“A primeira referência
na história da aviação sucedeu no dia 20 de Junho de 1540, quando o sapateiro
João Torto saltou da torre da sé de Viseu com um engenho construído por si,
numa tentativa falhada para alcançar o céu.
Em 1709, o padre
português, Bartolomeu de Gusmão apresentou em Lisboa um evento revolucionário
ao rei D. João V onde fez um pequeno balão de ar quente elevar-se no ar.
Bartolomeu de Gusmão
foi então o inventor do aeróstato, tendo aberto assim as portas à aerostação e
à aviação.
O primeiro aeronauta
português foi Abreu de Oliveira quando no dia 17 de Maio de 1884 se elevou num
balão a gás na tapada da Ajuda acabando por cair no rio Tejo perto do Cais do
Sodré. Apesar de ter sido um voo curto e mal acabado confere a Abreu de
Oliveira ter sido o primeiro português a realizar uma ascensão em aeróstato.
Cipriano Pereira
Jardim foi o inventor do balão dirigível, tendo assim construído um dirigível
com fins militares (a hidrogénio com propulsão de um motor eléctrico), no final
do século XIX.
Às primeiras exibições
de aviões na zona do Castelo do Queijo (Na área que é hoje o Parque Ocidental
da cidade) em 1912, outras iniciativas foram sucedendo ao longo dos anos,
nomeadamente no campo de Espinho.
Em 1929 surge o
primeiro núcleo associativo, o «Núcleo do Norte do Aero Clube de Portugal» que
veio a dar origem ao Aero Clube do Porto.
Visando a criação de
um verdadeira pista de aviação, o clube adquiriu em 21 de Março de 1934 uns
terrenos, na freguesia da Senhora da Hora, para a construção do Campo de
Aviação do Porto. No entanto, tal pretensão foi prontamente chumbada pelas
autoridades logo no mês seguinte.
Ainda assim, tal campo
foi palco de vários festivais de aviação e era utilizado com alguma frequência
até à decisão de construção definitiva do Campo de Aviação do Porto junto à
localidade de Pedras Rubras em 1940”.
Mário João Mesquita, In «A Cidade dos Transportes», Porto,
2008
Em 1934 tentou-se então, instalar, em terrenos da Senhora da Hora, um campo de aviação, pretensão que seria recusada pelas autoridades.
Projecto da localização do campo de aviação da Senhora da
Hora
Legenda:
1. Campo de aviação
2. Estrada da Circunvalação
3. Rua do Monte dos Burgos
4. Rua da Preciosa
5. Rua da Vilarinha
6. Avenida da Boavista
No mapa acima, é possível ver assinalada a Rua da
Preciosa (antiga Rua de Pereiró), que cruza a Estrada da Circunvalação, podendo
estabelecer-se que os terrenos do antigo «Campo de Aviação», ficavam
sensivelmente em cima da actual Avenida AEP/Marechal Carmona e terrenos do
hipermercado Continente.
A via recta que atravessa da direita para a esquerda é a Avenida
da Boavista e sobre a direita, a via vertical à estrada da Circunvalação, é a
Rua do Monte dos Burgos.
Em 7 de Setembro de 1912, junto do Castelo do Queijo, em
terrenos do Conde do Campo Belo e do engenheiro Joaquim Ferreira Pinto Basto,
onde hoje se situa o Edifício Transparente, teve lugar uma demonstração de
pilotagem aérea, no 1º voo de um aeroplano na cidade do Porto, que teve o
seguinte tratamento noticioso:
“Hontem, às 6 horas e
10 minutos da tarde, tendo abrandado forte ventania, levantou o primeiro voo do
biplano da creche 'O Comercio do Porto'.
O aparelho, manobrado
habilmente por mister Trescartes, ergueu-se garbosamente do aeródromo e cortou
o espaço em diversas direcções, subindo a 800 metros".
[...] "a
concorrência era numerosíssima, despejando os carros da Companhia Carris e dos
Caminhos- de- Ferro do Porto muitíssimas pessoas, não contando com as que foram
em automóveis, trens, bicycletas e motocycletas e a pé".
In Jornal de Notícias 8 de Setembro de 1912
Entre os dias 7 e 15 de Setembro, os voos de exibição sucederam-se.
Entre os dias 7 e 15 de Setembro, os voos de exibição sucederam-se.
“Foi assim que o
Jornal de Notícias registou aquele que estava anunciado como o primeiro voo de
avião em Portugal, feito a partir de um aeródromo
improvisado junto ao Castelo do Queijo, no sábado 7 de Setembro de 1912.
Na verdade, o primeiro
voo tinha sido realizado dois anos antes, por Julien Mamet, num Blériot XI, em
Lisboa.
Mas foi uma primeira
vez para a multidão, 60 mil pessoas segundo as crónicas, que quis ver a
desengonçada máquina levantar voo.
Segundo Nunes da
Ponte, em "Recordando o Velho Burgo", até no Monte Castro, em
Gondomar, se aglomerou "uma verdadeira pilha humana" para tentar ver
o avião.
Depois de um teste, no
primeiro voo oficial o biplano MF4 elevou-se a 300 metros e, após algumas
voltas sobre o campo, seguiu em direcção ao Porto, passando por cima do rio
Douro, Praça da Liberdade, Marquês do Pombal e Torre dos Clérigos. Permaneceu
no ar durante 16 minutos.
Angariar dinheiro para
a construção da obra social das Creches "Comércio do Porto" foi o
pretexto para este gesto pioneiro. A lembrança foi do industrial António da
Silva Marinho, que adquiriu o avião militar em Paris, fazendo transportar até
Leixões a bordo de um paquete. À iniciativa aderiram numerosas entidades e
pessoas, tentando rentabilizar ao máximo o evento, num gesto percursor da
verdadeira acção de marketing a que hoje os portuenses podem assistir. O
"desportista" Henrique Marinho transportou aviador e mecânico no seu
"magnífico automóvel Fiat"; o governador civil mandou montar guarda
no Palácio de Cristal, cedido para a montagem do aparelho e para servir de
local de exposição; os chefes militares emprestaram as suas bandas militares
para animarem o espaço que foi devidamente engalanado com bandeiras e flores.
As visitas ao Palácio
serviram para reunir um bom montante para a obra social do
"Comércio", mas a verdadeira festa foi no improvisado aeródromo do
"Castelo do Queijo", com a multidão que pagou bilhetes que iam dos
100 reis (peões ao sol) até aos 500 réis (bancada). Um sucesso que depois seria
repetido em Lisboa.
O avião pilotado por
Trescartes era um MF-4 construído pelo francês Maurice Farman, antigo campeão
de ciclismo e fabricante de automóveis e aviões. O biplano militar, com motor
Renault, voava a 80 km/h. Foi num destes aviões que Gago Coutinho fez o
baptismo de voo com o piloto Sacadura Cabral. No Museu do Ar existe uma
réplica.
"A receita
das ascensões ficou longe de cobrir o custo do biplano", escreveu Bento
Carqueja, proprietário do "Comércio", mas foi vendido ao Estado por
dois mil réis e António Marinho ofereceu o dinheiro às creches”.
David Pontes, In Jornal
de Notícias (1 de Setembro de 2007)
O biplano das Creches “ O Comércio do Porto” - Ed.
amaroporto2.blogs.sapo.pt
Estereograma do biplano - Ed. Irineu de Vasconcelos
No estereograma acima pode ver-se o biplano, cuja tripulação
era constituída pelo aviador Leopold Trescartes, pelo piloto Farman e pelo
mecânico Bouvier.
No mesmo, pode ver-se ainda, o edifício da subestação de
abastecimento da rede eléctrica pertencente à Companhia de Carris de Ferro do
Porto.
Até à inauguração em 1945 do aeroporto de Pedras Rubras, a
cidade do Porto seria servida, em termos de transportes aéreos, pelo aeródromo
de Espinho, construído em 1935 pela Aeronáutica Militar.
Biplano MF-4 no Palácio de Cristal - Ed CMP, Arquivo Histórico
Municipal
Em 25 de Março de 1917 milhares de pessoas assistiram à aterragem num campo improvisado junto ao Castelo do Queijo, enquadrado por forças de Cavalaria da Guarda Republicana e sinalizado com bandeiras e, num dos seus topos com uma grande fogueira de rama de pinheiro, do primeiro avião militar que sulcou os ares do Porto, que era tripulado pelo capitão Norberto Guimarães e pelo tenente da Armada Trindade. O avião fez o percurso Figueira da Foz-Porto em uma hora e vinte minutos.
O nosso País estaria no arranque do século XX, ligado a alguns feitos notáveis da aviação mundial.
O nosso País estaria no arranque do século XX, ligado a alguns feitos notáveis da aviação mundial.
Assim, em 1922 Sacadura Cabral e Gago Coutinho, realizam
aquele que viria ser o mais importante feito da Aviação Portuguesa: a Primeira
Travessia Aérea do Atlântico Sul. A viagem foi uma aventura plena de
peripécias. Apesar do primeiro avião utilizado, um Fairey III-D (o “Lusitânia”),
não ser o da chegada, esta ocorreu num outro Fairey, baptizado de “Santa Cruz”.
A viagem foi um tremendo êxito, nomeadamente pela precisão da navegação aérea
demonstrada. Gago Coutinho utiliza um sextante de marinha a que tinha sido
adaptado um horizonte artificial de sua concepção, e que representou um passo
inovador senão mesmo revolucionário para a época.
Por outro lado, em 1924 Sarmento de Beires realiza,
juntamente com Brito Pais e Manuel Gouveia, o Raide Aéreo a Macau, a bordo de
um bi-plano 16 Bn2, baptizado o “Pátria”.
Três anos depois, em 1927, o mesmo Sarmento de Beires, a
bordo do hidroavião Dornier Wal, o “Argos”, na companhia de Jorge Castilho e
Manuel Gouveia cumpre com sucesso a Travessia Nocturna do Atlântico Sul. Esta
travessia efectuada de noite, com ajudas de navegação rudimentares, é talvez um
dos mais extraordinários feitos da Aviação em Portugal.
Aeroporto de Pedras
Rubras
O Aeroporto Francisco Sá Carneiro também chamado Aeroporto
do Porto (código IATA: OPO; código ICAO: LPPR) e que começou por ser Aeroporto
de Pedras Rubras, localiza-se no Grande Porto, na zona de confluência entre os
concelhos da Maia, Matosinhos e Vila do Conde, com entrada em Pedras Rubras na
Maia. É na actualidade o aeroporto português com maior área de influência
(catchment area).
Foi inaugurado em 1945 com a designação de Aeroporto de
Pedras Rubras. As obras de arranque deste aeroporto começam em 1942 com a
construção de duas pistas relvadas e em 1945 teve início a construção da
aerogare, que foram concluídas em 1947, tendo-se nessa altura alcatroado as
duas pistas.
O aeroporto foi inaugurado a 3 de Dezembro de 1945, com um voo proveniente de Lisboa, de um aparelho da Companhia de Transportes Aéreos.
O aeroporto foi inaugurado a 3 de Dezembro de 1945, com um voo proveniente de Lisboa, de um aparelho da Companhia de Transportes Aéreos.
Esta companhia aérea foi fundada em 19 de Julho de 1945,
quando a Sociedade Continental de Transportes Aéreos é transformada na C.T.A. – Companhia de Transportes Aéreos,
com o objectivo de explorar linhas aéreas no território nacional ou fora dele,
apresentando nesse mesmo ano, a filiação na I.A.T.A. (International Air
Transport Association).
A maioria do capital accionista fica detida pela Sociedade
Geral de Comércio, Industria e Transportes Limitada e por Manuel de Mello,
ficando aquela holding da CUF, no comando da nova empresa.
Será, no dia 2 de Dezembro de 1945, inaugurada oficialmente
pelo Presidente da República Óscar Carmona e demais membros do Governo, a carreira
Lisboa-Porto-Lisboa.
Logotipo da CTA
“A sua frota era
constituída por um Percival Proctor, e por três bimotores DeHavilland DH-89
cujas matrículas eram as seguintes: CS-ADI, CS-ADJ e CS-ADK, todos adquiridos
na Inglaterra. Posteriormente um destes bimotores foi adquirido pela
Aeronáutica Militar em 1950, podendo ser vista hoje no Museu do Ar em Sintra.
Mais tarde são ainda adquiridos à Força Área dos Estados Unidos dois Douglas
C-47A (CS-TDX e CS-TDZ) sendo a sua adaptação aviação civil sido feita por
pessoal das Oficinas Metalomecânicas da CUF. A C.T.A. vai construir toda uma
infra-estrutura de apoio às suas rotas aéreas, para isso constrói hangares
privativos nos Aeroportos de Lisboa e Porto, com oficinas, armazéns, operações
de voo, equipamento de rádio, salas de pessoal navegante, cantinas etc.
Por essa altura o
pessoal ao serviço da C.T.A. deveria de rondar o numero de 70 pessoas, número
que teria tendências a subir com a expansão da Companhia. Havia já planos de
expansão delineados por fases, em 1946 o objectivo seria inaugurar uma carreira
Lisboa-Madrid com um serviço diário, pedindo autorização para tal ao Governo,
sendo esta recusada, ficando outros projectos na gaveta, como as Linhas
Internacionais no Continente Europeu, e obviamente aquilo que então se
designava pelas Linhas Imperiais de modo de ligar a Metrópole com as principais
cidades do seu Ultramar. Para essa expansão tinha já a C.T.A. pensado adquirir
4 Douglas DC-4 "Skymaster" e também Douglas DC-6 aviões já de grande
capacidade e com maior alcance aéreo.”
Cortesia de Ricardo Ferreira (“industriacuf.blogspot.com/”)
Percival Proctor
Bimotor De Havilland DH-89 exposto no Museu do Ar (Polo de
Sintra) – Fonte: “pt.wikipedia.org/”
Informação da CTA distribuída aos passageiros – Fonte:
“industriacuf.blogspot.com/”
Talão de bagagem da CTA - – Fonte:
“industriacuf.blogspot.com/”
Por decisão e vontade política do governo da altura, pela
mão do Secretário da Aeronáutica Civil Humberto Delgado, foi dada preferência à
empresa TAP - Transportes Aéreos
Portugueses, na qual o Estado tinha metade do capital social e, assim, a
C.T.A., acabaria por sucumbir, em 1949, após a interrupção em 1947, das
ligações entre Porto e Lisboa.
Por sua vez, a TAP é criada em 14 de Março de 1945 e o seu
primeiro director é Humberto Delgado.
A sua frota começa com dois Dakota DC-3, aparelhos militares
adaptados a funções civis, com capacidade para 21 passageiros.
Primeiro logotipo da TAP
A primeira linha comercial da TAP é estabelecida entre
Lisboa e Madrid, a partir de 19 de Setembro de 1946, e a chamada “Linha Aérea
Imperial”, com a rota Lisboa – Luanda – Lourenço Marques, é inaugurada em 31 de
Dezembro daquele ano.
Segundo logotipo da TAP (1947)
Publicidade à TAP
Em 1947, é lançada a linha entre Porto e Lisboa e a certidão
de óbito estava passada à CTA.
Entretanto, no que diz respeito ao aeroporto de Pedras
Rubras, o primeiro voo internacional teve lugar em 1956, e quatro anos mais
tarde, foi dado início ao serviço de voos regulares com destino a Londres.
Como curiosidade diga-se que, em 1934, foi criada a “Aero Portuguesa”, cujo objectivo
principal inicial era o de estabelecer ligações aéreas regulares de transporte
de passageiros entre Portugal e Marrocos e de serviço postal entre Portugal e
Brasil.
A ligação entre Lisboa, Tanger e Casablanca foi iniciada em
Outubro de 1934. Em Janeiro de 1936 iniciou-se a ligação aérea postal entre
Lisboa e o Brasil.
A ligação da “Aero
Portuguesa” entre Lisboa e Casablanca ficou imortalizada no filme
Casablanca (1942) com Humphrey Bogart e Ingrid Bergman.
A empresa acabou por terminar as suas operações em 1953 com
a integração dos seus serviços na TAP.
As obras para construir o aeródromo de Pedras Rubras começam no início de 1942.
Pavilhão provisório de trabalho no Aeródromo de Pedras
Rubras, em 1941
Aeroporto de Pedras Rubras e o início dos trabalhos de
construção em 1942
Aerogare do Aeroporto de Pedras Rubras
O aeroporto ainda em construção
A gare primitiva
Os primórdios do aeroporto
Em 1975, dado o crescimento da procura do aeroporto, a pista
foi aumentada para 3480 metros. Já em meados da década de 1980 foi inaugurado
um terminal de carga. Em 1990 deu-se a inauguração da nova aerogare e na altura
a designação das instalações passou de Aeroporto de Pedras Rubras para
Aeroporto Francisco Sá Carneiro. Foi assim homenageado o primeiro-ministro
Francisco Sá Carneiro, falecido a 4 de Dezembro de 1980 num desastre de avião
em Lisboa quando viajava precisamente para Pedras Rubras.
Aeroporto em 1990
Aeroporto Francisco Sá Carneiro actualmente
Actualmente é o melhor aeroporto de Portugal em termos de
espaço na aerogare. Em termos de movimentos aéreos de carga e de passageiros, é
o segundo maior de Portugal (à frente de Faro e atrás de Lisboa). Este moderno
aeroporto tem testemunhado um grande aumento de passageiros e voos, estando
também os seus destinos a aumentar cada vez mais, principalmente a nível
europeu graças às várias companhias low cost, nomeadamente a Ryanair (que
poderá vir a ultrapassar a TAP Air Portugal brevemente, em número de
passageiros). A Ryanair anunciou, a 4 de julho de 2009, a abertura da sua 33ª
base, no Aeroporto Francisco Sá Carneiro, num investimento de mais de 140M$,
fazendo história como a primeira companhia estrangeira a "fixar-se"
nesta infra-estrutura com dois aviões permanentes. A Ryanair ligou, pela
primeira vez, de forma regular e directa, Porto a Faro, a 26 de Outubro de
2009. Dia 14 de Junho de 2010 a Ryanair anunciou a compra 3 da terceira
aeronave para a Base do Porto assim como a criação de sete novas rotas:
Barcelona El Prat, Bologna, Bremen, Maastricht, Marrakesh, Munich West
(Memmingen) e Valencia.
O aeroporto é constituído por uma pista com as cabeceiras
17/35 com 3.480 m de comprimento e 55m de largura asfaltada, sendo o limite das
linhas de pista 45m.
O aeroporto foi pensado para poder ser facilmente expandido.
Assim, respondendo ao aumentar do número de passageiros, o aeroporto verá a sua
capacidade aumentada de 5 para 10 milhões de passageiros/ano e de 10 para 15
milhões de passageiros/ano no futuro. Proceder-se-á à expansão para locais
contíguos ao actual aeroporto. Actualmente a zona de carga está em
remodelações.
Recentemente o Aeroporto Francisco Sá Carneiro foi
galardoado como o melhor do mundo na categoria de aeroportos até 5 milhões de
passageiros.
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