Lojas de Chapelaria
Estes estabelecimentos ligados ao comércio de chapéus
estavam, regra geral, associados a fábricas de dimensão variada.
O desenvolvimento da mecanização, a concorrência
estrangeira, a guerra 1914-18, a crise política de 1925 e a moda, com o abandono
progressivo do uso do chapéu, conduziu à diminuição progressiva deste sector de actividade.
Em consequência, as fábricas e as lojas de chapéus foram fechando e, no Porto, a actividade foi desaparecendo, tendo nos espaços que ocupava, singrado outros negócios. Alguma da actividade chapeleira iria também migrar para S. João da Madeira
Em consequência, as fábricas e as lojas de chapéus foram fechando e, no Porto, a actividade foi desaparecendo, tendo nos espaços que ocupava, singrado outros negócios. Alguma da actividade chapeleira iria também migrar para S. João da Madeira
“Mas outros edifícios
de chapelarias resistiram, reconvertendo a sua actividade para outros ramos
mais rentáveis. Umas das opções foi a sapataria, preferida pelas chapelarias
Costa Real (Rua de Santo António n." 36 depois nº 28 também designada por
Nacional) e Beleza (Rua de Cedofeita n.os 224-226) acabando esta por ocupar,
com outros estabelecimentos da sua rede comercial, outras antigas chapelarias
como a Cassiano, na Rua de Cedofeita, n.os 38-40. As malas e carteiras, pela
sua proximidade à chapelaria, foram também uma opção como demonstra entre
outras a Portela (também designada por 9 de Abril na Rua de Entreparedes
n." 84) hoje propriedade da firma Miguel Carlos Barbosa Pereira e que
ainda vende chapéus, registando-se também opções pelos ramos de camisaria como
a José de Sousa Rosas (Rua de Sá da Bandeira n." 97) e até a confeitaria,
caso da A. A. Baptista, Lda. (na Rua Formosa nº 285)”.
Cortesia de José António Real Pereira Ramada, In “A
Indústria Chapeleira Portuense” (1997)
Costa Braga &
Filhos
É das mais antigas firmas ligadas ao sector de actividade,
sita na Rua de 31 de Janeiro, nº 194.
Permanece, desde 1865, na posse da mesma empresa,
inicialmente Freire & C." e depois, desde 1866, até à actualidade, é
pertença de Francisco António da Costa Braga e seus sucessores.
Costa Braga & Filhos
– Ed. JPortojo
“A Costa Braga &
Filhos, Lda conta com uma história de mais de 150 anos, remetendo-nos a meados
do século XIX. Surgiu em 1866 na Rua Firmeza, no Porto, a fábrica então
denominada “Real e Imperial Chapelaria a Vapor de Costa Braga & Filhos”.
Mais tarde, nas atuais instalações da Rua 31 de Janeiro conjugou-se loja e
produção”.
Fonte: “costabraga.pt/”
Chapelaria Costa Braga, nos anos 60
Chapelaria Ideal
Localizada na Rua do Loureiro, nº 78, fundada por Afonso P.
de Carvalho, pertença depois de Marílio Matos e viúva e, finalmente, de Alberto
Rodrigues. Hoje, pertence aos herdeiros deste último.
“Chapelaria Ideal”, na Rua do Loureiro, nº 78 – Fonte: Google
maps
“Chapelaria Ideal”
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