quarta-feira, 19 de julho de 2017

(Continuação 9) - Actualização em 11/01/2019 e 27/04/2020


Em meados do século XVIII, para que a Rua do Almada tivesse a utilidade que se pretendia, de ligar de forma rápida a Praça da Ribeira ao Campo de Santo Ovídio, seria preciso resolver o estrangulamento provocado pelo estreito Postigo de Santo Elói, tapando-o e construindo uma nova porta larga mesmo em frente à Rua da Hortas, hoje, a Rua do Almada.


Igreja de Nossa Senhora da Consolação e Postigo de Santo Eloy



Para que tal fosse possível, a Câmara e os frades Lóios teriam que chegar a acordo para a abertura de uma praça em frente à porta da sua Igreja, não pretendendo a Câmara despender qualquer verba nessa empreitada. Assim, concordaram, em Julho de 1764, que os frades cedessem parte do adro da sua igreja e comprassem várias casas existentes em frente, demolindo-as por sua conta. Em troca receberiam o corredor intramuros que ia da nova porta até à Porta dos Carros, em frente aos Congregados.
Desta forma, destruídas as referidas casas e mais uma parte do adro, nasceria uma larga praça, hoje, a Praça dos Lóios, na qual seria construída, pela Câmara, a nova Porta de Santo Elói, terminada em 1766. Em 1794, os frades foram autorizados a demolir a muralha que dava para a Praça Nova das Hortas e a construir um majestoso edifício com a frontaria para esta praça.
A Rua das Hortas fazia, então, a ligação da Calçada dos Clérigos à Rua da Fábrica do Tabaco.
A partir daí, para norte, foi aberto o arruamento que começou por chamar-se Rua Nova do Almada e que, mais tarde, passaria a ser a Rua do Almada. Em 1860, em virtude de uma reorganização toponímica a rua, até aí conhecida como Rua das Hortas, passaria a fazer parte da Rua do Almada.
Na Rua do Almada, nº 28, viveu Ana Plácido com os seus pais e os seus irmãos. 
De acordo com o anúncio que se segue, que localiza aquela residência com ligações, pelo quintal, à Rua da Picaria, ela situar-se-ia, no sentido ascendente, à esquerda.
A arrematação anunciada realizava-se, cerca de sete anos, após o naufrágio do vapor Porto, no qual morreu o pai de Ana Plácido.



In jornal "O Comércio do Porto" de 27 de Outubro de 1859


Nascida em 27 de Setembro de 1831, na Travessa da Praça D. Pedro, nºs 5 a 9, viria a mudar-se depois, ainda muito jovem, para a Rua do Almada, nºs 27 a 30, acompanhando a família.
De facto, em Fevereiro de 1839, António José Plácido Braga solicita à Câmara a realização de obras em duas moradas de casas que possuía na Rua Nova do Almada, nºs 27  e 30, que obtém a Licença de obra n.º: 221/1839.
Dizia-se morador na Travessa da Praça D. Pedro, nºs 5 a 9. Depreende-se, assim, que nesta morada teria nascido, oito anos antes, Ana Plácido.
Hoje, o perfil correspondente a esse arruamento coincide com a Rua do Dr. Artur Magalhães Basto, pelo que, essa casa, onde teria nascido Ana Plácido, não deve existir mais.
Acontece que, em 14 de Julho de 1838, António José Plácido Braga tinha feito um pedido de licenciamento para executar obras num prédio, de que se dizia proprietário, sito na Travessa D. Pedro, nºs 3 a 9, com frente para a Rua das Hortas, nºs 49 a 51. 



Pedido de licenciamento de 14 de Julho de 1838, que originou a licença nº 169/1838 - Fonte: AHMP



Assim, se pode concluir que a casa onde teria nascido Ana Plácido fazia esquina com a Rua das Hortas. Falta saber se seria a esquina a norte ou a sul.
Um requerimento dirigido à Câmara do Porto, em 1855, parece resolver a dúvida.

 
 

Requerimento apresentado à Câmara por José António da Silva Braga, possivelmente, um parente de António José Plácido Braga, solicitando o acrescento de um andar num prédio, que obteve o nº 434/1855



O requerente anteriormente mencionado, passados cerca de oito anos, encontrava-se comerciando, naquele local, de acordo com o anúncio seguinte.





In jornal “O Comércio do Porto” de 30 de Abril de 1863

 
 
 

Desenho da fachada do prédio integrante de projecto apresentado à Câmara do Porto, que obteve o nº 434/1855, para solicitar o acrescento de mais uma andar
 
 
 
No desenho anterior, a fachada, ao centro, é indicada como sendo a da Travessa e, a da direita, como a voltada para a Rua das Hortas. 
Pode, então, concluir-se que a casa onde nasceu Ana Plácido é a da esquina a sul que, hoje, é chão da delegação do Banco de Portugal, no Porto. 
Reforçando o argumento, acrescenta-se que no mesmo desenho, está representada, à esquerda, uma fachada identificada como voltada para a Praça, o que está de acordo com o registo de baptismo de Ana Plácido, existente na igreja de Santo Ildefonso, que a dá como nascida, algures, na Praça Nova.
Antes da edificação daquele imponente edifício, aí estava, a firma de materiais de construção e aparelhos sanitários "Arnaldo Lima" e a empresa de transportes L'Éclair.

 
 

Esquina da Travessa da Praça D. Pedro e Rua do Almada antes da construção do Banco de Portugal



Alguns anos depois, Ana Plácido viria a habitar o número 378, da Rua do Almada, mas, desta vez, com o seu primeiro marido, Pinheiro Alves, com quem casou em 28 de Setembro de 1850.
Àcerca deste casamento, Camilo Castelo Branco ironizava:

"E no Porto? Isso então, rapariga bonita, às duas por três, está num papo dum brasileiro que tenha 50 contos, tanto faz que ele seja velho, com zarolho, como raquítico".

Sobre a imposição deste casamento a Ana Plácido, por parte da família, ela acabaria por descrever o acto como a busca da felicidade pela abastança.



“A Rua do Almada foi planeada pelo in­signe estadista João de Almada e Melo (daí o nome) e começou a ser construída em 1761, integrada num ambicioso e arrojado projeto urbanístico que passou à história com a designação de "projeto do novo bairro dos Laranjais". 
Projeto esse que se concretizou ao lon­go de uma extensa área compreendida entre a atual Praça da Liberdade e a Pra­ça da República, em terrenos em que pre­dominavam laranjais e que eram ocupa­dos por várias propriedades. 
E, dois anos depois, embora o plano, na sua globalidade, estivesse por concluir, já se encontrava terraplanada e em condi­ções de ser aberta ao trânsito, "a nova rua chamada do Almada e a Praça de Santo Ovídio em que ela termina...". 
Um século depois, ou seja, na segunda metade do século XIX, a Rua do Almada, do ponto de vista comercial, com especial relevo para o setor ferrageiro, era uma das artérias mais concorridas do Porto e era, também, a preferida para a residência dos mais abastados comerciantes da praça portuense. 
Na Rua do Almada viveram mulheres famosas pelos seus encantos femininos e pelas histórias que protagonizaram, como foi o caso de Ana Plácido, que se perdeu de amores por Camilo Castelo Branco; e Sofia Outeiro, "de uma beleza sem par", por quem o desventurado poe­ta Jaime Artur, grande amigo de Camilo, se apaixonou e que ao ver o seu amor contrariado pelos pais da amada, acabou tristemente, afogado nas águas revoltas do rio Douro a que se atirara numa fria noite de inverno. 
Era por estas razões que os rapazes de há mais de século e meio chamavam à Rua do Almada a rua das meninas bonitas. 
Antes da iluminação a gás, inaugurada em 17 de setembro de 1855, as raparigas da Rua do Almada aproveitavam a luz do dia para se entregarem aos seus passa­tempos preferidos: tocar piano, bordar ou recitar os melancólicos versos dos poetas do romantismo que lhes chega­vam às mãos através da "Grinalda" a mais cotada revista poética daqueles tempos. 
Quando a luz do dia esmaecia as me­ninas deixavam o piano, pousavam os la­vores e vinham para as varandas da casa. Da rua os janotas e peralvilhos lançavam-lhes olhares langorosos que eram verda­deiras mensagens de amor. 
Ainda por meados do século XIX, a Rua do Almada foi também palco dos mais vis­tosos festejos populares. No ano em que o rei Carlos Alberto de Itália chegou ao Por­to (1849), por exemplo, a Rua do Almada, na noite de S. João, estava toda decorada, do alto a baixo, "com arcos de verduras" e iluminada "com uma profusão de luzes..." 
Era costume, pela Quaresma, passarem por esta rua as mais imponentes procis­sões de penitência que as ordens tercei­ras organizavam. Das sacadas dos prédios, as senhoras e as meninas, que dali assis­tiam ao piedoso desfile, compungiam-se ao verem os penitentes, descalços, a ar­rastarem grossas correntes de ferro e com ossos humanos atravessados na boca. 
Por ela também passaram tumultuosa­mente, na nevoenta noite de 31 de janeiro de 1891, as tropas dos regimentos do Por­to que romanticamente tiveram a aliás justa pretensão de implantar a República em Portugal. 
A Rua do Almada que João de Almada e Melo mandou fazer, começava na esquina da atual Rua da Fábrica. O troço que vai da­qui até à esquina da Rua dos Clérigos já existia e chamava-se Rua das Hortas por causa da sua proximidade com o campo das Hortas a atual Praça da Liberdade. 
Mais ou menos onde agora está o edifí­cio da filial do Banco de Portugal existia uma estreita serventia a que se dava o nome de viela da Polé. Aqui vivia e tinha o seu negócio, aliás proveitoso, do comér­cio de algodões, o cidadão António Fer­nandes Guimarães, bom gastrónomo e ex­celente conversador. Quando alguém o queria encontrar, bastava que o procuras­se nos locais onde era fama que se comia bem. 
Politicamente apoiava, sempre, com "uma fé inabalável" o partido que estives­se no poder. 
O rei D. Luís, sem que se saiba bem com que motivos, nomeou-o um dia comenda­dor da Ordem de Nossa Senhora da Con­ceição. A partir daí, António Guimarães passou a aparecer em festas e festividades religiosas devidamente fardado com o uniforme da Ordem a que pertencia, a que não faltava o espadim e o chapéu de três bicos”. 
Com a devida vénia a Germano Silva



A ligação de João de Almada ao Porto surge na sequência de um acontecimento a que inicialmente esteve alheio, e que veio ensombrar a vida da cidade, durante o reinado de D. José I.
A 23 de Fevereiro de 1757 eclodiu um motim popular contra a Companhia Geral da Agricultura dos Vinhos do Alto Douro, criada alguns meses antes.
Para controlar os acontecimentos, será indigitado João de Almada e Melo, homem de total confiança de Marquês de Pombal, reforçada aliás por laços de parentesco.




Praça dos Lóios



Entretanto em 1833, por decreto de D. Pedro IV, foram os bens da congregação dos Lóios confiscados, não estando ainda terminadas as obras do novo convento com fachada principal virada para a Praça Nova das Hortas, que os frades tinham começado a erigir, alguns anos antes.
A igreja e o antigo mosteiro, virados para a Praça dos Lóios, seriam destruídos por estarem em estado ruinoso, em 1833.
O troço que vai das esquinas da Praça da Liberdade e da Rua dos Clérigos até à Rua da Fábrica chamava-se Rua das Hortas e já existia quando João de Almada e Melo mandou abrir a artéria que viria a ter o seu nome.
A Rua do Almada propriamente dita que começava a partir da Rua da Fábrica, começou a ser aberta em 1761 e o seu traçado é da autoria de Francisco Xavier do Rego.
É um arruamento paralelo à Avenida dos Aliados, e aberto entre 1761 e 1786. Vale a pena observar as fachadas dos seus prédios, cobertos de azulejos provenientes das várias fábricas de cerâmica que na altura existiam no Porto e arredores, e o pormenor das suas varandas em ferro forjado.
Foi a primeira grande rua a ser edificada fora de muralhas.
Conhecida desde sempre, até aos dias de hoje pela rua das lojas de ferragens, foi em tempos a rua dos primeiros estúdios de fotografia e de casas dedicadas ao comércio de instrumentos musicais.
Sousa Viterbo a propósito da Rua do Almada diria:


"Parecia aos sábados uma feira de gado, tantos eram os burros dos ferreiros sertanejos, que chegavam ajoujados de ceiras de pregos, e partiam carregados de verguinhas de ferro, em feixes, ao longo da albarda, levados pela Rua do Almada acima num trotesinho miúdo e diligente, que batia os grandes lajedos da calçada com um ruído festival de castanholas."



Entrada da Rua do Almada, início do século XX


Percorrendo a rua no sentido para Norte, imediatamente antes de alcançarmos a Rua da Fábrica, pela nossa esquerda, encontraríamos durante grande parte do século XX, a firma Manuel José da Silva Lda. (visível na foto abaixo) e, na esquina das duas ruas, a Livraria Simões Lopes (não visível na foto).
Aqui, na entrada deste prédio pela Rua da Fábrica, nº 1, esteve, vindo bem de perto, da Rua do Almada, nº 161, e antes de demandar a Rua de Santa Catarina, em 1870, o jornal “O Primeiro de Janeiro”.



Rua do Almada, nº 101 a 117, c. 1961




Atravessando a Rua da Fábrica, ainda pela nossa esquerda encontramos, ainda hoje, o Hotel Internacional do Porto. Em tempos, esteve no rés-do-chão do prédio a livraria Educação Nacional. 
Percorrendo a rua no sentido para Norte, na esquina da Rua do Almada com Rua da Fábrica encontra-se hoje o Hotel Internacional do Porto. Em tempos estiveram no rés-do-chão do prédio duas livrarias: a Simões Lopes e a Educação Nacional.
De 1820 a 1880 esteve o prédio ocupado pelo famoso Café das Hortas, frequentado por Camilo e por muitos outros intelectuais da época.



Fonte - Site:“portugal-info.net”




Rua do Almada, 136



Um pouco mais adiante, já confrontando com a Praça D. Filipa de Lencastre, podemos observar o edifício icónico da Garagem do Comércio do Porto, projectado, bem como o edifício do antigo jornal voltado para a Avenida dos Aliados, que lhe é contíguo, pelo arquitecto Rogério de Azevedo.
O edifício tem 7 pisos: cave, rés-do-chão, 4 andares e mansarda.
Foi construído entre 1928 e 1932.
Está na Praça D. Filipa de Lencastre encostado ao edifício do jornal e foi propriedade da empresa “Comércio do Porto”.




Garagem de “ O Comércio do Porto” e o edifício do Jornal a ele adossado



Oficina de reparações de automóveis na cave


O rés-do-chão e os 3 andares eram lugares de aparcamento. O 4º andar e a mansarda, instalaram 45 escritórios.
Na cave ficou uma oficina de lavagem de viaturas e de reparação de automóveis.
Os pisos com acesso de viaturas comunicavam por elevadores e por uma rampa helicoidal.



Rampa helicoidal de acesso de viaturas da Garagem de “ O Comércio do Porto”




Garagem do Comércio do Porto – Fonte: Google maps



A Garagem do Comércio do Porto foi levantada, em parte, no chão da Rua dos Lavadouros, que ligava a Travessa da Picaria à Rua do Laranjal. 
Ao fundo da Rua dos Lavadouros, do seu lado direito, na esquina com a Rua do Laranjal, ficava a Padaria Bijou, de Basílio de Sá Carneiro, irmão do Dr. Sá Carneiro, de Barcelos e, em frente, já na Rua do Laranjal, do seu lado nascente, ficava o Colégio de Nossa Senhora da Conceição.
Todas estas ruas já desapareceram, mas uma memória resta num correr de casas a Norte da Praça D. Filipa de Lencastre que ladeavam aquela travessa.



A Rua do Almada, em finais do século XIX



Na foto acima, em frente e nas costas do observador, apresenta-se a Rua do Almada.
O ponto de observação é um cruzamento da Rua do Almada, da Travessa da Picaria (pela esquerda) e pela Rua dos Lavadouros (pela direita), onde nasceu a Garagem do Comércio do Porto.
À esquerda, o prédio, que ainda existe, na Rua do Almada, nºs 203 a 217 que, em 1865, já existia e para o qual foi requerido à Câmara do Porto, nessa data, ser-lhe acrescentado um andar. Era propriedade de José Rodrigues Casais, fundador da Casa Bancária Casaes & Filhos, sita no Largo da Bataria da Vitória, e que seria liquidada em 1895.


"Dom José Rodrigues Casaes, acima referenciado, nascido a 19 de Março de 1794, foi o 1º visconde da Penna, na sequência de Decreto de 25 de Janeiro de 1854, e desempenhou o cargo de vice Cônsul dos Estados Pontifícios, na cidade do Porto.
Casou duas vezes, sendo a primeira a 21 de Setembro de 1811, com D. Thereza de Jesus Sampaio-Guimarães, nascida a 18 do Março de 1791, filha de Bento de Sampaio Guimarães e de sua mulher D. Maria Pereira Camorça Guimarães e, a segunda vez, com a sua cunhada D. Júlia de Sampaio Guimarães, de quem não teve sucessão.
Rita Adelaide de Casaes Andrade e António Rodrigues de Casaes foram os filhos resultado do primeiro casamento".
Fonte: "Grandes de Portugal" de Albano da Silveira Pinto (1885)



A alguns metros do cruzamento, na Rua do Almada, à esquerda, após o prédio de José Rodrigues Casais, onde se vê um aglomerado de pessoas, ficava numa reentrância, a 1ª Fonte da Rua do Almada.
A primeira loja que se vê, à direita, era a Farmácia de Ricardo Abreu.
 
 
 

Casa onde nasceu Joaquim Antunes Leitão, na Rua do Almada, 207
 
 
 
 
Na fachada desta casa, uma placa em azulejo diz-nos que nela nasceu a 26 de Abril de 1875, Joaquim Antunes Leitão (Porto, 26 de abril de 1875 — Lisboa, 1956), académico, escritor, contista e historiógrafo. Joaquim Antunes Leitão, hoje quase esquecido, foi, sobretudo, um historiador que nos deixou páginas admiráveis sobre os últimos tempos da Monarquia.
O edifício da esquina das ruas do Almada e da Ramalho Ortigão, onde se encontrava a Livraria Nelita, foi projectado em 1942, pelos arquitectos C. Jofre António Justino e Rogério de Azevedo.

 
 

No r/c do prédio da esquina ficou, em tempos, a Livraria Nelita
 
 
 
 
Na esquina da Rua Dr. Ricardo Jorge e da Rua do Almada, à esquerda, no sentido ascendente, encontra-se o prédio que foi dos viscondes de Castelo-Borges e, em 1875, era referenciado por Pinho Leal na sua obra Portugal Antigo e Moderno.

 
 

Palacete dos viscondes de Castello-Borges, na Rua do Almada, 363


 

Pavimentação da Rua do Almada, em 1939 – Ed. Bonfim Barreiros



Quase na esquina da Praça da República encontra-se a Capela dos Pestanas (1878-1888) projecto do engenheiro José Macedo de Araújo Júnior. As estátuas em granito de S. José e de S. Joaquim que se encontram na sua fachada são da autoria de Soares dos Reis. O antigo palacete dos Pestanas foi a última morada do Governo Civil, antes da sua extinção.

Rua do Almada com palacete dos Pestanas à esquerda (perspectiva obtida a partir do Campo da Regeneração em 1900)

Capela do Palacete dos Pestanas - Ed. Mafalda Lucinda Trinca - IPPAR

S. José, de Soares dos Reis

S. Joaquim de Soares dos Reis

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