segunda-feira, 10 de outubro de 2022

25.166 Uma poetisa no Porto oitocentista

 
Maria da Felicidade do Couto Browne, oriunda de uma família modesta, era filha de Manuel Martins do Couto e de Margarida Máxima Joaquim Guimarães.
Nasceu no Porto, a 10 de Janeiro de 1800 e, aí, faleceu, em 8 de Novembro de 1861.
Jaz no cemitério da Lapa, no Porto, em jazigo, junto de seu marido, filhos, filha Eulália Van Zeller e genro Frederico Van Zeller.
Próximo, encontra-se a capela dos Viscondes de Vilarinho de S. Romão, onde repousa a sua filha Júlia Browne, 2ª Viscondessa de Vilarinho.
 
 
 

Notícia do falecimento de Maria Browne – Fonte: Jornal “O Comércio do Porto” de 8 de Novembro de 1861


 

In revista PRISMA (Revista de Filosofia, Ciência e Arte) de Dezembro de 1938
 

 
 
Maria Browne casaria com Manuel Clamouse Browne (1790-1855), filho de Domingos de Clamouse Browne e D. Maria Custódia do Nascimento Browne, bisneto do patriarca da família Clamouse, Bernardo de Clamouse, cônsul de França, em 1720, cuja família tinha uma propriedade em Gaia, a Quinta da Boa-Vista, no lugar de Choupelo, onde dava jantares e grandes festas.
O casal Maria da Felicidade do Couto Browne e Manuel Clamouse Browne teve dois filhos e duas filhas.
Um dos filhos foi Manuel Clamouse Browne Júnior, Fidalgo-Cavaleiro da Casa Real, Ministro de Portugal na Turquia que, alistado sob o comando de Lord Cardigan, tomou parte na célebre carga de cavalaria de Balaklava, contra os russos (1854). Morreu solteiro.
O outro filho foi Ricardo Clamouse Browne, Fidalgo-Cavaleiro da Casa Real, Cavaleiro da Muito Nobre Ordem da Tôrre e Espada do Valor, Lealdade e Mérito, mercê que lhe foi concedida por tentar salvar, num pequeno barco, os náufragos do vapor Porto. Morreu solteiro.
Quanto às filhas foram Júlia Clamouse Browne que casará com o 2º Visconde de Vilarinho de S. Romão e Eulália Ernestina de Clamouse Browne que casará com Frederico van Zeller, filho de Henrique Pedro van Zeller.
Aquela quinta da Boa-Vista que pertencera a um tal João Nevel, ficaria conhecida, também, por Quinta da Baronesa de Browne.
A Quinta da Boavista, mais tarde, daria lugar a outras quintas, entre elas, a Quinta da Fonte Santa (que deve o nome a uma fonte com propriedades terapêuticas, há muito desaparecida) e que foi propriedade de Manuel Clamouse Browne Van Zeller (1851-1928), um neto de Maria Browne, resultado da ligação de sua filha Eulália com Frederico van Zeller.
Aquele neto da poetisa, que era irmão de Henrique Maria Clamouse Browne van Zeller, acabaria por realizar dois casamentos com Emilia Cristina de Araújo Rangel Pamplona e Camila Ernestina de Araújo Rangel Pamplona, sucessivamente.
Maria Browne ficaria viúva, a partir de 13 de Fevereiro de 1855.



 

A meio da foto, a entrada para a abandonada Quinta da Fonte Santa, na Rua do Choupelo, em V. N. de Gaia, resultante do parcelamento da Quinta da Boavista. À direita, o local onde esteve parte da Quinta das Palhacinhas, actualmente, um empreendimento urbanístico – Fonte: Google maps
 
 
 
Os Browne, originários da Irlanda, fugidos a lutas religiosas, chegaram ao Porto ainda em meados do século XVIII, pela mão de André Browne, natural de Killarney. Em breve, a família Browne iria juntar-se aos Clamouse.
Assim, uma outra família oriunda de França, sob o mando de Bernardo de Clamouse, chegou ao Porto, no início do século XVIII, tendo conseguido grossa fortuna ao dedicar-se ao comércio, entre Portugal e França, de mercadorias de luxo, peças de seda e galões de ouro e prata. Tinha escritórios e residência na Rua Nova (Rua Infante D. Henrique).
Um seu bisneto, de seu nome, Bernardo Clamouse Browne viria a ser cônsul dos Estados Unidos e dedicar-se-ia ao negócio dos têxteis e um outro, de seu nome, Manuel Clamouse Browne (1790-1855) dedicar-se-ia ao negócio dos vinhos e seria sócio fundador da Associação Comercial do Porto e Vice-Provedor da Irmandade do Carmo.
Manuel Clamouse Browne, que viria a ser barão de Browne, era filho de Domingos de Clamouse Browne e Maria Custódia do Nascimento Sada e irmão de Genoveva Clamouse Browne, Nicolau de Clamouse Browne e Therése Justine de Clamouse Browne.
A Grande Fábrica de Bernardo Clamouse Browne foi uma das unidades têxteis mais antigas a funcionar na cidade do Porto, vinha já do século XVIII, e esteve instalada na Póvoa de Vilar, tendo sido destruída e incendiada aquando das invasões francesas.
A Póvoa de Vilar situava-se onde hoje está a Faculdade de Arquitectura, na via panorâmica Edgar Cardoso, onde ainda se pode ver a casa da chamada Quinta da Póvoa ou do Gólgata.
Em 1820, já estaria aquela fábrica restaurada e em funcionamento no ramo têxtil, mas, para aproveitamento de instalações, passou a dedicar-se, também, ao ramo dos curtumes. Era a “Real Fábrica de Fiação, Tecidos, Estamparia e Curtumes, de Bernardo Clamouse Browne & Companhia”.
Entretanto, em 1836, a situação deve ter-se degradado, pois é publicitada no jornal “Periódico dos Pobres” n.º 5, de 6 de Janeiro, uma arrematação a acontecer no Tribunal de Comércio do Porto de “uma morada de Casas sita na rua dos Inglezes n.º 57 e 58, de quatro andares, aguas fortadas, soto, lojas, pateo junto às trazeiras e um Armazém sobradado junto a esse pateo... e todas suas mais pertenças, cuja propriedade pertencia à massa falida de Bernardo Clamouse Browne & C.ª”. 
Por sua vez, Manuel Clamouse Browne viria a abraçar o negócio dos vinhos, com grande sucesso.
Casaria com uma jovem Maria da Felicidade do Couto (1800-1861) que, desde sempre, manifestou ter dotes de poetisa.
De destacar que, no século XIX, nomeadamente nas décadas de meados desse século, a sociedade portuguesa se mostrava avessa às produções literárias de autoria feminina.
Após o casamento, Maria Browne viria a publicar poesia em jornais literários e políticos do Porto, como O Nacional, Miscelânea Poética, Almanaque de Lembranças Luso-Brasileiro e O Bardo, com os pseudónimos de “A Coruja Trovadora” e “Soror Dolores”.
Jacinto do Prado Coelho considerou-a, a Florbela do Ultra-Romantismo, e Garrett, com quem Maria Browne se correspondia, também lhe dedicou algumas das suas poesias.
 
 
 
“Após o casamento, achando-se senhora de grande fortuna, amiúde abria os salões da sua casa, que se transformou, em pouco tempo, num verdadeiro cenáculo literário, onde se reuniam as mais célebres personalidades artísticas e literárias da época, como Arnaldo Gama, Ricardo Guimarães, Faustino Xavier de Novais e Camilo Castelo Branco, que lhe estimulou a vocação e motivou a quase totalidade das obras, por volta de 1840-1850 e 1851, que foram anos de grande produção literária.
Em 1855, na Revista Peninsular, tomo II, página 314, é considerada a primeira poetisa portuguesa. A utilização de pseudónimos escondia a autoria, sendo os vários exemplares editados, destinados a ofertas particulares. Numa época em que havia algum recato face à circunstância das senhoras se dedicarem à literatura, Maria Browne tinha o cuidado de escrever nas obras que oferecia “Para não passar a outra mão”; apesar desta advertência, consta que, após a sua morte, em 1861, um dos filhos tentou destruir os pouco exemplares que restaram, para evitar escândalo, para que a honra da mãe, da família, ficasse intacta.”
Cortesia de João Cabrita, In “Jornal Nordeste”






Camilo, uma das visitas e interveniente nas sessões culturais em casa dos Browne, sita na Rua da Cancela Velha, dizem, ter-se-á envolvido sentimentalmente com Maria Browne, por volta dos anos cinquenta do século XIX.
O escritor, à data, não teria mais que vinte e cinco anos. Maria Browne cerca de cinquenta.
Camilo dedica-lhe o drama “O Marquês de Torres Novas” para, depois, escrever no periódico “O Nacional”, lindos versos plenos de paixão.
Anos mais tarde, cena análoga protagonizaria Camilo, ao trazer a público levado mais uma vez pela paixão, argumentação em defesa dos seus interesses pessoais, mas em que o veículo escolhido foi o “Jornal do Porto” e a destinatária foi Ana Plácido.
Estávamos em 12 de Agosto de 1859, e o correspondente, em Braga, do jornal (por certo Camilo, auto-investido naquela função), em crónica não assinada, parecia branquear com a sua prosa a saída de Ana Plácido do convento de Nossa Senhora da Conceição, naquela cidade, onde estava alojada a expensas do seu marido, Manuel Pinheiro Alves.
 
 
 

In “Jornal do Porto” de 12 de Agosto de 1859

 
 
O patriarca, acima referido na notícia, foi o décimo Patriarca de Lisboa com o nome de D. Manuel I. Trata-se de Manuel Bento Rodrigues da Silva, C.S.J.E. (Vila Nova de Gaia, 25 de Dezembro de 1800 – Lisboa, 26 de Setembro de 1869) que, àquela data, chegava a Braga para tomar ares e visitar a sua mãe.
Voltando ao caso entre Maria Browne e Camilo, propaga-se, então, pela cidade do Porto, que existiria uma ligação libidinosa entre os dois.
Entre outros, o grande defensor da moral pública era o jornalista do jornal “A Pátria”, João Augusto Novais Vieira, conhecido como o “Novais dos óculos”. Estávamos, precisamente no dobrar de meados do século XIX.
João Augusto Novais Vieira denunciava, em escritos jornalísticos, as relações promíscuas de Camilo com a freira Isabel Cândida, do convento de S. Bento da Avé-Maria, guardiã da filha do escritor, para além das muito badaladas com a poetisa Maria Browne.
Em sequência, o “Novais dos óculos” haveria de apresentar às autoridades queixa sobre agressões que teria sofrido em salões do Teatro S. João e na Rua de Sá da Bandeira, respectivamente em 23 e 25 de Janeiro de 1851.
Um dos filhos de Maria Browne, de seu nome Ricardo Browne, face aos rumores, vai defender a honra da mãe, primeiro com uma sessão de bengaladas desferidos entre o filho zeloso e o escritor, acabando com um posterior duelo, à espada, do qual Camilo saiu ferido numa perna. Este facto será lembrado pelo escritor no 3º Volume de “Noites de Insónias”.
 
“Ridículo me vi eu dez anos depois, quando saía de um duelo com uma cutilada”
 
 
Sobre a cena das bengaladas, Firmino Pereira conta que se passou em pleno café Guichard quando: 

“o cônsul alemão Friedelain impediu que Ricardo Browne, ardendo em cólera, chicoteasse Camilo que, para se defender, puxara duma navalha toledana, como numa rixa sórdida de magarefes ou almocreves”.


Ricardo Clamouse Browne era muito conhecido no meio portuense. Nascido em 1822 ou 1823, faleceu na sua residência, na Rua do Passeio Alegre, S. João da Foz, em 2 de Julho de 1870.


 
“Jornal do Porto” de 5 de Julho de 1870
 
 
Mundano, gostava de música, tocava violoncelo, jogava armas, fazia charadas e versos às damas, passeando-se pelas ruas no seu dog-cart, uma charrette de nova invenção.
Era, para os jovens da sua época, um modelo de elegância e de cultura.
Sobre esta faceta mundana de Ricardo Browne, Alberto Pimentel escrevia, em 1877, no seu “Guia do Viajante na cidade do Porto e seus Arrabaldes”.
 
 
 


 

O outro seu irmão, Manuel Clamouse Browne Júnior, de feitio mais sereno, chegou a ser ministro de Portugal na Turquia, dados os vastos conhecimentos que tinha dos negócios ligados ao sector do comércio dos vinhos e que envolviam a sua família.
Ricardo Browne acabaria por ficar ligado, também, ao naufrágio do vapor Porto, ocorrido na foz do rio Douro, em 29 de Março de 1852, pelo papel de relevo que teve na assistência aos náufragos, com actos de grande valentia. Por isso, seria agraciado com a ordem da “Torre e Espada”.
Entretanto, Manuel Clamouse Browne, pai de Ricardo, na sequência daquele naufrágio, haveria de fundar, a expensas suas, a “Real Sociedade Humanitária de Socorros a Náufragos”, da qual ainda resta parte do edifício no Passeio Alegre, na Foz-do-Douro.

 
 
Retrato (1851) de Ricardo Clamouse Brown da autoria de Auguste Roquemont (1804 - 1852) exposto no Museu Soares dos Reis



Nos últimos anos, surgiria uma polémica, a propósito da identidade do acima retratado e, ainda, do autor da obra, cujas identidades deveriam ter sido atribuídas, à data, por funcionários do museu, com uma sustentação que não deixasse dúvidas, o que não foi o caso.
Anni Günther (In facebook) especula que Ricardo Clamouse Browne, em 1851, então com 28 anos e sendo conhecido por ter uma boa figura, o verdadeiro “Dandy portuense”, não pode ser o retratado.
Afirma que, pelo aspecto, se tratará do pai, Manuel Clamouse Browne (1790-1855) que, sabe-se, foi retratado por Mestre João António Correia (1822-1896).
Por outro lado, a ser verdade que a autoria da obra seja de João António Correia, a sua datação não poderá ser 1851, pois o pintor entre 1848 e 1854, viveu em Paris, gozando uma bolsa instituída por alguns mecenas ou, então, teria sido executada numa possível visita ao Porto.
A maioria das encomendas que João António Correia recebia constava de retratos da burguesia portuense e da realeza, embora, também, tenha pintado retratos de outros pintores, de músicos e de colegas, aplicando em todos eles um estilo próximo do de Roquemont.
A título de exemplo, pintou o retrato de Manuel de Clamouse Browne, sócio-fundador da Associação Comercial do Porto, existindo uma referência a um retrato de Manuel Clamouse Browne na Exposição Trienal da Academia Portuense de Belas Artes, no ano de 1857 e, ainda, entre outros, o de Constantino António do Vale Pereira Cabral (1806-1873), fundador do Club Portuense e de vários membros da família de José de Amorim Braga, que foi tesoureiro do Club Portuense.
Não é despiciendo pensar-se, também, que o retrato atribuído a Ricardo Clamouse Browne, possa ser de Manuel Clamouse Browne Júnior, pois, nessa época, o filho varão tomava o nome do pai. Será outra possibilidade.
Aliás, a ficha de inventário da obra é a seguinte:


 



Todas as possibilidades estão em aberto.
João António Correia foi o autor, também, do retrato de D. Maria II para o edifício da Bolsa


 

D. Maria II (Palácio da Bolsa do Porto) – Pintura de João António Correia
 
 
Pouco antes de falecer, parte da obra de João António Correia foi doada, por vontade do artista, à Academia Portuense de Belas Artes. Porém, a maioria do legado veio depois a ser leiloado e disperso por coleções públicas e privadas.
João António Correia morreu à uma hora da madrugada de 16 de Março de 1896, na sua casa sita no n.º 32 do Largo do Corpo da Guarda (já desaparecido), no Porto.
Seria na Quinta da Boavista ou numa propriedade resultante do seu parcelamento que, possivelmente, os filhos de Felicidade Browne teriam montado uma fábrica de cerveja que, em 1863, de acordo com o anúncio abaixo, parecia dar os primeiros passos.

 
 
 

In “Jornal do Porto” de 1 de Agosto de 1863

 
 
 
 
O casal, Manuel Clamouse Browne e Maria Browne, teve ainda uma filha, Júlia Clamouse Browne que viria a casar com o Visconde de Vilarinho de S. Romão, passando a residir num palacete, ao Carregal.
Júlia Browne, a exemplo se sua mãe, neste palacete, costumava reunir a nata da intelectualidade da cidade.
Uma outra filha, Eulália Ernestina Clamouse Browne haveria de casar, a 28 de Abril de 1847 com Frederico van Zeller, que nasceu a 31 de Março de 1803 e faleceu em Março de 1871, filho de Henrique Pedro van Zeller e de D. Maria Juliana Kopke, neto paterno de Arnaldo João van Zeller e de D. Ana Francisca Henckell e materno de Nicolau Kopke e de D. Dorotea Schwerin.
Ligaram-se, por este casamento, no Porto, os Browne com os van Zeller.
Eulália Ernestina e Frederico Van Zeller tiveram um filho, Manuel Clamouse Browne Van Zeller.
 
 
 
Poesia de Maria da Felicidade Browne
 
 
Publicou quatro livros de versos, hoje bastante raros, porque a edição foi limitada e não entrou no mercado.
Os quatro volumes são: Sonetos e Poesias Llricas, Sóror Dolores, Virações da Madrugada e Coruja Trovadora.
Não trazem nome de autor. Tem sido discutido se Coruja Trovadora e Sóror Dolores, títulos de dois deles, são também pseudónimos de que se serviu para firmar poesias que apareceram em jornais do tempo, mais frequentemente na Miscelânea Poética, semanário que, por 1851, via a luz do dia no Porto. Quanto ao segundo não pode haver dúvidas de que o usou, porque ela própria o declara a páginas 56 das Virações da Madrugada. Precedendo a poesia No Prado do Repouso, lê-se: «Por ocasião de se publicarem os versos à Morte do Vate, debaixo do pseudónimo de Sóror Dolores».
Sóror Dolores contém 56 poesias, 141 páginas e tem por editor, Gandra & Filho, Porto – 1849.
A obra Virações da Madrugada (1854), sem lugar nem impressor, tem 91 poesias, sendo as primeiras 56, as publicadas em Sóror Dolores.
Coruja Trovadora contém 24 poesias, em 58 páginas não numeradas, enquadradas em filetes duplos. Sem nome de autor nem indicação de lugar, ano e tipografia.
 
 
 
 
 
“É tarde”, de Virações da madrugada (1854)
 
 



“Jardim de S. Lázaro”, de Virações da madrugada (1854)
 
 


 
“O Beijo da Meia Noite”, de Virações da madrugada (1854)
 
 


O poema, supra, foi escrito na Quinta da Boa-Vista, ao Choupelo, à data, um lugar completamente rural como mostra a foto, abaixo, arquivada no acervo fotográfico da Câmara Municipal de V. N. de Gaia. Nela se observa a entrada da Quinta da Fonte Santa, traçada em terrenos da Quinta da Boa-Vista.
A Quinta da Fonte Santa era propriedade de Manuel Clamouse Browne Van Zeller.
 
 

Entrada da Quinta da Fonte Santa

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