Vila Delfina
Em Janeiro de 1897, o capitalista Alfredo Carneiro Quaresma
solicita à Câmara do Porto uma licença para edificação, na Rua do Ouro, de uma
fábrica de cal, que obterá o nº 26/1897.
Em Março de 1899, Alfredo Carneiro Quaresma solicita, à
mesma Câmara, a construção de uma casa, que obterá a licença nº 75/1899,
edificada num terreno situado junto da Avenida da Boavista e limitado a poente
pela rua das Campinas. Mais tarde, limitando a propriedade, a nascente, irá
surgir a Rua Dr. Alberto de Macedo.
Será projectista desta residência o Engenheiro António da
Silva.
O palacete teria passado pela posse de uma família de
apelido Abecassis, durante a primeira metade do século XX.
No início do século XXI, a empresa portuense, SI Península - Gestão e Promoção Imobiliária vai
edificar um condomínio privado, designado “Jardins do Palacete”, aproveitando o
palacete há muito existente.
“Na altura da sua
aquisição, em 2000, por parte da SI Península, o palacete pertencia a uma
família espanhola ligada a uma empresa de vinho – “Diez Hermanos” – que, por
curiosidade, deixou um legado riquíssimo em vinhos seculares e com carga
histórica (Brandys, Anis Jerez, Sherry, Ponche, Cidra, vinhos da Madeira e
vinhos do Porto bastante antigos e de outras origens, tais como Nieport,
Offley, Calém, Sandeman, Cockburns, Burmester, etc), encontrando-se, na altura,
devidamente acondicionados, na adega localizada na cave do palacete. Foi nos
anos 40 que Don Pablo Diez y de Isasi, ligado por laços de família e comerciais
a algumas famílias aristocratas da Andaluzia, e que com ele se encontravam
associados na empresa “Diez Hermanos” de Jerez de la Frontera, adquiriu o
palacete “Vila Delfina”.
Hoje é um condomínio
de luxo”.
Cortesia de casa.sapo.pt
Palacete do Pinheiro
Manso ou Palacete da família Gilbert
Aquele que ficou conhecido pelo Palacete da família Gilbert,
que se situava na Avenida da Boavista, junto de um pinheiro manso, que veio a
dar o nome ao lugar, foi começado a construir em 1902.
Este palacete foi construído na quinta do Pinheiro Manso, adquirida
pelo brasileiro de torna viagem José Gomes da Rocha. Nesse terreno, seria
também traçada a Rua do Pinheiro Manso.
Após falecimento prematuro da mulher e, posteriormente, de
uma filha a quinta foi vendida e terá sido adquirida pela família Gilbert, com
ligações ao negócio do vinho do Porto, vindo ele a falecer em 1922.
Aquele pinheiro que existia na quinta, à face da avenida, foi
derrubado por um temporal, conhecido como "Ciclone", em 1941.
Em 1971, a casa é finalmente demolida e aí, construído, o
actual edifício da cervejaria Cufra.
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