Corveta Estefânia no Cais de Massarelos
A corveta Estefânia tinha o seu nome associado ao da jovem
rainha, falecida em 1859, tendo tardado, apenas dois anos, para a partida do
rei D. Pedro V, para o mesmo destino.
«Já no leito ardia com
febre delirante. Em frente do palácio, fundeada no rio, a corveta Estefânia de espaço a espaço soltava
um tiro - como o bater do relógio lúgubre da morte. E esses tiros, ouvia-os o
rei, chamavam-no, excitavam-no, davam-lhe os desejos de acabar por uma vez com
a vida miserável, para ir abraçar no céu a Beatriz do seu delírio. Se a voz dos
anjos pudesse ser o troar dos canhões, não era ela que o chamava? Talvez;
porque os tiros chegavam à câmara do rei, já brandos, como um eco, um murmúrio,
e vinham do navio que tivera o nome dela - Estefânia!»
Oliveira Martins, In “Portugal Contemporâneo”
Lançada à água em 1859, a corveta Estefânia viria a
substituir, anos mais tarde, como navio-escola, a corveta Sagres (ou
"Sagres I", para se distinguir dos navios posteriores com o mesmo
nome), a partir de 1898.
A corveta Sagres I foi construída em 1858 e, em 1876, deixou
de navegar, ficando ancorada no rio Douro, junto a Massarelos, tendo passado a
funcionar como Escola de Alunos Marinheiros, até 1898, quando foi abatida e
substituída, naquele local e com as mesmas funções, pela corveta Estefânia.
Uma outra Sagres (Sagres II) lançada à água em 1896 e outra
do mesmo tipo, uma Sagres III, lançada à água em 1937, ainda estão ao serviço.
A Sagres II depois de várias peripécias está, actualmente,
ancorada no porto de Hamburgo, funcionando como navio-museu e com o nome de
“Rickmer-Rickmers”.
A Sagres III,
construída em 1937 nos estaleiros da Blohm & Voss, em Hamburgo, na altura,
recebeu o nome de Albert Leo Schlageter.
Tendo este navio sido capturado pelos Estados Unidos aos
alemães na 2ª Grande Guerra, e depois de uma estadia pelo Brasil, em 1962, foi comprado por Portugal para
substituir a antiga Sagres.
Passou, depois, a ser
o navio-escola Sagres, ligada à formação dos futuros oficiais da marinha.
Desde esse ano, tem
feito viagens de instrução por todo o mundo, tendo sido sujeita a remodelações
de modernização, em 1987 e 1991.
Infelizmente, a corveta Estefânia já não está entre nós,
pois, acabou por se afundar próximo do Farol de Felgueiras, à saída da barra do
rio Douro, durante a cheia de 1909, percorrendo a últimas centenas de metros
pelo rio, antes da saída da barra, já com a tripulação a salvo.
O seu porte majestoso foi fundamental para que fosse
escolhida para ir em 1867, ao Egito, representar o país nas célebres e
deslumbrantes festas da inauguração do Canal de Suez, mas, apesar de comandada
pelo grande Baptista de Andrade, mais tarde, almirante e chefe da casa militar
de El-Rei, desarvorou na viagem de ida, regressando a Lisboa sem ter cumprido a
missão.
Um violento temporal obrigou a corveta a arribar com grossa
avaria a um porto de Espanha.
Durante muitos anos, os portuenses habituaram-se a ver a
Corveta Estefânia, com amarras, no Cais do Bicalho.
De notar, que não é ela, na foto abaixo, numa visita da
família real para assinalar os 500 anos do nascimento do Infante D. Henrique
(1394-1460).
Corveta Sagres integrada em cortejo fluvial, passando no
Cais do Bicalho, durante as Comemorações Henriquinas de 1894, sendo que, foi a
partir dela, que o rei assistiu aquele cortejo
Vista actual do Cais do Bicalho - Fonte: Google maps
Corveta Sagres fundeada em Massarelos (1886)
Diga-se, a título de curiosidade, que houve uma corveta, a
“Corveta Porto”, construída em 1848, que foi o último navio construído nos
estaleiros do Ouro. Em 1858, teve um grande incêndio, em pleno Tejo, pelo que
foi abatida no ano seguinte.
Comemorações Henriquinas
Quanto às comemorações dos 500 anos sobre o nascimento do
Infante D. Henrique, elas começaram no dia 1 de Março de 1894, mas o ponto alto
das mesmas foi a 4 de Março, com o lançamento da 1ª pedra do monumento do
Infante D. Henrique, na Praça do Infante.
Tudo tinha começado três anos antes, em 1891, aquando da
visita do rei D. Carlos para inauguração da Exposição Industrial Portuguesa,
realizada no Palácio de Cristal, e no decorrer da qual foi inaugurado a gruta e
o lago daquele espaço.
Então, Eduardo de Sequeira (o jornalista e sócio da extinta Sociedade
de Instrução), defenderia a realização da sempre adiada homenagem à memória do
Infante D. Henrique, sugerindo a data do quinto centenário do nascimento que se
aproximava.
Em sequência seria apresentado à Câmara, no ano seguinte, um
requerimento no qual era solicitado que a edilidade promovesse os festejos.
Os signatários eram o já mencionado Eduardo de Sequeira, o
padre Francisco José Patrício e o capitão de cavalaria Fernando da Costa Maia
que, em face do deferimento do pedido passaram a integrar uma comissão
organizadora do centenário do Infante D. Henrique.
Sobre as orientações do Presidente da Câmara, o conselheiro
António Ribeiro da Costa e Almeida a comissão
organizadora das comemorações seria alargada e passaria a ser constituída
do seguinte modo.
Além dos três proponentes dos festejos já referidos,
incluíam-se o presidente da Sociedade do Palácio de Cristal, o conde de
Samodães, o jornalista e co-proprietário do Commercio do Porto, Bento de Sousa
Carqueja, o professor do Liceu e poeta, Augusto Luso da Silva, e o comerciante
da praça do Porto, Henrique Kendall.
“Nascido no Porto, em
1394, o Infante D. Henrique, foi o quinto filho de D. João I e de D. Filipa de
Lencastre.
O Papa Martinho V
designou-o para as funções de administrador e governador da Ordem de Cristo, em
Maio de 1420. Vinte anos mais tarde, fixa a residência perto de Lagos,
rodeia-se de cientistas e navegadores e prepara as viagens marítimas com bases
tanto quanto possível, científicas nessa época.
Acompanha ainda D.
Afonso V, na conquista de Alcácer Seguer em 1458 e morre dois anos mais tarde,
em Lagos a 13 de Outubro de 1460, deixando efectuado o reconhecimento da Costa
Africana até à Serra Leoa.”
Fonte: “portoxxi.com/”
“Começaram ontem, 1 de
Março, as festas oficiais comemorativas do centenário do Infante D. Henrique.
Logo de manhã a cidade
aparece embandeirada. O movimento era desusado nas ruas mais centrais.
Ontem à noite, a
título de experiência, houve iluminações em quase todas as ruas e em muitas
casas particulares.”
In jornal “A Palavra”, de 2 de Março de 1894 – 6ª Feira
“A presença da família
real, no Porto, nesta ocasião solene, tem uma alta significação, que oxalá
desabroche em benefícios para a nossa pátria tão ufana hoje do seu passado
glorioso e tão simpaticamente saudada de todos os pontos do globo".
In jornal “O Commercio do Porto”, de 2 de Março de 1894 – 6ª
Feira
Chegada de D. Carlos à estação ferroviária de Campanhã, a 1
de Março de 1894, para as comemorações Henriquinas
A saudação na gare de Campanhã foi dirigida pelo presidente da
municipalidade, António Ribeiro da Costa Almeida, depois de ser ouvido o Hino
da Carta e sido proferido, nas diversas intervenções, uma recorrente alusão ao
espírito patriótico dos portuenses.
Aquando da recepção no Paço das Carrancas, no dia 2 de
Março, onde estiveram já presentes, oficiais ingleses do barco Bellona, que
participavam nos festejos, o tema dos discursos versaria o espírito nacional da
festa, a fidelidade à monarquia e o espírito patriótico do povo.
Dizia no seu discurso, João Henriques Andresen, presidente
da Associação Comercial do Porto:
" (...) a vinda
de VV. MM. ao Porto nesta ocasião reveste ainda um cunho da mais alta
significação e apreço, pois que se propõem associar o trono às aspirações
populares na brilhante comemoração de um dos mais ilustres e dignos filhos da
nossa pátria (...)".
Durante os festejos, fez furor, na cidade, a fonte luminosa da responsabilidade de Emílio Biel, montada junto da igreja de Santo Ildefonso.
Na sua sede, no Palácio do Bolhão, a firma de Emílio Biel passou, durante cinco dias, a ter a fachada iluminada por um holofote.
Um dos destaques das comemorações seria o desfile de um cortejo
cívico, ocorrido a 3 de Março, que percorreu um programado itinerário através da
Rua do Anjo, Clérigos, Praça de D. Pedro, ruas Sá da Bandeira, Formosa, Santa
Catarina, Santo António, Largo da Feira de São Bento, Rua das Flores, Largo de
S. Domingos, Rua Ferreira Borges até à Rua Alfândega Velha.
O desfile foi acompanhado por diversas bandas filarmónicas, enquanto que outras tocavam em coretos em pontos estratégicos do percurso. Foi o caso da "Philarmonica Cabeceirense", de Cabeceiras de Basto, que actuou no Largo de S. Domingos, dirigida pelo regente Faustino Pereira Camilo, escrivão de fazenda de Cabeceiras de Basto.
O desfile foi acompanhado por diversas bandas filarmónicas, enquanto que outras tocavam em coretos em pontos estratégicos do percurso. Foi o caso da "Philarmonica Cabeceirense", de Cabeceiras de Basto, que actuou no Largo de S. Domingos, dirigida pelo regente Faustino Pereira Camilo, escrivão de fazenda de Cabeceiras de Basto.
Compunha o desfile doze carros alegóricos, apresentando-se
os prédios com as janelas e varandas, no seu percurso, devidamente engalanadas,
bem como as ruas por onde passava.
Abria o desfile o
Carro Triunfal da Cidade do Porto — atrás, o Governador Civil e
individualidades da cidade, a representação do clero, os militares, professores
da Universidade de Coimbra, membros de múltiplas associações científicas e
muitos representantes de profissões liberais.
Seguiam-se o Carro da Agricultura, Carro do Comércio, Carro
do Atheneu Comercial, Carro da Indústria, Carro da Exposição Insular e
Colonial, Carro dos Bombeiros Voluntários, Carro do Ginásio Lauret, Carro das
Belas-Artes, Carro da Sociedade Alexandre Herculano, Carro de Navegação do
Século XIV, Carro dos Empregados do Telégrafo, todos eles intercalados com
membros de instituições diversas, operários, bandas de música e estudantes.
Fechava o desfile o Corpo de Salvação Pública.
Carro alegórico da cidade do Porto
Carro da Agricultura
Cortejo de carros alegóricos, passando nos Clérigos, nas
comemorações Henriquinas de 1894 – Fonte: Arquivo Histórico Municipal do Porto
Obelisco montado no Largo dos Lóios, em 1894, para as
Comemorações Henriquinas – Fonte: Arquivo Histórico Municipal do Porto
Largo da Feira de S. Bento (Praça Almeida Garrett) – Fonte:
Arquivo Histórico Municipal do Porto
Na foto acima é possível observar-se a igreja dos
Congregados e o Convento de São Bento de Avé-Maria (local da actual estação de
São Bento).
Junto da casa, onde se diz, que teria nascido o Infante, o
rei D. Carlos descerrou a respectiva lápide comemorativa.
A cerimónia seria assinalada por girândolas de foguetes e
pela música do Hino Nacional.
Casa onde dizem ter nascido o Infante D. Henrique, na Rua
Velha da Alfândega – Gravura extraída da revista o “Occidente” de 11 de Março
de 1894
Placa cravada sobre a porta, na Casa do Infante, e
descerrada por D. Carlos, comemorativa do “V Centenário do Nascimento do Infante”
“A tradição que
relaciona o nascimento do Infante D. Henrique com este local levou ao
descerramento de uma lápide sobre a entrada principal, no ano de 1894. A
iniciativa partiu da Comissão Henriquina, à qual se associou a Câmara, tornando
assim definitiva designação de “Casa do Infante”, atribuída ao edifício. No
final de oitocentos inicia-se a última fase de transformações, que se prolongou
durante as primeiras décadas do século XX. A fachada foi remodelada, sendo-lhe
acrescentado um andar. A classificação da Casa do Infante como monumento
nacional dá-se em 1924. No final dos anos 50. O edifício, cujo corpo posterior
se encontrava arrendado voltou para a posse do Estado e da Autarquia. Entre
1958-1960 sofreu um profundo restauro, orientado pela Direcção Geral dos
Edifícios e Monumentos Nacionais, sob direcção do arquitecto Rogério de
Azevedo”.
Fonte: “Porto XXI”
O cortejo seguiria, depois, pelas ruas Infante D. Henrique,
S. João, Mouzinho da Silveira, D. Maria, Largo dos Lóios, Rua do Almada até à
Praça da Regeneração.
Quartel de Infantaria 18
Na foto acima observa-se a família real, à varanda do
quartel de infantaria 18, no Campo da Regeneração (Praça da República), durante
as Comemorações Henriquinas, em 3 de Março de 1894.
Neste local, os liberais em 24 de Agosto de 1820,
proclamaram a Liberdade e a "salvação da pátria", no que então era chamado de Campo de Santo
Ovídio.
Campo da Regeneração com bancada em semi-círculo para
execução do hino composto por Alfredo Keil, nas Comemorações Henriquinas de
1894 - Cliché da “Fotografia Santos” (Travessa da Fábrica, nº 32 - Porto)
Após o cortejo cívico, à noite, aconteceria o jantar que decorreu
no Palácio da Bolsa e que esteve, segundo as crónicas, deslumbrante.
Para além daquele cortejo, ocorreria, na tarde do dia 4 de
Março, um outro, neste caso, fluvial, com início na Foz do Douro, tendo como
destino a Ribeira e, no qual, uma caravela quinhentista, construída para o
efeito, transportou na parte terminal do trajecto fluvial, a primeira pedra
para o monumento a ser erguido ao Infante D. Henrique, na praça que ganhou o
seu nome.
Cortejo Fluvial em 4
Março de 1894 – Gravura de J.R. Christino da Silva, In Revista “O Ocidente” (11
de Abril de 1894, 17º ano, XVII Volume, nº 551)
A gravura acima
mostra o cortejo dos barcos que acompanharam a caravela que levava a primeira
pedra do monumento ao Infante D. Henrique.
Observa-se, em
realce, a barra do Douro, a Igreja de Massarelos, o cortejo fluvial, o fogo-de-artifício
e a torre dos jardins do Palácio de Cristal.
O texto a seguir do “Diário
Ilustrado” descreve o cortejo fluvial.
A manhã desse dia tinha sido passada pela família Real
ouvindo missa na capela do Colégio das Orfãs, a S. Lázaro, rezada pelo cardeal
D. Américo, a que se seguiu, após o almoço, uma presença no Palácio de Cristal,
para assistirem a umas corridas promovidas pelo “Real Velo Club do Porto”.
Pelas 15 horas, estavam a assistir ao desfile fluvial a
bordo da corveta Sagres e, depois, presidiriam ao lançamento da 1ª pedra do
monumento dedicado ao infante D. Henrique.
À noite, houve récita de gala, no Teatro S. João.
“Lançamento da
primeira pedra do monumento ao infante a 4 de Março de 1894.
Veio do promontório de
Sagres a bordo da canhoeira «Tavira». Fez-se a bênção sobre um altar levantado
no centro da praça, ao lado da Rua Ferreira Borges.
SS. MM. Procederam à
colocação da 1ª pedra.
El-rei recebeu o
martelo da mão do sr. Vice-Presidente da Câmara de Lisboa e a colher da mão do
sr. Presidente da Câmara do Porto.”
In o jornal “O Primeiro de Janeiro”, de 6 de Março de 1894 –
3ª Feira
“Se a cidade se
coloriu e alindou para festejar o Infante e rememorar o ciclo da expansão e o
gérmen do Império, também o rio Douro foi centro das atenções dos organizadores
do centenário. "Efeito mágico" o do desfile dos vapores embandeirados
(Veloz, Liberal, Galgo, Tritão, Águia, Lince, Tito e Flávio,
Leão, Hercules e Ligeiro) que escoltavam a caravela quinhentista,
expressamente construída, que transportava a primeira pedra, vinda de Sagres,
para o monumento henriquino. O cortejo fluvial seguiu da Foz até à Ribeira,
onde o esperava apinhada multidão. Tocou-se uma vez mais o hino do Infante. Em
cortejo organizado com os membros da Câmara Municipal, os responsáveis do
centenário, membros da imprensa, sócios do Club Fluvial, entre outros, foi
conduzida a pedra fundamental para a Praça Infante D. Henrique. O Cardeal-Bispo
do Porto, D. Américo, "lançou a bênção e o rei colocou a primeira colher
de cal" na "pedra mandada extrair pela Câmara de Vila Boa do Bispo,
do histórico promontório de Sagres, em 25 de Setembro de 1893".
Cortesia de Maria Manuela Tavares Ribeiro, In “O Centenário
Henriquino”
Caravela quinhentista, similar à descrita no texto acima
Aspecto do Cais da Ribeira, no términos do cortejo fluvial,
durante as Comemorações Henriquinas de 1894
A Ribeira no dia do cortejo fluvial, durante as comemorações
dos 500 anos do nascimento do Infante D. Henrique, com a Sagres em lugar de
destaque
Cerimónia do lançamento da 1ª pedra
destinada ao monumento do Infante D. Henrique (4 de Março de 1894)
A comissão organizadora do centenário do Infante D. Henrique
haveria de promover conferências em Lamego, Moncorvo, Viana do Castelo, Valença
e Braga para dar a conhecer a figura do Infante D. Henrique, no âmbito da
preparação dos festejos. Naqueles dias, largos milhares de cidadãos confluíram
para a cidade do Porto, tendo sido vendidos 56 870 bilhetes de comboio com esse
destino. As Câmaras Municipais enviaram delegações ou simples representantes
para integrarem o cortejo cívico. O seu número elevou-se a 65 municípios de
todo o país, dos quais 43 transportavam os respectivos estandartes.
Registou-se, assim, um significativo movimento de
solidariedade com a Câmara Municipal do Porto, na qualidade de promotora das
celebrações.
O jornalista Firmino Pereira, como relator das comemorações,
deixaria tudo contado na sua obra “O Centenário do Infante D. Henrique”, Porto,
Magalhães & Moniz-Editores, 1894.
(Continua)
Boa tarde.
ResponderEliminarA Banda Cabeceirense está a comemorar o II centenário da sua fundação. Pretendemos fazer resumo histórico da sua atividade. Sabemos que a Banda articipou nas Comemorações Henriquinas no Porto 1894, tendo atuado no coreto na rua de S. João. Terá recebido um prémio atribuído por um " jury ".
Consideremos de especial importância este facto na história da Banda, agradecemos se tiverem algumas referências sobre o tema, as pudessem disponibilizar para o mail: baltazar.mendes@sapo.pt (membro da comissão organizadora).
Obrigado.
Cumprimentos
Baltazar Mendes