7. Outros Negócios icónicos
Cafezeiro
Tratava-se de uma loja tradicional que comercializava cafés, na
Rua Augusto Rosa, nº 40, fundada em 1934, cujo proprietário, em 2013, era o Senhor
Fernando Braz.
A loja não resistiria à crise provocada pela epidemia da Covide 19 e, em 2021, encerraria.
A Casa Granado é uma loja de utilidades para o lar, icónica,
fundada por Alberto Patana Granado, em 1913, e situada na Rua de Cedofeita,
onde se mantém nesta data (Julho de 2019).
Seria continuada por um sobrinho, daquele, que para lá tinha ido trabalhar com 14 anos, de seu nome, Joaquim Amado Patana e, muito mais tarde, juntar-se-ia à empresa e serviria nela, o filho deste, Nuno Patana.
Comercializa a firma, utilidades para o lar como ripadores de abóbora, picadores de carne e espremedores de batata – ambos manuais – e cortador de vagens, louças e todas os componentes do trem de cozinha. Ficou famosa pelas cruzetas penduradas no tecto.
Lado a lado, convivem artigos de construção com materiais de cozinha, algumas ferramentas e, à entrada, tem dezenas de caixas em madeira com as peças em exposição que são uma referência da loja.
Durante vários anos na Rua de Cedofeita, a Casa Granado
abriria uma sucursal na Rua Aníbal Cunha, mantendo a decoração e vendendo os
mesmos artigos e tentando recriar o ambiente ada loja mãe.
A Casa Granado, durante anos, rivalizou com uma casa do género situada na Rua de Sá da Bandeira, na esquina com a Rua Formosa, entretanto já desaparecida (há cerca de meia dúzia de anos) – “O Tamegão”.
“A Cafezeira vende chás diversos (branco, verde, preto,
torrado, jasmim, entre outros) provenientes do Ceilão e dos Açores, de cacau e
de chocolate. A oferta é complementada pela venda de grande variedade de frutos
secos e desidratados, sementes, leguminosas, especiarias, ervas de origem
certificada para infusões e mel. Os produtos vendem-se avulso e com consciência
ambiental, podendo os clientes levar os seus próprios recipientes”.
Fonte: comerciocomhistoria.gov.pt/
Seria continuada por um sobrinho, daquele, que para lá tinha ido trabalhar com 14 anos, de seu nome, Joaquim Amado Patana e, muito mais tarde, juntar-se-ia à empresa e serviria nela, o filho deste, Nuno Patana.
Comercializa a firma, utilidades para o lar como ripadores de abóbora, picadores de carne e espremedores de batata – ambos manuais – e cortador de vagens, louças e todas os componentes do trem de cozinha. Ficou famosa pelas cruzetas penduradas no tecto.
Lado a lado, convivem artigos de construção com materiais de cozinha, algumas ferramentas e, à entrada, tem dezenas de caixas em madeira com as peças em exposição que são uma referência da loja.
Casa Granado na Rua de Cedofeita, 360
Interior da Casa Granado, na Rua de Cedofeita
A Casa Granado, durante anos, rivalizou com uma casa do género situada na Rua de Sá da Bandeira, na esquina com a Rua Formosa, entretanto já desaparecida (há cerca de meia dúzia de anos) – “O Tamegão”.
Casa Granado na Rua Aníbal Cunha, 84
"A Cafezeira"
A Cafezeira teve
morada, na Rua de Costa Cabral, nº. 52, num edifício de meados do século XIX.
O estabelecimento teve firma, primitivamente, como “O Chinez”.
Foi fundado em 1939 por João Couto, e foi trespassado, em 1989, a Joaquim Américo Silva Santos Dias. Após o seu falecimento, foi a sua esposa, Maria da Conceição Soares Campos Dias, que assumiu o negócio, contando actualmente com o apoio da filha, Alcinda, na gestão do estabelecimento.
Não podendo suportar a pressão imobiliária, que chega a todos os cantos da cidade, “A Cafezeira” terá até ao final do ano corrente de 2024 de procurar outras instalações, apesar de desde 2022 integrar o programa Porto de Tradição de protecção das lojas históricas da cidade.
A proprietária deseja transferir-se para a área da Praça do Marquês do Pombal.
O estabelecimento teve firma, primitivamente, como “O Chinez”.
Foi fundado em 1939 por João Couto, e foi trespassado, em 1989, a Joaquim Américo Silva Santos Dias. Após o seu falecimento, foi a sua esposa, Maria da Conceição Soares Campos Dias, que assumiu o negócio, contando actualmente com o apoio da filha, Alcinda, na gestão do estabelecimento.
Não podendo suportar a pressão imobiliária, que chega a todos os cantos da cidade, “A Cafezeira” terá até ao final do ano corrente de 2024 de procurar outras instalações, apesar de desde 2022 integrar o programa Porto de Tradição de protecção das lojas históricas da cidade.
A proprietária deseja transferir-se para a área da Praça do Marquês do Pombal.
“A Cafezeira”
Fonte: comerciocomhistoria.gov.pt/
Gostei de ver a foto da Padaria Flor do Paraíso e vou pedir autorização para a copiar. É que Joaquim Menezes cujo nome figura na placa era primo de meu pai e foi o que trouxe para o Porto vindo de Amarante de onde eram ambos naturais. Menezes tinha 7 padarias no Porto sendo esta a principal e onde residia no andar de cima. Uma das suas padarias era na Foz do Douro, a Feniana, que já há muito não existe. Meu pai iniciou a vida profissional ali e fixou morada na Foz do Douro. Daí,muitos anos mais tarde, eu ter nascido neste linda freguesia do Porto. Obrigado e parabéns pelos excelentes trabalhos no Porto de Antanho.
ResponderEliminarPode usar a foto à vontade.
ResponderEliminarAgradeço as suas amáveis palavras e por continuar a seguir o blogue que construo com todo o carinho.Para quando o voltar à ribalta do blogue "A Nossa Foz do Douro"? Faz falta.
Vou, se me permitir, usar as suas informações relativas aos seus familiares, mas gostaria que me dissesse onde ficava localizada a Feniana?
Informo que muito brevemente, vou fazer uma actualização ao lançamento "Mercado da Foz", com informações que recolhi nos últimos dias. Vai gostar.
Grande abraço.
Com imensa pena trabalhei na extinta confeitaria estoril ate ao seu encerramento.. infelizmente na altura não havia tanta tecnologia de fotos, pelo que nao existem nenhumas a circular, contudo gostei de ler parte da história da mesma, e gostaria de pedir se alguém tiver fotos do local que envie pois iria ser interessante ver. :-) Obrigado pelo texto.
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