“Imóvel em estilo barroco terá sido mandado edificar na estruturante artéria de Belmonte ou Belomonte por Pedro Pacheco Pereira durante o século XVIII. Na centúria seguinte, o palacete recebia com assiduidade figuras proeminentes da sociedade portuense mas, após a morte de João Pacheco Pereira, seu detentor, entrou em decadência.
O palacete foi vendido
à Companhia de Ferro através de África em 1888. A Companhia substituiu a pedra
de armas dos antigos proprietários pelo seu próprio escudo.
(...) o palacete albergou o Colégio de S. Sebastião e o Banco Aliança. Hoje em dia, o edifício acolhe um polo da Escola Superior Artística do Porto”.
(...) o palacete albergou o Colégio de S. Sebastião e o Banco Aliança. Hoje em dia, o edifício acolhe um polo da Escola Superior Artística do Porto”.
Fonte: “sigarra.up.pt”
No local do palacete terá estado, no tempo em que reinava D. João II, localizada a residência do médico daquele monarca, o hebreu Mestre João da Paz e pelos seus descendentes e diferentes proprietários se manteria até que António Alves Moura e sua mulher Úrsula de Castro venderam a casa a Manuel Pacheco Pereira, Juiz da Alfândega do Porto, residente na Rua das Flores e pai de Pedro Pacheco Pereira, que irá edificar o palacete que chegou aos nossos dias.
Palacete de Belomonte
Em 1863, o palacete ainda albergava o Colégio S. Sebastião,
pois, tendo sido inaugurado em 1848, em 24 de Setembro de 1859, para aqui se
mudou sob a direcção de José Maria Faria.
Até ao ano de 1859, o colégio tinha estado alojado na Rua do Almada, n.ºs 35-37, com a entrada pela Picaria, n.ºs 74-75A.
Tinha alunos externos, semi-internos e internos.
Neste colégio não havia férias, excepto uns dias feriados no Natal, Páscoa e Espírito Santo.
Publicidade ao Colégio S. Sebastião, no “Jornal do Porto”,
de 30 de Setembro de 1863
Em 1865, o Colégio S. Sebastião já estava na Rua de Cedofeita, nº 200 - Fonte: "Jornal do Porto", de 30 de Setembro de 1865
Por aqui, após servir como residência, o palacete foi morada do Colégio S. Sebastião, sede do Banco Aliança e, depois, da Companhia dos Caminhos de Ferro de Ambaca (Angola), instalou a "Caixa de Previdência do Comércio de Exportação de Vinhos do Norte de Portugal" que, em 1959, ainda por lá estava.
Mais recentemente, a Cooperativa Árvore e a Escola Superior Artística do Porto (ESAP).
Em 2024, começa a ser intervencionado...adivinha-se um hotel.
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