segunda-feira, 7 de fevereiro de 2022

25.149 Centenário da Guerra Peninsular

 
Nas imagens abaixo, referidas a 3 de Julho de 1909, um Sábado, observa-se a estação ferroviária de Campanhã aquando da chegada do rei D. Manuel II e, na outra, o desfile da comitiva real, em caravana automóvel, pelas ruas da cidade.

 
 
Visita régia, ao Porto, no âmbito do centenário da Guerra Peninsular, em Julho de 1909

 
 

Passagem junto da estação de S. Bento (em construção) da carruagem real transportando o rei pelas ruas da cidade – Fonte: “Illustração Portugueza”, nº 177, 12 de Julho de 1909
 
 
 
 
No dia seguinte, um Domingo, o rei esteve em Amarante onde, entre outros actos, descerrou uma lápide alusiva à defesa heroica da ponte de Amarante, acontecida aquando da 2ª invasão francesa.


 
 

Aspecto da Ponte de Amarante no descerramento da placa alusiva à defesa da ponte, ocorrida 100 anos antes – Fonte: “Illustração Portugueza”, nº 178, 19 de Julho de 1909
 
 
 
Nesse dia, era conhecido, em definitivo, o programa para o dia seguinte, 2ª Feira, 5 de Julho.

 
 

Jornal “A Voz Pública”, em 4 de Julho de 1909

 
 
Acompanhado pelo presidente da câmara Cândido Augusto Correia de Pinho e pelo vereador Pereira da Costa, entre muitas outras individualidades, a 5 de Julho de 1909, prosseguiria no Porto a visita real, que levaria o rei a lançar a primeira pedra do monumento aos heróis da Guerra Peninsular, na Rotunda da Boavista.
Antes, logo pela manhã, seria descerrada uma lápide no Colégio dos Orfãos alusiva à penetração do exército anglo-luso na cidade, vindo da margem esquerda do rio, com o objectivo de expulsar da cidade o exército francês, precisamente, nesse local.

 
 

Vista obtida, em 1909, a partir do Monte do Seminário onde, 100 anos antes, entrou na cidade o exército libertador anglo-luso – Fonte: “Illustração Portugueza”, nº 178, 19 de Julho de 1909

 
 

Vista do Colégio dos Orfãos, em 1910
 
 
 
Seguir-se-ia, no Palácio da Bolsa uma cerimónia comemorativa do 31º aniversário da Sociedade Protectora dos Animais.
 
 

Saída da comitiva real do Palácio da Bolsa onde tinha decorrido a sessão comemorativa do 31º aniversário da Sociedade Protectora dos Animais – Fonte: “Illustração Portugueza”, nº 178, 19 de Julho de 1909

 
 
Na foto acima, à direita do rei, apresenta-se o presidente da Associação Comercial do Porto, Júlio Araújo e, à sua esquerda, o presidente da Sociedade Protectora dos Animais.
 
 
 

Jornal “A Voz Pública”, em 6 de Julho de 1909
 
 
 
Do Palácio da Bolsa o rei seguiria para o Quartel dos Bombeiros na rua de Gonçalo Cristovão, onde assistiu a uma série de exercícios de combate a fogos.
 
 
 

Exercícios dos bombeiros levados a cabo na “casa esqueleto” do quartel da Rua Gonçalo Cristovão - Fonte: “Illustração Portugueza”, nº 178, 19 de Julho de 1909
 
 
 
Após a demonstração da agilidade e profissionalismo dos bombeiros, o rei seguiu para a Praça da Boavista, onde seria lançada a 1ª pedra do monumento de homenagem aos heróis da Guerra Peninsular, que haveria de ser concluído e inaugurado, apenas, em 1952.
Nesse dia, à noite, teria lugar, no Palácio de Cristal, um festival.




Texto sobre lançamento 1ª pedra do memorial à Guerra Peninsular – In jornal “A Voz Pública”, em 6 de Julho de 1909



 

Cerimónia do lançamento, pelo rei D. Manuel II, da 1ª pedra para o monumento aos heróis da Guerra Peninsular, na Rotunda da Boavista


 
 

Monumento aos Heróis da Guerra Peninsular (inaugurado em 1952)

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