Farmácia Moreno
No Largo de S. Domingos, mesmo encostado ao local em que
esteve a fonte encimada pelo brasão (a Fonte do Largo de S. Domingos)
encontra-se, ainda hoje, um estabelecimento icónico. Trata-se da Farmácia
Moreno.
“A Pharmácia e Drogaria Félix & Filhos começou a funcionar em
1804 no Largo de São Domingos, onde ainda hoje se mantém, como uma “botica”
(designação comum no século XIX) que tratava maleitas através da produção e
venda de produtos de origem vegetal e mineral, desde pós e ervas a extratos de
plantas.
Quando há 210 anos
abriu portas, farmácia ainda se escrevia com “ph” e a Moreno ainda não
pertencia à família que lhe deu a designação. Em 1928, mais de um século após a
fundação, o médico e farmacêutico António Moreno adquiriu o estabelecimento e a
farmácia ganhou reputação através da produção de medicamentos e campanhas de
publicidade nos jornais da cidade. Fórmulas exclusivas foram produzidas nos
laboratórios dos pisos superiores do edifício de cinco andares no centro
histórico do Porto, onde havia dezenas de técnicos especializados e onde ainda
hoje se conservam em exposição artefactos de outros tempos, como máquinas de
misturar pós e de encher pomadas e xaropes.
O laxante Doce Alívio
e o calicida Dr. Moreno resistiram aos tempos e hoje são comercializados por
todo o País. Tal como noutros tempos o foram os pós indianos Dr. Moreno para a
asma, ou as pastilhas vegetais de Moura para os “males de estômago” e outros
medicamentos criados de propósito em tempos de guerra, por exemplo, quando
havia surtos de doenças venéreas.
Por trás da bela
fachada de ferro ao estilo Arte Nova, encimada pelo símbolo de Hígia (taça que
representa a cura) com uma serpente (da sabedoria), surgiam fórmulas inovadoras
ao longo de décadas. Porém, há cerca de 40 anos, a produção teve de mudar de
instalações devido às exigências da legislação, “que obrigou a implementar
métodos de fabrico e de controlo mais avançados”.
Com a devida vénia a Sérgio Pires, In Diário de Notícias
Na década de 80 do século XX a farmácia mudou de mãos, mas
os novos donos mantiveram a designação da firma, como Farmácia Moreno que, na
sua fachada, apresenta elementos de decoração de estilo arte-nova.
Embora a zona comercial de atendimento público esteja a
nível térreo, antigamente a farmácia desenvolvia-se por todos os andares do
prédio, pois neles eram confeccionadas as diversas drogas e remédios.
Como curiosidade, O Jornal “O Oriente” em 19 de Fevereiro de
1858 publica um anúncio a Chocolates Medicinais da Farmácia de Félix da Fonseca
Moura na Rua de S. Domingos.
Farmácia Estácio
A Farmácia Estácio foi inaugurada em 1924 e encontrava-se na
Rua de Sá da Bandeira, nº 120.
“A Farmácia Estácio, situada na Rua Sá da
Bandeira no Porto, deve o seu nome a Emílio Faria Estácio (1854-1919),
farmacêutico da Universidade de Coimbra.
Nos armários da farmácia, estão representados
os bustos de ilustres farmacêuticos e químicos, que ocuparam cargos de destaque
nas instituições do Porto, no início do século XX. No final dos anos 40, surgem
anúncios à balança falante da Farmácia Estácio, tornando-se um ex-libris da
baixa portuense dessa época, chegando mesmo a formarem-se filas à sua porta a
fim de se pesarem. O cliente subia para a balança e o seu peso era-lhe
transmitido por uma funcionária “escondida” no piso inferior. Nos anos 70, a afluência
era de tal ordem que existia uma funcionária destacada unicamente para este
serviço. Em 1975, um fogo de grandes proporções na Rua Sá da Bandeira, atingiu
a Farmácia Estácio e destruiu grande parte do seu interior, incluindo a célebre
balança”.
Fonte:
portoarc.blogspot
Em 1883, Emílio
Estácio funda a Farmácia Estácio no Rossio em Lisboa e, em 1888, a Fábrica a
Vapor de Produtos Químicos e Farmacêuticos. Foi, ainda, fundador da Companhia
Portuguesa de Higiene (CPH) em 1891, onde esteve até 1908 como director. Em
1913, a CPH passou a sociedade por quotas com novos sócios e Emílio Estácio
seria afastado, tendo-se estabelecido com uma farmácia na Rua de Santa Marta
com o nome de Estácio & Filhos.
Em 1924, a CPH abre
uma sucursal no Porto denominada Farmácia Estácio cujo
director-técnico é um dos sócios, João Augusto dos Santos.
Em 1926, a Farmácia
Estácio do Porto deixa de pertencer à CPH e, em 1943, é feito o primeiro registo
no grémio das Farmácias.
Em 1935, já existiam
os Laboratórios Estácio do Porto, fabricando produtos “galénicos e injectáveis”
sobre a direcção-técnica de Manoel Rodrigues Ferro, assistente da Faculdade de
Farmácia do Porto.
Os armários Farmácia
Estácio são encimados por medalhões com os bustos de farmacêuticos ou
cientistas de destaque da cidade como, Agostinho da Silva Vieira, António
Joaquim Ferreira da Silva, Moraes Caldas, Flores Loureiro, Manoel Nepumoceno e
Raúl Frias.
Farmácia Lemos
A Farmácia Lemos
situa-se na Praça Carlos Alberto, 31.
A sua fundação data de 1780, pertencendo desde essa época até 1801, aos
Frades Carmelitas do Carmo.
Em 1801 (data da
fundação do Hospital do Carmo), passou a ser propriedade da Ordem Terceira de
Nossa Senhora do Carmo.
Em 1862, adquiriu-a
Joaquim Baptista de Lemos.
Em 1889, associou-se
seus filhos António Baptista de Lemos e Joaquim Baptista A. de Lemos.
Em 1892, ficaram só
os dois últimos (por falecimento do primeiro).
Em 1928, ficou a ser
dirigida pelo sócio António Baptista Lemos e pelo Gerente Técnico J. J.
Fernandes Pinto (farmacêutico).
Em 1931, por
falecimento de António Baptista de Lemos, ficou seu director Augusto de Lemos.
Em 1963, por
falecimento de Augusto de Lemos ficaram directores seus filhos D. Maria de
Lurdes de Lemos Rodrigues e António de Lemos. A direcção técnica é exercida por
Dr. A. Luís Moreira (Farmacêutico).
Em 1984, adquiriu-a a
farmacêutica Maria Idília Gomes Alves de Oliveira como proprietária e Directora
Técnica.
Primeiro, em 1991, depois em 2005, sob a mesma direcção, a farmácia é totalmente remodelada.
Pinho Leal refere a botica da ordem no
seu Portugal Antigo e Moderno:
“No edificio que defronta com a praça de Carlos Alberto
(Feira das Caixas) está o rico hospital da ordem terceira do Carmo, no
pavimento superior. Nos baixos, está a botica da ordem, e ricas
lojas de commercio”.
Durante muitos anos, a Farmácia Lemos foi conhecida por
publicitar e vender a Fosfiofoglicina.
Farmácia Birra
Esta farmácia localiza-se na Praça da Liberdade, 124, desde os finais do século XIX, vinda do Largo dos Lóios.
Farmácia Birra, c. 1933, entre o café Suíço (na esquina, a meio da foto) e o café Central, que estará pronto a encerrar para ser substituído pelo café Imperial
O edifício da Farmácia Birra, que alberga também o café Suíço, foi intervencionado a partir de 1928.
O edifício do café Imperial foi construído entre 1933 e 1936, sendo inaugurado em Maio deste ano.
Farmácia Vitália
Farmácia Vitália - Ed.
Google Maps
Em 1919, já existia
no Porto a “Empresa Vitália”, como laboratório farmacêutico, de acordo com o
anúncio publicado no jornal lisboeta “A Imprensa”.
A Farmácia Vitália
fica situada em plena baixa portuense no velho Palacete das Cardosas, na Praça
da Liberdade, 34-37.
As instalações da Farmácia Vitália eram anteriormente ocupadas pelo Banco Pinto da Fonseca & Irmão, que viria a abrir falência em 1932.
In “A Imprensa” de 2
de Julho de 1919
As instalações da Farmácia Vitália eram anteriormente ocupadas pelo Banco Pinto da Fonseca & Irmão, que viria a abrir falência em 1932.
Obras a decorrer no
palacete das Cardosas, em 1920
Foi inaugurada a 23 de Março de 1933, pela “Sociedade Comercial Farmacêutica, Lda. Desde então, o nome da sociedade mantém-se, mas os sócios têm vindo a mudar.
A direcção técnica começou por ser exercida pelo sócio-gerente Ribeiro da Cunha.
Publicidade aos
produtos “Vitália”, em 1943
Pasta dentífrica da
Vitália
Vitália, em 1972
Botica do Hospital Real de Santo António
“A Botica da foto
acima faz parte do Museu do Centro Hospitalar do Porto, que está instalado no
Hospital de Santo António
Era ali que funcionava
a "Botica do Hospital Real de Santo António", onde se fabricavam os
remédios para os pacientes do Hospital e também para venda ao público. Uma sala
com um histórico de 200 anos. Onde podemos conhecer o seu desenho oitocentista
com um raro conjunto de armários de botica.
Há ainda um espaço
dedicado à Farmácia do Hospital Joaquim Urbano, um hospital dedicado à doenças
infecciosas. E na sua farmácia eram manipuladas inúmeros medicamentos
destinados principalmente ao tratamento das diversas epidemias que foram
surgindo no decorrer da história.
Ali encontramos diversos elementos ligados à produção de vários medicamentos
para o tratamento hospitalar destas doenças infecciosas”.
Fonte: “oportoencanta”
Outras Farmácias e
Similares
A Farmácia Antiga da
Porta do Olival situa-se na freguesia da Vitória, no Campo Mártires da
Pátria, 122.
Farmácia Antiga da Porta do Olival
Interior da Farmácia da Porta do Olival - Ed. “O Tripeiro”
«O primeiro registo referente à
nossa farmácia data de 15 de Fevereiro de 1477 quando “um quarto de chão com casa” situado
na Porta do Olival foi “emprazado” a
um boticário, Afonso Pais, por um período perpétuo.
Posteriormente, em 1825, foi publicado um aviso, em Diário do Goberno do Império do Brasil, referenciando a nossa farmácia como “uma botica da rua de S. Pedro (…)no Porto, dentro da Porta do Olival” na qual “há hum surtimento das verdadeiras pirolas de família, da receita do falecido Boticário António Pereira de Mesquita (…) as quais vender-se-hão muito enconta.”
A farmácia passa ser da família Lemos Ferreira em 2011».
Fonte: farmaciaantiga.pt
Posteriormente, em 1825, foi publicado um aviso, em Diário do Goberno do Império do Brasil, referenciando a nossa farmácia como “uma botica da rua de S. Pedro (…)no Porto, dentro da Porta do Olival” na qual “há hum surtimento das verdadeiras pirolas de família, da receita do falecido Boticário António Pereira de Mesquita (…) as quais vender-se-hão muito enconta.”
A farmácia passa ser da família Lemos Ferreira em 2011».
Fonte: farmaciaantiga.pt
A Farmácia Almeida
Cunha, Lda - Antiga Farmácia do
Bolhão situa-se na Rua Formosa nº 329.
Antiga Farmácia do Bolhão
“Frente ao Mercado do
Bolhão no Porto, a Farmácia Almeida Cunha abriu portas em 1890. Desde logo,
notável pela produção de fórmulas originais, a botica de Joaquim Almeida Cunha
produzia entre outros alívios um penso gástrico elogiado pelas gentes. Mas, nem
só pelo afamado produto a Farmácia do Bolhão se tornou conhecida...
No estabelecimento era
possível adquirir curas para muitos outros males como, por exemplo, «a
prodigiosa injecção anti-hemorrágica», ou ainda vaidades como a loção para o
cabelo. Estas e muitas outras fórmulas alinhadas num verdadeiro tratado
manuscrito pelo farmacêutico Almeida Cunha fazem parte do testemunho que constitui
o espólio do centenário estabelecimento.
Adquirido em 1996 por Teresa Figueiras, directora e técnica
responsável pela Farmácia do Bolhão,
o estabelecimento possui importante acervo. Inapropriadas para as exigências
actuais do estabelecimento, as vitrines embelezam agora a secção de ortopedia
que, desde a data de abertura, foi uma das áreas onde a Farmácia Almeida Cunha
mais se notabilizou tendo, de resto, ficado conhecida pelo seu engenho em pôr
os «pés direitos» às gentes da Invicta.
Igualmente conhecida
era a venda na Farmácia do Bolhão de argila com propriedades terapêuticas. A
comercialização deste produto durou até meados dos anos 80 sempre com grande
popularidade. No entanto, as normas impostas pela União Europeia e o
reconhecimento da ausência de condições para manter esta venda levaram ao fim
deste comércio.
Em termos de
documentação escrita, a herança do estabelecimento conta com publicações várias
do «Formulário e Guia Médico» editado na cidade do Porto, sendo o mais antigo
datado de 1935. Aqui podemos ler fórmulas atribuídas à botica situada frente ao
Bolhão. No entanto, não é este o livro mais vetusto entre os existentes na
Farmácia Almeida Cunha... Essa honra cabe, pelo contrário, à sétima edição
francesa do «Formullaire des Nouveaux Remèdes» de 1893, revista pelo Dr.
G.Bardet e publicada por Octave Don Editeur”.
Cortesia de ”farmaciaalmeidacunha.com/”
A Farmácia Falcão
situava-se na Rua de Santo Ildefonso nº 61, no antigo sítio da Pocinha.
Pasta Medicinal
Couto, Restaurador OLEX, Petróleo OLEX e Fundação Couto
A firma, Flôres e
Couto sedeada no Largo de S. Domingos nº 106/108, foi criada no Porto em
1918, pelo gerente de farmácia, Alberto Ferreira do Couto em colaboração com um
amigo dentista, que o incentivou a fabricarem uma pasta de dentes.
Em 1931 Alberto Ferreira do Couto, casado com Maria da
Conceição Couto, tornar-se-ia o único administrador, sendo a designação
alterada para Couto Lda.
"Farmácia Couto", no Largo de S. Domingos (próximo
à Rua Mouzinho da Silveira) - Fonte: Acervo fotográfico de "Couto,
S.A"
A fórmula da "Pasta
Medicinal Couto" foi registada em 13 de Junho de 1932, altura em que a sua administração da firma subjacente,
passa a ser da exclusiva responsabilidade de Alberto Ferreira do Couto. Desde
aí que a agora “Couto, Lda.” foi passando de geração em geração, mantendo a
tradição e os valores familiares que sempre a caracterizaram.
O produto nasceu para lavar os dentes, visando evitar,
nomeadamente, as infecções das gengivas, sendo também importante para combater
os malefícios da sífilis, uma doença proveniente de relações sexuais, que
“maltratava as gengivas e em consequência os dentes.”
A pasta Couto é elaborada com 15 ingredientes, como água,
glicerina, sódio, cálcio, o eugenol (desinfectante com qualidades
bactericidas), hortelã-pimenta, mentol ou cloreto de potássio e outros
ingredientes.
Após a morte do único proprietário, o negócio manteve-se na
família, sendo gerido pelo seu sobrinho Alberto Gomes da Silva, já que a única
filha do casal Couto, faleceu ainda jovem.
Em Novembro de 1996, a firma Couto Lda, transforma-se em
Sociedade Anónima, alterando o nome para Couto S.A..
Em 2001 a marca nacional “Couto
- O dentífrico que evita afeções da boca”, teve um momento em que foi
obrigada a alterar, por causa de regras da União Europeia, o nome “Pasta
Medicinal Couto” para “Pasta Dentífrica Couto”.
Actualmente, mais de 500 mil bisnagas de pasta “Couto” são
produzidas anualmente a partir de uma área da zona industrial da UTIC em Vila
Nova de Gaia, sendo que 10 por cento dessa produção segue para exportação.
Itália e EUA são os principais destinos estrangeiros do dentífrico.
"Palavras
para quê? É um artista português e só usa Pasta Medicinal Couto!" –
Dizia o anúncio televisivo e das
telas de cinema nos anos 70 do século passado, e que ficou na memória de
muitos.
Por sua vez o “Restaurador
Olex” e o “Petróleo Olex” são
produtos para usar no tratamento do cabelo, e eram produzidos há uns largos
anos, numa farmácia da Praça da República por um cidadão brasileiro.
Na década de 60 do século passado, Alberto Ferreira do Couto
acaba por comprar a farmácia e passa a produzir aqueles produtos.
No que diz respeito ao restaurador, como primitivamente continha
acetato de chumbo, foi entretanto proibido o seu uso, e teve que ser encontrada
uma nova fórmula para o seu fabrico.
Alberto Ferreira do
Couto e Maria da Conceição Couto que habitavam desde 1921 até 1963, uma vivenda
no nº 2223 da Avenida da República em Vila Nova de Gaia, acabariam por resolver
colocar a moradia desabitada à disposição da freguesia de Mafamude para ser
utilizada como creche e infantário, tendo-se inaugurado em 1967 o que foi
inicialmente denominado “ Regaço de Maria “. O casal Couto decidiu, então, constituir, a 11 de Abril de 1974, uma fundação.
«Fundação sem fins
lucrativos afectando desde logo à Instituição para além da sua vivenda
implantada num terreno com cerca de 4.000 m2 na Avenida da República em Vila
Nova de Gaia, um prédio com lojas e oito andares na Avenida de Roma em Lisboa,
e um prédio de rés do chão e cinco andares na Rua Duque de Loulé no Porto,
ambos totalmente arrendados e cujo proveito das rendas era suficiente
para a Fundação cumprir o seu objectivo: “prestar assistência a crianças pobres ou remediadas, sem olhar a ideias
politicas ou confessionais, ou preconceitos de raça ou de cor das assistidas e
seus familiares” .
Em 2 de Maio de 1975 é
atribuída utilidade pública Administrativa à Fundação Couto, e em 21 de
Setembro de 1982 a Fundação passa a estar registada na Direção Geral de Ação
Social no Livro 1 das Fundações de Solidariedade social. Com a publicação do
Decreto-Lei nº 119/83 de 25 de Fevereiro, a Fundação Couto passa a ter o
estatuto de Instituição Particular de Solidariedade Social.
A Fundação Couto
celebra então acordos de cooperação com a Segurança Social, inicialmente na
valência de creche e Jardim de infância, e posteriormente na Valência de
ATL.
Em 1982 dá-se inicio à
construção de dois novos edifícios que vão dotar a Fundação Couto com 9 salas
de aulas, refeitório, Ginásio e Piscina.
Mais recentemente em 2005
procedeu-se a uma total remodelação quer dos espaços interiores quer dos
espaços exteriores da Instituição, construindo-se de raiz um novo edifício
destinado aos serviços administrativos, sala de professores e ludoteca,
sendo que a vivenda original foi objecto de uma reconstrução total que
passou pela implosão do seu interior, dando lugar a uma creche para 66 crianças
ultra moderna.»
Fonte: “fundaçãocouto.pt”
A “Couto” abriu, em 2018, na Rua de Cedofeita, nº 330, uma
loja, onde os portuenses podem adquirir os produtos que conhecem, desde há
décadas e onde poderão, os mais jovens, tomar contacto com a história da firma
que se encontra plasmada, em diversos “placards”.
Nas prateleiras, estão expostos os produtos que trouxeram
fama à “Couto”, acabando por constituir, o conjunto, um autêntico museu da
marca.
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