A Fundição do Bom
Sucesso foi fundada em 1895 e era negócio da família Tavares. Teve uma
grande implantação e desenvolveu-se imenso com as duas Grandes Guerras.
Ficava na Rua de Agramonte, nas traseiras do actual centro
comercial Península.
O icónico bebedouro para animais da Praça Carlos Alberto,
hoje nos Jardins do SMAS, na Rua de Nova Sintra, foi lá produzido, assim como o fontanário do Largo da Fontinha.
A fundição manteve-se até meados da década de noventa do
século XX, quando fechou portas.
Durante a construção do Mercado do Bom Sucesso é possível observar-se em 1951 à esquerda a Fundição do Bom Sucesso
Antiga Fábrica dos
Chumbinhos para armas
“Deitava-se chumbo
derretido do andar superior que, ao cair, se transformava em pequenos grãos,
como a chuva. Caíam num tanque de água que os solidificava. "Esta fábrica
foi instalada cerca de 1880 por José Pereira Cardoso na Rua de S. Francisco, em
pleno Centro Histórico.
Tem cerca de 45 m de
altura".
In portojofotos.blogspot
A Fábrica de Chumbo de Caça (Rua de São Francisco - Porto)
era uma unidade oitocentista constituída por uma torre de cerca de 45 metros de
altura, do cimo da qual o chumbo caía em queda livre até à cave.
Durante a queda, as gotas de chumbo transformavam-se em
esferas que depois de posteriormente, polidas, separadas eram vendidas para
armas de caça.
Foi William Watts que desenvolveu, nos finais do século
XVIII, o método de produção de esferas de chumbo.
Por volta de 1880, José Pereira Cardoso instala a sua
fábrica de derretimento de chumbo em pleno centro histórico do Porto, na Rua de
S. Francisco.
Em 1898 seria propriedade de Eduardo Ferreira Lousada. Em
1913, já na posse da firma Silva & Matos, de Manuel José da Silva e Manuel
Tavares Matos, a sua exploração é temporariamente cedida à firma lisboeta
Francisco José Simões & Companhia.
Nos finais da década de 60 do século XX, a fábrica encerra a
sua actividade.
O edifício pertence, actualmente, à família de Abel Augusto
Marques Ferreira e é o único exemplar do género existente em Portugal.
O edifício permanece com os seus dois fornos de fundição do
metal e com outros equipamentos de produção dos chumbinhos.
Fábrica dos Chumbinhos - Ed. "portojofotos.blogspot"
A Fábrica de Chumbinhos ao centro – Fonte: Google maps
Companhia Aurifícia
Situava-se este complexo fabril, fundado em 1864, entre as ruas dos
Bragas e Álvares Cabral.
“Companhia
Aurifícia nos seus tempos áureos. Fábrica pioneira em Portugal, na produção de
objectos de ourivesaria (arte sacra, faqueiros, serviços de chá e café…), e
ferragens diversas, pregaria, fundição, laminagem e estampagem de metais. Em
1864, é constituída a sociedade denominada “Aurifícia”, entre Joaquim Rodrigo
Pinto, Miguel Gonçalves Curado e Silva, José Dias d’Almeida, Pedro Augusto da
Costa, todos do Porto, Manuel António da Costa Guimarães, de Guimarães, e
Augusto Alberto Correia, de Lisboa. A Aurifícia é um exemplar precioso da
arquitectura industrial portuense, conservando fachadas, estruturas,
maquinaria, elementos decorativos que fazem dela um dos últimos exemplares da
vida industrial oitocentista da cidade.”
Fonte: “portoarc.blogspot.pt”
Peças produzidas pela Companhia Aurifícia na década de 1870
Serviço de chá produzido pela Companhia Aurifícia na década de 1870
"Ocupa 1,6 hectares em pleno quarteirão classificado da Rua de Álvares Cabral e é um tesouro por descobrir.
O Governo
considera a Companhia Aurifícia "um património excepcional". Os donos
querem vender.
Está à venda a
Companhia Aurifícia, a antiga indústria de pregaria da qual a maioria dos
portuenses conhecerá apenas a bonita fachada em tijolo cor de vinho na Rua dos
Bragas. Para lá do portão, está o equivalente a 1,6 campos de futebol de
terrenos e oficinas desactivadas e um cenário quase cinematográfico, que se
estende até à Rua de Álvares Cabral.
A fábrica, que
iniciou actividade em 1864, fechou há sete anos e o património da Companhia -
detido por um banco, uma sociedade imobiliária, uma família e pequenos
accionistas - está avaliado em 10 milhões de euros.
Além da antiga
indústria (terrenos, edificado e recheio), integra um terreno ainda maior do
que esse, devoluto e com 22 mil m2, na Rua de Cervantes, à Lapa. Esse terreno
foi adquirido, em tempos, para lá ser construído um bairro operário, o que
nunca chegou a acontecer.
A intenção de
venda recai sobre todo esse património e a família portuense Pinto Leite,
detentora de 33% do capital, admite vender a sua parte. Embora, como indicou ao
JN um representante da família que é administradora da companhia há quatro
gerações, a vontade dos accionistas seja alienar a totalidade.
A Companhia
Aurifícia foi classificada em Dezembro passado, como parte do quarteirão da Rua
de Álvares Cabral (compreendido entre a Rua de Cedofeita e a Praça da
República), no centro do Porto. O edificado da antiga zona onde famílias da
média e alta burguesia construíram moradias com características arquitectónicas
preciosas foi consagrado como Conjunto de Interesse Público.
No despacho da
Presidência do Conselho de Ministros, salienta-se o "património
excepcional e que representa o exemplo mais bem preservado e coerente de uma
instalação industrial dos séculos XIX-XX na área metropolitana do Porto".
Percorrer a enorme fábrica é uma viagem a um passado industrial de charme.
Há salões de tetos
altíssimos onde estão máquinas enormes, chaminés de tijolo, caldeiras a vapor,
um canal de água e ricos detalhes arquitectónicos. Há um arco de pedra
concebido pelo arquicteto Marques da Silva, encimado pelo busto de um antigo
administrador esculpido por Teixeira Lopes. E muitos outros pormenores.
"A nossa
vontade era que a Companhia tivesse um destino digno, mas que também fosse
rentável para quem investir aqui", declarou um membro da família, sem
esconder o receio que a classificação recente possa afastar investidores do
imobiliário. "Isto é uma pérola, queremos preservar o que é para
preservar, mas não se pode cair no fundamentalismo", afirmou a mesma
fonte".
Fonte: Dora Mota, In
JN (2013/03/31)
Companhia Aurifícia
– Ed. Lisa Soares
Interior do complexo
Companhia Aurifícia
face à Rua dos Bragas no século XIX
Entrada pela Rua dos Bragas actualmente
A Constructora
Com escritórios e armazém geral na Praça da Batalha no
edifício onde se instalaria o cinema High-Life, tinha fábrica na zona de
Francos.
Notabilizou-se, entre outros, pelos trabalhos de montagem de
carros eléctricos com chassis “Brill” e sistema eléctrico da “Siemens”no início
do século XX.
Folheto de Publicidade à “A Constructora”
Fábrica em Francos
São visíveis no desenho acima os carris no solo e um carro
eléctrico.
Na Praça da Batalha, "A Construtora" de Campos & Morais, no local ocupado, mais tarde, pelo cinema Batalha
A Fábrica de Produtos
Estrela foi fundada na década de 40 do século passado por Adérito Gomes Parente, tendo começado por fazer artefactos metálicos simples (clipes, botões,
ferragens, peças, brinquedos de madeira, etc).
Seria só nos anos 50 do século XX, que iniciaria a produção
de pequenos electrodomésticos, tendo as suas instalações sido sediadas na então
nova zona industrial do Porto, mais exactamente na Rotunda AEP, local que
passou a ser conhecido justamente por “Rotunda dos Produtos Estrela”.
Nessa altura desenvolveu o projecto de carrossagem de
autocarros a partir de chassis e motores importados de Itália, em colaboração
com a Sirius/Fiat. Seria o primeiro construtor nacional de carroçarias
metálicas para autocarros.
A Fábrica de Produtos Estrela encerraria no início
dos anos 90 e após servir de armazém temporário para diversos fins, seria
recuperada e reabriria em 2001, com a empresa de mobiliário
"Moviflor”, entretanto falida.
Há cerca de 1 mês (Outubro de 2017) o edifício foi totalmente demolido. Nada restou.
Há cerca de 1 mês (Outubro de 2017) o edifício foi totalmente demolido. Nada restou.
Autocarro PE
“Vivia-se a década de
50 do Século XX, quando surge o automóvel PE, uma espécie de “barchetta” de 2
lugares, com mecânica Panhard, que teve a sua estreia em competição, nas
prestigiadas “12 Horas de Casablanca”, marcando também presença em várias
edições do “Circuito do Porto” em corridas complementares ao programa da
Fórmula Um.”
Fonte: “alvaroparentegp2.wordpress.com”
A viatura “coupé” (em fase de acabamentos), foi o primeiro
protótipo “PE”, de turismo
Adérito Parente, ao volante de um dos protótipos de
competição "PE", do tipo "barchetta" de 2 lugares
Avenida Marechal Carmona agora AEP, Via Rápida de ligação ao
aeroporto em meados do séc. XX
Fábrica de Produtos Estrela
Fachada lateral do edifício da Fábrica de Produtos Estrela,
em 1995
As instalações da Fábrica de Produtos Estrela, em 1999,
foram adaptadas a um espaço para Exposição e Venda de Mobiliário.
A Moviflor instalada no edifício recuperado onde tinha
estado a Fábrica de Produtos Estrela
Fachada lateral do edifício ocupado pela Moviflor – Cortesia
do Arquitecto José Afonso
A firma de artigos para o lar “Kinda – Home” ocupa desde
2018 o chão que foi da Fábrica de Produtos Estrela em edifício novo construído
para o efeito – Ed. Graça Correia
Fachada lateral do edifício ocupado pela “Kinda – Home” - Ed. MAC
A Fábrica de
Esmaltagem Mário Navega foi um símbolo da indústria na freguesia de
Campanhã atravessando quase todo o século XX e sucedeu a uma outra do género,
cujo proprietário era Michin Junior.
A história das fábricas de esmaltagem remonta a finais do
século XIX quando John Michin Junior instala nos terrenos junto do Rio Tinto,
na Rua do Freixo nº 989 uma fábrica de louça esmaltada segundo o modelo de
fabrico inglês, a Fábrica de Louça
Esmaltada do Porto, sob a firma Companhia Metalúrgica do Norte.
Em 1914 a fábrica funcionava em pleno e o seu processo de
fabrico consistia, grosso modo, às seguintes fases: desenho;
produção da peça em ferro (fundição ou embutidura); operação de esmaltagem –
limpeza, desengorduramento e secagem; colocação da primeira camada de esmalte
(pintura); cozedura e finalmente a decoração.
«A louça era coberta
com uma ou mais camadas de esmalte para assim dar uma maior duração aos
artigos…».
O crescimento da empresa levá-la-á a passar para outras
instalações com entrada pela Rua do Freixo, vindo a ocupar a rua e a travessa
da Noeda, sendo ao longo das décadas 30, 40 e 50 do século XX, sucessivamente
ampliadas.
Este investimento foi possível graças à entrada de Mário
Navega (genro de Michin) na firma, que destacar-se-á pela sua gestão comercial.
As louças esmaltadas da Fábrica de Esmaltagem Mário Navega foram,
durante décadas, um sucesso.
Havia trabalho, e actividades recreativas, para mais de
quatro centenas de trabalhadores que dispunham de um campo de futebol na Rua de
Bonjóia.
Uma outra empresa de metalurgia a Duarte Ferreira & Filhos com sede no Tramagal, a partir de 1933
ocupa com uma sucursal, as instalações da Fábrica
de Louça Esmaltada do Porto, deixadas vagas por J. Michin Junior.
A partir de 1934 esta empresa diversifica a sua produção
passando a fabricar também, guindastes para os portos de Lisboa e Leixões e
gasogénios.
Após o 25 de Abril a Fábrica
de Esmaltagem Mário Navega ressente-se e acaba por fechar em meados dos
anos 80. A perda do mercado das colónias, entre outros motivos, foi fundamental
para o fim da empresa.
“Hoje, quem passa na
Rua do Freixo, no Porto, vê apenas uma triste sombra dos velhos tempos e,
sobretudo, receia que lhe caia em cima - literalmente - um pedaço de história”.
Projecto das instalações da Fábrica de louça Esmaltada J.
Michin/Mário Navega na Rua do Freixo - Licença de obras 1929/1263; Fonte: AHMP/CMP
Acima um desenho do projecto com licença de obras de 1929.
Antigas instalações já ao abandono da fábrica de esmaltagem na Rua do
Freixo
O edifício da antiga fábrica já está demolido
Eduardo Ferreirinha
& Irmão – EFI
“Foi como oficina de
preparação e modificação de carros de desporto que a Eduardo Ferreirinha & Irmão – EFI foi fundada em 1929.
A dificuldade em adquirir máquinas durante o período da II Guerra Mundial, levou o fundador da empresa a desenhar e a construir as suas próprias máquinas–ferramentas (teares circulares, furadoras, tornos e motores).
Em 1954 a EFI exportou as primeiras máquinas-ferramentas para os Estados Unidos da América. Mais uma vez era pioneira.
Entretanto com a crise instalada no sector de máquinas–ferramentas, a empresa teve de reduzir a sua gama de fabrico somente para as Furadoras, reparações de todas as máquinas de fabrico EFI e venda de peças.
Em 2007, a empresa BRAGA & BARBOSA, Lda adquiriu a empresa EFI (Eduardo Ferreirinha & Irmão), dando continuidade ao fabrico, reparação e venda de máquinas e peças.
Tendo adquirido todo o know-how, desenhos de maquinaria e peças, a PAM – Serviços Técnicos Industriais Lda, passou a garantir toda a qualidade e fiabilidade da marca EFI, tanto no fabrico como na reparação de máquinas”.
Fonte: “pam.com.pt”
A dificuldade em adquirir máquinas durante o período da II Guerra Mundial, levou o fundador da empresa a desenhar e a construir as suas próprias máquinas–ferramentas (teares circulares, furadoras, tornos e motores).
Em 1954 a EFI exportou as primeiras máquinas-ferramentas para os Estados Unidos da América. Mais uma vez era pioneira.
Entretanto com a crise instalada no sector de máquinas–ferramentas, a empresa teve de reduzir a sua gama de fabrico somente para as Furadoras, reparações de todas as máquinas de fabrico EFI e venda de peças.
Em 2007, a empresa BRAGA & BARBOSA, Lda adquiriu a empresa EFI (Eduardo Ferreirinha & Irmão), dando continuidade ao fabrico, reparação e venda de máquinas e peças.
Tendo adquirido todo o know-how, desenhos de maquinaria e peças, a PAM – Serviços Técnicos Industriais Lda, passou a garantir toda a qualidade e fiabilidade da marca EFI, tanto no fabrico como na reparação de máquinas”.
Fonte: “pam.com.pt”
Uma oficina gerida pelos irmãos Eduardo e Jorge Ferreirinha,
já funcionava desde 1925, quatro anos antes de se constituírem em firma.
A fábrica EFI era, no seu tempo, no Porto, na Rua da Boa
Nova (fábrica e escritórios), ainda que tivesse uma parte na Trofa (Feruni)
onde era feito o trabalho de fundição.
Agora, toda a área na qual estava a EFI, no Porto, passou a
ser uma zona habitacional.
A paixão de Eduardo Ferreirinha pelos automóveis teve, por certo, inspiração no seu pai, Benedicto Ferreirinha, um conceituado mecânico de automóveis, com oficina na Rua da Torrinha, que foi uma das primeiras personagens que deu a conhecer o emergente sector automóvel, em Portugal, como se pode ler no artigo do jornal “Guiauto Ilustrado”.
A paixão de Eduardo Ferreirinha pelos automóveis teve, por certo, inspiração no seu pai, Benedicto Ferreirinha, um conceituado mecânico de automóveis, com oficina na Rua da Torrinha, que foi uma das primeiras personagens que deu a conhecer o emergente sector automóvel, em Portugal, como se pode ler no artigo do jornal “Guiauto Ilustrado”.
A sociedade não vingaria, pois, enquanto João Garrido passaria a representante, a partir de 1901, da marca Charron (CGV – Charron, Girardot e Voigt), Benedicto Ferreirinha iria, em 1904, criar a sua própria empresa de representação denominada “Empreza Automobilista do Porto”, que iria sedear na Rua de S. Lázaro, nº 199, próximo da Rua do Barão de S. Cosme (antiga Rua da Palma), nas instalações inauguradas em 1903, da agência da “Empreza Automobilista Portugueza”, passando a garantir as representações da “Mercedes”, “Richard-Brazier” e “Darracq”, bem como as motos “FN”.
Para isso, Benedicto Ferreirinha adquiriria a “Empreza Automobilista Portugueza”, com sede em Lisboa.
Publicidade à “Empreza Automobilista Portugueza”
In “Guiauto” (Outubro de 1929)
Publicidade, em 31 de Outubro de 1929, aos pistons da marca
“Borgo”, da qual era representante a “Eduardo Ferreirinha & Irmão”
“Eduardo Ferreirinha
foi um visionário, com uma mente demasiado avançada para o seu tempo.
Industrial metalúrgico
e piloto de automóveis, então uma espécie de corajoso romantismo na vida, foi
um dos pioneiros daquela que poderia ter sido uma grande indústria nacional: a
indústria automóvel, desde cedo asfixiada definitivamente pela miopia do chamado
Estado Novo. Criou vários carros de competição, mas o seu “ex-libris”, aquele
que o fez entrar na pequena lenda nacional, foi o Edfor.
O Edfor foi
apresentado oficialmente no Salão Automóvel do Porto, em Abril de 1937 e desde
logo concitou todas as atenções dos milhares de visitantes. Não só porque era
um dos mais belos automóveis presentes na mostra, como era de total produção
nacional.
Na verdade, o Edfor
foi a obra-prima de um artesão de excelência, Eduardo Ferreirinha, proprietário
da EFI (Eduardo Ferreirinha & Irmão), onde há vários anos produzia
artefactos metalúrgicos e, especialmente, veículos de competição, todos eles de
conceção caseira e baseados em mecânica Ford. Com o Edfor, o industrial
portuense queria dar o pontapé de saída para a comercialização em pequena
série, algo até então nunca realizado em Portugal.
A imprensa da época
não regateou elogios ao exemplar do Edfor presente no certame. E não era para
menos. Inspirado nos Ford V8, monolugares de competição que Eduardo Ferreirinha
tinha construído até então, o Edfor tinha umas linhas muito elegantes e belas,
com a sua carroçaria de dois lugares totalmente feita em alumínio, pesando
somente 150 quilos. O esqueleto do Edfor era feito numa liga especial de
alumínio fundido, tipo de construção inédito, enquanto os guarda-lamas eram
100% aerodinâmicos e de “design” elegante e torneado. Também as linhas do
para-brisas eram de uma conceção nova e igualmente feitas a pensar na menor
resistência ao ar.
Entre 1937 e 1939,
foram construídos quatro exemplares, mas os registos atuais apenas indicam duas
matrículas: o primeiro, RP-10-30, que teve bastante sucesso nas pistas
nacionais; e o que terá sido o último, de 1939, NT-10-68, cujo palmarés é mais
modesto, mas que é hoje o único que se mantém em perfeitas condições originais
– e, felizmente, está na família Ferreirinha desde 1955, quando o jovem
Eduardo, filho do fundador, o descobriu por acaso, quando era militar no
quartel de Santa Margarida, ao pé de Abrantes e o viu passar na parada do
quartel, com um sargento ao volante. O jovem militar perseguiu-o na estrada do
Tramagal e, feita a abordagem, soube que era pertença de Rui Duarte Ferreira, também
industrial e piloto, que aceitou vendê-lo, mas apenas por saber que ficaria nas
mãos de quem o tinha construído. Dos restantes, nada se sabe.
Fonte Site: “bomdia.eu”
“Integrei o grupo de
Cabo-Verdianos, o primeiro, constituído por 4 alunos recém-formados em
Serralharia Mecânica na Escola Técnica do Mindelo em (Cabo Verde) que estagiou
na empresa em 1972. Então fabricavam-se motores diesel, máquinas e engenhos de
furar de coluna, tornos mecânicos, Teares Circulares e de Fiação Contínua, Camisas,
Pistões e Segmentos, e ainda prestava serviços de Mecânica Geral.
A Fundição de
componentes fazia-se na Feruni na Trofa. A fábrica situava-se no Largo Júlio
Dinis paredes-meias com o Cemitério dos Ingleses e ainda detinha uma secção de
Montagens em Rechousa, Vila Nova de Gaia. Cheguei a exercer função de Caixeiro
de Direcção Comercial, e trabalhei na empresa, catorze anos, tendo regressado a
Cabo Verde em 1986”.
Com a devida vénia a Júlio Santos Fortes
Aqui ficava a EFI – Fonte: Google maps
Na foto acima no terreno em 1º plano contíguo ao cemitério
dos Ingleses (área central ajardinada) situavam-se as instalações fabris da
EFI, que eram limitadas a Sudoeste pela Rua Júlio Dinis.
Durante a 2ª Guerra Mundial, a 20 de Dezembro de 1942, o
industrial Eduardo Ferreirinha apresentaria na firma “Gazauto”, na Avenida dos
Aliados, nº 127 (onde hoje está uma “boutique” de relógios), aqueles que eram,
por aqueles dias, os mais modernos gasogénios.
Notícia sobre a "Gazauto", em 24 Dezembro de 1942
A partir da década de 1950, a EFI foi uma referência no
mercado, no fabrico de máquinas-ferramentas que em 1954 eram exportadas para os
EEUU.
Ampliação da EFI, na Rua de Júlio Dinis, em 1948, quando a
procura de máquinas-ferramentas o exigia
Em 1968, a gama da produção da EFI era variada e de
qualidade reconhecida
Em 1975, a EFI estava em situação económica e financeira muito difícil e, no ano seguinte era tentada uma parceria com uma outra firma do sector, a “Jacinto Ramos & Irmão”, o que não aconteceria.
A EFI é intervencionada pelo Estado e, em 1997, a “Feruni – Sociedade de Fundição SA”, na Trofa, também.
Em 2007, a empresa fundada em Avintes, em 2002, “Braga & Barbosa Lda.”, a antiga “José dos Santos Oliveira Braga”, fundada em 1986, adquire a EFI.
A “PAM – Serviços Técnicos Industriais Lda.” (fundada em 1998), uma empresa da órbita da “Braga & Barbosa Lda”, sedeada na Trofa, passaria a garantir a fiabilidade da marca EFI, quer no fabrico como na reparação de máquinas.
Companhia Portuguesa
do Cobre
A Companhia Portuguesa do Cobre localizada na Estrada da
Circunvalação, a cerca de uma centena de metros da confluência daquela via com
a Rua de S. Roque da Lameira, foi criada pela lei nº 2005 de 1945 – Lei do
Fomento e Reorganização Industrial e Lei 2002, da Electrificação do País.
A empresa dedicava-se à produção de semi-produtos de cobre e
suas ligas, tais como barras, tubos, perfis, fios e cavilhas. Como
matéria-prima utilizava sucatas de cobre e/ou latão em c. 70%, e o restante era
lingote de cobre, zinco ou chumbo.
Ao longo dos anos seguintes a unidade industrial foi
sofrendo muitos melhoramentos em equipamentos e na organização da produção.
Em 1947 dá-se o arranque do processo de extrusão (através de
uma matriz com a utilização da matéria prima aquecida a c. de 900º) com uma
prensa de 1100 toneladas, obtendo-se tubos, barras, perfis, fios e cavilhas em
comprimentos ou rôlos. Em operações mecânicas sub-sequentes os materiais eram
sujeito a decapagens e operações de estiragem a frio seguidas de recozimento
para reorganização dos “grãos” dos materiais, para devolução de características
físicas originais do metal, alteradas durante o processo descrito.
Em 1955 é iniciada uma colaboração com o grupo francês
Tréfimetaux, que passa a deter uma participação na empresa.
Em 1958 entra ao serviço uma prensa de extrusão de 1800
toneladas, e em 1961 a secção de laminagem de chapa.
Em 1968 é ampliada a secção de estiragem e em 1973 é
reapetrechada a área de fundição.
Em 1979 surge uma nova instalação para fabrico de fio
máquina de alumínio e em 1982 a fundição é ampliada e criada uma instalação de
vazamento contínuo para latões.
Em 1983 entrada em funcionamento da instalação “Dip Forming”
capaz de produzir 36000 toneladas anuais de fio máquina de cobre, OF (Isento de
oxigénio).
Em 1989 é construído um novo pavilhão para a trefilagem e
entra ao serviço uma nova trefiladora. Entra ao serviço um novo transformador
de 60kv.
Em 1990 finda a relação com o grupo francês Tréfimetaux.
Em 1991 o funcionamento da prensa de 1800 toneladas é
alterado para 2000 toneladas e o seu funcionamento passa de directo para
inverso com melhoria na qualidade de produção. No final deste ano dá-se a cisão
da Companhia Portuguesa do Cobre em 5 outras empresas.
Grupo CPC (Companhia Portuguesa do Cobre)
Em 1992 o então grupo “CPC” recorre ao tribunal para obter
protecção da acção de credores num processo de falência.
Em 1993 pára a produção de fio na instalação “Dip forming”,
por não ser rentável no nosso País, que seria vendida, para em 1996 entrar em
funcionamento na Alemanha.
Em 1998 a empresa abre falência.
Entrada da sede Companhia Portuguesa do Cobre nos anos 60
“A Companhia
Portuguesa do Cobre, conhecida simplesmente por Fábrica do Cobre, foi comprada
pela Sonae com a intenção de lá instalar um hipermercado Continente. O pedido
de licenciamento do projecto deu entrada na Câmara do Porto em 2001.
Na altura,
pretendia-se transformar 42 mil dos 56,2 mil metros quadrados ocupados pela fábrica
numa zona comercial idêntica a muitas que a Sonae possui por todo o país: com
um hipermercado com dois pisos, várias lojas de apoio e um parque de
estacionamento, com capacidade para cerca de mil automóveis. Previa-se que a
obra demorasse, no máximo, dois anos a estar concluída.
Só que a transformação
da fábrica de cobre numa área comercial foi rejeitada”.
In JN – 26/10/2010
“O grupo de construção ABB – Alexandre
Barbosa Borges -, sediado em Barcelos, comprou à Sonae Capital, os terrenos da
antiga Fábrica do Cobre, localizados na Estrada da Circunvalação, no Porto. A
aquisição foi concretizada já no final de 2016.
(…) O terreno das antigas instalações da C.ª
Portuguesa da Fábrica do Cobre localiza-se na Estrada da Circunvalação, n.ºs
3561/3593, com uma frente para esta via de 240 m e de 170m para a Rua de Linhas
de Torres, sendo limitado a Norte e Poente pelos terrenos da Estação de
Caminhos de Ferro de Contumil.
Há anos que o imóvel tem estado votado ao
abandono restando actualmente apenas “a fachada da fábrica que abriu falência
em 1998”.
Fonte, Site:
“diarioimobiliario.pt”, 02 de Março de 2017
Exterior das
instalações fabris da Companhia Portuguesa do Cobre na Estrada da
Circunvalação
Fábrica de Torneiras Carlos Vieira & Filhos
“Esta fábrica é um dos
muitos casos de pequenas unidades fabris que nos inícios do século XX, mais
concretamente em 1919, se instalaram na cidade, para dar resposta ao
desenvolvimento urbanístico do Porto.
Localizada,
inicialmente, na Travessa da Póvoa, ela virá mais tarde a instalar-se num
edifício/moradia na Rua Vasco Lobeira nº 43. Aí, uma oficina de serralharia
mecânica foi instalada nas traseiras da casa fabricando todo o tipo de
torneiras e passadores dos quais destacamos os modelos misturadora "ABRIL
75", a "SECULAR" ou a "CAVI NORTE", modelos que
marcaram períodos e evidenciaram estilos que se vieram a popularizar.
Encerrando em meados
dos anos 90, esta unidade é um dos exemplos de empresas portuguesas e
portuenses que souberam investir numa fileira do sector da construção civil e
apurar os seus produtos em torno dos mercados existentes”.
Fonte: “museudaindustriacd.blogspot.pt”
Aqui esteve a fábrica de torneiras Carlos Vieira & Filhos
Fábrica de torneiras Carlos Vieira & Filhos
FACAR - Fábrica
Nacional de Tubos Metálicos
“Sedeada em Leça da
Palmeira esta empresa foi fundada por António de Carvalho, em
1922.
Em 1926, a FACAR
funciona em pleno, produzindo tubos de aço. Uma das inovações do processo
fabril foi a introdução de um sistema de produção baseado na standardização de
tubos de aço, em medidas e moldes fixos.
Em 1946, o seu
fundador dá sociedade aos filhos, António de Carvalho Júnior e Fernando de
Carvalho, iniciando-se um processo para lançar a FACAR como a maior fábrica de
tubos da Europa.
Após 1974, o processo
revolucionário em curso e a criação de uma comissão de trabalhadores, alterará
as linhas orientadoras da sua gestão.
Nos anos 80, a empresa
irá, gradualmente, encerrar as suas instalações.
A António de Carvalho, benemérito ilustre de Leça da Palmeira, cabe a honra histórica de, em Portugal, ser o percursor da indústria de tubos de aço”.
Fonte: “museudaindustriacd.blogspot.pt”
A António de Carvalho, benemérito ilustre de Leça da Palmeira, cabe a honra histórica de, em Portugal, ser o percursor da indústria de tubos de aço”.
Fonte: “museudaindustriacd.blogspot.pt”
Facar em 1977 na Rua Óscar Silva, 278 em Leça da Palmeira
Facar (destaque das
instalações fabris) – Ed. “rodasdeviriato.blogspot.pt”
Vista aérea da Facar
No local das torres de
habitação e terrenos envolventes estava a Facar – Fonte Google maps
“A FACAR foi fundada
em 1922 por Antonio de Carvalho como uma empresa singular (em nome individual)
num barracão, depois de ele ter regressado do Brasil para onde tinha emigrado
muito jovem e onde casou e criou em Manaus um estaleiro para a produção de
'CHATAS' (BARCOS DE FUNDO CHATO, calado de 3 a 5 pés,que eram muito úteis
quando a navegação se tornava durante as secas extremamente difícil, quando os
rios se estreitavam e descobriam as praias e as pedras, pois só estes barcos
eram capazes de vencer as corre-deiras e meandros, furos e paranás, tendo sido
apelidados pelo povo marinheiro e ribeiri-nho de 'chatas' e 'chatinhas' porque
eram capazes de navegar em situações difíceis e peri-gosas), o qual ainda
existe.
Em 1926, a FACAR
funcionava em pleno sendo a 1.ª fábrica em Portugal a produzir tubos de aço:
uma das inovações do
processo fabril foi a introdução de um sistema de produção baseado na
estandardização de tubos de aço, em medidas e moldes fixos”.
Fonte: José Rodrigues
Fábrica das Antas
A Fábrica das Antas foi fundada em 1895. Era uma unidade
industrial metalúrgica de fabrico de arames e redes metálicas e pregaria e
situava-se na Rua da Vigorosa, como se pode observar numa foto abaixo, dos anos 50.
Em 1948, a Fábrica das Antas passa para o universo da
“Companhia Previdente” que tinha sido fundada em 1862 em Lisboa, com a
designação de “Industrias Metálicas Previdente, Lda”.
Estádio das Antas vendo-se a Fábrica das Antas
Legenda:
1. Fábrica das Antas
2. Quinta de Salgueiros
3. Praça Velasquez
4. Rua da Vigorosa
5. Avenida dos Combatentes
6. Avenida Fernão de Magalhães
7. Rua de Santo António das Antas
8. Estádio das Antas sem campo de treinos
Dez de 1936 - Ed. Portugal Colonial
Interior da Fábrica das Antas em 1934
Publicidade da Fábrica das Antas em 1934
Indústria dos Curtumes
Em 15 de Setembro de 1873, Manuel Alves Monteiro e António
Bessa Ribas constituem uma sociedade por quotas, a Fábrica Portuguesa de Curtumes de Monteiro, Bessa Ribas & Cia Lda.
Manuel Alves Monteiro estava ligado à indústria de curtumes,
já que tinha trabalhado na Fábrica de Curtumes do Bessa, que tinha sido fundada
em 1852 por António de Bessa Leite e, da qual, era sócio António de Bessa
Ribas.
A sociedade criada adquire, entretanto, as instalações da Companhia
Portugueza de Cortumes, fundada em 1917 e à data em liquidação, estabelecendo
aí a sua sede, no local que ainda hoje ocupa, na Estrada Exterior da
Circunvalação ao Amial.
Nesses tempos existiam cerca de meia centena de fábricas
afectas a essa indústria.
Instalações da Companhia Portugueza de Cortumes ao Amial
No final dos anos 40 do século passado, com uma 2ª geração
de gestores, personalizada em Josué Monteiro e Almiro Monteiro, dá-se uma
acentuada expansão da empresa.
O surgimento de materiais alternativos ao couro não foi
impedimento do seu contínuo desenvolvimento.
Em 1952 vai iniciar funções na empresa o engº Durval
Carteado Mena com já uma experiência de 20 anos no sector passando a ocupar
funções de direcção industrial e técnica.
É o momento de implantação no mercado do calçado com
materiais alternativos ao couro.
Em 1962 arranca o fabrico de plásticos e em 1967 e de couro
artificial.
É alargado o fabrico aos artefactos de borracha que para
além do calçado serve também a indústrica automóvel e de electrodomésticos.
Neste âmbito é adquirida a empresa Flexopol em 1973 que se
dedicava ao fabrico de peças de borracha com metal. Depois outra empresa é
adquirida a WoodMilne com expressão no sector do calçado e material ortopédico.
No início da década de 70 toma o nome de Monteiro, Ribas -
Industrias S. A. Quando empregava 700 pessoas e ocupava 42.000m2.
Em 1993 no Porto, apenas é feito o tratamento de peles, pois
tinha sido inaugurada uma fábrica de curtumes nova em Alcanena, e estabelecida
uma participação numa fábrica na China.
Em 2010 a área de curtumes seria vendida e foi estendida uma
diversificação para o sector das Embalagens Flexíveis, continuando a
preponderância no sector da borracha.
Antes, em 2008, tinha sido dado termo à ligação associada à
empresa “Nova Empresa Industrial de Curtumes", a qual terminou a sua
actividade em 19/09/2008, passando esta empresa a denominar-se Carneiro Ribas e
Sousa, SA, situada na Rua do Ameal, nº 831 e que, entretanto, já encerrou.
Aquela empresa de curtumes sedeada na Rua do Amial era bem antiga começando por se chamar Empresa Industrial de Curtumes do Amial.
Fábrica de Curtumes do Amial
Aquela empresa de curtumes sedeada na Rua do Amial era bem antiga começando por se chamar Empresa Industrial de Curtumes do Amial.
Entrada das instalações da Fábrica de Curtumes do Amial - Fonte: Google maps
Uma outra fábrica de curtumes importante da cidade foi a Fábrica de Curtumes do Bessa, fundada
em 1852, por António Bessa Leite, donde haveriam de sair os fundadores da Fábrica
Portuguesa de Curtumes de Monteiro, Bessa Ribas & Cia Lda e, de que, hoje,
só resta o local ocupado por elegante zona habitacional e uma chaminé.
António Bessa Leite foi sempre solteiro e dono de uma
fortuna colossal que já vinha de herança de família. Era dono de uma quinta
enorme que ia da igreja de Lordelo até à Avenida da Boavista (zona do Foco) e
parte desta. Foi um grande benfeitor da Santa Casa da Misericórdia do Porto.
Área habitacional antes ocupada antes pela Fábrica de Curtumes do
Bessa – Fonte: Google maps
A chaminé que restou da Fábrica de Curtumes do Bessa –
Fonte: Google maps
Muitas outras unidades ligadas ao sector dos curtumes tiveram
as suas instalações na cidade.
Uma delas foi a Fábrica de Curtumes Riobom, de Joaquim Riobom dos Santos, próxima do Largo Baltazar Guedes,
no início do século XX.
Fábrica de Curtumes do Riobom (1), em desenho de projecto apresentado
à Câmara do Porto em 1908
Como se vê acima, a fábrica ficava ao lado da entrada da ponte
ferroviária Maria Pia.
Fábrica de Curtumes do Riobom, no Monte do Seminário
Quais destas fábricas foram fundadas por capitalistas de «torna viagem»?
ResponderEliminar
EliminarDe facto, a aplicação dos capitais obtidos no Brasil pelos Brasileiros de Torna-Viagem, regra geral, não eram aplicados na criação de unidades industriais. O capital já existia, não era preciso criá-lo.
Assim, embora os Brasileiros de Torna-Viagem estivessem mais virados para aplicar os seus capitais nos sectores bancários, comerciais, agrícolas e especulação financeira, para além da edificação das suas sumptuosas residências e da sua actividade filantrópica, alguns, poucos, fizeram-no.
São os casos da “Fábrica Fonseca & Ferreira”, de curtumes, que substituiu uma outra do ramo existente no Esteiro de Campanhã, ou a fábrica de sabão de Afonso Velado, anexa ao Palácio do Freixo, ou a “Companhia do Tabaco, Sabão e Pólvora” com uma intervenção decisiva do Conde de Ferreira.
Se acaso estiver interessado, poderá obter, numa busca na internet, algo mais completo sobre este assunto, pesquisando:
«O “Brasileiro” Oitocentista e o Seu Papel Social, Jorge Fernandes Alves».
O professor Jorge Fernandes Alves é uma sumidade sobre estes assuntos e pode tirar-lhe todas as dúvidas.
Esperando continuar a ter o gosto de usufruir das suas visitas a este blogue, envio-lhe os meus,
Cumprimentos
Américo Conceição