sexta-feira, 22 de setembro de 2017

(Continuação 5) - Actualização em 18/06/2018

21.6 Reitoria da U. P. e antiga Faculdade de Ciências (Colégio dos Meninos Órfãos e Igreja de Nossa Senhora da Graça)


O edifício situado na Praça de Gomes Teixeira e ocupado pela reitoria da U. P., foi construído durante o século XIX, segundo projecto de José da Costa e Silva, alterado depois por Carlos Amarante tendo, em termos da sua ocupação como estabelecimento de ensino, aí começado por funcionar a Academia Real da Marinha e do Comércio a partir de 1803, tendo passado em 1836 a Academia Politécnica, e a Faculdade de Ciências em 1911.
Foi construído no espaço do antigo Colégio dos Meninos Órfãos de Nossa Senhora da Graça.
De arquitectura neoclássica, revela a influência do estilo introduzido pela construção do Hospital de Santo António.
As vicissitudes do edifício foram incontáveis, nele coexistindo, numa ou noutra época, o Colégio dos Órfãos, a Academia Real de Marinha e Comércio, Hospital militar (durante o Cerco do Porto), a Academia Politécnica,  a Academia Portuense de Belas Artes, o Liceu Nacional, o Instituto Industrial (antecessor do ISEP; até 1933), a Faculdade Técnica (antecessora da FEUP; até 1937), a Faculdade de Ciências desde 1911 e a Faculdade de Economia (até 1974).




Edifício visto da Cordoaria na actualidade



Edifício visto actualmente da Praça Gomes Teixeira – Ed. “o_tripeiro.blogs.sapo.pt”



Em baixo, temos uma fotografia tirada do Largo do Viriato. Vê-se a torre sineira e parte cimeira da fachada da Igreja de Nossa Senhora da Graça e do Colégio dos Meninos Órfãos, edifício demolido para a construção da actual Reitoria da Universidade do Porto.
 
 
 
 

Ao fundo a igreja de Nossa Senhora da Graça e à esquerda o Hospital Santo António – Ed. Engº João Allen (Colecção de Alfredo Ayres de Gouvêa Allen)




Vista da Praça dos Leões (Escola Politécnica em construção) – Gravura de J. Villanova em 1833



Vista do Largo do Carmo (Escola Politécnica em construção) – Ed. J. Villanova em 1833



Como se pode observar das gravuras anteriores, a fachada principal da Igreja de nossa Senhora da Graça, estava voltada para o actual Largo de Parada Leitão (antigo Largo do Carmo).
Em 1 de Abril de 1909, os moradores no Largo Sousa Avides, naquele que tinha sido o Largo do Carmo e, antes, Passeio da Graça, solicitam ao Município para que atribua o antigo topónimo ao local.




Planta da zona do Carmo

Legenda:
1. Oficina do Lopes, ferrador
2. Igreja de Nossa Senhora da Graça
3. Praça Carlos Alberto
4. Jardim da Cordoaria
5. Conjunto habitacional que seria demolido e onde surgiu a Praça da Universidade, hoje Praça Parada Leitão
6. Conjunto habitacional que seria demolido e onde surgiu o Largo da Escola Politécnica, hoje o Largo Abel Salazar
7. Colégio dos Orfãos
8. Viela do Assis
9. Casa do Assis

“Em frente das igrejas do Carmo e do seu terreiro, interposta a rua que daqueles templos recebeu o nome, havia um largozinho com uma casa térrea ao sul (a oficina do Lopes ferrador); e à ilharga ocidental desse recinto e da oficina abria-se, para o Campo da Cordoaria, a Viela do Assis — atalho estreitíssimo(…)
Em 1861, quando eu fiz exame de instrução primária funcionava o Liceu Nacional no antigo casarão dos Órfãos.
Fonte: Alberto Augusto de Almeida Pimentel (1849-1925), Praça Nova Edição da Renascença Portuguesa, na Tipografia da Renascença Portuguesa, rua do Mártires da Liberdade, 178. Porto 1916. (pág. 80, 81 e 82)

O escritor Alberto Pimentel recorda a zona e descreve a sua evolução na transição dos séculos:

As casas que desde a esquina da rua do Carmo contornavam a oeste aquele insignificante largo, incluindo a do médico Assis, ainda hoje estão de pé, e leves modificações teem experimentado.
Tudo o mais é diferente. Foi demolida a igreja da Graça, completaram-se as fachadas norte e poente da Academia Politécnica, desapareceram as casas dos Passeios da Cordoaria e a que, em frente das igrejas do Carmo, era a oficina do Lopes. A Viela do Assis sumiu-se sem deixar saudades a ninguém. Diante do largo do Carmo (muito ampliado) rasgou-se a clareira que patenteia as árvores e canteiros do jardim da Cordoaria.”



Foto do início do século XX, com a Praça da Universidade, depois, Parada Leitão



São visíveis na frente do quarteirão, à esquerda, a Tipografia e Papelaria e o Hotel Portugal.



Vista da Cordoaria (Escola Politécnica em construção) – Ed. J. Villanova em 1833



Nos anos 80 do século XIX o edifício da Academia apresentava do lado Sul (virado para a Cordoaria) e Nascente, o aspecto da gravura seguinte, com a respectiva fachada ainda incompleta.



João Barbosa de Lima, João Batista Coelho Júnior (?-1900) e José Pedroso Gomes da Silva (1823-1890), Academia polytechnica do Porto in Archivo Pittoresco, n.º 9, 1886. (pág.249)



Poucos anos mais tarde, estava já construído, o corpo central da fachada Sul, que, na gravura abaixo, está em execução.



Pormenor de uma das gravuras do Álbum de fotogravuras do Porto. Editor Leopoldo Wagner. Lisboa 1900


Como se pode apreciar a seguir, ainda faltava avançar para ala poente do edifício.


Perspectiva da fachada Sul do edifício da Universidade actualmente – Fonte: Google maps



O local onde seria erguida a Faculdade de Ciências era, à data do começo da sua construção, ocupado pela Igreja de Nossa Senhora da Graça e por um edifício anexo onde funcionou o Colégio dos Meninos Órfãos e, também, em parte da sua superfície, a Real Academia de Marinha e Comércio.
Naquela igreja de Nossa Senhora da Graça, entretanto demolida, além da imagem da padroeira oferecida pela rainha D. Mafalda, existia, também, uma imagem de S. Sebastião que tinha pendente da seta que atravessava o coração da imagem, uma chave de ouro que, segundo a lenda, pertencera à Porta do Sol da muralha Fernandina. Supostamente a chave estaria ali, para que o santo protegesse a cidade da peste.
O Colégio dos Meninos Órfãos de Nossa Senhora da Graça, ficou a dever-se ao padre Baltasar Guedes, que obteve autorização em 1649 da Câmara do Porto, para o instalar junto da Igreja de Nossa Senhora da Graça.
Em 25 de Março de 1651 foi o colégio inaugurado, e a partir desse momento não mais parou Baltasar Guedes de percorrer o País e até por intermédio de um seu irmão, o Brasil, angariando donativos para a obra de bem-fazer.
Durante a sua vida, reedificou ainda a igreja do hospital de S. Lázaro e instituiu três confrarias: uma de clérigos, de S. Pedro; outra de clérigos de S. Filipe Nery; e outra de seculares, da Senhora da Boa-Morte.
In “O Tripeiro”, Volume 2, sobre o padre Baltasar Guedes escrevia-se: 

“Todos os domingos e dias santificados fazia práticas públicas, para instrução e moralidade do povo.
Saía com os meninos pelas ruas da cidade, já a pedir esmolas para eles, já a buscar água que trazia às costas. Com os órfãos ia aos hospitais varrer as enfermaria e cuidar dos pobres repartindo com eles as esmolas que se davam aos seus pupilos. 
Criou no seu aposento dois enjeitados – um de dois anos de idade, outro de 9 meses (este com leite de cabra). Com as mãos trabalhava em franjas, e com o pé embalava a criança, cuidando de ambos, como poderia fazer uma extremosa mãe. À sua caridade e diligência deve a idade do Porto a Casa dos Expostos". 

O prestígio do padre era imenso e veio a morrer com a maior consternação dos portuenses em 1693.
Em 1803 numa ala do colégio foi instalada a Aula da Academia do Comércio e Marinha.
Trinta anos depois em 1832 devido ao estado de ruína em que se encontrava a igreja não foi possível realizar a festa a Nossa Senhora da Graça.
Durante o período do Cerco do Porto (1832/1833), o edifício foi ocupa­do por um hospital militar.
Entretanto, as au­las decorreram no palácio do visconde Balse­mão, na praça então chamada dos Ferradores e hoje de Carlos Alberto.
À Aula de Comércio e Marinha sucederia a Escola Politécnica em 1836. 



Colégio dos Meninos Órfãos


No relatório da Câmara de 1873 lia-se que “os órphãos vivem em casa sem ar e sem luz, parecendo que estão num cárcere ou numa penitenciária!”.
Em 1881 o mesmo vereador da Câmara afirmava “este estabelecimento, edificado em terreno pertencente aos órphãos, e que, segundo o decreto de 9/2/1803, devia ser construído com o fim principal de os beneficiar, tornou-se, no tempo actual, o seu maior inimigo”. Isto 80 anos depois do início das obras!
Tendo sido, o colégio, indemnizado pelo estado, num valor de 58.755$200 reis, mudou para a Rua dos Mártires da Liberdade, até que fossem para casa própria.
Em 1903, o Colégio deixou as suas instalações na Cordoaria e, depois, da passagem pela Rua dos Mártires da Liberdade, n.º 237, onde, actualmente, estão sedeados os “Albergues Nocturnos do Porto”, foi ocupar o edifício do antigo Seminário de Santo António que tinha ardido durante o Cerco do Porto, no Monte do Prado do Bispo, hoje Largo do Padre Baltasar Guedes que nessa época foi Avenida do Padre Baltasar Guedes e no local no antigo Olival, viria a ser construído o edifício da Universidade.
O Monte do Prado ficou célebre na história do Porto, além de outros motivos, por ter sido por ele que as tropas anglo-lusas entraram na cidade, em 12 de Maio de 1809, para expulsar os soldados franceses do general Soult, que abandonaram o Porto em fuga desordenada. A escalada do monte foi o culminar de uma hábil manobra das tropas portuguesas e inglesas, em que colaboraram, com entusiasmo e muita dedicação, os próprios habitantes da cidade.
Sabe-se, por exemplo, que na véspera da chegada do exército anglo-luso à margem esquerda do Douro, um barbeiro do Porto saiu da cidade, ainda noite cerrada, dentro de um barquito que foi deixar no outro lado do rio, junto da Capela do Senhor de Além. Horas mais tarde, o mesmo barbeiro, mais dois outros indivíduos, vieram naquele barco ao cais do Porto buscar mais três barcos maiores, que viriam a ser utilizados pelos oficiais e soldados anglo-lusos para atravessarem o Douro.
O Monte do Seminário tem este nome porque, no edifício onde agora estão os Salesianos e, antes, esteve o Colégio dos Órfãos, funcionou o Seminário Diocesano de Santo António, velha pretensão do bispo D. João Rafael Mendonça, desde 1783.
Seria fundado em 21 de Julho de 1804, pelo então bispo do Porto, D. António de S. José de Castro, que conseguiu a provisão para a sua construção em 29 de Dezembro de 1800.
As obras de construção prosseguiram mesmo durante a ocupação francesa. O edifício era grandioso. Ainda hoje, domina o cume do monte com a sua imponência. O primeiro ano lectivo do seminário foi o de 1811/1812. Em 1832, ano da entrada no Porto das tropas liberais, ainda tinha aquelas funções e funcionava em pleno.
Completamente em ruínas, após as lutas do Cerco do Porto, este edifício seria o destino do Real Colégio de Nossa Senhora da Graça dos Meninos Órfãos da cidade do Porto, com a planta da nova obra a ser apresentada a 30 de Novembro de 1899 e o projecto aprovado a 13 de Setembro de 1900, após o que aquela instituição, fundada por Alvará Régio de D. João IV, datado de 30 de Janeiro de 1650, ter passado por outros locais da cidade.
Assim, para o prédio da Rua dos Mártires da Liberdade (antiga Rua da Sovela), nº 237, após a sua conclusão foi o colégio em 1901, até que em 1903, rumou ao Seminário, no Prado do Repouso.
Naquela morada, na antiga Rua da Sovela, se estabeleceram os Albergues Nocturnos do Porto, pois, em 1911, sob a acção do benemérito Arnaldo Ribeiro de Faria, o prédio seria adquirido e restaurado para o efeito pretendido.




O antigo edifício do Seminário de Santo António, em 1910, no monte a que deu o seu nome – Ed. Foto Guedes


Bairro de lata no Monte do Seminário, na década de 1940



O edifício do antigo Seminário à esquerda e o Areinho à direita da Ponte Maria Pia



Em 1951, por proposta da Câmara Municipal do Porto, a Direcção e Administração do Colégio foi entregue aos Salesianos que dão continuidade à obra e às intenções do P. Baltasar Guedes, cujo método educativo e destinatários estão em perfeita sintonia com os de S. João Bosco, seu fundador.



Vista aérea, actual, do Monte do Seminário e do edifício onde funcionou o Seminário





Igreja de Nossa Senhora da Graça



A igreja da Graça teve a sua primeira pedra lançada em 21 de Novembro de 1651, tendo a Câmara Municipal contribuído com vinte mil reis para o arranque das obras.
A igreja tinha onze altares e, num deles, encontrava-se a Senhora da Conceição, pertencente ao regimento dos militares da cidade, numa irmandade instituída em 1697, pelo coronel António Monteiro de Almeida, tendo a sua celebração própria no quarto Domingo de Agosto, «com todos os cultos eclesiásticos militares».
A igreja e o colégio recebiam água vinda de Paranhos.

 

 

“Baltasar Guedes, morreu a 6 de outubro de 1693, e foi sepultado «no pavimento da porta travessa que sai da igreja, do colégio para o claustro». Numa parede próxima, gravou-se o singelo epitáfio: Aqui jaz o primeiro reitor e fundador deste colégio dos órfãos Baltazar Guedes a seis de Outubro de mil seiscentos e noventa e três. Como legado perpétuo, aos seus sucessores deixou a obrigação de se cantar «uma missa de requiem pelas almas dos justiçados, com cinco responsos no lugar de suas sepulturas, que é de fora da porta do Olival, abaixo da primeira torre do muro à mão direita da parte do sul, onde os vão rezar em comunidade os mesmos meninos órfãos com o seu padre vice-reitor em uma capela que está junta ao mesmo cemitério»”

Cortesia de Nuno Cruz

 

 

Alguns anos antes do começo efectivo da demolição da igreja, já ela vinha sendo paulatinamente desmantelada.
Assim, em 1885, três dos sinos das suas torres, pois o quarto, pelas suas dimensões, não caberia no campanário de destino, foram arrematados, em hasta pública, por 323.600 rs, e seguiram para o serviço da nova igreja de S. Paio de Oleiros que estava a ser edificada.
Na época constou que esta transacção teve a intervenção de D. Antónia A. Ferreira…
A Igreja de Nossa Senhora da Graça, começou a ser demolida em Maio de 1899, tendo a arte sacra nela existente sido transferida a título provisório para o edifício dos Paços do Concelho.
Todas a relíquias acabariam por desaparecer sem deixar rasto, à excepção do cruzeiro. 
Este cruzeiro, conhecido por “Senhor dos Assobios”, que tinha já uma atribulada existência, encontra-se no cemitério Prado do Repouso, na parte voltada para o rio Douro, numa espécie de miradouro.
Houve no Porto dois calvários. Um no local onde em 1704 se levantou o convento das carmelitas e outro junto da Porta do Olival, denominado Calvário Novo.
Coroava o Calvário Velho um antigo Cristo de granito, velhinho de séculos, que foi transferido para o Recolhimento do Anjo em 1701 e, que quando este foi extinto, passou para o Colégio dos Meninos Órfãos do Padre Baltasar Guedes. A imagem foi para qualquer canto e a coluna talvez para travejamento do edifício.
Quando em 1901 o colégio teve que abandonar as instalações que vinha ocupando e enquanto não eram albergados na sua casa actual, ocuparam, provisoriamente, instalações alugadas em edifício pelo Município, tendo a imagem do Cristo sido levada para o mausoléu das freiras de Santa Clara no cemitério do Prado do Repouso e, posteriormente mudado para outro local, continuando dentro do próprio cemitério.


“Com a vi­tória do Liberalismo, depois do Cerco do Porto, os mosteiros foram extintos e al­guns demolidos, como foi o caso dos con­ventos de S. Bento da Ave-Maria e de San­ta Clara, embora deste tivesse sido salva a igreja, um das mais belas do Porto. Dos claustros dessas casas conventuais, fez-se a inumação dos restos mortais das religio­sas que lá estavam sepultadas. E para reco­lher essas ossadas, digamos assim, a Câ­mara mandou construir dois mausoléus no cemitério do Prado do Repouso: um para as ossadas das monjas beneditinas, outro para os restos mortais das clarissas. O primeiro ainda existe. Fica ao lado di­reito de quem entra no cemitério pelo lado do Largo do Padre Baltasar Guedes, quase em frente à igreja, e está ornamen­tado com uma porta manuelina levada também do convento. O outro ficava um pouco mais adiante, era diferente, e tinha a ornamentá-lo, imaginem, a cruz com o venerando Cristo do Calvário Velho.
Mas, um dia, o vereador municipal com o pelouro dos cemitérios, Alfredo Cunha, o célebre Cunha da Rasa, foi ao Prado do Repouso e pareceu-lhe que o mausoléu das freiras de Santa Clara ocupava um espaço demasia­do grande. E tomou uma resolução: man­dou demolir o túmulo, se assim se pode di­zer, ordenou que as ossadas que ali se guar­davam fossem enterradas noutro local do cemitério e o espaço que ficou livre foi aproveitado para a construção de vários ja­zigos.
A antiga cruz do campo do Calvário Ve­lho saiu incólume da destruição que atin­giu o mausoléu das freiras de Santa Clara e foi colocado na parte superior do mais novo talhão do cemitério do Prado do Re­pouso. Está em destaque numa espécie de' varandim em forma de meia laranja e pas­sou a ser conhecido (sabe-se lá porquê), por Senhor dos Aflitos. A história milená­ria desta veneranda relíquia portuense foi contada, pormenorizadamente, pelo pa­dre Francisco Patrício, nas páginas de "O Comércio do Porto" de 22 de novembro de 1903”. 
Com a devida vénia a Germano Silva



Aquele cruzeiro, também chamado do “Senhor dos Assobios” terá pertencido, segundo a lenda, à capelinha mandada construir por D. Mafalda, mulher de D. Afonso Henriques, em louvor de Nossa Senhora da Graça, em 1160, dizem alguns, sem quaisquer provas.




O Senhor dos Assobios actualmente



O Cristo do Calvário Velho ou Senhor dos Assobios


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