Breve história da
actividade seguradora
Desde 1293, ano do reinado de D. Dinis, que se pode identificar
uma forma mais básica de seguro.
“O Rei D. Diniz – O
Lavrador – estabeleceu em Portugal a primeira forma de seguro, dedicada
exclusivamente aos riscos marítimos.
Foi celebrado um
acordo entre os mercadores, em que estes procediam ao pagamento de certas
quantias – o Prémio – sobre as embarcações.
O cálculo do prémio a
pagar era feito de acordo com o porte da embarcação e a frequência da sua
circulação.
Os montantes pagos
entre todos, serviam para fazer face aos sinistros, que eventualmente pudessem
ocorrer, com perdas de navios e de mercadorias.
Neste sistema rudimentar de seguro, ainda não se dá a transferência
para outrem, de uma responsabilidade ou risco, mediante o pagamento de um prémio, por isso poderá ser apelidado de
embrião do seguro”.
Fonte: Serseguro Corretor Seguros
Em 1375, ainda decorria o reinado de D. Fernando I, quando
este fixa por lei um pagamento de duas coroas por cento sobre o valor dos
navios, e constituiu a Bolsa do Porto
e a Bolsa de Lisboa.
Quando algum navio se perdesse ou fosse tomado pelo inimigo,
os fundos existentes nas Bolsas respondiam por esses prejuízos.
Caso fossem insuficientes, o montante restante para colmatar
a perda seria angariado de forma repartida por todos os armadores.
Na foto acima observa-se o prédio onde começou a funcionar a
Bolsa de Mercadores do Porto, na Rua Nova, no século XV.
Na fachada, ostenta as armas medievais da Casa de Avis, que
recordam o papel do Rei D. João I na renovação da actual Rua Infante Dom
Henrique. O edifício foi reconstruído no tempo de D. Afonso V e passou a servir
também de entrada para a Casa da Moeda, da qual ainda se conserva a porta
seiscentista.
Foi propriedade da Coroa e dos morgados de Fermedo, uma das
famílias que nobilitaram esta importante rua e centro de negócios do velho
burgo.
Por certo, aquele
prédio poderá ser o que é referenciado no romance “A última Dona de S.
Nicolau”, no qual Arnaldo Gama narra um episódio em que o fidalgo Rui Pereira
(nascido c. 1430), senhor de Fermedo e Cabeçais, nas terras de Santa Maria, é
impedido de permanecer na cidade, mais do que o privilégio da cidade
estipulava. O povo incendiou-lhe as casas da pousada, matou alguns dos seus
criados e, só muito a custo, o fidalgo conseguiu escapar.
Posteriormente, o
rei desautorizava o fidalgo dando razão ao povo.
D. Fernando criaria ainda, em 1380, a Companhia das Naus que, na altura, tinha uma intervenção similar a
uma companhia de seguros, evitando a ruína dos homens do mar.
A Companhia das Naus foi criada com o intuito de
proporcionar aos proprietários dos navios alguma proteção contra sinistros, uma
vez que os navios tinham que ser todos registados, pagando uma percentagem dos
lucros de cada viagem para a caixa comum.
Os fundos serviam para cobrir eventuais prejuízos
decorrentes do afundamento de embarcações ou avarias sérias ocorridas nas
mesmas.
Em 1397, o “Concelho de homens bons” da cidade do Porto pede
auxílio a D. João I para repor as cobranças devidas à bolsa dos mercadores.
Na sequência, o Rei D. João I promulga a Carta Régia de 11
de Julho de 1397 e, deste modo, mais uma vez, o monarca renova, confirma e
amplia a instituição seguradora criada pelos reis que o antecederam.
Após a criação, em 1529, do cargo de Escrivão de Seguros, que passou a deter o monopólio dos registos de
todos os contratos de seguro e respectivas apólices do Reino, em 1578, é criado
em Portugal o cargo de Corretor/Mediador
de Seguros.
Gaspar de Faria foi o primeiro Corretor de Seguros.
O rendimento do Corretor era 5 vezes superior ao do Escrivão
de Seguros.
Este rendimento era assegurado pelos “TOMADORES” –
seguradores – através de comissão cobrada sobre os prémios.
O cargo de Corretor/Mediador é tal e qual como o de
Escrivão, considerado propriedade pessoal e transmissível do seu detentor,
sendo passado de pais para filhos.
Em 1648, é instituída a Casa
dos Seguros, instituição que adquire as funções de Corretor de Seguros.
A partir de 1649, quando foi criada, a Junta do Comércio Geral com o objectivo de fiscalizar todos os actos
mercantis da altura, a actividade seguradora também lhe ficou subordinada.
A primeira companhia de seguros seria criada no ano 1791, chamou-se Companhia Permanente de Seguros,
e nasceu em Lisboa. após ser oficializada a Casa de Seguros de Lisboa
passando, a partir de então, a ser possível o estabelecimento de companhias de
seguros privadas.
Dizia-se, na época, ter seguido o exemplo da Royal
Exchange Assurance, de Londres. Foi fundada com um capital inicial de 60
contos de réis.
Até 1797, algumas outras companhias seguradoras são fundadas
e, neste ano, surge uma nova seguradora, a Bom
Conceito – Companhia de Seguros,
a qual dá origem à Bonança,
Em 1805, é fundada a Nova Companhia Bom Conceito, após a extinção da Bom
Conceito – Companhia de Seguros.
“Na última década do
século XVIII e nas primeiras décadas do século XIX assistiu-se à criação de
várias companhias de seguros, sob a forma de sociedades (de responsabilidade
ilimitada) ou companhias (de responsabilidade limitada), as quais continuaram
com a vocação predominante do seguro (denominado marítimo) contra o risco de
naufrágio, acrescentando-lhe sistematicamente a prática do seguro (denominado
terrestre) contra o risco de fogo. Contudo, todas as companhias criadas nesta
época acabaram por ser efémeras com uma única exceção, a Bonança.
A proliferação de
empresas seguradoras neste período poderá atribuir-se ao aumento da procura
desencadeado pelo estado de guerra vivido no quarto de século que mediou entre
a Revolução Francesa de 1789 e o colapso das ambições imperiais da França em
meados da segunda década do século 19. A principal explicação para a pouca
duração das empresas de seguros nesta época pode ser o facto de, por regra,
realizarem apenas uma pequena parte do capital nominal aquando da criação,
prevendo a existência de prestações adicionais à medida que fosse necessário, o
que depois se revelava geralmente difícil de concretizar”.
Cortesia de Ana Tomás e Nuno Valério, In Estudos de História
Empresarial de Portugal – Fundação para a Ciência e Tecnologia
Embrião das
companhias seguradoras - Companhia de Seguros Bonança
Em 1808, em Lisboa é fundada por José Diogo de Bastos a Companhia de Seguros Bonança, que
teria também os seus escritórios na cidade do Porto.
José Diogo de Bastos viria a ser director da Companhia até
1833.
Em 30 de Setembro de 1808, a companhia de seguros Bonança emitia a sua primeira apólice.
Caso não tivesse sido alvo de fusões, a Companhia de Seguros
Bonança seria, actualmente, uma das mais antigas seguradoras do mundo.
Em 1822, segundo a publicidade impressa, no jornal portuense
“Borboleta Constitucional”, podemos ficar a saber que um dos accionistas da
companhia Bonança, a sociedade “José Diogo de Basto & Cia.” tinha
escritório na Rua do Bolhão, nº 39. Acontece que, esta rua corresponderá ao
traçado junto do mercado do Bolhão (hoje, a Rua Fernandes Tomás).
Publicidade à Companhia de Seguros Bonança, In jornal
“Borboleta Constitucional” de 10 de Maio de 1822, pág. 4
O anúncio acima refere que o Barão de Quintela seria um dos
accionistas da companhia.
O 1º Barão de Quintela foi Joaquim Pedro Quintela (1748 —
1817), e o seu filho Joaquim Pedro Quintela (1801 – 1869), foi o 2.º barão de Quintela
e 1.º conde de Farrobo.
Assim, se pode concluir que o Barão de Quintela (futuro
conde de Farrobo), face à data do anúncio, era aquele a quem se ele refere e que, mais
tarde, irá fundar a companhia de seguros “União Comercial” que aglutinará,
depois, a “Bonança”.
O ano de 1833 assinala outro marco importante da história
dos seguros.
O Código do Comércio da
autoria de Ferreira Borges que vem substituir as disposições
da Casa de Seguros.
Na mudança do século XVIII para XIX e no início deste, a
miríade de companhias de seguros, assim como apareceram, também deixaram de
existir. Escapou a esta narrativa a Bonança, que quando enfrentou dificuldades,
ficou a dever a sua sobrevivência à intervenção do empresário Joaquim Pedro
Quintela (Lisboa, 11 de Dezembro de 1801 — Lisboa, 24 de Setembro de 1869), 2.º
barão de Quintela e 1.º conde de Farrobo.
Foi em 1844, que juntamente com outros capitalistas, o conde
de Farrobo fundou a Companhia União Comercial. A fusão desta com a Bonança
ocorreu em 1855, dando origem à União Comercial & Bonança.
Depois de vários movimentos comerciais e financeiros a
primitiva Companhia de Seguros Bonança passou, nos dias de hoje, a fazer parte
do grupo segurador Império-Bonança e, mais recentemente, após fusão da Império
Bonança e Fidelidade Mundial, em 2012, surgiu a Fidelidade – Companhia de
Seguros SA.
Companhias de seguros com sede no Porto
No ano de 1835 nasce, no Porto, mais precisamente, na Rua
Ferreira Borges, nº 20, a Douro Companhia de Seguros, fundada
pela Associação do Comércio do Porto, com o empenho de José
Ferreira Borges.
Em 1835, no Porto, surge a Segurança – Companhia de Seguros.
Joaquim da Cunha Lima Oliveira Leal (1800-1856), um ilustre
gaiense, coronel do exército, negociante da praça do Porto, seria o director na
década de 1830 da Segurança – Companhia de Seguros, tendo também sido, a partir
de 1836, membro da direcção da Associação Comercial do Porto e presidente da
Câmara de V. N. de Gaia entre 1840 e 1841 e, ainda, sócio da Companhia
Portuense de Mineração.
Proprietário da Quinta da Lavandeira, em V. N. de Gaia,
acabaria por vendê-la ao visconde Silva Monteiro.
Em 1840, seria nomeado comandante do Batalhão de Caçadores
da Serra do Pilar e, em 1842, por deliberação de Costa Cabral, seria nomeado
para integrar a comissão de tesouro do Porto.
Em 1871, seria
fundada a Companhia Seguros Indemnisadora, com escritórios na Rua Mouzinho da
Silveira.
Em 1871, com a sua primeira sede na Rua de Sá da
Bandeira, nº 136 – 1º, é fundada, no Porto, a “Companhia
de Seguros Tranquilidade Portuense“.
Tendo começado por fazer apólices cobrindo danos por
incêndio e referenciada na publicidade pela “Companhia de Seguros Tranquilidade
Portuense – Companhia de Seguros contra Fogo” dedicar-se-ia, pouco depois, por
apostar no sector dos transportes marítimos.
Em 1910, vai ter instalações na Rua rainha D. Amélia, actual
Rua Cândido dos Reis, nº 105.
Em 1918, José Ribeiro Espírito Santo Silva – que também se
envolveu na constituição do Banco Espírito Santo – deu-lhe dimensão nacional.
Em 1935, dá origem à Companhia de Seguros Tranquilidade.
" 1871 Nasce no Porto a ‘Companhia de
Seguros Tranquilidade Portuense – Companhia de Seguros contra Fogo’.
1918 A firma Espírito Santo e Cª é nomeada
como agente da Tranquilidade para a região compreendida entre o Mondego e o
Algarve.
1928 José Ribeiro Espírito Santo Silva, já
então acionista maioritário, decide abrir a primeira Delegação em Lisboa, como
resultado de uma nova política empresarial.
1935 A Companhia altera os seus estatutos e
adota a designação “Companhia de Seguros Tranquilidade”. Diversifica a
atividade, começando a explorar os Ramos Vida e Automóvel, para na década
seguinte se lançar nos Acidentes de Trabalho.
1945 Início da atividade em Angola sob o
regime de Agência Geral.
1948
Início da atividade em Moçambique sob o regime de Agência Geral.
1950 Abertura de uma Agência Geral em França.
1968 Inauguração da nova sede, na Avenida da
Liberdade, em Lisboa, que integra vários serviços entre os quais um hospital.
1975-80 A Tranquilidade é nacionalizada em
Março de 1975 e em 1980 é objeto de um processo de fusão que envolve as
seguradoras ‘A Nacional’ e ‘Garantia Funchalense’, dando origem à Tranquilidade
Seguros, EP.
1990 A Tranquilidade regressa à iniciativa
privada e ao controlo acionista do Grupo Espírito Santo.
1992
Neste ano tem início um profundo processo de reestruturação interno, no âmbito
do qual a tradicional abordagem do mercado por produtos ou ramos é substituída
por uma estratégia integrada de intervenção especializada nos diferentes
segmentos de mercado.
1994 Início da atividade da Companhia de
Seguros Tranquilidade Vida, S.A. e da Esumédica - Prestação de Cuidados
Médicos, S.A.
1996
Constituição da Espírito Santo, Companhia de Seguros, S.A.
2000 A Partran, subsidiária portuguesa do
Grupo Espírito Santo, passa a acionista único da Tranquilidade.
2006 No âmbito da reorganização do sector
segurador do GES, a Tranquilidade reforça o seu posicionamento no negócio de
seguros, afirmando-se, cada vez mais, como seguradora especialista em proteção
financeira global. Retoma, por isso, a exploração direta do ramo Vida,
constituindo a T-Vida, que fica com a carteira de seguros não bancários da
antiga Tranquilidade Vida, que por sua vez passa a designar-se BES Vida e
comercializa exclusivamente os seus produtos através dos balcões BES. A
Espírito Santo Seguros altera a sua designação para BES Seguros, mantendo a
atividade de seguros Não Vida para o canal bancário.
2007
Inicia o ano com uma mudança da sua imagem corporativa. Sem mudar o essencial
dos seus valores e orgulhosa da sua história centenária, rejuvenesce-se e
prepara-se para enfrentar os novos desafios de um mercado cada vez mais
competitivo.
2008 Lançamento da seguradora direta Logo,
que opera exclusivamente pelos canais telefónico e internet.
2011
Celebra 140 anos, organizando uma Exposição retrospetiva da sua atividade.
"
E depois em 2014 foi o que já todos sabemos!
O GES afundou-se e a Tranquilidade foi vendida a um "fundo" americano».
Cortesia de Teodósio
Dias (blogue ruasdoporto)
Em 1875, o Porto vê surgir a Confiança Portuense – Companhia de Seguros.
Em 1875, surge no Porto a Nova Companhia Douro, que
vai suceder à Douro Companhia de
Seguros fundada em 1835.
Em 1925, a Nova
Companhia Douro fundada em 1875, acabaria por absorver a Segurança – Companhia de Seguros, Confiança
Portuense – Companhia de Seguros e Companhia Seguros Indemnisadora, para dar origem à Companhia de Seguros Douro.
Chapa de seguro de incêndio para ser colocada na fachada de
imóveis, com indicação dos nomes das seguradoras que se fundiram para dar origem
à Companhia de Seguros Douro
Em 1932, a Companhia de Seguros Douro absorveria a “Popular
Companhia de Seguros” (criada, em Lisboa, em 1902) e a “Companhia de Seguros
Fénix Portuguesa” (criada, em Lisboa, em 1921).
A Companhia de Seguros Douro seria nacionalizada em 1975, e
integrada, em 1979, na Aliança Seguradora.
A Companhia de Seguros Douro pode afirmar-se, que terá sido
o embrião, actualmente, da AXA Portugal.
Em 1934, a “Companhia de Seguros Douro” mudou-se para este prédio, no Largo de S. Domingos onde, anteriormente, funcionou a filial do Banco de Lisboa (depois Banco de Portugal) – Ed. Teófilo Rego, c. 1964
A Companhia de
Seguros Comercial seria criada, em 1891, teve sede no Porto e foi absorvida,
em 1923, pela Companhia de Seguros A Mundial.
Em 1905, a Companhia de Seguros Comercial solicita à Câmara
do Porto uma licença para construção de um prédio, no qual se irá instalar, com
frente para a Praça Santa Teresa (Praça Guilherme Gomes Fernandes) e com outra
entrada pela Rua Galeria de Paris.
Nesse local, mais tarde, se erguerá um outro prédio onde se
instalará a Companhia de seguros “A Mundial”.
Dentro da elipse
colorida destaca-se o prédio mandado construir pela Companhia de Seguros
Comercial, em 1905, na Praça Santa Teresa
Em 1913, é fundada a
companhia de seguros “A Mundial”, com sede em Lisboa.
“Fundada em 1913, a companhia de seguros A
Mundial teve parte substancial da sua atividade ligada ao ramo dos acidentes de
trabalho. Nos primeiros anos de existência, absorveu várias outras seguradoras:
A Portuense e A Comercial, em 1923; a Urbana Portuguesa, em 1924; a Probidade,
em 1925; a Mutualidade Portuguesa, em 1926; A Paz, em 1928. Na década de 1950,
A Mundial estendeu a sua atividade às províncias ultramarina de então,
nomeadamente a Angola e Moçambique.
Em 1968, a seguradora passou a ser controlada
pelo industrial António Champalimaud que já detinha a Confiança. Ambas as
companhias foram fundidas em 1978, dando origem à Companhia de Seguros
Mundial-Confiança. Em 2002, a Mundial-Confiança juntou-se à Fidelidade e, em
2013, à seguradora Império Bonança, formando a atual Fidelidade Seguros.
Quanto ao edifício do hospital, está devoluto
há décadas, desconhecendo-se o seu destino futuro”.
Cortesia: Porto
Desaparecido (facebook)
No centro do prédio,
em destaque, da foto acima, esteve o hospital da companhia de seguros "A
Mundial".
Na foto abaixo, observa-se uma ambulância da companhia de seguros “A Mundial” e, por detrás, a
entrada da Padaria Ribeiro.
Praça Guilherme Gomes Fernandes, em 1946
Em 1853, nasce a Companhia
de Seguros Garantia com sede, no Porto, na Rua Ferreira Borges, nº37.
Esta companhia nasce de uma cisão com a Segurança - Companhia de Seguros.
Ainda, no ano de 1853 surge, no Porto, a Equidade Companhia de Seguros constituída com elementos dissidentes da Companhia de Seguros Garantia, mas que na década de 1870 já estava em liquidação.
Em Julho de 1854, realizava-se uma assembleia geral da
Companhia de Seguros Garantia, da qual era gestor e um dos seus fundadores, Francisco
de Oliveira Chamiço (Porto, São Nicolau, 24 de Fevereiro de 1819 - Lisboa,
Mártires, 21 de Março de 1888), sendo que um dos seus irmãos, Fortunato Chamiço
júnior era agente em Lisboa.
Eram promotores do grupo, Francisco Oliveira Chamiço, Manuel Clamouse Brown, António Venceslau da Costa Dourado, Francisco de Paula Silva Pereira e os accionistas de referência eram dispersos, com uma presença grande de "brasileiros" residentes na Baía.
In jornal “O Commércio” de 18 de Julho de 1854
Companhia de Seguros Garantia, na esquina das ruas Ferreira
Borges e do Belomonte. Hoje, o Hotel Bolsa – Ed. Alvão
Desenho das fachadas do prédio (foto anterior), cujo
projecto submetido à apreciação da Câmara do Porto, é de 1927
À esquerda, de frente, na entrada da Rua Ferreira Borges,
antes de 1910, as casas compradas pela Companhia de Seguros Garantia a António
Barbosa da Fonseca
Em 1910, a firma “A. Barbosa da Fonseca, Filho” dividia
instalações com a Companhia de Seguros Garantia, em edifício com projecto de
1907 – Ed. Guia Illustrado do Porto
Em 1920, finalmente, a Companhia de Seguros Garantia fazia seguros de vida e, em meados do século XX,
haveria de ocupar instalações na Avenida dos Aliados.
Edifício Garantia, na Avenida dos Aliados
A Companhia de Seguros Garantia haveria de dedicar-se, também, ao investimento imobiliário, do qual o mais icónico, que constituiu um legado à cidade do Porto, é o Coliseu do Porto.
O Coliseu do Porto, em 1962, no dia da estreia do filme "O Dia Mais Longo"
Entretanto, diversas seguradoras, com sedes fora da cidade
do Porto, abriam por aqui as suas sucursais.
Com agência no Porto, a companhia de seguros “A Nacional”
foi fundada em Lisboa, em 17 de Abril de 1906 e a primeira sede foi na Rua do
Alecrim.
Foram seus fundadores, Fernando Brederode e José A.
Quintella.
Dizia-se a primeira companhia em seguros de vida.
A direcção da agência no Porto foi assumida por José Zagallo
Ilharco (Lamego 1860 - 1910
Porto), um conhecido fotógrafo amador, ex-gerente da companhia de
seguros “A Equitativa do Porto” cuja
especialidade eram os seguros contra acidentes pessoais.
Em 1925, “A Nacional” inaugura, no Porto, a sua icónica sede
na Avenida dos Aliados.
Iniciado em 1919, o edifício da companhia de seguros “A
Nacional” é uma obra do arquitecto Marques da Silva
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