19.3 Rua
das Flores
No século XVI ocorre uma transformação acentuada da cidade
medieval, com o aumento das actividades portuárias, resultante da expansão
marítima. O início do século XVI é importante para a cidade do Porto e está,
também ligado, à figura de D. Manuel.
De facto, D. Manuel que se casa pela terceira vez em 1518
morre de peste em 1521.
De 1517 data o foral da cidade do Porto atribuído por D.
Manuel e em 1518, é fundado pelo rei o convento de Ave-Maria de S. Bento, que
institui ainda a Casa dos 24, e entrega à recém - fundada Misericórdia, alguns
hospitais e hospícios.
É no reinado de D. Manuel também, que se inicia a renovação
da Porta de Carros, que vai adquirindo grande importância como entrada e saída
para o norte (Braga e Guimarães, através da Rua do Bonjardim) e é feita a
renovação do Postigo da Praia com o levantamento da Porta Nova, e a abertura,
assim, de uma nova porta na saída para Miragaia.
Mas, é sobretudo a
estratégica implantação (1518) do então fundado convento de Ave-Maria de S.
Bento e, a consequente abertura da Rua de Santa Catarina das Flores ligando
aquele convento, ao convento de S. Domingos e, ligando a zona ribeirinha e
portuária com a porta de Carros, que estrutura a cidade intramuros.
A partir de 1521, por deliberação do rei, começou então a
ser aberta, através das hortas do Bispo e do Cabido e em terrenos da
Misericórdia, a Rua de Santa Catarina das Flores, actual Rua das Flores, que em
tempos de D. João I era local de torneios de acordo com os textos seguintes:
“Não sendo prova disso
por ser bastante anterior (1387) mas elucidando ainda assim da parca
urbanização de toda aquela área, é esta passagem da Crónica de D. João I,
aquando do casamento do monarca:
«...E fizeram mui à pressa ũa grão praça ante São Domingos
da rua do Souto, que eram então tudo
hortas, u justavam e torneavam grandes fidalgos e cavaleiros que o
bem sabiam fazer...», ou seja; era
naquele local, entre o convento dominicano e a Rua do Souto que se faziam os
torneios que hoje tão habituados estamos, a ver, recreados nas feiras
medievais.
Fonte: Nuno Cruz In, “aportanobre.blogspot”
“A prova de que toda a
aquela área era usada para atividade lúdica está, por exemplo, no facto de ser
bem ali próximo também, no local hoje ocupado por parte da Rua da Vitória, que
se encontravam as chamadas Barreiras,
ou seja, "... sítio das Barreiras onde os besteiros
jogam a besta entre a Rua das Flores e a de S. Miguel" (1534);
ou mesmo ainda no
século XIV, uma das confrontações da judiaria era «uma careira que ora vai acima do caminho unde cragam a beesta
que esta acima das almoinhas»; estas almoinhas serão provavelmente as
hortas onde se rasgaria a Rua das Flores mais de cem anos depois”.
Fonte: Nuno Cruz In, “aportanobre.blogspot”
“Assim, os campos das barreiras também conhecidos
como campos dos besteiros, eram
espaços onde o povo costumava ir divertir-se e treinar com as bestas, antiga
arma de guerra portátil utilizada para o arremesso de virotes.
Sabe-se, que nas
grandes cidades dos tempos medievais existiam espaços ao ar livre,
relativamente amplos, onde a população ia para se divertir, fazendo
piqueniques; organizando corridas; ou jogando a pela, que era uma espécie de
futebol antigo e que aquele campo das barreiras situava-se na encosta
sobranceira à Rua das Flores, ou seja, sensivelmente por onde corre, nos dias
de hoje, a Rua da Vitória”.
Fonte: Germano Silva
Construída para enobrecer a cidade, a Rua de Santa Catarina
das Flores tornou-se elegante, aristocrática e, ainda, de importante actividade
comercial. Ligando o Largo de São Domingos ao Convento de S. Bento da
Ave-Maria, permitia um acesso directo entre dois polos citadinos de grande
movimento, a Ribeira e a Porta de Carros (junto da actual Praça Almeida
Garrett).
Esta porta foi rasgada, em 1521, pelo corregedor António
Correia, possuindo duas torres de defesa, uma a Este e outra a Oeste,
correspondendo às necessidades do crescimento populacional e do desenvolvimento
económico, ao qual se terá ficado a dever a abertura da Rua das Flores, com o
beneplácito de D. Manuel I.
Este novo eixo de circulação vai ser vital para a
progressiva urbanização da margem direita do rio da Vila melhorando, ainda, as
ligações comerciais do Porto com as cidades e vilas do interior do Entre Douro
e Minho.
O nome da rua provém das viçosas hortas, recheadas de
flores, que existiam nos terrenos por onde a rua foi aberta: as hortas do
bispo. À época era bispo do Porto D. Pedro Álvares da Costa, cuja tamanha
devoção por Santa Catarina do Monte Sinai, explica o nome inicial do
arruamento: "Rua de Santa Catarina das Flores".
Aquele bispo era sobrinho do cardeal de Alpedrinha (Jorge da
Costa, arcebispo de Braga e de Lisboa e ainda cardeal), e também bispo de Léon
e de Osna.
Em 1549, João de Barros, na sua Geografia de Entre Douro e
Minho refere-a como sendo uma "rua
mui nobre".
O padre Rebelo da Costa, em 1789, aponta que a rua "contém as lojas mais ricas da cidade,
tanto em fazendas de lã e seda como em todo o género de mercearias, porcelanas,
lojas de ourives de ouro e prata".
Com a abertura da Rua das Flores, o largo quinhentista de
São Domingos conheceu também importantes transformações, albergando a primeira
"fonte redonda" do Porto.
“Foi necessário
encanar um troço do Rio da Vila, o que terá dado origem à rua dos Canos que ia
desde o Souto ao Largo de S. Bento. No sentido oposto, e para facilitar o
tráfego para a Ribeira, é arranjada a R. das Congostas, promovendo-se o seu
povoamento, levado a cabo pelos Dominicanos que emprazam terrenos. Foi
aberta a rua da Ponte Nova, nome decorrente deste atravessamento como
refere Agostinho Rebello da Costa: “…algumas pontes de pedra, como a Ponte Nova, que está
entre a Rua das Flores, e Bainharia, cercada de cazas, e balcoens,…”
In “doportoenaoso.blogspot.pt”
O núcleo mais representativo dos habitantes da Rua de Santa
Catarina das Flores, foi constituído pela designada aristocracia urbana, isto
é, cidadãos ligados à administração da cidade e da Coroa, mercadores,
frequentemente nobilitados, e alguns cristãos-novos, conotando a rua com um
forte caráter elitista, que o espaço edificado procurava confirmar.
Calcetada em 1542, passou a ser uma das principais ruas da
cidade, a par da Rua Nova (actual Rua do Infante D. Henrique), sendo mesmo
escolhida por nobres e burgueses para nela construírem luxuosos palacetes, nela
se passando muitos dos factos que fizeram a história quinhentista e
seiscentista do Porto. Ainda hoje é considerada a mais tripeira das ruas
portuenses, com belas construções de vários séculos e as suas típicas varandas,
das mais belas que o Porto tem.
Dentre os mais notáveis edifícios, além da Casa da
Misericórdia e respectiva igreja, destacam-se as casas dos Maia, dos Cunha
Pimentel, dos Sousa e Silva, dos Constantino e a da Companhia Velha.
Para esta rua vieram mais tarde os ourives e negociantes de
ouro e prata, saídos principalmente da Rua dos Ourives. Ainda hoje, muitas
destas casas de comércio se encontram no local.
Por meados do século XVI construiu-se uma ponte de pedra
para atravessar o rio da Vila substituindo uma anterior de madeira, o que
permitiu a ligação da nova Rua de Santa Catarina das Flores à Rua da Bainharia
e deu origem ao desenvolvimento da Rua da Ponte Nova.
No rio da Vila, um pouco mais para jusante, havia uma outra
ponte mais antiga, a de São Domingos.
Em muitas casas da Rua das Flores, podem, ainda hoje
observar-se, na fachada, umas figuras de São Miguel Arcanjo, que era o patrono
do Cabido. Noutros edifícios, observa-se por cima das padieiras das portas e
gravadas na pedra a presença de umas rodas que representam a roda de facas com
que foi martirizada Santa Catarina, e identificam a propriedade do Bispo.
Estas marcas de propriedade observam-se noutras zonas da
cidade como por exemplo na Praça da República, a nascente. As marcas de posse
do bispo, por lá, são as mitras.
Marcas de posse do Bispo na Rua das Flores nº 130
Marca Foreira do Bispo (mitra) presente na Rua Mártires da Liberdade - Cortesia de Jorge Ricardo Pinto
Marca de posse (S. Miguel Arcanjo) de identificação do Cabido
Marca de posse de S. Miguel Arcanjo como pertença do Cabido
A marca da foto acima está na Rua das Flores nº 228.
Estas marcas de posse que são, realmente, "marcas foreiras", radicam na alteração de regras que até
determinado momento vigoraram no governo da comunidade eclesiástica. Durante
muito tempo o bispo viveu em comunidade com os cónegos, coabitando como se dum
convento se tratasse. A comunidade beneficiava por isso do rendimento da
diocese.
D. Martinho Pires que veio de Braga para o Porto resolveu,
porém, adoptar o mesmo sistema de Braga e separou os rendimentos do bispo dos
cónegos, isto é, da mitra do cabido, tendo atribuído a si 2/3 e ao cabido 1/3
do total das rendas.
Rua das Flores em 1854
Rua das Flores, em 1890, cujo troço já foi Rua dos Canos
Carlota Lady Jackson, a célebre e culta viajante inglesa,
esteve na rua das Flores em 1873 e deixou-nos desta rua este retrato:
“ (…) é a mais
frequentada do Porto. É comprida e estreita demais para o tráfico que tem; mas
o pavimento é bom. Aos sábados vai cheia de gente, como qualquer rua de
Londres. Pelo meio vão a par, e chiando, dois abomináveis carros, puxados a
bois. De vez em quando um cavaleiro arrisca-se a escoar-se por entre eles,
serpeando por aqui e por acolá; e, às vezes, depara-se-nos uma carruagem encravada
entre os carros, com a parelha a esbravejar à beira dos pacientes bois. Mas não
há nada que lhe fazer porque ali (no Porto) não é permitido picar o gado…”
A Rua dos Canos foi o nome que,
durante muitos anos, se deu aquela parte da rua das Flores que vai da Praça de
Almeida Garrett até ao cruzamento com a Rua de Trindade Coelho.
Tinha aquela denominação por casa das inúmeras canalizações
que passavam no seu subsolo, a maior das quais destinadas ao transporte de água
para as diversas fontes públicas que por ali funcionavam mas também para os
mosteiros mendicantes de S. Francisco e S. Domingos.
Na Rua dos Canos a maior parte das casas não tinham, as
marcas de posse anteriormente mencionadas porque pagavam foro, sim, mas à
capela de Luzázeres a que pertenciam.
Num documento do século XVII, por exemplo, lê-se isto: "Reconhece o licenciado Nicolau de
Faria o quinto da sua casa na Rua dos Canos como propriedade da capela de
Luzázeres".
A existência da capela de Luzázeres anda ligada a uma lenda
muito antiga, com estreitas ligações ao lugar de Luzares, um sítio
compreendido entre as ruas de Chaves de Oliveira e da Senhora de Campanhã, na
freguesia deste nome. Presume-se que teria sido aqui, que se edificou a
primitiva matriz da paróquia de Campanhã.
Segundo uma muito antiga tradição, o topónimo Luzares
andaria ligado, etimologicamente, a Los Azares, palavra que, por sua vez, tem
a ver com uma derrota sofrida pelos cristãos em combate com os mouros de
Almançor, aí pelo ano de 850.
No local da batalha teriam, os cristãos, fundada uma ermida
em honra de Santa Maria dos Azares que depois se viria a chamar capela de
Nossa Senhora da Entrega e que, mais tarde, daria origem à primitiva Igreja Paroquial
de Campanhã.
Junto daquela capela havia um vasto terreno onde foram
sepultados, indistintamente, todos aqueles que morreram no célebre combate,
fossem eles mouros ou cristãos. Diz a velha lenda que de noite as almas penadas
dos antigos combatentes se apresentavam, digamos assim, no cemitério em forma
de pequenos luzeiros, e daí, a palavra Luzares de que derivou Luzázeres.
Posteriormente decidiu-se transferir a sede da paróquia
daquele sítio para o local onde agora se encontra, levando-se para a nova
igreja a imagem de Nossa Senhora, agora sob a denominação de Senhora de
Campanhã.
Planta de 1813 da Rua das Flores e Rua dos Canos
Legenda da planta:
XIII-Largo do
Chafariz de S. Domingos
XV-Largo de S.
Roque
X-Largo da Feira
XXIV-Casa da
Companhia do Alto Douro
T-Convento S.
Domingos
N-Convento das
Freiras de S. Bento
W-Misericórdia
47-Largo da Calçada
do Corpo da Guarda
51-Rua da Biquinha
55-Rua de S.
Domingos
Na planta acima,
ainda se pode ver a Rua dos Canos, Travessa do Ferraz e Rua da Ponte
Nova e a azul o troço do rio de Vila a céu aberto.
Planta de F. Perry Vidal de 1865 com a Rua das Flores
D. Manuel esteve no Porto em 1502 a caminho de Santiago de
Compostela, e no “anno de M.D.III quebrou os privilegios da Cidade do
Porto, para que nella podessem viver fidalgos…” tendo sido, a partir de
então iniciado, a construção de casas apalaçadas quer no interior da muralha
quer na periferia da cidade. No interior, é na prestigiada Rua das Flores que
muitos fidalgos irão construir as suas mansões.
Casa do reverendo Martinho do Couto - Desenho (1908) de Albrecht Haupt, p. 410
José Ferrão Afonso, sobre o desenho anterior, escreve:
“A casa, designada, ainda no século XVIII, como «morada de casas nobres» tinha dois pisos, térreo e sobrado e foi edificada pelo reverendo Martinho do Couto, capelão real e abade de S. Martinho de Fiães, tendo depois sido de uma sua filha que casou com o dr. João de Barros, o autor da Geographia de Entre Douro e Minho, a quem, segundo indica o Censual da Mitra, pertencia já em 1542. Posteriormente, habitou nela outro homem poderoso, o prior de Azamor, reverendo Estevão Ribeiro, que a deixou em 1571 a suas sobrinhas. Destruída em finais do século XIX, ergue-se no mesmo local a antiga papelaria Reis. Dadas as suas características estilísticas, foi provavelmente uma das primeiras habitações da rua (mais precisamente, segundo o padre Novais, a segunda casa a ser edificada na rua, sendo a primeira a que pertenceu a Gaspar de Couros)”.
In “doportoenaoso.blogspot.pt”
O prédio manuelino, edificado por Martinho do Couto, seria demolido já na segunda
metade do século XIX, passando o que o substituiu a ser a morada da família Freitas Fortuna.
Algumas das principais pedras da fachada, incluindo a
imagem de São Miguel, significando que esta casa era foreira do Cabido, foram
parar ao atelier do escultor gaiense Teixeira Lopes.
No prédio que sucedeu ao do reverendo Couto esteve, a partir de 1931, a Papelaria Reis, fundada na Rua do Almada, em 1865, por Manuel Alves Reis, vinda da Rua das Flores, nºs 21 a 25, onde tinha estado desde 1907.
Nesta última morada tinha tomado as instalações da Papelaria Rebelo fundada em 1877 por João Vieira Rebelo.
No prédio que sucedeu ao do reverendo Couto esteve, a partir de 1931, a Papelaria Reis, fundada na Rua do Almada, em 1865, por Manuel Alves Reis, vinda da Rua das Flores, nºs 21 a 25, onde tinha estado desde 1907.
Nesta última morada tinha tomado as instalações da Papelaria Rebelo fundada em 1877 por João Vieira Rebelo.
Antiga Papelaria Reis - Fonte: Google Maps
Na foto anterior, entre o nº 150 e 160 da Rua das Flores, observa-se o
local onde esteve a casa do reverendo Couto e, mais tarde, a Papelaria Reis.
Na Rua das Flores, existiu em tempos o Hospital Albergaria
de Rocamador que tinha uma entrada pela Rua das Flores. O que dele resta fica
nas traseiras de um prédio que faz esquina com a Rua dos Caldeireiros.
Devido à concorrência do eixo da Rua das Flores, a velha Rua
dos Mercadores perdeu progressivamente características de rua de grande
comércio, habitada por burgueses de posses que viviam nas suas casas-torre
medievais.
Rua das Flores nos seus tempos áureos
Incêndio em drogaria da Rua das Flores – Fonte: revista
Portugal - Brasil, 16 Julho 1903
Na foto anterior, pela observação da Catedral e dado em 1º
plano aparecer o telhado com uma cruz que pertencerá, talvez, à capela dos
Figueiroa, a foto será obtida a partir da actual Rua do Ferraz.
“A rua das Flores é, desde longos annos, a Rua do Ouro, do
Porto.
As lojas dos ourives não brilhavam nem pela vastidão,
nem pelo luxo; mas, em compensação, reluziam dentro das vidraças grossos
grilhões de ouro, enroscados como serpentes, arrecadas do tamanho de pêras,
que faziam lembrar os fabulosos pomos do jardim das Hespérides.
De todas as lojas, as mais luxuosas eram as do Augusto
Moreira e a do Mourão. Os Leitões tinham ahi um pequeno estabelecimento, que
ninguém podia imaginar fosse a chrisalida d'onde sahiria o bello estabelecimento,
que annos depois fundaram em Lisboa no largo das Duas Igrejas—borboleta
que se duplicou, porque também abriram no Porto, á praça de D. Pedro, outra
loja apparatosa.
Não obstante a simplicidade primitiva do commum dos
estabelecimentos, alguns ourives da rua dos Flores chegaram a fazer grandes
interesses, graças à clientella das lavradeiras dos arrabaldes, que ainda hoje
gastam o melhor do seu dote em arrecadas e cordões.”
Alberto Pimentel –
“ O Porto na Berlinda”, 1894
Cartão comercial (2ª metade do século XIX) da Ourivesaria de
Albino Coutinho & Filhos
Rua das Flores, em 1963
Para além de inúmeros Armazéns e lojas de Câmbios, na Rua
das Flores também se encontravam instalados agentes de viagens como a Chargeurs Réunis, a Papelaria das Flores ou a loja de
artigos religiosos A. D.
Canedo Succs.
A. D. Canedo (artigos religiosos), na Rua das Flores 200 -
In Illustração Portugueza n.º 239 II série de 19 de Setembro 1910; Fonte: “doportoenaoso”
Papelaria das Flores na Rua das Flores 59 a 63 – In Illustração
Portugueza n.º 239 II série de 19 de Setembro 1910; Fonte: “doportoenaoso”
“A. Xavier L. da Costa” na Rua das Flores 59 a 63 no mesmo
local da Papelaria das Flores
Drogaria Medicinal na Rua das Flores 32 a 36 - In Illustração
Portugueza n.º 239 II série de 19 de Setembro 1910; Fonte: “doportoenaoso”
Muito conhecidos Rua das Flores eram os escritórios da
“União Comercial”, proprietários de dois prédios contíguos, com os nºs de
polícia entre 72 e 88.
União Comercial, em 1890
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