quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

(Continuação 29)

Colégio Podestá (feminino)
 

O Colégio Podestá, em 1851, estava na Rua dos Fogueteiros e, de 1853 a 1857, funcionou no palacete da Baronesa da Regaleira, também conhecido por Palácio de S. Bento da Vitória, na rua do mesmo nome.
Em 1858, já estava na Praça Coronel Pacheco, nº1, na Quinta do Mirante, no local onde, até à revolução de Abril de 1974, funcionou o Colégio Garrett.
Recebia alunas internas e externas e semi-pensionistas, e sobre ele dizia o anúncio inserido no “Periódico dos Pobres”:
 
“Collegio Francês Para Meninas (Madame Podesta), Rua dos Fogueteiros nº 44.
«Análogo em tudo aos estabelecimentos deste género em francez», ensina-se «em geral todas as disciplinas e prendas próprias d´uma educação elegante»”.
 
Do programa dos cursos ministrados no ano de 1857, constava o Francês, Inglês, Português e Italiano, Estilo epistolar, Música (Piano, Canto e Harpa, Professor J. Carli), Dança, Desenho (Professor Abdon Ribeiro de Figueiredo) e Obras de agulha: rendas, meias, bordar (a ouro, etc).
O Professor Abdon Ribeiro de Figueiredo era formado pela Academia Portuense de Belas-Artes (A. P. B. A.), litógrafo, retratista, e Mestre.
 
“- 30 de julho de 1859 – Recreio musical: sábado houve soirée musical no Colégio de M.me Podestá, até às 2h da manhã.”
In jornal “O Porto e a Carta”, 1 Ago.1859, p. 2
 
 
Um outro “Colégio Francez e Português” tinha a administração do filho de Madame Podestá, de seu nome Paulo Podestá, que era o dono da distinta Livraria Podestá.
O anúncio que se segue, destinava-se a desfazer alguns equívocos, entre a localização dos dois colégios.

 
 

O Colégio Francez de Madame Podestá, em 1859, estava na Praça do Coronel Pacheco, nº 1 – Fonte: “Jornal do Porto”, em 8 de Outubro de 1859

 
 
Como se vê no anúncio anterior, o Colégio Francez de Madame Podestá, estava na Praça Coronel Pacheco, nº 1, em 1859, onde viria a estar o Colégio Garrett, em grande parte do século XX.

 
 
Publicidade ao Colégio de Madame Podestá, na Rua do Almada – In jornal “O Comércio do Porto”, em 30 de Setembro de 1861

 
 

Publicidade ao Colégio Francez, na Rua do Almada, no "Jornal do Porto", em 2 de Outubro de 1870
 
 
 
Nos últimos anos do século XIX, o colégio funcionou num prédio da Rua da Firmeza que pertencia, na altura, à muito conhecida família Moreda, cujo patriarca, possuía um armazém de vinhos e aguardentes num pequeno largo da desaparecida Rua do Laranjal, junto a uma fonte onde iam beber os cavalos da alquilaria do José Galiza, que ficava ali perto.
Na confluência da Rua Firmeza com a Rua de Santos Pousada, a família Moreda haveria de deixar o seu nome ligado, neste local, ao topónimo actual de “Jardim da Moreda”.

 
 
Propriedade e casa do Moreda – Fonte: Planta de Telles Ferreira, de 1892
 
 
 
Legenda
 
1.Rua da Firmeza
2. Propriedade e casa do Moreda
3. Rua de S. Gerónimo (Rua Santos Pousada)
4. Travessa de Fernandes Tomás (Rua Comandante Rodolfo de Araújo)
5. Rua Duquesa de Bragança (Rua D. João IV)
6. Fonte da Firmeza (antes Fonte da Trindade, actualmente, na Praça das Flores)
7. Instalações da Fábrica da Chapelaria a Vapor de Costa Braga
Obs: 
- O quadrilátero branco que é hoje o "Jardim do Moreda" foi, antes, o Largo da Póvoa de Baixo
- De notar que a Rua Anselmo Braancamp, na confluência com a Rua Firmeza, ainda não foi rasgada.
 
 
 
Em 1 de Janeiro de 1892, seria benzida uma capela na propriedade de Manoel Francisco Moreda.
 
“Inaugurou-se ante-ontem a capela mandada erigir na Rua Firmeza pelo nosso amigo e respeitável negociante desta praça, sr. Manoel Francisco Moreda.
Este acto, se bem que reservasse o carácter de uma festa íntima, foi revestido de grande brilho.
A missa inaugural, em acção de graças pelas melhoras do sr. Moreda, celebrou-se às 10 horas da manhã.
Durante a celebração da missa, o sr. Del Negro, director da orquestra do Teatro do Príncipe Real, executou primorosamente um solo de trompa; também executou algumas peças um quinteto de professores da mesma orquestra. A exma. srª D. Maria Albergaria cantou a “Ave-Maria” de Luiggi Luzzi.
Finda a cerimónia, o sr. Moreda ofereceu aos seus amigos ali presentes um excelente copo de água. Assistiram cinquenta e tantas pessoas.
Pelas filhas e sobrinhas do sr Eduardo da Silva Machado, uma delas a srª D. Cândida Ramos, foi oferecida uma riquíssima toalha, bordada a ouro por aquelas senhoras e destinada ao altar da capela.
Também pela sobrinha e afilhada do sr. Moreda, menina Maria Carolina Costa, foi oferecido um véu bordado para o cálice, trabalho primoroso.
Os nossos parabéns ao sr. Moreda pela sua tão simpática festa e felicitações aos moradores da rua da Firmeza que, de ora avante, aos domingos e dias santificados, vão ter missa naquele templo às 10 horas.”
In jornal “O Primeiro de Janeiro” de 3 de Janeiro de 1892 - Domingo
 
 
O Colégio Podesta, foi frequentado por jovens que mais tarde vi­riam a tomar-se figuras que se distingui­riam na sociedade daquele tempo, nas artes e nas letras.
 
“O colégio Podesta tomou o nome da sua funda­dora, mademoiselle Podesta, vindo a ser dirigido, posteriormente, por D. Margari­da de Vasconcelos.
Acabou ainda no século XIX, quando a "belle-époque" atingia o seu auge. Notabilizou-se pelo alto nível do en­sino que ministrou a gerações de "jeunes demoiselles" ou "young ladies" - como constava da tabuleta aposta na frontaria do prédio onde funcionava o colégio”. 
Fonte: Germano Silva



 Colégio Podestá (masculino)



Colégio de Miss Hennessey (Hennessy) ou Colégio das Inglesinhas
 
 
Fundado c. 1850, por Miss Brown, na esquina das ruas do Rosário e do Príncipe (Miguel Bombarda), em 1854, este colégio para meninas, funcionava na Rua da Torrinha, nº 126.
 Naquela primeira morada, em 1866, se viria a instalar o Colégio do Padre Francisco (Colégio de Nossa Senhora do Rosário).
Em 1857, estando ainda nesta morada, o programa escolar compreendia o Inglês, Aritmética, Geografia, Instrução religiosa, Música, Dança, Desenho (professor Thadeu Maria Almeida Furtado da Academia Portuense de Belas-Artes), Bordados (Miss O´ Callaghan), Costura (Miss Meaghez).
O colégio, em 1861, passaria da Rua da Torrinha para a zona da Picaria, para a Travessa da Fábrica do Tabaco, sob a direcção de Margarida Hennessy.


 

Anúncio em “O Comércio do Porto” de 30 de Setembro de 1861



 

Publicidade ao Colégio de Miss Henessy, na Travessa da Fábrica (à Picaria), no "Jornal do Porto" de 30 de setembro de 1870
 
 
Seguiram-se instalações na Rua da Alegria, nº 135 e, a partir de 1876, pelo nº 296, da mesma rua, acabando por rumar ao Largo do Mirante, nº 2, onde esteve até 1911.

 
 


Anúncio a dar conta da mudança de instalações do Colégio das Inglezinhas, no “Jornal do Porto”, em 1 de Outubro de 1876






Publicidade, em 1877, à abertura das aulas no Colégio das Inglesinhas, na Rua da Alegria, nº 296 – Fonte: “Jornal “O Comércio do Porto” de 30 de Setembro
 
 

Em 1894, Teresa Hennessy como proprietária do Colégio do Sagrado Coração de Maria, solicitava à Câmara do Porto uma licença para obras para a Praça do Coronel Pacheco, nº 2.
Neste local, teve residência a família Braga, num magnífico prédio com jardim e com uma capela anexa, situada a poente da propriedade.
Em 1871, já estava para alugar, de acordo com anúncio abaixo.

 
 

 
“Jornal do Porto”, em 30 Julho 1871
 
 
 

Largo do Mirante em planta de Telles Ferreira de 1892

 
 
O Colégio de Miss Hennessey ou Colégio das Inglesinhas acabou por ser doado à Congregação do Sagrado Coração de Maria, acabando como “Colégio Inglês do Sagrado Coração de Maria”, no que viria a ser o embrião do ainda hoje existente, Colégio do Rosário, fundado em 1926.

 
 
O Colégio Santa Maria e o Colégio Almeida Garrett
 
 
 

Entrada do antigo Colégio Garrett – Ed. MAC

 
 
Pinho Leal afirma que aqui, no Largo do Coronel Pacheco (antigo Largo do Mirante), esteve instalado o Liceu Particular: “Ensinam se todas as disciplinas que constituem o curso dos lyceus, para o que tem professores portuguezes e estrangeiros, competentemente habilitados”. 
Em 1894, estava no Largo do Mirante, o Collegio de Santa Maria, que teve como modelo de funcionamento o Colégio do Espírito Santo, em Braga, fundado pela Congregação do Espírito Santo, que tinha chegado à cidade do Porto em 1886 e, na Formiga, em Ermesinde, tinha, naquele mesmo ano, aberto o seu colégio.


 
 

Planta de Telles Ferreira de 1892

 
 
Na planta acima o nº 1 indica o local de instalação do Colégio de Santa Maria e, com o nº 2, o local que acabaria por ser o Departamento de Engenharia de Minas da Faculdade de Engenharia, depois ter recebido por três décadas o Liceu Carolina Micahëlis.
 
 
 
 
O Colégio de Santa Maria em 1908 – Fonte: AHMP

 
 
 
Anúncio ao Colégio de Santa Maria – In Guia Illustrado do Porto 1910; Fonte: “doportoenaoso.blogspot.pt”

 
 
Em 1913 o Colégio de Santa Maria passaria a ser o Colégio Almeida Garrett, que aí se manterá até 1975.





Licença de Obra n.º 1562/1935 - Fonte: AHMP



 
E, em 1938, é apresentado um novo projecto para a construção de um pavilhão.






Implantação do edifício 1938 - Fonte: AHMP

 
 
No mesmo ano de 1938 o Colégio requereu aumentar um piso no edifício voltado para a Rua do Mirante segundo um projecto de Júlio José de Brito.

 
 

Projecto, em 1938, de Júlio de Brito a que se refere o Requerimento do Colégio Almeida Garrett - Fonte: AHMP

 
 
 “O Colégio Almeida Garrett tornou-se propriedade da Universidade do Porto que aí instalou alguns serviços da FEUP e posteriormente a Academia Contemporânea do Espetáculo (ACE) e o Teatro Universitário do Porto (TUP). Em 2017 foi vendido em hasta pública para aí instalar uma unidade hoteleira. Esta venda causou então alguma polémica e contestação”.
Fonte: “doportoenaoso.blogspot.pt”


 
 

Colégio Almeida Garrett

 
 

Aspecto de outra fachada do Colégio Almeida Garrett




Instituto Moderno
 
 
Em Maio 1912, inicia-se a construção dum edifício escolar que viria a ser o Instituto Moderno, em que o único investidor é o Prof. Dr. José de Oliveira Lima, que tinha adquirido nessa zona, três parcelas de terreno que, hoje, deram origem à Quinta da Bela Vista e em cujo edifício esteve sedeado o colégio.
Actualmente, toda aquela área comporta um quartel da GNR, conhecido por Quartel da Bela Vista e, ainda, um parque florestal público, denominado Parque de S. Roque.
 
 
 
“Este estabelecimento escolar destinava-se ao ensino primário e secundário, funcionando em regime de internato e externato.
Construído expressamente para funcionar como estabelecimento de ensino, esta instituição foi modelar, quer devido à qualidade das instalações, quer porque utilizou os mais modernos princípios didácticos e higiénicos da época. O seu ginásio principal ainda hoje funciona. Apesar destes propícios requisitos, a vida deste Instituto foi relativamente curta. Funcionou como colégio no período compreendido entre 1914, data da conclusão do edifício, e 1918. Não esqueçamos que esta época foi marcada pelas conturbações políticas, económicas e sociais do início do regime Republicano e pela grande guerra de 1914-18, o que pode de algum modo explicar a efemeridade da instituição.
Em 1918 manifesta-se no país uma epidemia de tifo exantemático, não ficando a cidade do Porto imune a este surto. Os hospitais da cidade encontravam-se superlotados e deste modo foi o Instituto, já então encerrado, requisitado para funcionar como secção do Hospital Joaquim Urbano, vulgo «Goelas de Pau». Em 21 de Agosto de 1919 foi comprado pela G.N.R, com o fim de aí instalar as suas forças. O proprietário da quinta e director do Instituto, o médico José de Oliveira Lima, recebeu então a quantia de 275 000$00. A partir desta data, a história da quinta está intimamente ligada à evolução do aquartelamento e à própria história da G.N.R., corpo que durante todos estes anos se empenhou no restauro e conservação deste imponente edifício. Foi-nos dito que existe a possibilidade a médio prazo do aquartelamento mudar de instalações, pelo que o futuro da quinta e do edifício permanece uma incógnita”.
Fonte – Site: “j-f.org”

 
 

Vista actual do edifício construído para o funcionamento, entre 1914 e 1918, do Instituto Moderno, cujo projecto é do arquitecto José Teixeira Lopes
 
 
 
 
 

Instituto Moderno


 
Na foto acima, os alunos saindo do Colégio Moderno. O Director, Prof. Dr. José de Oliveira Lima à porta, à direita da foto, assiste.


 
 

Refeitório do colégio com mesa do professor, em 1º plano, no canto à direita
 
 

 
Colégio Alemão
 

Durante o século XIX, algumas famílias alemãs se estabeleceram na cidade, sendo disso exemplo os Burmester, os Biel, os Gilbert, os Lube, os Dahl, etc, pelo que, se tornaria necessário providenciar o funcionamento de escolas para servir aquela comunidade.
Na Rua de Cedofeita, em frente à Rua da Torrinha esteve, em tempos, sob uma arcada do piso térreo de um prédio, a fonte de Cedofeita. Nesse prédio, que ainda existe, esteve a pensão La Fontaine que ocupou as instalações da escola «Von Hafe Schule» fundada, em 1855, pelo padre Martin Richter.


 

Edifício, na Rua de Cedofeita, onde esteve o colégio Von Hafe
 
 
 
Aquela escola viria a dar lugar a um outro projecto, a partir de 18 de Novembro de 1901, que se designou por «Deutsche Schule zu Porto», sedeado na Rua da Restauração, nº 410, e que foi o embrião do Colégio Alemão.
Alugada, então, a casa de três andares na Rua da Restauração, o pastor Martin Richter, que também habitava a casa foi o primeiro director do colégio. A 18 de Novembro de 1901 foram contratados dois docentes e dois auxiliares de educação para dar aulas a 18 rapazes e 3 raparigas. Para evidenciar o carácter alemão da escola, esta só era frequentada por alunos de nacionalidade alemã.
Em 1909, o professor Alexander Geys foi o sucessor do Pastor Richter nas funções de diretor do Colégio Alemão do Porto.
Em Setembro de 1909, o colégio desloca-se para a Rua do Breiner para junto do Clube Alemão que por aí estava.
Em 1915, devido ao aumento de renda, dava-se nova mudança para a Rua da Boavista.

 
 



 
Em consequência da ocorrência da 1ª Guerra mundial, os bens do colégio seriam confiscados e a comunidade alemã expulsa do país.
Acabado aquele conflito, os alemães retornariam e as aulas chegariam a funcionar nas próprias residências, até que, em 1922, o colégio vai ter sede própria na Rua de Alto de Vila.

 
 
“ (…)  a 3 de Março de 1922, foi decidido alugar um edifício na rua Alto de Vila, 58, por uma renda mensal de 200$00. Max Schwair predispôs-se a assumir a direção da escola, recebendo, como pagamento, 500$00 mensais. Contrataram-se dois professores alemães e, mais tarde, um português. No primeiro ano escolar, lecionaram-se 36 alunos que, devido aos parcos meios financeiros, frequentavam uma escola precariamente equipada. Em 1923 a direção foi assumida pelo professor agregado Paul Hasselbarth. Até 1924, a escola funcionou no acanhado edifício, onde sete classes estavam a cargo de cinco professores. Aos alunos portugueses não era ainda administrado um ensino diferenciado da língua alemã.
Em Novembro de 1924, a administração do colégio pôde alugar uma casa maior na rua Senhora da Luz, 50, para a qual, depois das remodelações necessárias, se mudou em Fevereiro de 1925”.
Fonte: “dsporto.de/pt-pt/”
 
 
Na Rua Senhora da Luz se manteve o colégio Alemão até ser instalado na Rua de Guerra Junqueiro.
 
 
“Em 1930, o embaixador alemão, Dr. Van Baligand consegue apoio financeiro do Estado Alemão e adquire um terreno na Rua de Guerra Junqueiro para a construção de uma Escola, como sede da Sociedade de Instrução e Recreio, representada por Adolfo Höfte. É inaugurada em 1932.
Mas, durante a II Guerra Mundial, os bens são confiscados e a «Casa Amarela» é fechada e assaltada. Com os dinheiros que receberam da Emissora Nacional pela referida casa, adquiriram um terreno na mesma rua. A Direcção Federal de Construções de Berlim (Bundesbaudirektion Berlin), através do seu delegado especial, o arquitecto Gunter Trebbin, solicita a construção da escola alemã, adaptada ao terreno pelo Engenheiro Konrad Wiesner. Este segundo colégio, é inaugurado a 9 de Outubro de 1961 na Rua de Guerra Junqueiro nº 162”.
Fonte - site: balcaovirtual.cm-porto.pt

 
 

Construção do Colégio Alemão, que ficaria conhecido, mais tarde, por Casa Amarela

 
 

Casa Alemã e Escola Alemã (Casa Amarela), na Rua Guerra Junqueiro que, depois da II Guerra Mundial, passaria para a Emissora Nacional


 
 
Nas primeiras instalações (foto acima), na Rua Guerra Junqueiro, o Colégio Alemão convivia paredes-meias com a Sinagoga Kadoorie Mekor Haim.
Em virtude dos acontecimentos referentes à 2ª Guerra Mundial, os alemães seriam novamente expulsos e os seus bens confiscados.
O edifício, na Rua Guerra Junqueiro, entretanto, tinha sido vandalizado.
Acabada a guerra, dá-se o retorno e as aulas dos filhos desta comunidade passam a ser ministradas nas próprias residências, pois a normalidade do ensino só seria retomada em 1952.
Entretanto, são arrendadas instalações na Rua de Gondarém, à Foz do Douro.
Vendido o prédio “Casa amarela”, na Rua Guerra Junqueiro, à Emissora Nacional, são inauguradas, em 1961, as instalações que ainda hoje o colégio ocupa naquela mesma rua.
O chão do edifício em que esteve implantada a Casa Amarela, em 1980, seria usado para a construção de três blocos de apartamentos da cooperativa da Associação dos Moradores da Zona do Campo Alegre.


 
Colégio Alemão, em 1963 – Fonte: AHMP


Sem comentários:

Enviar um comentário