Comboio de passeio, nos jardins do Palácio de Cristal, inaugurado
em 1934
Feira Popular
A partir de 1950, nos jardins do Palácio de Cristal,
instalou-se uma feira popular que fazia a delícia de todos, miúdos e graúdos.
“Por vezes o meu pai levava-nos, a mim e meus
irmãos, ao Palácio para nos deliciarmos com as suas surpresas. Lembro-me bem da
roda dos cavalinhos, dos baloiços, dos balancés, das caixas de areia, dos
escorregões, do anel rolante preso ao poste…
Saudades do lindíssimo lago com a sua ponte e
gruta, onde mais tarde andava de barco ou gaivota. Dos animais, em especial do
leão, da aldeia dos macacos, dos pavões e galinhas da Índia, dos papagaios…
Andei de bicicleta e triciclo naqueles
grandes salões laterais e nos jardins, fiz corridas de sacos e, com os olhos
tapados, tentei acertar num cântaro com água ou areia… Ainda assisti a uma
inesquecível exposição de rosas que pela sua grandeza me espantou.
Pagava-se de entrada 1$50, a partir dos 6
anos. O aluguer das bicicletas pequenas custava 2$50 e dos triciclos 1$50 por
hora.
Vi uma exibição de ginástica do Sport Clube
do Porto, e delirava quando meu pai me levava a ver a luta livre. Por vezes a
exaltação do público era tal que eu me encostava a meu pai cheio de medo.
Mais tarde íamos à Feira Popular onde nos
divertíamos nos carroceis, carrinhos de choque, cadeiras voadoras, etc.
Nunca deixávamos à Feira Popular sem ir ao
stand da Regina “furar” a nossa sorte nos seus deliciosos chocolates”.
Com a devida vénia a
Rui Cunha
Em
22 de Junho de 1938, já tinha ocorrido a
inauguração festiva do novo parque infantil do Palácio de Cristal que passaria,
então, a ser um alvo das crianças quando, com os seus pais, visitavam a Feira
Popular.
Vista nocturna da entrada principal da Feira Popular
Palácio de Cristal em noite de S. João de 1940
Na foto acima vemos, em primeiro plano, a fonte do Jardim de
Emílio David situada mais a poente, e as iluminações do gradeamento de entrada,
na noite de S. João de 1940.
Feira Popular na década de 1960
A Feira Popular do
Palácio de Cristal, em 1958 (O algodão-doce e a roda gigante) – Fonte: “frame”
do filme “A Costureirinha da Sé”
A Avenida das Tílias
e a Feira Popular do Palácio de Cristal, em 1958 – Fonte: “frame” do filme “A
Costureirinha da Sé”
A Feira Popular do
Palácio de Cristal, a Avenida das Tílias e o “Stand” da Regina, em 1958 –
Fonte: “frame” do filme “A Costureirinha da Sé”
Os chocolates eram aqui
“furados” (sorteados)
A Feira Popular do Palácio de Cristal, a Avenida das Tílias
e o “Stand” da OLIVA, em 1958 – Fonte:
“frame” do filme “A Costureirinha da Sé”
O Pavilhão de Exposição da firma Agostinho Ricon Peres, de
Máquinas e Ferramentas, que integrou a Feira Popular, durante anos
O novo comboio, na Feira Popular do Palácio de Cristal, em
1958 – Fonte: “frame” do filme “A Costureirinha da Sé”
“
Para a minha geração,
Palácio de Cristal, ou simplesmente Palácio, será sempre sinónimo de Feira
Popular. Entrando pela Rua D. Manuel II, percorrida a pequena recta ladeada de
árvores, estávamos perante dois clássicos de sempre, o martelo para testar as
forças e um homem muito velho com um carrinho de ferro. O carrinho tinha uma
pega, devia-se empurrar com a máxima força por um emaranhado de curvas e contra
curvas. Se chegasse ao cimo, batesse na porta, saltava um cabeçudo a fazer um
manguito. Um prémio estranho para os dias de hoje, mas que nos enchia da
satisfação do dever cumprido.
Havia aviões de
sobe-e-desce, barracas de tiro, carrinhos de choque, umas cadeiras que andavam
em círculo presas por cadeados numa espécie de desafio radical, barracas de
chocolates em que se fazia um furo. Conforme a cor da bola que nos calhasse em
sorte, um chocolate diferente.
Tínhamos as esplanadas
da avenida das Tílias, onde lanchávamos tostas mistas e leite chocolatado UCAL,
o lago, onde consoante a bolsa, se podia andar de barco a remos ou a motor.
Mais abaixo o
«zoológico» com o chimpanzé Chico, o leão Sofala, pavões,
aves exóticas e
galinhas de Angola a cacarejar «Tou fraca». Restaurantes onde se comia sardinha
e frango assado, azeitonas e broa, coisas simples, num tempo simples.
Planeei ir à Feira do
Livro, apoio a revitalização deste espaço da cidade, mas Palácio será sempre a
alegria infantil de uma Feira Popular”.
Com a devida vénia a Fernando Lopes
Carrinhos de choque
Na foto acima, pode ver-se que os carrinhos de choque, em
uso nas décadas de 40, 50 e sessenta do século passado, têm os para-choques
metálicos, sendo sobre eles, que em saltos bem medidos, de carro para carro, se
movimentava o cobrador das moedas, recebendo o dinheiro da “viagem” e fazendo
os trocos. O movimento dos veículos era feito em volta de uma placa central, no
sentido contrário aos ponteiros do relógio.
Esplanada, com vista sobre o Douro, de um restaurante presente
na Feira Popular
Aspecto da Feira do Palácio. Ao centro a roda de “looping”- Ed. António Tavares, In “Porto
Desaparecido”
Feira Popular do Palácio de Cristal (1970)
Feira Popular do Palácio de Cristal, c. 1970
A Feira Popular que tinha para além do divertimento algumas
funções de assistência social, foi obra na qual se empenhou o então Director do
Palácio de Cristal, de seu nome António Pinto Machado.
Bilhete de acesso à Feira Popular, em 1958, organizada pelo
Governo Civil do Porto. Inclui publicidade a sorteio de uma habitação, na Rua
da Ilha Verde, 60, organizado por “O Lar do Comércio”
Lápide, de António Pinto Machado, exibida nos jardins do
Palácio de Cristal
António Pinto Machado, natural de Vila Real, nasceu em 1895
e faleceu em 1965, na cidade do Porto.
Jornalista, escritor, poeta e Oficial do Exército, foi,
ainda, Director do Palácio de Cristal desde 1935 até 1965.
Viveu num prédio da Rua Alberto Aires de Gouveia
identificado, como tal, pela Câmara Municipal do Porto.
Casa de António Pinto Machado, na Rua Alberto Aires de
Gouveia, nº 59
António Pinto Machado viveu, também, na casa do roseiral,
que reformou.
Na qualidade de jornalista, foi colaborador do “Jornal de
Notícias”, Jornal “A Voz”, “Diário do Minho” e “Correio do Minho”, Jornal “O
Debate”, “Diário do Norte”, Jornal “A Ordem” e revista “Os Bairristas do
Palácio”. Foi Director e Editor do Jornal “A Palavra”, o qual refundou.
Célebres são os seus diálogos entre o João D`Além (seu
heterónimo) e a personagem que criou – Manuel Agrónomo - inspirada no seu
caseiro Manuel da Silveira, seu grande amigo.
Segundo uma sua neta, Suzana D’Eça, António Pinto Machado
era um monárquico convicto.
Casa do Roseiral no Palácio de Cristal
Escultura no jardim da Casa do Roseiral que esteve, antes,
na Fonte do Mercado Ferreira Borges
Entre os dois lanços de escada de acesso ao Mercado Ferreira
Borges na Praça do Infante observa-se uma espécie de gruta onde esteve a fonte
da foto acima e, cujo espaço, foi aproveitado para um posto da EDP – Fonte: AMP
1950
Ainda no século passado, a Feira Popular encerraria no
Palácio de Cristal e seria transferida para o Parque da Cidade (ocidental),
para a área que o chamado Queimódromo costuma agora ocupar, onde se manteve
alguns anos, até que encerrou em definitivo.
Feira Popular no Parque da Cidade, em 1994
Equipamentos
existentes no Palácio de Cristal
Jardim Émile David.
O seu desenho deve-se ao arquitecto paisagista alemão Émile David. Aqui se
encontra um conjunto de esculturas em ferro fundido na Fonderie Val d’Osne:
Cabeça com diadema, Carrancas, Donzela e cavalo, Egípcia
(tocheira), Etíope (tocheira), Inverno, Menina, Menino, Menino de Repucho com
pato, Ninfa e Eros, Ninfas na Fonte, Outono, Pelicano, Primavera, Sereia
Bicaudina, Verão.
Rododendros, Áceres do Japão (Acer japonicum), Magnólias
brancas (magnolia grandiflora), Araucárias, Gingko-Biloba (conhecida no Brasil
como ‘árvore dos 40 escudos’) e Faias (Fagus sylvatica) delimitam este espaço.
Biblioteca Almeida
Garrett. Construída segundo risco do arquitecto José Manuel
Soares e inaugurada em 2001.
Possui
Galeria de
Arte e
Auditório. Encontra-se
equipada com mobiliário desenhado por Alvar Aalto.
Cedros-do- Líbano
(Cedrus libani ), junto à Biblioteca Municipal.
Mancha de
carvalhos (Quercus robur) e bosque das camélias.
Concha acústica,
recentemente recuperada. A sua construção remonta ao final do séc. XIX. Possui
boas condições de sonoridade para a actuação de pequenos conjuntos
instrumentais.
Avenida dos
Castanheiros da Índia
Cascatas e bosque
Fonte de S. Jerónimo,
que esteve na Rua de S Jerónimo, actual Rua de Santos Pousada.
Miradouro da Torre
Escultura
‘Ternura’, de Sousa Caldas (1965).
Capela de Carlos
Alberto, inaugurada em 1861, neoclássica, mandada construir pela irmã
do Rei da Sardenha que esteve exilado no Porto a residir na Quinta da
Macieirinha e onde faleceu em 1849. No seu interior destaca-se a imagem de S.
Carlos Borromeu, ‘
obra de belo e expressivo modelado’, na opinião de
Carlos Passos. Segundo Sant’anna Dionísio, no sítio ocupado pela capela teria
estado implantada a Torre da Marca, demolida em 1854.
Cruzeiro de
Pontevedra, oferecido pelo município galego ao Porto.
Lago,
rodeado de Cedros-do-Himalaia (Cedrus deodara).
Miradouro das
Palmeiras, sobre o Rio Douro e Gaia.
Palmeiras da Califórnia
(Washingtonia robusta).
Metrosidro
(Metrosideros), árvore centenária.
Jardim do Roseiral,
onde se podem admirar várias espécies.
Casa do Roseiral,
que serviu de residência a António Pinto Machado, director do Palácio de
Cristal.
Fonte antiga do Mercado
Ferreira Borges (em frente à Casa do Roseiral).
Fonte do Pelicano,
que esteve num pátio interior dos antigos Paços do Concelho, na Praça Nova.
Fonte do Menino e do golfinho (antiga
Fonte
da Praça de S. Roque)
Brasão antigo
da Cidade do Porto, que fez parte do espaldar
da Fonte da Natividade (antiga Fonte da Arca) na Praça Nova.
Jardim dos
Sentimentos, um espaço dedicado às plantas, às quais se têm associado
certos significados e estados de espírito. Exemplos: palmeira (vitória),
oliveira (paz), jacinto (sabedoria), zambujeiro (humildade), hera (ambição),
alecrim (ciúme), videira (alegria), azinheira (tristeza).
Escultura ‘A Dor’,
de Teixeira Lopes (1898).
Chafariz do Mitra
(séc. XVIII), que veio da Quinta do Mitra ou Quinta de Vila Meã, em Campanhã.
Carranca
da antiga Fonte da Arca ou da Natividade (séc. XVII).
Varandas da antiga
Câmara Municipal que se situava no topo norte da Praça de D.
Pedro.
Pavilhão Rosa Mota
(ou Palácio dos Desportos), concebido pelo Arq. José Carlos Loureiro e
inaugurado em 1956. Apresenta a forma de calote semi-esférica. A altura máxima
da nave é de 30 metros e possui capacidade para alojar cerca de 6.000
espectadores.
Avenida dos
Plátanos, que segue em
linha recta desde a entrada no recinto situada mais próxima da Rua Dr. Jorge
Viterbo Ferreira.
Fonte: Jorge Carneiro de Melo, In A.C.E.R.
E ainda:
Pérgula, que pode ser observada num canto do jardim do Roseiral
executada com umas colunas que estiveram no convento de Santa Clara (Largo 1º
de Dezembro) e que, possivelmente, pertenceram a um pequeno claustro.
Pérgula (colunas do convento de Santa Clara) – Ed. Manuela
Campos
Em 1941, chegou a
ser feito um estudo por Francisco da Mota Coelho, para a reconstituição do arco
cruzeiro da Capela de Santo António do Penedo (Estilo Bizantino, séc. XVII),
com base nos fragmentos de colunas recolhidos nos jardins Palácio de Cristal, o
que não se concretizou.
Outros equipamentos existiram naquela área e dos quais só
resta a memória. São os casos do mini-zoo, do Palco-coreto e, como é óbvio, do
Palácio de Cristal propriamente dito.
Os Jardins e outros
equipamentos
Normalmente, o ingresso na área vedada do Palácio de Cristal,
para passear nos seus jardins, implicava que fosse adquirido um bilhete.
Frente de bilhete de ingresso no Palácio, em 1906
Verso do bilhete da imagem anterior
Tempos houve em que nos jardins do Palácio proliferavam os
vendedores ambulantes com as suas barracas. Desses tempos são alusivas as
gravuras seguintes.
Cabeçalho do Jornal humorístico “O Pirolito” na Cancela
Velha, nº 39, em 1 Agosto de 1931
Capa do jornal humorístico «Pirolito», 1 Agosto de 1931,
representando a expulsão pelo "pirolito" dos vendedores ambulantes do
Palácio de Cristal – Desenho de António Cruz Caldas
Os jardins criados na década de 60, do século XIX, por
iniciativa de Alfredo Allen, foram projectados pelo paisagista alemão Emílio
David e, por isso, o jardim de entrada tem o nome de Jardim Emílio David.
As variadas esculturas e as fontes que, ainda hoje, embelezam
estes espaços, têm as marcas de consagradas fundições artísticas francesas, da
época.
O jornal O Comércio do Porto, referindo-se aos jardins do
Palácio de Cristal, anunciava em Julho de 1865, a chegada das esculturas em
ferro que vinham para ornamentar e abrilhantar aqueles espaços:
“…devem chegar
brevemente as estatuas de ferro bronzeado que tem de ser collocadas nas
differentes taças, que se acham construídas em vários sítios dos referidos
jardins. São todas de excellente gosto e devem contribuir consideravelmente
para o embellezamento d’aquelle local.”
As fontes do Jardim Emílio David, conhecidas por “
Fontes
d'Art”, são encimadas por taças com a representação de Vénus a tomar
banho.
Taça coroada com Vénus no banho
Fonte simbolizando o oceano, com sereias e tritões, situada
a nascente do Jardim Emílio David – Fonte: Google maps
Pormenor da fonte com as suas sereias – Ed. Paula Torres
Peixoto
Fonte situada a poente do Jardim Emílio David – Fonte:
Google maps
Na fonte acima, são bem visíveis os estragos sofridos na
taça central, que se apresenta incompleta e que, seria, bem como todo o
conjunto escultórico do jardim Emílio David, alvo de uma intervenção de
manutenção, começada em 2016.
“A Câmara do Porto
concluiu esta semana a primeira fase do restauro das fontes do Jardim Emil
David, inserido nos Jardins do Palácio de Cristal.
A última intervenção tinha ocorrido em julho de 1994. Na altura, os trabalhos
tinham-se resumido à limpeza, remoção da pintura existente, aplicação de várias
camadas de primário de zinco e pintura final de proteção.
Com mais de 151 anos de exposição ao ar livre, as fontes importadas de
fundições francesas apresentavam já evidentes sinais de degradação.
Após a queda de
uma Araucaria (Araucaria Heterophyilla) em 2001, a fonte localizada a poente
sofreu várias fraturas, com visíveis danos na taça de maior dimensão, motivo
que terá acelerado o processo de corrosão do ferro.
Conhecidas pela designação de Fontes
d'Art, por terem nascido do casamento da indústria com a arte, as fontes do
Jardim Emil David, inaugurado a 18 de setembro de 1865, foram obtidas a partir
da repetição em série de modelos originais, concebidos por alguns dos mais
conceituados escultores franceses, entre os quais se celebrizaram Mathurin
Moreau, a quem se atribui as esculturas das quatro estações colocadas no mesmo
jardim.
O reconhecido valor
histórico e patrimonial destas fontes tornou ainda complexo e sensível este
trabalho de conservação e restauro, concretizado em parceria pelos pelouros do
Ambiente e da Cultura da autarquia”.
Fonte: “porto.pt”, 27 Jan 2017
Fonte situada a poente, já com a taça central reparada – Ed.
MAC
“Os jardins albergam
ainda esculturas representando as estações do ano. A temática das Quatro
Estações, que inspirou uma das peças mais populares da música barroca, do
celebrado compositor A.Vivaldi foi, também, motivo inspirador para fundidores
que emprestaram às esculturas a sua visão e sensibilidade. Vamos encontrá-las
no jardim central que antecede a entrada principal do palácio.”.
Com o devido crédito a Paula Torres Peixoto
Estatueta (poente) feminina, simbolizando o Verão, sem
identificação. Aventa-se a hipótese de ser da fundição Durenne – Ed. Paula
Torres Peixoto
Estatueta (poente) feminina, simbolizando a Primavera, produzida
pela Barbezat & C.ie, Val d’Osne – Ed. Paula Torres Peixoto
Estatueta (nascente) feminina, simbolizando o Inverno, saída
das Fonderies de Sommevoire, Haute Marne – Ed. Paula Torres Peixoto
Estatueta (nascente) masculina, simbolizando o Outono, produzida pela Barbezat & C.ie, Val d’Osne
– Ed. Paula Torres Peixoto
Referente à estatueta acima, Paula Torres Peixoto é de
opinião que ela representa, de facto, o Verão, pois, era essa a representação
no catálogo da firma “Val d’Osne”, donde as estatuetas são originárias.
Nessa estatueta, o jovem está recostado a um feixe de
espigas, atributo associado à escultura que simboliza o Verão.
Com efeito, no catálogo da fundição artística do Val d’Osne,
o Verão surge representado desta forma. O Outono, por sua vez, é simbolizado neste
catálogo por um jovem recostado a um tronco com folhas de videira e cachos de
uvas.
Portanto as “Quatro Estações” de Vivaldi são, neste caso, de
facto, três e uma repetida.
Alameda dos Plátanos -
Ed. “bucolico-anonimo.blogspot.com”
Avenida das Tílias -
Ed. “bucolico-anonimo.blogspot.com”
Fonte dos
Cavalinhos na Avenida das Tílias, a Sul
Biblioteca Almeida
Garrett na Avenida das Tílias, a Norte
A área de jardins
anexa à Casa do Roseiral, apresenta alguns equipamentos retirados da cidade,
sobretudo, fontes e alguns jardins temáticos.
Fonte do Pelicano,
actualmente – Ed. Manuela Campos
Fonte do pátio da
antiga Câmara do Porto, também conhecida por fonte do Pelicano, implantada no
seu lugar original – Ed. J. Bahia Junior (1909)
Espaldar da Fonte
da Natividade (antiga Fonte da Arca) – Ed. Manuela Campos
Na foto anterior pode observar-se o espaldar da Fonte da Natividade do
qual algumas pedras foram aproveitadas para embelezar o frontão do palacete
Monteiro Moreira, onde estava sedeada a Câmara.
“Quando D. Pedro
IV entrou no Porto à frente do exército libertador, em 9 de Julho de 1832
dirigiu-se imediatamente à Câmara que funcionava no edifício da então chamada
Praça Nova e logo ali tomou uma resolução, mandar destruir a Fonte da
Natividade para possibilitar o alargamento da Praça. Assim aconteceu. O brasão
da cidade e as grinaldas que emolduravam o frontispício da fonte foram
embelezar a fachada do palacete da praça onde funcionava a Câmara. Esse
belíssimo conjunto, uma excelente obra de granito trabalhado, está hoje no
espaço conhecido por Roseiral no Palácio de Cristal”.
Cortesia de Germano Silva
“Menino montado em
golfinho” (antiga fonte que esteve na Praça de S. Roque, junto à capela do
mesmo nome) – Fonte: “bucolico-anonimo.blogspot.com”
Janelas e respectivas varandas, que fizeram parte do edifício da Câmara, na Praça da Liberdade, até 1916, com vistas para o Jardim do Roseiral
O edifício da Câmara Municipal, em 1916, pronto para ser demolido
Chafariz do Mitra
que veio da Quinta do Mitra, situada em Vila Meã, Campanhã - Ed.
“bucolico-anonimo.blogspot.com”
Jardim dos
Sentimentos - Ed. “bucolico-anonimo.blogspot.com”
"A Dor", do escultor Teixeira Lopes (filho), no Jardim dos Sentimentos
Fonte de S.
Jerónimo ou Chafariz de S. Crispim, que esteve ao cimo da Rua de Santos Pousada
- Ed. “bucolico-anonimo.blogspot.com”
Escultura “A Ternura” de Sousa Caldas, 1965 - Ed. “bucolico-anonimo.blogspot.com”
Na vertente onde se observa uma torre-miradouro, voltada
para o Largo de Massarelos, existe um bosque adjacente com diversas fontes e
linhas de água.
Nessa área estava situado o mini-zoo e as barracas de comes
e bebes da Feira Popular.
Miradouro da Torre
ou Castelo – 1904
Vista do Miradouro-Torre sobre a Alfândega, em 1902
Vista desde o miradouro do Palácio de Cristal sobre área, em
V. N. de Gaia, onde esteve o convento de Vale da Piedade – Ed. Nuno Cruz
Fonte do Palácio de Cristal, a caminho do bosque
Situação actual
Palácio de Cristal nos finais dos anos 50
Gorada a ideia de uma Feira Internacional no Parque da
Cidade (o que chegou a ser proposto), as Feiras Internacionais promovidas pela
Associação Empresarial, realizaram-se no Pavilhão dos Desportos, entre 1968 e
1986.
Recentemente, no Pavilhão Rosa Mota decorreram, desde do fim
de 2017, obras de remodelação, na sequência de um contrato de concessão por 20
anos, tendo sido a nova nave inaugurada em 28 de Outubro de 2019.
Para isso, o interior da estrutura foi totalmente
remodelado, passando a ter bancadas amovíveis e um conjunto de novos
equipamentos que permitirão, por exemplo, ajustar a incidência de luz natural
dentro do espaço.
No total, o Palácio de Cristal terá uma lotação máxima para
congressos de 4727 pessoas. Quando receber eventos desportivos poderá albergar
até 5580 pessoas, e 8860 quando se tratar de outros espectáculos.
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