terrenos que pertenciam ao requerente Manuel Ferraz
Brandão. Nos livros de licença para espetáculos não encontramos nenhuma licença
para cinema ou cinematógrafo que se localizasse nessa rua a não ser o já
mencionado Salão Pathé.
No livro Animatógrafos
de Lisboa e Porto, o autor refere que um teatro na rua José Falcão, denominado
Teatro Apolo Terrasse, foi inaugurado em maio de 1915, tendo como proprietário
e gerente artístico Ferraz Brandão”.
Cortesia de Liliana Isabel Sampaio Fortuna Duarte
Segundo o pouco que se sabe sobre o seu interior,
apresentava uma varanda-galeria metálica apoiada em colunas, como se vê
parcialmente, na foto abaixo.
Interior do
Cine -Teatro Apollo Terrasse em 1917 - Fonte: Ilustração Portuguesa -
hemerotecadigital.cm-lisboa
Na foto acima pode
ver-se como seria o interior do Cine -Teatro, durante um jantar de homenagem ao
escritor Xavier de Carvalho.
No exterior apresentava uma cobertura metálica dum vestíbulo
ao ar livre, visível no desenho abaixo.
Desenho do Apollo Terrasse - Ed. “O Tripeiro”
Interior do Apollo
Terrasse segundo o Arquitecto Luís Bourbon Aguiar Branco - Ed. “O
Tripeiro”
Em 6 e 7 de Junho de 1917, ocorreria no salão do Apolo
Terrasse uma reunião da Secção Norte da União Operária Nacional, estando
presentes 71 sindicatos, 6 Federações corporativas e 4 Federações de ofícios
vários.
Na oval a localização do Apollo Terrasse - Ed. “O Tripeiro”
Na foto aérea acima pode ver-se a localização do Apollo
Terrasse em 1939 com a orientação da esquerda para a direita correspondente a
Sul/Norte e com as Ruas do Almada, da Picaria e de José Falcão paralelas entre
si, pode concluir-se que o cine-teatro ficaria transversalmente à que é hoje a
Rua de Ceuta, a uma vintena de metros do seu topo.
Numa propriedade que herdou na Foz do Douro, decidiu João
Leite da Gama abrir algumas ruas e edificar um teatro, que denominou de Vasco
da Gama, com licença de obras de Dezembro de 1880.
Em 1887, este teatro funcionava instalado num grande
edifício, com camarotes, plateia e geral. No século XX exibiu cinema mudo e,
mais tarde, serviu de sede ao Ginásio Clube da Foz. Foi demolido por volta de
1945. Desapareceu o teatro, mas ficou o nome da rua- a Rua do Teatro.
“Um capitão de
milícias da Maia, chamado Bernardo de Lemos Carneiro de Barbosa, comprou uma
quinta na Foz do Douro onde se instalou. Morreu pouco depois sem descendência,
deixando a quinta a umas primas que viviam em Celorico de Basto e que, por sua
vez, doaram a quinta a um sobrinho, residente na ilha de S. Miguel, nos Açores,
chamado João Leite da Gama, que veio viver para a sua nova propriedade na Foz.
Decidiu João Leite da Gama abrir algumas ruas (recordemos que a Rua de Diu se chamava
Rua do Gama) e edificar um teatro,
que denominou de Vasco da Gama, em honra ao seu apelido, certamente. (ver lic.
Obra 288/1880 de 29 de Dezembro de 1880).
Em 1887, este teatro
funcionava instalado num grande edifício, com camarotes, plateia e geral. Foi a sede do Grémio Portugal. A gestão
era partilhada entre João Leite da Gama e Benjamim Ferreira Campos (ver lic.
Obras 981/1909, de 22 de Julho de 1909).
No século XX exibiu
cinema mudo e mais tarde serviu de sede ao Ginásio
Clube da Foz. Foi demolido por volta de 1945. Desapareceu o teatro, mas
ficou o nome da rua.
Com a devida vénia a António Coutinho Coelho
Em 20 de Dezembro de 1896 à Rua do Bonjardim, é inaugurado o
Salão Express e mais nada se
sabe sobre esta sala.
Esta sala de espectáculos, como o nome indica, ficava situada na Rua
da Porta do Sol.
O topónimo deriva do facto de ali ter existido uma das antigas portas, que se espalhavam ao longo do perímetro da muralha que circundava a cidade do Porto.
Tem-se também informação de que, em 22 de Janeiro de 1888, ocorreu nas
suas instalações uma explosão de gás durante um baile e, de que, no início do século XX, era uma sala escolhida para comícios de natureza política.
Segundo o escritor Arnaldo Leite, sabe-se também que no
Salão da Porta do Sol, em 1905, durante uma récita de estudantes, cairia
fulminada no palco, Emília Eduarda, uma estimada e conceituada actriz
portuense, quando agradecia ao público pelos aplausos que premiavam o seu
talento, após ter recitado a comovente poesia de Angelina Vidal, "Canção do Enjeitado".
Aquela actriz, nascida em Lisboa, em 1 de Janeiro de 1845, casada aos 13 anos, perdeu cedo o seu marido, tendo contraído 2º casamento com o comerciante, Francisco Casimiro Magalhães Cruz, que foi director da Companhia de Fiação e Tecidos de Alcobaça.
Tendo-se fixado, após o seu 2º enlace, no Porto, aqui actuou em todas as salas de espectáculos da cidade, sempre com grande sucesso.
Habitava, à Sé, no Largo da Senhora de Agosto, em prédio, de cuja varanda, seguindo testemunho de alberto Pimentel, ia saudando os portuenses que aí passavam e a cumprimentavam.
O edifício onde se situava o cinema terá sido demolido.
Teatro Nacional de S. João e
Real Teatro S. João
Inaugurado oficialmente no dia 13 de Maio de 1798, o Real
Teatro de S. João, primitivamente chamado Teatro do Príncipe, em homenagem ao herdeiro da Coroa, mais tarde D. João VI, foi o primeiro edifício portuense construído de raiz,
exclusivamente destinado à apresentação de espectáculos, e que passou a ser uma
referência na cidade.
Foi construído, por iniciativa do Corregedor Francisco de
Almada e Mendonça e de um grupo de accionistas privados, a partir de um projecto
do arquitecto e cenógrafo Vincenzo Mazzoneschi, que havia sido cenógrafo do
Teatro Nacional de São Carlos, em Lisboa. A estrutura interior do Real Teatro
era muito semelhante à desse teatro lisboeta, embora de dimensões mais
reduzidas.
Em 19 de Janeiro de 1801, estreia no Real Teatro de São
João a célebre cantora Luísa Todi que entusiasmou o Porto, de tal forma, que por aqui faria carreira aqui e onde nasceram alguns dos seus filhos.
Real Teatro S. João em 1798
“Um incêndio na noite
de 11 para 12 de Abril de 1908 destruiu por completo o edifício. A reconstrução
foi levada a cabo pelo arquiteto José Marques da Silva. O novo edifício foi
inaugurado a 7 de Março de 1920 graças ao grande capitalista Honório de Lima e outros,
com a ópera “Aida”.
Em 1932, acompanhando
a decadência da atividade teatral na cidade, passou a chamar-se S. João Cine, dedicando a maior parte
da sua programação à exibição cinematográfica. Nos anos 50, as limitações da
sala para adaptação aos novos sistemas de projeção para telas mais amplas,
ditou um decréscimo na afluência de público, culminando no fim das exibições de
filmes por volta de 1956. Regressaram as representações teatrais, mas não o
público.
O edifício acabaria
por entrar numa fase de progressiva degradação. Foi adquirido pelo estado em 8
de Outubro de 1992 e inaugurado cerca de um mês mais tarde, a 28 de Novembro,
com a designação oficial de Teatro Nacional S. João. Entre 1993 e 1995, foi
restaurado, remodelado e reequipado, segundo projeto do arquiteto João
Carreira.
Atualmente, passa por
um período de prosperidade com uma agenda bastante preenchida e uma boa
afluência de público”.
Fonte: cinemaaoscopos.blogspot.pt
Combate ao incêndio
Teatro Nacional S. João – Fonte: cinemasparaiso.blogspot.pt
Interior do Teatro
Cine -Teatro de Sá da Bandeira; Teatro Circo e Teatro-Circo do Príncipe Real
O Cine - Teatro Sá da Bandeira é uma das mais importantes
salas de espectáculo do País, tendo um papel determinante na história do teatro
e do cinema em Portugal. Ele acolheu a primeira apresentação do animatógrafo na
cidade do Porto, a 26 de Agosto de 1896, e a 12 de Novembro de 1896, foram
apresentados por Aurélio da Paz dos Reis, os primeiros filmes realizados por um
português.
No ano de 1846 José Toudon Ferrer Catalon, tomou a
iniciativa de construir um modesto Circo
de Cavalinhos para a sua companhia equestre, que se situaria entre a Rua de
Santo António e a Viela da Neta. Acedia-se a este efémero barracão de madeira
através da Rua de Santo António.
Esta primitiva casa de espectáculos, da qual não há qualquer
registo de imagens, viria a ser remodelada poucos anos depois, em 1854, com o nome
de Teatro Circo, referido a seguir,
no anúncio do Jornal “O Comércio do Porto”.
“Hoje representa-se no
theatro de Santo Antonio uma nova comedia magica, cujas decorações e machinismo
foi dirigido pelo snr. Manoel de Couto Guimarães”.
Fonte: “O Comércio
do Porto”, 1.02.1855, p. 2
Em 1858, o Teatro Circo seria demolido de forma a ser
construído um outro circo, desta vez usando a pedra como material de construção
em detrimento da madeira, segundo projecto do arquitecto da Câmara Municipal de
Gaia, Pedro José de Oliveira e que seria o “novo” Teatro Circo.
Com efeito, a construção do novo Teatro-Circo iniciou-se a 22 de Março de 1858, precisamente, três meses depois de uma intimação decorrente duma vistoria. Sobre a inauguração dizia “O Comércio do Porto”:
“A inauguração do novo
teatro, a 7 de Novembro de 1858, ficaria a cargo da companhia dos «irmãos
Andressons» com um espectáculo «gymnastico e acrobatico», que provocou uma
enchente «a mais não caber»
Fonte: “O Comércio do Porto”, 8.11.1858, p.2
O “novo” Teatro Circo
disponha de 26 camarotes, 100 lugares de plateia superior e 400 lugares de
galerias, num total de 630 espectadores.
O Teatro-Circo da Rua de Santo António era o predilecto das camadas mais populares, fosse pelos módicos preços praticados ou pela identidade programática de carácter essencialmente popular.
Com efeito, a construção do novo Teatro-Circo iniciou-se a 22 de Março de 1858, precisamente, três meses depois de uma intimação decorrente duma vistoria. Sobre a inauguração dizia “O Comércio do Porto”:
Fonte: “O Comércio do Porto”, 8.11.1858, p.2
O Teatro-Circo da Rua de Santo António era o predilecto das camadas mais populares, fosse pelos módicos preços praticados ou pela identidade programática de carácter essencialmente popular.
Jornal do Porto em 29/10/1859
“A identidade do Teatro-Circo começava a mudar e os renovados gostos dos seus habituées delineavam aquele que viria a ser o seu futuro. Compreende-se, deste facto, a rejeição dos espectáculos equestres que sempre estiveram na origem deste teatro. Por este exemplo, se percebe o dinamismo dos teatros na sua permanente adaptação à realidade do negócio, mas também como esse dinamismo está estreitamente associado à negociação que ocorre no seio da rede de teatros que (se) constitui (como) o Bairro teatral.
Após o êxito de Fausto, a direcção do Teatro-Circo decide suspender temporariamente os espectáculos de forma a proceder a algumas obras de remodelação, de forma a aumentar a lotação do teatro e torná-lo mais “vistoso”.
Com a devida vénia a Daniel Rodrigues Micaelo Rosa – Universidade de Lisboa, 2013
Fonte: O Comércio do Porto, 17.10.1873, p. 2
O novo teatro, a que se chamou Teatro Circo Príncipe Real, tinha duas portas de entrada: a principal era pela Rua de Santo António (actual Rua 31 de Janeiro), por um túnel arqueado que desembocava numa escadaria de acesso a um pequeno átrio, e a secundária que se fazia pela Rua Nova de Sá da Bandeira.
Jornal do Porto em 12/03/1874
Pouco tempo depois, começaria a sala de espectáculos a ser chamada de Teatro do Príncipe Real.
Prova disso, é que em 1882, o jornal “O Comércio do Porto”, de 2 Julho, já se referia ao Teatro Circo do Príncipe Real como Teatro do Príncipe Real.
Seria uma das primeiras salas de espectáculos a usar iluminação eléctrica, em vez da iluminação a gás, produzida numa pequena central eléctrica situada a poucas dezenas de metros, nas traseiras do Ateneu Comercial, na Rua de Passos Manuel.
Assim, em Maio de 1899, quando ali se apresentou a Companhia de Teatro de D.Maria II de Lisboa, os cartazes anunciantes continham a indicação de que "Em todos os espectáculos desta companhia, a sala e o palco são iluminados por LUZ ELÉCTRICA…”.
A estreia da opereta “O Burro do Senhor Alcaide”, com música de Ciríaco Cardoso e textos de Gervásio Lobato e D. João da Câmara, na noite de 8 de Setembro de 1892, alcançou um êxito estrondoso.
Uma outra opereta de Ciríaco Cardoso, “O Solar das Barrigas”, para lá do êxito que artisticamente também alcançou, após a sua estreia, acabaria por ficar para sempre na história do teatro e da cidade.
Durante uma das suas representações numa matiné do dia 26 de Novembro de 1893, António Dias Guilhermino, mais conhecido por Actor Dias, nascido em Maiorca (Figueira da Foz) a 28 de Março de 1839, que ainda hoje tem na cidade um largo com o seu nome, o Largo do Actor Dias (antigo Largo da Polícia), morre pisando o palco do Teatro do Príncipe Real, quando interpretava a personagem de Agapito Solene, na opereta “O Solar das Barrigas”.
Para ser interpretado pelo actor Dias, chegou Camilo a escrever uma peça propositadamente para ele, intitulada “Assassínio de Macário”.
Personagens interpretadas pelo actor Dias – Ilustração de
Carneiro Junior
Telegrama enviado pelo correspondente do Porto do Diário
Illustrado, publicado em 27 de Novembro de 1893
Teatro do Príncipe Real, em 1909
Teatro Sá da Bandeira delimitado a preto em planta
Durante a primeira década de existência do animatógrafo foi
mantendo sessões com alguma regularidade, acabando por assumir em definitivo a
função de teatro. Com a implantação da República, em 11 de Outubro de 1910,
passou a chamar-se Teatro de Sá da
Bandeira, nome que manteve até aos nossos dias.
Um dos seus mais notáveis empresários foi Afonso Taveiro que
o adquire em 3 de Março de 1903. A partir de 1909 passa para as mãos de Arnaldo
Moreira da Rocha Brito que o manteria na sua posse até à sua morte em 1970.
Planta da sala do Teatro Sá da Bandeira
Cartaz publicitário com foto de Mirita Casimiro em 1946 –
Fonte: “restosdecoleccao.blogspot.pt”
Teatro Sá da Bandeira década de 50 do século XX – Ed
“cinemasdoporto.com”
O edifício do Teatro Sá da Bandeira integra ainda 3 lojas –
Fonte: “restosdecoleccao.blogspot.pt”
Durante boa parte do século XX, ainda sobreviveu por aqui um
caminho (que apresentava umas escadas) que ligava a Rua de Santo António à Rua
de Sá da Bandeira e que era um logradouro público, estando franqueado dia e
noite para quem o quisesse utilizar, encurtando tempo e caminho.
A referida passagem seria uma reminiscência da anterior existência
do “Circo de Cavalinhos”, com entrada pela Rua de Santo António.
Aí existiu uma taberna que durante os intervalos dos
espectáculos tinha uma grande frequência de clientes e a quem estes chamavam de
a “Taberna dos Penachos”, nome que
era dado a uns copos altos e esguios postos a serviço.
Em 26 de Outubro de 1956, um renovado Sá da
Bandeira é inaugurado, com a opereta popular “Alfacinha Tripeiro”. Tendo vindo à
inauguração, o Dr. Eduardo Brasão, Secretário Nacional da Informação, em reunião com
os jornalistas anuncia que,
a partir daquele ano, o Porto iria ter teatro permanente, toda a época, com a subsidiação do governo.
Presentemente, a Câmara do Porto pretende comprar o edifício
do teatro e, para isso, vai avançar com a classificação do Teatro de Sá da
Bandeira como imóvel de Interesse Municipal.
Aquela posição da Câmara destina-se a que o teatro passe a
ter um estatuto de protecção e, mesmo que venha a ser vendido a privados, a
sala de espectáculos já não poderá, por exemplo, ser transformada num
hotel.
Tal intenção é também a da sociedade arrendatária do Teatro
Sá da Bandeira que tem, porém, um conflito com as partes envolvidas no
processo. Em causa está o facto de que tanto a sociedade arrendatária como a
Câmara do Porto terem exercido o direito de preferência da compra do Teatro Sá
da Bandeira.
Finalmente, em 30 de
Maio de 2019, o Teatro Sá da Bandeira foi comprado por 3,5 milhões de euros
pela Livraria Lello, com loja situada na Rua das Carmelitas.
A venda ocorreu em
hasta pública e tinha sido aprovada pela Câmara do Porto a 26 de Março.
Um processo de classificação
desencadeado pela Câmara do Porto junto da Direção-Geral do Património Cultural
atribuiu ao imóvel a distinção de Entidade de Interesse Histórico e Cultural ou
Social Local, condições que obrigam a que o Teatro Sá da Bandeira seja usado
exclusivamente como sala de espectáculos.
Inicialmente projectado como teatro, para a Rua das
Oliveiras, o edifício foi construído nos antigos jardins do Palácio do
visconde de Balsemão, onde, mais tarde, funcionou a Hospedaria do Peixe e, o
rei da Sardenha, Carlos Alberto, ficou alojado por algumas semanas,
em 1849, recebendo o seu nome como homenagem.
Foi inaugurado, a 14 de Outubro de 1897, no jardim do
palácio, que já era propriedade do barão do Valado e edificado por iniciativa
de Manuel da Silva Neves. Foi, desde o início, um espaço vocacionado para a
apresentação de espectáculos de cariz popular: do “circo de cavalinhos”, às
operetas, do teatro ligeiro, ao cinema.
No século XX, passou a dedicar a sua programação também ao
cinema.
Foi alugado pela Secretaria de Estado da Cultura, em
finais da década de 70 e, em 1980, adotou a designação de Auditório Nacional
Carlos Alberto, tornando-se, durante vários anos, um importantíssimo pólo de
divulgação de cinema.
Ali realizaram-se as primeiras edições do festival
de cinema, Fantasporto.
Em 1993, é municipalizado e, tendo encerrado em 2000, no ano
seguinte, foi adquirido pela “Sociedade Porto 2001”, por altura da Capital
Europeia da Cultura sofrendo, então, uma grande intervenção pelo traço do
arquitecto Nuno Lacerda Lopes, ficando com 2 auditórios.
Reabriria, a 15 de Setembro de 2003, após a remodelação e
modernização.
Actualmente, é gerido pelo Teatro Nacional de S. João.
Teatro Carlos Alberto
Fachada do Teatro Carlos Alberto quando funcionava como
cinema
Fachada principal do Teatro Carlos Alberto após remodelação
Interior do Carlos Alberto durante uma sessão de cinema
Interior do teatro Carlos Alberto após remodelação
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