Colégio de Nossa
Senhora da Paz
O colégio de Nossa Senhora da Paz tem a sua existência
ligada ao Colégio Luso-Britânico, de orientação do Instituto das Irmãs de Santa
Doroteia.
“A orientação do
Colégio Luso-Britânico, à data situado na Rua de Cedofeita, é aceite em 18 de
Setembro de 1920. Em 1925, o Colégio é transferido para instalações mais
amplas, na Rua do Breyner, a fim de permitir responder à grande afluência de
alunas que iam sendo recusadas devido à exiguidade das anteriores instalações.
Além do Colégio,
existia também a Obra das Costureiras, fundada por uma antiga aluna, e a Obra
das Senhoras da Juventude (Acção Social Cristã).
Só a 31 de Dezembro de
1925 o Colégio começa a funcionar num edifício alugado na Rua de Santa
Catarina, com outra entrada para a Rua Latino Coelho. Em 1930 contava com mais
de 80 alunas internas e 50 externas – o número total possível, e já com muito
boa vontade!
Em 1941, o edifício é
comprado bem como os jardins e outras dependências: as Irmãs procedem a obras
muito audaciosas a fim de se alargar a capacidade de resposta ao número de
pedidos que cresciam sempre mais, devido à boa fama de que gozava, “sendo tão
cotado no próprio Liceu Feminino do Porto que algumas das suas professoras
houveram por bem inculcá-lo como o melhor da cidade”. A 1 de Novembro, passa a
ter a designação de Colégio de Nossa Senhora da Paz (mais tarde Externato de
Nossa Senhora da Paz). Para este edifício aumentado, transfere-se ainda o
Patronato de Santa Doroteia, “que proporciona assim uma aula externa diária e
gratuita de 1ª e 2ª Classes Primárias a 19 crianças pobres”.
Em 1947, uma nova
etapa de construção é iniciada: o número de alunas é já superior a 300 e mais
numerosas são as recusas para novas alunas, pelo que se acrescenta outro
pavilhão e se alugam duas casas próximas (para dormitórios das internas)
tentado aumentar-se a capacidade para o dobro.
Em Outubro do ano
seguinte, inaugura--se a parte nova do Colégio.
Em 1958, inicia-se a
supressão do internato e, no ano seguinte, dá-se início à construção de um 3º
pavilhão destinado ao Jardim de infância e a alguns anos da Instrução Primária.
Em 1971, um novo empreendimento: a construção de um grande ginásio polivalente.
Nas instalações do
Colégio tem origem, em Outubro de 1963, a Escola de Educadoras de Infância de
Paula Frassinetti que só em 1971 passará a funcionar em edifício próprio, na
Av. Dos Combatentes da Grande Guerra; desta segunda sede, vem a ser transferida
para a Rua Gil Vicente / Rua da Alegria, onde actualmente se encontra, agora
como Escola Superior de Educação de Paula Frassinetti e com novas e muito
actuais valências.”
Fonte: “colegiodapaz.com.pt” (12/07/2004)
Em 1932, Virgínia de Almeida Roque solicitava autorização à
C. M. Porto para construção de um ginásio e, em 1940, para a construção de um
alpendre anexo ao ginásio, solicitação a cargo de Lucie Berthe Lochert.
Em 1941, ocorre então uma intervenção importante nas instalações
que serão ampliadas.
Pedido de licenciamento de obras, em 1941, dirigido à C. M.
Porto pelo Colégio Luso-Britânico – Fonte: AHMP
Pela direita, em toda a extensão, se prolonga pela Rua
Latino Coelho o edifício onde está o Colégio de Nossa Senhora da Paz,
confrontando ainda as suas fachadas, com a Rua das Doze Casas e Rua de Gil
Vicente – Fonte: Google maps
O palacete da foto acima, no qual se instalaria, no última
dia do ano de 1925, o Colégio
Luso-Britânico, em regime de arrendamento, foi mandado construir em 1872,
por Manuel de Freitas Lima Guimarães que, para os devidos efeitos, obteve a
licença de construção nº 302/1872.
Colégio Nossa Senhora de Lourdes
O Colégio Nossa Senhora de Lourdes foi fundado em 1931 pelas Religiosas do Amor de Deus, congregação que devido à Guerra Civil Espanhola, acabou por recolher a Portugal.
O colégio teve as suas primeiras instalações na Rua de Miguel Bombarda, que cedo se
revelaram insuficientes.
Em 1939 acabaram por
assinar um contrato de arrendamento da Casa de Vilar, propriedade adquirida
definitivamente em 1984 e que, pertenceu inicialmente, a Cristiano Nicolau
Kopke, Barão de Vilar.
Colégio na Rua do
Vilar
Publicidade ao colégio (já em Vilar) com entrada pela Rua do
Campo Alegre
O Colégio Inglês do Porto é a mais antiga escola britânica
na Europa, tendo sido estabelecido em 1894.
“Oporto British School
opened on the first day of the Summer Term in 1894 with 11 boys, with the Rev
WS Picken MA as the Master. The School house, located in the fashionable Porto
suburb, Foz do Douro, was rented at the time but was eventually purchased in
1922 and remains part of the school’s facilities today.
Non-British boys were
accepted for the first time in 1902, and girls in 1914. Pupil numbers remained
small, and it was not until well after the Second World War that the roll
exceeded 100.
The school, originally
founded as a Prep School, continued as such until the mid-1950s, when some
pupils remained to take their GCE examinations. The early 1960s saw a further
development in provision for Portuguese pupils, as the school ensured that, in
addition to following an English curriculum, a parallel course in Portuguese
was also followed.
Growing pupil numbers through the 1970s and into the 1980s meant that a significant building programme was required in order to provide the accommodation and facilities for in excess of 200 pupils.
A curriculum for post-IGCSE pupils was developed in the early 1990s with the provision of courses leading to the award of the International Baccalaureate Diploma”.
Fonte – Site: obs.edu
Growing pupil numbers through the 1970s and into the 1980s meant that a significant building programme was required in order to provide the accommodation and facilities for in excess of 200 pupils.
A curriculum for post-IGCSE pupils was developed in the early 1990s with the provision of courses leading to the award of the International Baccalaureate Diploma”.
Fonte – Site: obs.edu
“Longe vão os tempos
em que os estudantes eram trazidos de barco rabelo, de Gaia para o Porto, e
ficavam a dormir, durante a semana, em instalações ao lado da casa do director.
A Oporto British School está a fazer 120 anos, e se ainda mantém ligações
fortes – genéticas, dir-se-ía – às famílias inglesas do sector do Vinho do
Porto, esta escola de elite vai sendo, cada vez mais, uma instituição procurada
por famílias portuguesas interessadas na sua cultura, e no seu padrão de
exigência. Que é tão elevado quanto as propinas exigidas para lá se entrar.
No cargo há seis anos,
o director Michael William Clack não vive na casa voltada para a Rua da Cerca,
na Foz. Mas a sala de estar da antiga residência do Head Master mantém-se como
uma sala de visitas, recheada de fotografias de personalidades marcantes da
história do reino de Sua Majestade Elisabeth II, o mais antigo aliado de
Portugal.
É nessa relação
antiga, alimentada, ao longo dos séculos, por relações comerciais intensas, em
sectores como o vinho, pois claro, mas também o têxtil e os curtumes, que se
encontra a explicação para o facto de esta ter sido, no continente europeu, a
primeira escola oficial inglesa”.
Fonte – Abel Coentrão, In: Jornal Público
Na Rua da Cerca
Uma classe para a posteridade
Colégio Mouzinho de Albuquerque e Colégio Portuense (Rua de Santa Catarina, nº 1500)
Imagem do Colégio Portuense
De acordo com o folheto arquivado na Biblioteca Pública, na
cota SA-A-1651, em 14 de Outubro de 1937, é inaugurado o Colégio de Mouzinho de Albuquerque, no Palacete da Torre, na Rua de
Santa Catarina, n.º 1500, com 70 alunos.
Este colégio seria comprado, em 1958, pelo padre António
Maria Pereira Barros e, segundo um seu sobrinho, a instituição viu-se então
ampliada para as traseiras, tendo sido criado, também, um regime de internato, passando a chamar-se Colégio Portuense.
Funcionando em larga medida, como uma rectaguarda dos alunos
que, por uma razão ou outra, abandonavam o Liceu Alexandre Herculano, o colégio
a exemplo de muitos outros, haveria de fechar após a revolução de 25 de Abril.
O padre, seu director, foi então colocado pelo bispo à
frente da paróquia do Padrão da Légua onde se notabilizou pela sua obra.
O edifício do colégio foi demolido e, no seu lugar
construído um outro, quase em frente à “Casa de Saúde de Santa Catarina”.
Colégio Portuense (Rua
das Carmelitas)
Este colégio foi inaugurado em 1876 em instalações do
extinto Convento das Carmelitas descalças. Era um estabelecimento de ensino
modelo cujo proprietário e director era o Prof. Patrício Theodoro Álvares
Ferreira.
Tinha o Colégio Portuense excelentes professores com,
Augusto Luso, Basílio Teles, Joaquim de Vasconcelos, JJ Rodrigues de Freitas,
Júlio de Matos, Ricardo Jorge, e muitos mais.
Foram lá alunos, entre outros, Leite de Vasconcelos e Santos
Pousada.
O conhecido músico Nicolau Medina Ribas fez parte do seu
corpo docente na cadeira de Música, nos anos lectivos de 1879/80 e 1880/81.
Escola Prática de Commercio e Escola
Comercial Pereira de Sousa
A reforma de 1891 retirou o ensino elementar dos Institutos,
trazendo-o para as Associações Comerciais de Lisboa e Porto e tendo-se
estabelecido em algumas Escolas Industriais do país, criando uma rede
embrionária de Escolas Comerciais. Nelas era possível ministrar-se os cursos
elementares e o curso complementar de comércio.
Paralelamente ao ensino oficial estabeleceu-se, também, um
ensino privado, sendo disso exemplo a “Escola Prática de Commercio” da Praça da
Trindade, de Leopoldo Carlos de Alcantara Carreira, que encerraria em finais de
1907 por morte do fundador, sendo as suas instalações trespassadas à “Escola
Prática Comercial Raul Dória”, fundada em 1902 e que aí, instalaria a sua
secção feminina.
Escola Prática de Commercio, na Trindade em 1907
As Escolas Comerciais tinham como finalidade a qualificação
de empregados sub-alternos do comércio de ambos os sexos.
Uma das mais importantes, com instalações em Lisboa e Porto,
era a Escola Comercial Pereira de Sousa.
“O Instituto Comercial Pereira de Sousa” tinha sido fundado
em 1899 em Lisboa.
Publicidade à Escola Comercial Pereira de Sousa no jornal “o
Comércio do Porto” em 7 de Janeiro de 1922
Colégio Flori
Aquele grupo de missionárias tinha aberto, em 19 de Dezembro de 1950, na Rua da Índia, nº 9, na Foz do Douro, o “Lar de Nossa Senhora da Paz” onde passaram a acolher aquelas raparigas.
Em 1966, a Congregação das Irmãs Missionárias Dominicanas do Rosário decidiram, desafiadas pelo Dr. Francisco Sá Carneiro, montar um colégio na Foz do Douro.
Irmã Margarida Pinto
Em 1968, com o empenho da Irmã Maria Teresa Correia, do Frei Bernardo O.P. e do Dr. Francisco Sá Carneiro nasceu o Jardim Flori.
Desde então, no nosso colégio, as crianças encontram a total dedicação das Irmãs que dão colo, limpam lágrimas e partilham sorrisos. Nesta missão, são ajudadas por toda a comunidade educativa. Aqui, ensina-se e aprende-se, num ambiente onde reina a alegria”.
Fonte: “jardimflori.pt/”
Fonte: “missionariasdominicanas.org/”
Edifício primitivo do Colégio Flori, na Rua Dr. Sousa Rosa,
327 – Fonte: Google maps
Em 1973, foi construído o edifício principal, que hoje alberga os serviços centrais do Jardim Flori, primeiro com rés-do-chão e primeiro andar, aos quais se vieram a juntar o segundo e terceiro andares no ano 2000.
Entretanto, ao longo dos últimos anos foram construídas novas instalações voltadas para a Rua Marechal Saldanha e o seu projecto educativo engloba a aprendizagem do 1º ciclo, como "Jardim Flori - Externato"
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