quinta-feira, 3 de outubro de 2019

25.65 História em Quadradinhos (HQ) e Banda Desenhada


"Sanhudo: o Caricaturista do Porto"


Corria o último quartel de oitocentos e um cidadão, de seu nome, Sebastião Sampaio de Souza Sanhudo, nascido em Ponte de Lima (20/2/1851; 17/08/1901), mas radicado no Porto, desde a sua adolescência, dava a conhecer a arte da “banda desenhada”, que dava então os primeiros passos, também chamada de “histórias aos quadradinhos”.
Sebastião Sanhudo, desde cedo, se revelou com uma singular habilidade para o desenho, sem mestres ou orientadores.
Nos inícios da década de 70, veio para o Porto para assentar praça como voluntário, onde terá permanecido durante cinco anos.
Requereu a sua inscrição na Academia Portuense de Belas-Artes, em 13 de Outubro de 1871, que foi aceite, para frequentar as aulas de desenho histórico, e nesta Academia esteve inscrito durante os anos lectivos de 1871 a 1874, pelos quais foi transitando sempre com aprovação e mérito singular, não tendo, no entanto, cumprido os regulamentares cinco anos de frequência para terminar o curso.
Foi também aluno do Instituto Industrial (1870-1872).
Para além de um emérito caricaturista, foi um dos mais reconhecidos litógrafos do seu tempo, tendo fundado, em 1877, a Litografia Portuguesa, na Rua do Laranjal (actual lado poente da Avenida dos Aliados), 112-116, que passará em 1885, para a Rua de Santa Catarina, nº 146 (onde estava em 1887) e, mais tarde, pela Rua de S. Lázaro, nº 429, onde estava em 1896 e em 1901, aquando do seu falecimento.
Foram inicialmente seus sócios, dois trabalhadores e o seu irmão mais velho, João Inácio da Cunha e Sousa, um rico negociante que, em 1895, fundava com um seu filho, na Rua de Malmerendas, a Litografia Nacional.
A Litografia Portuguesa, Inicialmente, era mais conhecida pela “Litografia do Sanhudo”.



A elipse aponta a localização da “Litografia do Sanhudo” na Rua de S. Lázaro (hoje, a Avenida Rodrigues de Freitas), nº 429, em planta de Telles Ferreira de 1892




No primeiro prédio à esquerda esteve a “Litografia do Sanhudo”. Ao fundo a Rua de Entreparedes – Fonte Google maps



Litografia saída das oficinas de S. Sanhudo, à Rua de S. Lázaro





Litografia Portuguesa Os empregados desta importante oficina que, como é sabido, pertence aos Srs. Sanhudo e Irmão, solenizaram no dia 1 do corrente o 10º ano de fundacão daquele estabelecimento industrial, bem como o 2º da sua instalacão na casa que ocupa na rua de Santa Catarina. Todas as dependências da Litografia estiveram expostas durante o dia, tendo os visitantes ocasião de apreciar a beleza e a perfeicão de muitos trabalhos que ali se achavam patentes e entre os quais sobressaia um cartão anúncio do estabelecimento delicadamente desenhado e impresso.
A noite a frontaria do edifício esteve iluminada.
In jornal “O Comércio do Porto” em Janeiro de 1887



“O Sorvete” de 1 de Janeiro de 1887, comemora 10 anos da empresa e os 2 anos na Rua de Santa Catarina (instalações na imagem)



“Sanhudo” era amigo e cola­borador (como correspondente no Norte) dos periódicos humorísticos de Rafael Bordalo Pinheiro e Leal da Câmara, que reconheciam nele um autor de méritos firmados na área do humor e com um traço muito singular e pessoal.
Foi reconhecido como um dos maiores retratistas do seu tempo.


“Foi fundador dos periódicos humorísticos: O Pae Paulino (15/7/1877-26/4/1879; Sa­nhudo sai a 7/1/1878 - seu primeiro ensaio a nível profissional no campo das ar­tes do humor e da caricatura), Piparotes (6/1/1889-17/2/1889) e O Sorvete (9/6/1878- 30/12/1900 - o mais longevo periódico de humor de Oitocentos e um dos mais duradoiros de sempre), periódico, este, que foi o seu maior legado a esta área tão importante da imprensa e que para sempre perpetua o seu nome.
Engendrou vários almanaques que acompanharam a sua produção periódica hu­morística. A maior parte deles, tais como a Galeria do Sorvete (1879 e 1881), a Procis­são de Celebridades Portuenses (1884), o Almanack do Sorvete para 1888 e O Cosmorama (1901), são notórias obras-primas, quer pelo seu carácter de inovação, quer pela mestria da sua consecução.
Foi um dos pioneiros da arte das crónicas e narrativas em Histórias aos Quadra­dinhos, ou bandesenhismo, no nosso país, tendo desde o início da sua produção dedicado grande parte da sua obra a esta forma de arte tão singular e à altura tão revolucionária e inovadora.
(…) O cômputo geral, e a principalidade, da obra deste litógrafo, cronista, retratista, ilustrador, humorista e caricaturista é um dos maiores repositórios de documenta­ção literária e gráfica sobre o Oitocentos português a todos os níveis”.
Cortesia de Rui Manuel da Costa Perdigão da Silva Fiadeiro Duarte (de Cifantes e Leão)


O periódico “O Pae Paulino” foi publicado de 15 de Julho de 1877 (data do número programa) a 26 de Abril de 1879.
Saía às segundas-feiras (excepto o número programa) e era um semanário humorístico, com escritório no Passeio das Virtudes, depois na Picaria e mais tarde no Campo Mártires da Pátria, e que tinha Agostinho Albano da Silveira Pinto como director, e Antó­nio Moutinho de Sousa como administrador, director, editor e proprietário, e editada pela Tipografia Ocidental de Joaquim da Costa Carregal.
O semanário comportava a chamada "revista ilustrada dos acontecimentos da semana" que ocupava integralmente a quarta página do jornal, e que então obteve um enorme sucesso.
Conta-se, que numa daquelas ilustrações dos acontecimentos semanais alusiva a certa exposição de aves realizada no Palácio de Cristal, terá conduzido a que Sebastião Sanhudo tenha levado uma bofetada da célebre Maria Henriqueta de Mello Lemos e Alvellos, que era proprietária do Grande Hotel do Louvre, na Rua do Rosário, onde se hospedara o imperador do Brasil, na sua visita ao Porto. Não gostando aquela dama de se ver caricaturada em forma de ave, procurou o Sanhudo na litografia da Rua do Laranjal, e vai de lhe pregar um bofetão.
Sanhudo, visto tratar-se de uma senhora, ficou com a bofetada e não deu troco.
Tanto neste periódico, como depois n’O Sorvete, Sanhudo apresenta histórias aos quadradinhos, fazendo dele um dos pioneiros desta arte em Portugal.


“E o mais curioso é que outros desenhadores do Porto se apressaram a se­guir os passos de Sebastião Sanhudo, pois na ‘Gazeta da Holanda’ também vamos achar balões em HQ assinadas “Marraschino & Cª” (1878). Também no mesmo ano, em ‘O Pist-Arola’ encontramos HQ assinadas J. S. Menezes. Estávamos a seis anos dos ‘Apontamentos Sobre a Picaresca Viagem do Imperador Rasilb pela Europa’ (de Bordalo)”.
Cortesia de Rui Manuel da Costa Perdigão da Silva Fiadeiro Duarte (de Cifantes e Leão).



A inauguração da Ponte Maria Pia: Fonte – O Pae Paulino. N.º 15, 1º Ano. Porto: 5 de Novembro de 1877, pp. 2-3.



Na gravura acima, a propósito da inauguração da ponte ferroviária Maria Pia, é contada uma história aos quadradinhos, envolvendo alguns acontecimentos da cidade.



Crítica ao celibato dos padres – Fonte: Revista “Pae Paulino”, Ano I, nº 47 de 17 de Junho de 1878



Revistas de Banda Desenhada


Não deve haver alguém que, com mais de 40 anos, não tenha na sua juventude devorado os livros aos quadradinhos ou os livros de aventuras.
Não tendo sido o Porto, neste aspecto, durante grande parte do século XX, o centro da edição destas obras era, contudo, um grande consumidor do produto.
Para além disso, teve em Sebastião Sanhudo, um portuense por adopção, com a sua actividade editorial centrada na cidade do Porto, um percursor de mérito nesta arte, ainda durante o século XIX e de que outros desenhadores do Porto foram seguidores: “Marraschino & Cª” e J. S. Menezes.
As diversas colecções das Histórias aos Quadradinhos (HQ), a que só mais tarde se chamou Banda Desenhada, chegavam às bancas, regularmente, com os alfarrabistas a ter um papel fundamental, quando através de trocas e baldrocas, colocavam os livros de aventuras, ao alcance de todos.
Para os de menos posses, entre a compra e a venda, ficava um pequeno diferencial correspondente à leitura.
Hoje, as revistas mais antigas e ícones de várias juventudes, transacionam-se por valores importantes para figurarem em vitrines de colecionadores.


“Mais valorizada é a mítica revista "Mosquito" (1412 edições), que fez as delícias dos miúdos nas décadas de 30 e 40, cujas cerca de 50 colecções existentes no país, podem valer até 7500 euros.
É o caso do "Diabrete" (887 números) e do "Cavaleiro Andante" (556), transaccionados por três mil euros, ou do "Camarada" (194) por metade do valor. "O Mundo de Aventuras", espalhado por quatro décadas, cinco séries e mais de 2 mil números é difícil de cotar.”
Fonte: F. Cleto e Pina, In JN 14 Abr 2010



“O Papagaio”

“O Papagaio foi uma revista de banda desenhada portuguesa fundada em 1935 por Adolfo Simões Muller. Colaboraram na revista o pintor portuense Júlio Resende e o actor-desenhador, José Viana, era uma revista infantil e apresentava nas suas páginas o célebre Trolaró desenhado pelo sueco Jacobson.
Foi a primeira revista portuguesa de BD e, também a primeira não francófona do mundo, a publicar o As Aventuras de Tintin de Hergé.”
Fonte: “pt.wikipedia.org/wiki”



“O Papagaio”



“O Mosquito”


“O primeiro número da mítica revista portuguesa de banda desenhada “O Mosquito” saiu para a rua a 14 de Janeiro de 1936. Chegou a vender 80 mil exemplares semanais no auge da sua existência e é uma referência única na história da BD em Portugal. Um grupo alargado de admiradores da revista e entusiastas da banda desenhada reúne-se amanhã em Lisboa num almoço comemorativo da efeméride.
A revista custava 50 centavos (metade de um escudo, a moeda da época) e os cinco mil exemplares de tiragem, considerável para a altura, esgotaram-se rapidamente – o mesmo aconteceu nos números seguintes – e a publicação continuou a crescer de semana para semana. Passou por vários ciclos editoriais e formatos, e conheceu mesmo uma periodicidade bissemanal (saía à quarta-feira e ao sábado) no período de 1942 a 1948. A cisão, neste último ano, entre os seus dois fundadores e principais animadores, António Cardoso Lopes Júnior (conhecido também por Tiotónio) e Raúl Correia, marcou o início do declínio da publicação, que saiu à rua pela última vez em 1953.
As razões deste curioso sucesso editorial, num pequeno país atrasado e com elevada taxa de analfabetismo, e numa época de grande asfixia política e cultural, continuam por explicar totalmente. José Ruy, autor português de bandas desenhadas que descobriu “O Mosquito” aos cinco anos de idade – e viria a colaborar nele intensamente anos mais tarde –, sintetiza com rara felicidade a reacção maravilhada de uma geração ao aparecimento da revista, num texto publicado na obra “História da BD Publicada em Portugal - 1ª parte” (Edições Época d'Ouro):
“Esse jornalinho funcionou para mim como uma janela aberta ao mundo e à fantasia; equivalia ao que hoje representa o ecrã da televisão.”
Para o historiador e crítico António Dias de Deus, “O Mosquito” é “o alfa e o ómega do jornalismo infantil português, do gosto juvenil, da aventura tornada imagem, da figura elaborando o gesto e a fala”, escreveu no mesmo livro. E o fascínio que provocou de forma duradoura tem a ver, segundo o mesmo autor, com a circunstância de aquela publicação ter sido “o espelho fiel dos jovens que o liam, enquanto estes começavam a entrever a realidade através do fluxo feérico da banda desenhada”.
Até 1941, a revista publicou “comics” ingleses com textos didascálicos (por baixo das imagens) e séries espanholas de humor (assinadas por Arnal, Moreno e outros). António Cardoso Lopes assinava as diatribes de Zé Pacóvio e Grilinho. Em 1942, no auge da guerra, “O Mosquito” reduz o formato para metade devido à falta de papel e é no decurso do ano seguinte que Eduardo Teixeira Coelho passa a colaborar na revista com capas, ilustrações e construções de armar.
As novelas de José Padinha, Raúl Correia, Lúcio Cardador e Orlando Marques surgem ao lado das bandas desenhadas inglesas e espanholas. É nesta fase que autores clássicos do país vizinho como Jesús Blasco, Emilio Freixas e Ángel Puigmiquel chegam ao conhecimento do público. O português Vítor Péon revela-se igualmente nesta fase que vai até 1948, considerado por Dias de Deus o período áureo de “O Mosquito”.
Em 1946 a revista regressa ao formato inicial, publicando as grandes criações de Teixeira Coelho. No ano seguinte, José Ruy começa a trabalhar na publicação a desenhar e litografar as cores. Entretanto, José Garcês e Jayme Cortez assinarão em “O Mosquito” as suas primeiras histórias significativas.
Em 1948 dá-se a separação entre Raúl Correia e Cardoso Lopes. José Ruy publicará ali, finalmente, a sua primeira e única história, “O Reino Proibido”.
As duas últimas fases da publicação caracterizaram-se pelo aparecimento de dois fortes concorrentes, “O Mundo de Aventuras” e “O Cavaleiro Andante”.
A revista saiu pela última vez em 24 de Fevereiro de 1953. Era “O Mosquito” nº 1412.
Fonte: Carlos Pessoa, In Jornal Público (14 Jan 2011)



O Mosquito em 1936



Último Mosquito



Diabrete


A revista Diabrete, começou a sua publicação a 4 de Janeiro de 1941 tendo deixado de existir em 1951. É sem dúvida uma das que mais marcaram o universo visual juvenil do Estado Novo e a única publicação rival do Mosquito. A longevidade de ambas deve-se ao facto de se terem adaptado aos gostos da geração, apresentando novos heróis, ilustradas por grandes nomes da praça, (Fernando Bento, Marcello de Morais, A. Maniez, José Manuel Soares, entre muitos outros), com um desfile de contos e rubricas variadas de interesse lúdico,  e didáctico (separatas e construções de armar, organizou concursos e espectáculos e editou romances destacáveis, etc.) bem como de poemas da autoria de Adolfo Simões Muller, educador inexcedível da juventude.
Fonte: “in-libris.com”


“O Diabrete”



Mundo de Aventuras


Mundo de Aventuras foi uma revista portuguesa de banda desenhada. Iniciou a sua publicação em 18 de Agosto de 1949. Saíram 1841 números até 15 de Janeiro de 1987, data em que se publicou pela última vez.
Começou por ser uma revista com histórias em continuação, publicando, na sua primeira fase, essencialmente banda desenhada norte-americana. No seu primeiro número iniciou com a publicação das séries Steve Canyon, Rip Kirby, Flash Gordon, Brick Bradford, Barney Baxter, Johnny Hazard e Alley Oop.
Iniciou também a publicação das histórias João dos Mares, As aventuras de Dick e Capitão Águia.
A revista teve duas séries de numeração. A primeira durou até ao nº 1252, saído em 20 de Setembro de 1973. A partir dessa data, houve um renumeração da revista até ao seu final, no número 589, saído em 15 de Janeiro de 1987.
Foram seus directores na Fase 1: Mário de Aguiar e José de Oliveira Cosme e na Fase 2: Vitoriano Rosa e António Verde”.
Fonte: pt.wikipedia.org/



Mundo de Aventuras nº 143 de 8 de Maio de 1952





Cavaleiro Andante


“A 5 de Janeiro de 1952, um sábado, surgia pela primeira vez nas bancas portuguesas o “Cavaleiro Andante”, um dos mais importantes títulos do jornalismo infanto-juvenil português.
A nova publicação vinha retomar o “combate” com o Mundo de Aventuras, ocupando o lugar deixado vago pelo Diabrete uma semana antes, por isso, ao contrário do habitual, havia quase uma sucessão pacífica, com títulos e colaboradores a passarem de uma para a outra.
Era o caso de Fernando Bento (1910-2010) que trazia para a nova revista o seu estilo elegante e personalizado, assinando logo no número inaugural as primeiras páginas de Beau Geste, baseado no clássico de Percival C. Wren, uma das suas mais conseguidas criações, e também a capa, com um cavaleiro de armadura montado num fogoso corcel.
Fruto da época que então se vivia e da pressão crescente da censura (e da auto-censura), a maior parte deste material vinha das melhore revistas católicas franco-belgas e italianas, obedecendo “a uma probidade e sensatez absolutas”, como escreve A. Dias de Deus em “Os Comics em Portugal”.
A sua selecção esteva a cargo de Adolfo Simões Müller (1909-1989), anteriormente responsável pelo Papagaio, Diabrete ou Foguetão que, ainda segundo Dias de Deus, soube conciliar “as preferências da juventude” com “os condicionamentos impostos pelas normas de educação dita formativa”.
O Cavaleiro Andante, que também se destacou pelo bom papel e impressão, terminaria no nº 556, a 25 de Agosto de 1962, registando uma mudança de formato no nº 327 e a crescente preferência por histórias completas na fase que corresponde ao seu declínio e fim”.
Fonte: “asleiturasdopedro.blogspot.pt”



Primeiro número do Cavaleiro Andante



Cavaleiro Andante




Falcão


“Ao longo dos 45 anos de existência, o “Falcão” começou por custar 2$50, em 1958 e quando deixou a banca dos quiosques custava 5 €, sendo sempre editado pela Agência Portuguesa de Revistas, Lda e na fase final pela Electroliber, Lda.
Os primeiros 82 números de “O Falcão” tiveram um formato substancialmente diferente dos restantes 1286 números.
Se a segunda série se assemelhava às britânicas War Picture Library ou Thriller Picture Library, tendo publicado inúmeras das aventuras que foram editadas por estas revistas de quadradinhos, o mesmo acontecendo com a terceira série, a primeira ter-se-ia inspirado antes na igualmente britânica Look and Learn, com rubricas semelhantes, adaptadas à realidade portuguesa, ilustradas por desenhadores nacionais, pelo menos na sua maioria. 

Em grande parte, os primeiros números de O Falcão contêm material britânico, mas também oriundo dos quadradinhos franco-belgas, como foi exemplo a série Artur, o Fantasma Justiceiro (Arthur le Fantôme Justicier), de Jean Cézard, ou as histórias curtas de Claude Henri. Mas é notória a presença de séries como Wulf, the Briton, aqui intitulada O Preço da Liberdade, estranhando-se que a Censura de antes de 25 de Abril de 1974 tenha deixado «passar» um tal título numa revista para jovens, ou a presença ocasional de outras aventuras, como O Vale dos Monstros Perdidos, da autoria do grande Bill Lacey.

Aventuras inéditas todas as semanas faziam sonhar milhares de adolescentes, que viajavam pelos sete mares, atravessavam pradarias, percorriam os céus e os campos de combate da II Guerra Mundial, mergulhando por último, no espaço sideral…
Surgem também histórias curtas, de uma a duas páginas, originárias da Grã-Bretanha, como é o caso de O Sabichão Malaquias e o seu criado Bons Dias, Diabruras do Tiro-Liro (originalmente Pixie Pip)”.
Fonte: tralhasvarias.blogspot.pt



Falcão nº1, em 1958



Revista “O Falcão”

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