João Heitor Guichard ficou para a posteridade, sobretudo,
pela pena de diversos escritores, frequentadores dum café na Praça D. Pedro
(actual Praça da Liberdade), gerido por aquele súbdito francês, ao descreverem
nas suas prosas algumas peripécias que por lá se passaram e o ambiente vivido
no seu interior. Em meados do século XIX, o café do Guichard era uma referência
na cidade. Aí, se encontravam algumas personalidades da época, em tertúlia e
para bebericar o café e a cerveja que começava a conquistar o gosto de alguns
portuenses.
João Heitor Guichard era cabeleireiro, numa época em que se
destacaram naquela profissão, no Porto, profissionais com nome na praça como,
José Joaquim da Costa, Mr. P. Villaret, Mr. Amable Godefroy, Pedro Suére e
Domingos Sebastião.
Exercendo, originalmente, aquela profissão de cabeleireiro,
João Heitor Guichard foi, no entanto, um comerciante com interesses vários.
João Heitor Guichard foi casado com Elena Eufrásia Formant,
sabendo-se que houve um filho de seu nome Heitor Guichard Júnior, nascido a 1
de Fevereiro de 1835, na freguesia da Vitória, no Porto, e baptizado a 8 do mesmo
mês, que exerceria como o seu pai, também, a actividade comercial.
Elena Eufrásia era uma das modistas com fama na cidade, e
com João Heitor Guichard constituíam um casal dentro dos padrões dos que se
dedicavam ao sector da moda: cada membro do casal tinha na sua actividade
profissional, funções complementares e permutavam clientes.
“As relações
familiares entre os agentes de moda eram usuais. Não é difícil depararmo-nos
com uma modista com casa ou armazém de modas associada ao estabelecimento
comercial do marido, que poderia ser cabeleireiro, ou mesmo alfaiate ou um mero
comerciante, como Madame Guichard (D.Elena Eufrásia Formant) e o cabeleireiro
João Heitor Guichard, mais conhecido por Heitor Guichard, dono do célebre Café
Guichard, aberto em 1847 na Praça de D. Pedro, ou o casal Pedro e Bernardina
Suére, entre outros”.
Cortesia de Maria Antonieta Lopes Vilão Vaz de Morais; In
“Os Agentes da Moda no Porto (1830-1850)”
Para além do seu salão de cabeleireiro, João Heitor Guichard
abriria o famoso café na Praça Nova e, próximo deste, uma casa de modas gerida
por sua mulher e ainda, um depósito de materiais, na Rua de Santo António como
representante do marceneiro e “marmorista” francês Pedro Bartholomeo Dejante, como demonstra o anúncio seguinte.
“Bartholomeo Dejante,
enxamblador de SS. MM. faz publico que estabeleceu em Lisboa uma grande fábrica
movida a vapor para serrar mármore e madeiras &c. Quem pertender algum
objecto de marmore deverá remetter as medidas exactas, podendo dirigir-se à
mesma fábrica na Rua Direita da Boa Vista n.º 4 ou ao seu depósito no Porto em
casa de H. Guichard, Rua de S.to António n.º 23, onde já se acha à venda um bom
sortimento de folhas de mogne. Toma-se conta de qualquer encommenda que será
desempenhada com promptidão”.
“O Gratuito”,
Jornal de annuncios da Typographia Commercial, n.º 242, Porto, 20 de
Julho de 1843; cit. por José Francisco Ferreira Queiroz
O café do Guichard teria aberto portas, possivelmente, c.
1845, e encerrá-las-ia, em 5 de Fevereiro de 1857.
Em 30 de Setembro de 1861, o jornal “O Commercio do Porto”
dava conta da venda de dois bilhares que tinham servido no famoso café.
Após a extinção das ordens religiosas, por decreto de
Joaquim António de Aguiar, de 30 de Maio de 1834, foi o edifício do Convento da
Congregação do Oratório da regra de S. Filipe de Néri, à Praça Nova das Hortas,
posto em almoeda e adquirido à Fazenda Nacional.
Uma parte passou para a posse dos Contratadores do Tabaco
(que tinham a ideia de aí fazer montar a sua fábrica) e, a outra, foi comprada
pelo cidadão brasileiro de torna-viagem, Manuel José Duarte Guimarães que, passado
algum tempo, diligenciou a compra da parte afecta aos contratadores e entrou na
posse de todo o edifício, do qual fazia parte uma torre sineira erguida do lado
poente da igreja.
À esquerda, o convento e a torre sineira que entraram na
posse de Manuel José Duarte Guimarães – Gravura de Joaquim Villanova, em 1833
“Do lado da Praça
de D. Pedro, aproveitando as boas caves de abóbada que os padres
costumavam alugar a particulares mandou outrossim o mesmo senhorio (Manuel
José Duarte Guimarães, brasileiro de torna viagem), ao rés-da-rua abrir portas
regulares para estabelecimentos e rasgar mais janelas de varandas a todo o
correr do primeiro andar. Depois de concluída a obra de adaptação, é que os
botequins, pouco a pouco, começaram a concentrar-se à volta do extinto edifício
do Convento dos Congregados, tanto para a banda da praça, como para a de Sá da
Bandeira (actual Sampaio Bruno) como ainda para a do Bonjardim (actual
Sá da Bandeira)”.
Horácio Marçal – “Os
antigos botequins do Porto”, in O
Tripeiro. 6ª Série, Ano IV, n.º 3. Porto: Março 1964, p. 72.
Dado que, em 3 de
Julho 1844, Manuel José Duarte Guimarães, acima referenciado, solicita permissão
de remodelação do edificado existente (antigo convento dos Congregados) e acrescentar sacadas de pedra, para a
qual viria a obter a licença nº 156, tal facto, apontará para que o café do
Guichard fosse, por aqui inaugurado, certamente, em data posterior ao pedido
vertente.
Sabe-se que as
demolições necessárias para o levantamento da obra, teriam já começado em 1842.
Em meados do século XIX, neste café, ocorreria o lançamento do sorvete
na cidade, por um italiano, de seu nome Trucco, na altura um seu
empregado. Mais uma achega para que o café fosse falado.
Como já foi referido, o café do Guichard sempre mereceu, da
parte dos escritores, referências que ficaram para a posteridade.
“O ‘Café Guichard’ é o ‘Marrare do Polimento’ do Porto,
com a simples diferença de não possuir essa profusão luxuosa de madeira
envernizada, que immortalisou nas collunas de um jornal burlesco o ‘Café
Marrare’. O ‘Guichard’ é, como o Porto, inimigo das inovações; apesar de ser situado
no ponto mais central e mais concorrido da cidade, conserva exteriormente as
aparências tradicionais do antigo ‘botequim’. Meias portas pintadas de verde e
envidraçadas do meio para cima, quasi sempre fechadas, estão muito longe do bom
gosto que se nota em Lisboa neste género de estabelecimentos. Á primeira vista
pareceu-me uma taberna inglesa; todavia, como me disseram que era ali o melhor
café da cidade, entrei. O interior corresponde ao exterior; mau gosto em tudo;
nas pinturas, nos moveis, nas luzes, e mesmo nas bebidas! Para ser o rival do
‘Marrare’, está pouco acima dos cafés mais vulgares de Lisboa.”
Gomes de Amorim; In
“Viagem ao Minho”
“A sociedade mais confusa vai ao Guichard, - botequim
celebre pelos romances, pelos folhetins, e que deve, creio eu, á literatura, a
sua reputação, visto ser tão feio que não pode devel -a…aos freguezes!…
Júlio César Machado; In “Scenas da minha terra”
"Em 1849, era
João Roberto de Araújo Taveira um dos mais galhofeiros e satíricos rapases da
phalange do café Guichard - que eu chamava uma colmeia onde se em melavam doces
favos de espírito, se aquelle botequim não fosse antes um vespereiro que desferia,
ás revoadas, ferretoando os bócios dos gordos philistinos da
"Assembleia" e as macias espaduas lácteas das suas consortes no
coração e nos ádypos".
Camilo Castelo Branco; In "Serões de S. Miguel de
Seide"
Em 1852, o prédio da esquina, mandado erguer por Manuel José Duarte Guimarães, albergava por
arrendamento a João Heitor Guichard, não só o Café do Guichard, como um armazém
de modas que a sua esposa geria.
No âmbito do exercício da sua actividade ligada ao café, ao
qual emprestava o seu nome, na Praça D. Pedro, João Heitor Guichard acabaria
por desenvolver uma actividade industrial conexa.
Assim, quando o consumo de cerveja na cidade do Porto que,
apesar de ainda limitado face ao mais popular e alargado consumo do vinho, passou
a assumir um papel significativo nos espaços de sociabilidade portuense mais
frequentados pela juventude, desde os botequins e cafés até às emergentes
cervejarias, onde o “bock” se tornou bebida corrente, João Heitor Guichard
montaria, em Arnelas, V. N. de Gaia uma fábrica de cerveja e, mais tarde, uma
outra próxima daquele seu conhecido café, no centro da cidade do Porto.
Era conhecida pela “Fábrica de Cerveja de Arnelas”.
Esta fábrica terá sido a primeira de um ramo industrial que
viria a conhecer algum sucesso em V. N. de Gaia.
Começou a laborar no início de 1848 e, em Maio, desse ano, era
possível lermos o seguinte anúncio:
"Cerveja de
superior qualidade, da nova fábrica de H. Guichard, vende-se no café do mesmo,
praça de D. Pedro".
In jornal "Periódico dos Pobres no Porto ", nº 33,
Porto, 7 de Fevereiro de 1849, p. 133
In jornal “A Revolução de Setembro”, de 2 de Maio de 1850
De acordo com o jornal "Periódico dos Pobres no
Porto", nº 291, Porto, 9 de Dezembro de 1852, p. 2023, Heitor Guichard viria
a instalar uma outra fábrica de cerveja, mais próxima do seu café, na Praça D.
Pedro, que já estaria a laborar, em 1850, segundo a publicidade acima exibida. Talvez, seja esta a razão, que tenha contribuído
para o definhamento da fábrica de Arnelas, embora, ambas tenham coexistido durante
mais algum tempo.
Já na década de 1860, João Heitor Guichard era
representante, no Porto, de Eugène Larrouy, uma casa comercial belga.
Em 18 de Setembro de 1865, um dia festivo para a cidade do
Porto, João Heitor Guichard estará presente no dia da abertura da Exposição
Internacional, que assinalaria o evento da inauguração do Palácio de Cristal,
juntamente com o seu filho Heitor Guichard Júnior, que com ele trabalhava e
dava o nome para o catálogo da exposição das peças expostas, que lhes diziam
respeito.
Pai e filho aparecem mencionados no catálogo da exposição e
João Heitor Guichard é apresentado com presença na anterior Exposição
Industrial do Porto, em 1861, e na de Braga em 1863, nas quais saiu premiado
com medalha de bronze. Dado com presença na Exposição de Paris de 1853, sairia
premiado com a medalha de prata.
Igualmente, vai estar presente no certame aquele que se
ligará à família Guichard, Henrique Burnay, representante em Lisboa da mesma
firma belga e com o qual fundariam a empresa Burnay & Guichard, que ficará
arrendatária do Palácio de Cristal, após a sua inauguração.
Na exposição, os mármores belgas, expostos, foram enviados
por Leopold Devas, de Antuérpia, que tinha como agentes no Porto e em Lisboa,
respectivamente, Heitor Guichard Júnior e Henry Burnay.
“O empresário Henry
Burnay participou na Exposição Internacional de 1865, expondo «um quadro a
óleo representando Napoleão em Fontainebleau» e «outro representando Nossa Senhora da toalha», surgindo também como agente em Portugal de
outros expositores estrangeiros. Ocupou o lugar de Vogal no Júri do 11º Grupo –
Indústrias dos Metais e Pedras Finas”.
Cf. Sociedade do Palácio de Cristal Portuense – Catalogo
Official da Exposição Internacional do Porto em 1865, p. 94
Sobre a abertura da exposição, todas as festividades
aconteciam, então, com um ligeiro atraso relativamente à data inicialmente
prevista de 21 de Agosto.
Acresce que, a anunciada e programada mostra de animais
vivos e plantas teria início, apenas, a 12 de Novembro, tomando o lugar de
exposição complementar.
Do catálogo da exposição constavam expositores nacionais e
estrangeiros.
“Ao anúncio
responderam afirmativamente 3424 expositores de todo o mundo: 1614 portugueses,
752 das colónias, 499 franceses, 265 alemães, 107 ingleses, 89 belgas, 62
brasileiros, 24 espanhóis, 1 holandês, 5 suíços, 16 dinamarqueses, 2 russos, 1
turco, 1 do Japão e 1 dos EUA. Seguindo uma organização semelhante à das
restantes mostras que se vinha organizando, os expositores distribuíam-se em
quatro grandes divisões, cada uma com um número variável de classes e
subclasses390: 1ª divisão – Matérias-primas, com sete classes; 2ª divisão –
Máquinas, com treze classes; 3ª divisão – Produtos Manufaturados, com dezanove
classes; 4ª divisão – Belas Artes, com seis classes”.
Cortesia de Vera Lúcia da Silva Braga Penetra Gonçalves;
MESTRADO HISTÓRIA DA ARTE, PATRIMÓNIO E CULTURA VISUAL (2018)
Galeria de Pintura da 1ª Exposição Internacional do Palácio
de Cristal - Gravura apresentada na revista “Archivo Pittoresco”, Nº 47/1865
Após o fecho da Exposição Internacional, nos meses que se
seguiram, a Sociedade do Palácio de Cristal, que fazia a administração do
empreendimento, pretendendo tirar o máximo de rendimento do mesmo, para além
das exposições ou comemorações, decidiu dar vida ao recinto com a realização de
espectáculos e festas, entregando a sua exploração à empresa Burnay &
Guichard.
Naquele âmbito, é de realçar a actividade da empresa Burnay
& Guichard, de Henry Burnay (1838-1909), Conde de Burnay e Heitor Guichard Júnior,
tidos como os verdadeiros impulsionadores daquele lugar, após a Exposição
Internacional, com os tão afamados espectáculos pirotécnicos e outros
divertimentos que iam promovendo.
À data da Exposição Internacional de 1865, Henrique Burnay e
Heitor Guichard Júnior eram dois jovens a rondar os trinta anos.
É provável, que fosse este, e não o seu pai, João Heitor
Guichard, que se envolveu na organização das festas e espectáculos realizados
no Palácio de Cristal.
Heitor Guichard Júnior tinha, também, desde muito jovem, uma
actividade musical na cidade e estava por dentro da arte do espectáculo.
Assim, algumas exposições terão sido iniciativa daquela
empresa, que parece ter alugado o Palácio de Cristal, desde cedo, como é o caso
duma ocorrida em 1869, com a realização de uma mostra de plantas, flores,
produtos hortícolas, máquinas, utensílios e objectos relativos à jardinagem e horticultura,
no âmbito da qual sairia premiado, em primeira classe, com a quantia de
cinquenta mil reis, o consórcio de José Marques Loureiro e Emílio David.
O certo é que, na prática, para a Sociedade do Palácio de
Cristal a actividade da empresa pouco significava.
«De vez em quando o
snr. Henrique Burnay, hoje conde, e o seu socio Heitor Guichard planeavam um
divertimento pyrotechnico, mas isso, se constituia uma receita para os dous,
não chegava a produzir dividendo para os accionistas do Palacio.
Na nave central
trabalharam durante algum tempo dous acrobatas portuguezes, Pena e Bastos, que
se arrojavam a arriscados equilibirios. No coreto da avenida havia musica, pela
banda do Palacio, aos domingos e quintas-feiras de tarde, mas só aos domingos
era que o publico portuense, essencialmente laborioso, estava acostumado a
sahir á rua.»
Alberto Pimentel – O Porto há Trinta Anos
As festas e bailes de Carnaval eram também merecedores de
destaque, conhecendo especial relevo nas referências literárias e registos
fotográficos.
Na década de 1870, perde-se o rasto de João Heitor Guichard,
desconhecendo-se, inclusivamente, a data da sua morte.
Heitor Guichard Júnior casaria com Cândida Emília Leal
Cerqueira e, em 1864, João Heitor Guichard seria padrinho de baptismo de seu
neto Raúl Guichard, filho daquele casal.
Cândida Emília Leal Cerqueira Guichard faleceria, em 31 de
Janeiro de 1896, com 60 anos, na sua residência na Rua da Belavista (actual
Raúl Brandão), nº 42, freguesia da Foz do Douro.
Heitor Guichard Júnior teve uma actividade ligada à música.
Assim, em 10 de Junho de 1855, aparece como integrando a
orquestra num espectáculo musical levado a cabo na igreja do convento de S.
Bento da Vitória pela Sociedade Filarmónica do Porto.
I
In jornal “O Commercio” de 12 de Junho de 1855. O nome de
Heitor Guichard Júnior está identificado pela pinta preta
Heitor Guichard Júnior é dado, também, como membro do coro
do Orpheão Portuense em alguns espectáculos.
In revista “O Bombeiro Portuguez” de 1 de Fevereiro de
1882, sobre espectáculo realizado no Teatro Gil Vicente (Palácio de Cristal) e
oferecido aos sócios da Associação dos Bombeiros Voluntários do Porto
Ainda, no âmbito da sua faceta musical, a revista “A Arte
Musical”, ano VI, nº 143 de 15 de Dezembro de 1904, dava conta de que Heitor
Guichard tinha na sua posse uma rebeca do luthier Giovanni Battista Guadagnini,
que teria pertencido a Nicolau Ribas e tinha sido restaurada, em Paris, por Gustave
Bernardel.
Acrescentava que ele era, também, proprietário de um
violoncelo do luthier Domenico Montagnana, com a data de 1719 e, um outro, com
a data de 1757, de construção atribuída ao luthier alemão Leopold widhalm.
A 12 de Junho de 1891, Heitor Guichard Júnior, haveria de se
naturalizar português.
Tendo abraçado a causa republicana, em 1915, com a 1ª Grande
Guerra Mundial a decorrer, Heitor Guichard, com 80 anos, e na qualidade de
decano das Juntas de Paróquia do Porto, recebe durante uma visita à cidade
Leote do Rego, o oficial que comandou a divisão naval que defendia a costa
portuguesa e apoiou a participação de Portugal naquele conflito.
Quanto a João Heitor Guichard, até hoje, foi impossível
alguém descobrir as datas do seu nascimento e da sua morte e o local e
circunstâncias em que ocorreram. O Prof. Francisco Queiroz descreve-o do
seguinte modo:
“Refira-se que Heitor
Guichard foi um conhecido comerciante no Porto. Começou por deter uma loja de
comércio onde se vendia de tudo, desde pomada de urso e outras mezinhas até
artigos para senhoras, cabeleiras postiças, modas e fazendas, vinhos, gravatas,
espingardas, chapéus, candeeiros, tapetes, graxa, etc. Contudo, julgamos que a
verdadeira profissão de Heitor Guichard fosse, no início, a de cabeleireiro.”
Em 5 de Abril de 1912, o jornal brasileiro, do Rio de
Janeiro, “O Paiz”, dá conta do falecimento de Heitor Guichard Júnior.
Desconhecem-se pormenores sobre o percurso de vida desta
personagem e da sua possível ligação familiar aos Guichard que, por aqui,
abordamos.
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