“A Sociedade Protectora dos Animais do Porto
(SPAP), foi fundada a 30 de Maio de 1878, por um conjunto de pessoas
liderado pela Exma. Sra. D. Alice Ulsenbos, filha do ilustre
cônsul Holandês Conrad Ulsenbos. A 9 de Novembro de 1878, foram aprovados
os estatutos por alvará do Governo Civil do Porto. Aquando da sua criação,
a Sociedade centrava-se na protecção de animais de tracção, uma vez que
era notório o trabalho excessivo e o sofrimento dos animais que durantes
longas horas subiam as íngremes calçadas da cidade do Porto, encontrando-se
sujeitos a esforços físicos astrosos.
A primeira acção da Protectora dos Animais
foi a colocação de fontanários em determinados locais da cidade do Porto,
para que os animais pudessem usufruir de água. Com a substituição dos
animais por veículos motorizados, a Sociedade Protectora dos Animais do
Porto sofreu uma nova orientação, começando a centrar-se na prestação de
cuidados a animais de estimação.
Procedeu-se ainda à construção de uma sede na
Praça de Carlos Alberto, num segundo andar, que foi adaptado para a
instalação de um consultório, onde os serviços de veterinário, a tempo
parcial, eram reservados para associados. Com o evoluir dos anos e após alguma
contenda no parlamento, consegue a fundação ser abrangida pela declaração
de utilidade pública particular por lei de 16 de Março de 1914”.
Fonte – Site: “spaporto.pt”
A Sociedade
Protectora dos Animais foi fundada, portanto, em 30 de Maio de
1878, tendo sido abrangida pela lei de Declaração de Utilidade Publica em 1914.
Por ocasião das
comemorações dos seus 25 anos, foram inaugurados dois fontanários – Praça da Batalha
e Praça de Carlos Alberto - que tinham a particularidade de ter duas taças: a
superior destinava-se aos cavalos e a inferior aos cães.
Em 1907 a Srª D.
Alice Hulsenbos contribui para o levantamento de uma fonte para animais no
actual Largo Artur Arcos.
O rei D. Manuel II
foi uma das personalidades que estiveram presente nas comemorações dos 31 anos da
Sociedade Protectora dos Animais do Porto.
Foi em 1969, que o benemérito José Maria Nascimento Cordeiro, presidente do F C Porto entre 1961 e 1965, concretizou o sonho de tantas gerações, ao doar a Quinta das Tílias à instituição, o que permitiu criar um pavilhão clínico e dar abrigo aos animais que vadiavam pelas ruas do Porto.
Foi em 1969, que o benemérito José Maria Nascimento Cordeiro, presidente do F C Porto entre 1961 e 1965, concretizou o sonho de tantas gerações, ao doar a Quinta das Tílias à instituição, o que permitiu criar um pavilhão clínico e dar abrigo aos animais que vadiavam pelas ruas do Porto.
A Quinta das Tílias ficava situada no Monte da Costa e era,
também, conhecida por Quinta do Monte da Costa.
A cerimónia da doação ocorreria durante um almoço, em 16 de
Fevereiro de 1969, no Hotel Tuela, ao Bom Sucesso, em que foi homenageado
Nascimento Cordeiro.
Entre 1970 e 1974, a
SPA construiu cem canis e deu protecção a 300 animais.
Quinta das Tílias – Fonte: Arquivo Municipal do Porto
Entrada da Quinta das Tílias – Fonte: Arquivo Municipal do
Porto
A Sociedade
Protectora dos Animais teve que ceder a maior parte do espaço que
ocupava na zona das Antas para a construção do Estádio do Dragão, tendo ficado
reduzida aí a um pequeno espaço, vindo a ocupar, posteriormente, uma outra área
cedida nas antigas instalações do antigo Matadouro Municipal, na Rua de S.
Roque da Lameira.
Sem comentários:
Enviar um comentário