quinta-feira, 29 de fevereiro de 2024

25.227 Casas com história no Jardim no Passeio Alegre

 

Rua do Passeio Alegre e as suas casas
 

 

Casa mandada construir por Domingos Oliveira Maia - Ed. MAC

 
 
Em 9 de Maio de 1855, Domingos de Oliveira Maya, natural da casa da Quinta do Paço, em Alvarelhos (Maia/Santo Tirso/Trofa), compra ao “brasileiro” Bento de Souza Villa Nova o terreno onde irá construir a casa “acastelada” ou amuralhada, na Rua do Passeio Alegre, n.º 954, com projecto do próprio comprador que, foi depois, pertença da família Pinho e onde esteve, até Setembro de 2017, o colégio Ramalhete.
Domingos de Oliveira Maia era o patriarca da Casa dos Maias (ou Ferraz) da Rua das Flores, nº 29.

 
 

À esquerda, no prédio de que só se vê o cunhal, esteve o Casino Internacional da Foz - Ed. Alberto Ferreira-Batalha-Porto
 
 
 
“A foto acima é de antes de 1910. Adiante vê-se a Rua das Motas onde esteve a Pensão Mary Castro (...). Era a mais luxuosa da Foz e era frequentada por Eça de Queirós e Ramalho Ortigão nas suas épocas de praia”.
In portoarc.blogspot
 
 
 
Ainda sobre a foto anterior, o prédio, à esquerda, mais baixo, actualmente já não existe e o seu chão passou a ser o quintal da casa adjacente, de Margarida Rosa de Pereira Machado.

 
 

Casa Margarida Rosa de Pereira Machado, com projecto de 1884

 
 
A casa acima foi projectada com dois pisos e um pequeno recuado, com portas e janelas ogivais, dando-lhe um aspecto romântico e “gótico”.
 
 
 
 

Casa Constantino Rodrigues Batalha, com projecto de 1897 – Palacete Batalha
 
 
 
“Constantino Batalha, “senhor de uma considerável fortuna e empresário de sucesso da Baixa portuense” (p. 111) que em 1896 decidiu transferir-se para um palacete defronte do Jardim do Passeio Alegre, de cuja reconstrução parcial encarregou António da Silva e a sua equipa. Com espaçosas varandas em ferro fundido, trata-se de uma das construções mais vistosas daquele lugar que Raul Brandão imortalizou com algumas páginas de livro, e na verdade também uma grande prova de capacidade técnica dos seus construtores, que imaginaram “uma hábil solução para um terreno muito difícil” (p. 111), tornando imperceptível o pesado muro de suporte existente nas traseiras da casa, junto à sobranceira Rua da Bela Vista.”
Fonte: “observador.pt” (06/03/2018) e livro de Domingos Tavares, “Transformações na Arquitectura Portuense” – Ed. Dafne Editora/F. A. U. P. (2017)
 
 
 
 
 

Casa mandada construir por Miguel Sousa Guedes, no fim do século XIX

 
 

Casa de Agostinho Sousa Guedes
 
 
 
Miguel de Sousa Guedes e Agostinho de Sousa Guedes foram dois irmãos, negociantes de vinhos que, naquela actividade, fizeram uma fortuna colossal.
Ambos acabariam por escolher a Foz do Douro para residirem.

 
 
 

O Eléctrico no Passeio Alegre - Ed. “A Nossa Foz do Douro–facebook”


 

Perspectiva actual da foto anterior - Fonte: Google Maps



Casa de veraneio que pertenceu, antes de 1930, às famílias Magalhães Forbes e Tameirão Navarro - Ed. “A Nossa Foz do Douro–facebook”


A casa acima, desde 2010, pertence à Sociedade Portuguesa de Autores, que a recebeu em doacção.
Nela, viveu o escritor portuense António Rebordão Navarro.

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