segunda-feira, 3 de julho de 2017

(Continuação 24)

Lado Norte


A Praça de D. Pedro estava definida, a Norte, pela Câmara Municipal, instalada desde 1819 no palacete Monteiro Moreira e que viria mais tarde a ampliar as suas instalações, ocupando o vizinho palacete de Morais Alão Amorim.





Praça D. Pedro - Ed. Alberto Ferreira-Praça da Batalha



Praça D. Pedro em 1910



Na gravura acima, o elétrico (à direita) revela que o ano deste registo é de c. 1910, o que significa que a bandeira da monarquia, hasteada no mastro da Câmara, não tardaria a dar lugar à verde-rubra, do novo regime republicano. 



Palacete de Monteiro Moreira - Colecção Mário Morais Marques, In Porto Desaparecido Marina Tavares Dias / Mário Morais Marques, Quimera 2002





A Câmara - Colecção Mário Morais Marques, In Porto Desaparecido Marina Tavares Dias e Mário Morais Marques, Quimera 2002



Quando, em 1819, a Câmara se instalou no edifício da Praça D. Pedro, modificou a fachada encimando-a com um frontão onde foi colocada uma pedra de Armas e Brasão da cidade. 
 
 
 

Pedra de armas (concepção do século XVIII) instalada no frontão da fachada do edifício da Câmara, transladada do espaldar da Fonte da Natividade
 
 
 
Aqueles símbolos heráldicos da cidade vieram a sofrer, ao longo dos anos, algumas transformações.
 
 
 
"O original brasão da Invicta representava «uma cidade de prata, em campo azul sobre o mar de ondas verdes e douradas».
Em 1517 sofre a primeira alteração, ao qual foi incluído a imagem de Nossa Senhora de Vandoma, com o menino Jesus nos braços sobre um fundo azul e entre duas torres.
Em 1813 e aquando da Segunda modificação, a imagem de Nossa Senhora aparece ainda ladeada por duas torres encimadas por um lado por um braço e por outro por uma bandeira.
Em 1834 no reinado de D Pedro IV ao brasão foi introduzido uma inscrição «Antiga, mui Nobre sempre Leal e Invicta cidade».
Este brasão era então constituído por um escudo esquartelado, cercado pelo colar da Ordem da Torre e Espada, tendo nos primeiros e quartos quartéis as armas de Portugal e nos segundos e terceiros as antigas armas da cidade. Encimava o escudo um dragão verde assente numa coroa ducal, sobressaía uma longa faixa com a legenda Invicta.
A última alteração do brasão, em 1940, dá-lhe a forma actual conhecida por todos, representado pelas armas. Apresenta-se assim de azul com um castelo de ouro, constituído por um muro ameado e franqueado por duas torres ameadas, aberto e iluminado a vermelho, sobre um mar de cinco faixas ondeadas, sendo três de prata e duas de verde.
Sobre a porta assente numa mesura de ouro a imagem da virgem com diadema na cabeça, segurando um manto azul e com o menino ao colo, ambos vestidos de vermelho, acompanhados lateral e superiormente por um esplendor que se apoia nas ameias do muro.
Em destaque dois escudos de Portugal antigo. No cimo uma coroa mural de prata, de cinco torres e um coral da ordem militar da Torre e Espada, do Valor e do Mérito.
A listel branco a inscrição «Antiga, mui Nobre sempre Leal e Invicta cidade do Porto».
Fonte: Site Câmara Municipal do Porto
 
 
 
Em O Tripeiro Série VII, Ano XXV, Nº.1, Horácio Marçal explica o brasão do Porto: 
 
 
“ Em 13 de Maio de 1813 por uma Carta Régia do Príncipe D. João (futuro D. João VI), para galardoar a cidade pelo seu heroísmo aquando da primeira Invasão Francesa em 1807, erguendo o “”grito da independência”” em 1808, lhe foi dado um acrescentamento às suas armas: 2 braços armados e manoplados em cima das torres; um erguendo uma espada engrinaldada de louro, outro, um estandarte com as armas reais. Em 14 de Janeiro de 1837, um documento redigido por Almeida Garrett e assinado por D. Maria II e Passos Manuel, “” para memória de que a cidade do Porto bem mereceu da Pátria e do Príncipe””, determina que as suas armas sejam esquarteladas com as do reino e tenham ao centro, num escudete de púrpura, o coração de ouro de D. Pedro (por ele deixado à cidade, em testamento, que o guarda na Igreja da Lapa) sobrepujado por uma coroa de duque (no mesmo decreto em que foi dada a Torre e Espada), tendo por timbre o dragão negro das antigas armas dos senhores Reis destes reinos: que tenha o colar da Ordem da Torre e Espada em volta do escudo (já concedida por Decreto de 04-04-1833) e junte aos seus títulos, o de Invicta”.
 
 
 

Brasão de 1813

 
 
O brasão da foto acima apresenta dois braços armados e manoplados (protegidos por luva) em cima das torres; um erguendo uma espada engrinaldada de louro, outro, um estandarte com as armas reais.
Encontra-se guardado no Museu Soares dos Reis, tendo sido, primeiramente, colocado numa fonte da Praça da Batalha.
 
 
 
 

Pedra de armas com brasão, segundo a concepção de Almeida Garrett, que encimava fonte do Largo de S. Domingos e que está instalada nos jardins dos SMAS, na Rua de Nova Sintra
 
 
 
 

 
Armas do Porto, após a alteração de 1940, segundo as alterações introduzidas pelo Estado Novo
 
 
 
Por decreto de 14 de Janeiro de 1837 verifica-se, então, a alteração no brasão do Porto, pelo qual Almeida Garrett lhe daria a respectiva forma. Para isso, esquartelou as armas, colocou-lhe a coroa ducal, o dragão negro, etc.
Colocou-lhe nome de “Invicta” e o colar da Ordem de Torre e Espada.
Por sua vez, o edifício da Câmara seria, mais tarde, coroando o seu frontão, dotado de uma estátua de um guerreiro, representando o Porto, com um elmo encimado de um dragão, o que remete para as Armas concebidas por Almeida Garrett em 1837.
No escudo um brasão, possivelmente, dos inícios do século XIX, com uma cidade rodeada de muralhas que encosta ao rio. 



“O Porto” no Palacete Monteiro Moreira
 
 

O “Porto” a quem o povo chamava “Malhão”




O palacete Morais Alão Amorim à esquerda



Carlos de Magalhães, no seu “Guia do Porto Illustrado”, desvaloriza os edifícios dos Paços do Concelho, provavelmente fazendo eco de uma pretensão da cidade, que pretende rasgar um ampla avenida para norte e até à Circunvalação, do mesmo modo que em Lisboa está a ser concretizada a Avenida da Liberdade.


A Casa da Câmara – Não é, como naturalmente seria justo suppor-se, um edifício notavel pela sua architectura e decoração; é apenas um casarão vulgar, de medíocre apparencia exterior, situado n'uma das fa­ces da p. D. Pedro, e interiormente de péssimo aspecto e detestável construcção. Foi adquirido, para este fim, em 1815, e adaptado, o meIhor que foi possível, depois de grandes e dispendiosas obras. Ainda assim merece as honras de uma visita intelligente, se se quizer apreciar alguns trabalhos artís­ticos ou documentos de grande valor histórico. No primeiro caso devem notar-se os frescos do tecto das salas das sessões e secretaria, devido ao pincel do hábil artista trasmontano, que foi lente substituto de desenho na Real Academia de Marinha e Commercio, João Baptista Ribeiro; o retrato admi­rável, tamanho natural, de Carlos Alberto executado por Capisani, um dos primeiros pintores italianos da épocha; o retrato de D. Carlos I, do afamado artista Sousa Pinto, e depois, em parte, restaurado por Manoel António de Moura; o retrato do actual monarcha D. Manoel II, do pintor Júlio Costa, etc., e por ultimo, do genial e malogrado Soares dos Reis, um admirável busto em mármore de Carrara, de Pinto Bessa, um dos presidentes das vereações modernas, a quem muito deve a cidade actual, em melhoramentos.
No segundo caso impõe-se a referen­cia ao riquissimo Archivo Municipal, que é, talvez, depois da Torre do Tombo, o mais valioso que o paiz possue, e que merece bem ser visitado, especialmente por aquelles que se interessam por coisas da nossa historia.”
Fonte: Carlos Magalhães




Ainda do lado norte da Praça e a poente do palacete de Morais Alão apresentava-se a Travessa da Praça D. Pedro, hoje, a Rua Dr. Magalhães Basto, que fazia a ligação, primeiro, com a Rua das Hortas e, depois, com a Rua do Almada.

 
 
À esquerda, a evolução do edificado à entrada da Travessa da Praça D. Pedro, antes de 1916, pois ainda se divisa, em ambas as fotos, o palacete de Morais Alão
 
 
 

Visita de D. Manuel II, em 1908

 
 
Na foto acima, obtida durante uma visita à cidade, em 1908, observa-se que o novo edificado apresentado em foto anterior, à entrada da Travessa da Praça D. Pedro, ainda não foi construído, pelo que, tal facto deve ter acontecido entre 1908 e 1916, se bem que dos três prédios em causa, os dois primeiros (no sentido ascendente), propriedade de José Narciso da Silva tiveram licença de construção em 1901, com o nº 137.
 
 
 

Desenho de fachada de prédio integrante de projecto que obteve licença nº 137/1901


 
O prédio alto, mais antigo, adossado ao palacete de Morais Alão, que ainda se encontra de pé, nessa mesma foto, foi aquele que albergou, anos antes, a drogaria do pai do poeta Soares de Passos.
Em 1914, o prédio da esquina da Travessa da Praça D. Pedro (a norte) e da Rua do Almada, pertencente à firma J. M. Fernandes Guimarães & Cia., foi alvo de obras de remodelação, que obtiveram a licença respectiva com o nº 550/1914. Nessa morada, teve aquela firma a sua casa bancária.

 
 

Desenho de fachada de prédio integrante de projecto que obteve licença nº 550/1914
 
 
 
 
No lado norte da praça apresentavam-se, também, a nascente do palacete de Monteiro Moreira, as ruas de D. Pedro e do Laranjal. 
No sítio onde hoje, mais coisa menos coisa, se ergue o monumento intitulado "A Juventude ", mais conhecido como "Menina Nua", ao fundo da Avenida dos Aliados existiu, em tempos, um cemitério para cães criado em 1849, pela Câmara do Porto, que se situava no gaveto daquelas duas ruas e, onde, mais tarde, seria erguido o prédio onde se instalaria o Hotel de Francfort, com o café Chaves (1900/1917), no rés-do-chão.



“Pois foi junto a esse gaveto, do lado poente, que a Câmara criou o tal cemitério para cães. Que não teve uma longa vida. Com efeito, aí por 1851, um tal Luís Domingos da Silva Araújo, capitalista, como eram classificados os homens de dinheiro daquele tempo, comprou o terreno à Câmara e nele mandou construir um edifício onde, pouco depois, se instalou o Hotel de Francfort, que, nos finais do século XIX, começos do seguinte, era o mais importante hotel do Porto. Para conseguir esta categoria, muito contribuiu a sua privilegiada situação: haveria de ficar a dois passos, digamos assim, da estação central do caminho-de-ferro, a Estação de S. Bento onde o primeiro comboio chegou a 7 de novembro de 1896.
O edifício mandado fazer por Luís Domingos da Silva Araújo, não primava pela elegância arquitetónica. Tinha rés-do-chão e quatro andares e apresentava o feitio de um ferro de brunir. Nos baixos do prédio funcionava uma livraria e tipografia de Paulo Podestá, falecido aí por 1869, e onde instalou a sua livraria e tipografia Internacional.
Ao lado, ficava a célebre cervejaria Schereck e o não menos célebre café Chaves”.
Com a devida vénia a Germano Silva




Hotel Francfort pronto para ser demolido



Na foto acima, um pouco mais para a esquerda, fora de observação, em frente à Rua dos Lavadouros, situava-se a famosa Cervejaria Bastos.
O Hotel Francfort sempre esteve presente na prosa dos escritores da época, como se observa nos textos que se seguem. Ocupava um prédio situado atrás do palacete da Câmara, num gaveto formado pela Rua D. Pedro que acabava na Cancela Velha, e a Rua do Laranjal correndo para Norte, praticamente paralela àquela, que ia ter em frente à Igreja da Trindade.


“ Meu caro amigo! Os meses cerimoniais de luto passaram, depois outros, e José Matias não se arredou do Porto. Nesse Agosto o encontrei eu instalado fundamentalmente no Hotel Francfort, onde entretinha a melancolia dos dias abrasados, fumando (porque voltara ao tabaco), lendo romances de Júlio Verne e bebendo cerveja gelada até que a tarde refrescava e ele se vestia, se perfumava, se floria para jantar na Foz”.
Fonte: Eça de Queiroz (1845-1900) – Singularidades de uma rapariga Loira” – Contos


“Carlos abria os olhos para ela, assombrado, emudecido. Não esperava aquela extravagância. Supusera que ela o queria no Porto, escondido no Francfort, para passeios românticos à Foz, ou visitas furtivas a algum casebre da Aguardente...” 
Fonte: Eça de Queiroz (1845-1900) Os Maias 1888


"Cançada de uma longa espectativa infructifera, encaminhei-me para o Hotel de Francfort, acerca do qual me fallara com louvor o conde de Paraty. Ordenei que conduzissem para ahi a minha bagagem, resolvida a não dar nem mais um passo. A primeira impressão foi atroz! Imagine-se uma rua descalcetada, invadida por uma nuvem de operários esfarrapados e sujos, portas ennegrecidas, casas agglomeradas; em vez de aposentos espaçosos uns simples quartos de collegial; emfim, a apparencia de uma hospedaria de província de terceira ordem.” 
Fonte: Maria Rattazzi – “Portugal a vol d’oiseau” (Portugal de Relance) 1881 “



“Pelo hotel passaram inúmeros forasteiros de nome, em especial gente de teatro, e muitas celebridades líricas, como a Ida Benza, a Isabella Schwichner, a gloriosa Ristori, a Darclée, a Elise Hensler, que depois casou com o rei D. Fernando, a Chiaramonte, a Dealberti, etc., pois o Porto em tempos foi grande apreciador de bom teatro lírico, não se contentando com artista de segundo plano.
O penúltimo dos seus proprietários, François Babel, muito culto e de bastante iniciativa, quis torná-lo um hotel moderno, dotando-o até de balneário, mas a casa não se prestava a isso. Ainda assim, para o tornar conhecido fora do Porto, estabeleceu ali jantares de réclame, às quintas-feiras, bem servidos, e relativamente baratos, que lhe deram nome. A custo se ia tenteando, se não fosse o advento da república, que deslocou os políticos para o Grande Hotel do Porto, conservando-se-lhe apenas fiel, enquanto viajava, o Sr. Dr. António José de Almeida”.
Fonte: António Lança in O Tripeiro, nº 109 (nº7 da 2ª série), 1 de Abril de 1919



A propósito do texto anterior, diga-se que Elise Friederike Hensler, titulada Condessa de Edla, foi a segunda esposa do rei D. Fernando II de Portugal, viúvo da rainha D. Maria II.
De origem suíça-alemã, Elise Hensler aos doze anos imigrou com a família para Boston, nos Estados Unidos, onde recebeu uma cuidadosa educação. Amante das artes e das letras, terminou os seus estudos em Paris. Ao longo dos anos, tornou-se fluente em sete idiomas.
Após o término da sua educação, Hensler actuou no Teatro alla Scala, em Milão, Itália. No dia de Natal de 1857, em Paris, aos vinte e um anos, ela deu à luz uma menina, batizada Alice Hensler, cujo pai era desconhecido.
No dia 2 de Fevereiro de 1860, Elise chegou a Portugal como membro da Companhia de Ópera de Laneuville, para cantar no Teatro Nacional São João, no Porto. Actuou em seguida no Teatro Nacional de São Carlos, de Lisboa, no dia 15 de Abril de 1860. Interpretava a pagem da ópera "Um Baile de Máscaras", de Verdi. O rei D. Fernando II, no meio da plateia, apaixonou-se pela bela cantora, então com vinte e quatro anos.
Além de cantora e atriz, Hensler era escultora, ceramista, pintora, arquiteta e floricultora.
O casal, que contraiu casamento em 1869, gostava de se refugiar em Sintra, onde D. Fernando II tinha comprado o abandonado Mosteiro da Nossa Senhora da Pena.
Em 1885, D. Fernando faleceu e, em testamento, deixou à sua viúva todos os seus bens, incluindo o Castelo dos Mouros e o Palácio da Pena, ambos em Sintra.



Anúncio do Hotel Francfort do início do século XX

 

Em 5 de Junho de 1917, cerca de dois anos depois de ter falecido o Conde de Alves Machado, no Hotel Francfort, onde morou durante anos, falecia também, subitamente, neste hotel onde se encontrava hospedado, o Conselheiro Teixeira de Sousa (primeiro prémio Macedo Pinto da Escola Médica do Porto, onde se licenciara com distinção).
O nefasto acontecimento ocorrera após um passeio dado pela cidade na companhia de uns amigos.
O Conselheiro Teixeira de Sousa, antigo Presidente do Conselho e Ministro da Fazenda era, à data, sócio gerente da Empresa de Águas de Vidago, tendo promovido, nessa qualidade, a construção do  Vidago Palace.




Rua D. Pedro (mais tarde Rua Elias Garcia) à direita, e Rua do Laranjal à esquerda



Do lado esquerdo da fotografia anterior, vê-se a Rua do Laranjal e a capela dos Reis Magos. No centro, o Hotel Francfort e o café Chaves. À direita, a Rua Elias Garcia que, antes, foi Rua D. Pedro. Aquela Rua do Laranjal, rumando para Norte, ia desembocar em frente à Igreja da Trindade.




Troço da Rua do Laranjal com a Igreja da Trindade em fundo



Pela direita da foto, sempre em frente, corria a Rua Elias Garcia



Capela dos Reis Magos



A capela dos Reis Magos teria sido edificada em 1738-39, e  desmontada em 1915, aquando da construção da Avenida dos Aliados.
Era uma capela particular de Inácio Leite Pereira de Almada Pinheiro Moreira, que, no início do séc. XIX, a vendeu, juntamente com o palacete à Câmara do Porto. Nos dias de vereação, era lá celebrada missa.
Nesta capela estava a imagem de São Sebastião, que tinha estado, no nicho da porta com este nome, na cerca velha, bem como a de São Jorge, que veio da Igreja da Graça (Colégio dos Órfãos), em 1903, e a de Nossa Senhora da Natividade, que tinha estado na fonte da Natividade, na Praça Nova e, ainda, a de São Marçal, padroeiro dos bombeiros que se encontra, agora, ao que dizem, no quartel do Batalhão de Sapadores Bombeiros.
Em 25 de Maio de 1916, a edilidade portuense decide entregar por 60$00 a fachada da capela dos 3 Reis Magos.
As pedras desta capela foram então compradas  e o templo deslocado para Cantanhede, mais, precisamente, para uma terra chamada Pocariça, onde foi reedificada e, actualmente, ainda pode ser admirada.



Capela dos Reis Magos, em Pocariça, agora, como Igreja de S. Tomé

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