Do site dos Serviços
Municipalizados de Águas e Saneamento (SMAS), hoje Empresa de Águas do
Município do Porto (CMPEA), retiramos o seguinte texto:
“Reporta-se a
1392 o mais remoto registo histórico de que há notícia, revelador do facto de,
há mais de seis séculos, o Porto já possuir fontes e chafarizes, para uso
público, embora sem condições de higiene.
Com o crescimento
da população e consequente concentração, os problemas foram-se agravando, sendo
necessário aproveitar o manancial de Paranhos, situado no subsolo do
Jardim da Praça 9 de Abril, mais conhecido como Jardim da Arca d' Água, local
situado nessa altura nos arredores da cidade. No reinado de D. Filipe I,
iniciou-se o seu encanamento, que ficou concluído em 1607, permitindo o
transporte da água até à cidade, alimentando várias fontes ao longo do seu
percurso.
No ano de 1825,
foi aprovado novo trajecto que devia incorporar um outro aqueduto, já em
construção, o de Salgueiros, com origem na actual rua de Antero
de Quental. O novo aqueduto, com uma extensão de cerca de 3,5 Km, ficou
concluído em 1838 e finalizava na Arca de Sá Noronha (cerca de 40 metros
a norte da Praça Gomes Teixeira).
Antes do que
viria a ser o abastecimento domiciliário de água, a maioria da população
recorria às fontes públicas, mas os mais abastados estabeleciam contratos com
os "aguadeiros" - normalmente galegos fugidos ao serviço militar -
que vendiam água a "avulso" ou "por assinatura".
Uma portaria
municipal de 21 de Dezembro de 1821 determinava, que todas as fontes que
tivessem duas bicas uma delas, fosse destinada aos aguadeiros e, a outra, aos
particulares.
No entanto, a
inquinação das águas, as doenças transmitidas, a evolução dos cuidados com a
saúde e ainda as exigências quanto à qualidade de vida impunham uma
transformação radical do sistema".
Os aguadeiros, atrás referidos, forneciam a água mediante um contrato
de mútuo acordo feito com gente da burguesia endinheirada. O transporte era
feito em canecos de madeira, envolvidos por aros de ferro, a exemplo dos pipos
e mais largos em baixo que em cima. Estavam todos matriculados na Câmara e
sobre o peito usavam uma chapa metálica que os identificava.
Aguadeiros
Por essa época, existia o hábito de as donas de casa colocarem um sinal
na porta ou na janela da casa que era, por vezes, um pano branco, que indicava
a necessidade de abastecimento de água. Os aguadeiros conheciam este código da
casa e faziam o abastecimento.
«(…) os
aguadeiros portuenses não andam pela rua oferecendo agua, como os de Lisboa.
Estão afreguezados, e levam a agua todos os dias a casas certas. Usam chapeu
desabado, ou boné, jaqueta com chapa (numerada, seguramente) e enormes sapatos,
quasi redondos, presos com atilhos sobre o peito do pé.»
Alberto Pimentel, no “Guia do Viajante no Porto”, de 1877
Os aguadeiros devido à facilidade que lhes era dada em terem uma bica
nas fontes, com mais de uma à sua disposição, eram obrigados a abastecerem as
bombas, e colaborarem com os bombeiros no combate aos fogos. Para isso, tinham
durante esse ataque um líder, que se identificava por ser portador de uma vara
que tinha no cimo o brasão da cidade.
Segundo informação
do jornal “Periódico dos Pobres” de 24 Fevereiro de 1849, pág. 182, no Porto, a
partir de Agosto de 1831, a propósito do combate a incêndios, foram criadas
três Companhias de Aguadeiros, sendo denominadas de Nossa Senhora da Batalha,
de Santa Teresa e de S. Domingos.
Tal facto, decorria
de um edital da Câmara do Porto, de 17 de Agosto de 1831, assinado por Joaquim
Teixeira Duarte, que regulamentava a actividade dos chafarizes e dos aguadeiros
e criava as tais três Companhias de Aguadeiros para servir os Bombeiros.
Havia aguadeiros que
também eram “Cadeirinhas”, que eram aqueles homens que em grupos de dois, um
atrás e outro à frente, empunhando uns varões, transportavam pelas ruas do
Porto, em padiolas, a burguesia da época.
Os chafarizes da Rua
do Laranjal e de Cedofeita e as fontes do Largo do Padrão, do Bonjardim,
Mouzinho da Silveira, Oliveiras, Fontainhas e Bolhão eram as mais frequentadas
pelos aguadeiros, já que era aí que se concentrava a burguesia mercantil em
ascensão.
Por vezes, as fontes
e chafarizes eram colocados fora de serviço, para se proceder à sua limpeza.
Aviso no “Jornal do Porto”,
em 23 de Junho de 1865, sobre limpeza das fontes públicas
Tendo a Câmara do Porto decidido que fosse feita a distribuiçãso de água ao domicílio, em 1882, era assinado o contrato de execução e, em 1 de Janeiro de 1887, o abastecimento estava regularizado.
Em 1891, a rede tinha 90 km e, em 1911, já era de 111 km. Entretanto em 1901 e 1902, a rede já tinha sido acrescentada em 5,5 km, passando a servir Matosinhos e Leça da Palmeira. O molhe sul do Porto de Leixões também tinha sido contemplado com um ramal.
Porém, nem tudo foi um mar de rosas neste processo.
Em 1909, apenas era disponibilizado pela concessionária cerca de 6500 m3 quando o contrato visava, nesta data, os 18000 m3. Por outro lado as zonas da Foz, Antas e Monte Aventino praticamente não tinham acesso à água da rede.
Inundações constantes dos rios Sousa e Douro, as avarias na estação elevatória, entre outros factores, contribuiam para a situação anómala no funcionamento da captação e distribuição daquele bem precioso. Acrescia, ainda, as dúvidas que se instalaram em análises químicas e bacteriológicas da água.
“A partir de
1855, surgem várias companhias candidatas ao projecto e execução de obras de
captação, elevação, transporte e distribuição domiciliária, sendo em 22 de
Março de 1882 assinado o contrato com a "Compagnie Générale des Eaux pour
l'Étranger", o qual é aprovado por Carta de Lei, em 27 de Julho do mesmo
ano. Por este documento, é dada à Cidade do Porto a água dos Rios Sousa e
Ferreira para seu uso exclusivo. O contrato com a Compagnie Générale era válido
por 99 anos, prazo máximo então permitido por Lei e foi estendido a Matosinhos
no princípio do século. Os trabalhos são concluídos em 1886, ficando em 1 de
Janeiro de 1887 o abastecimento regularizado. Tinham sido construídos a Central
do Sousa, o
Túnel-Reservatório de Jovim, os
Reservatórios de S. Isidro (na
Rua de Santo Isidro), dos Congregados (na Rua da Alegria) e
de S. João da Foz (Pasteleira) e a conhecida Fonte Monumental (dos Leões), cuja
função era a diminuição da pressão da água na zona baixa da cidade, e assentes
mais de 70 km de tubagens. O sistema mostrou-se extremamente vulnerável em
regime de cheias dos Rios Douro e Sousa, começando a Câmara a exercer fortes
pressões junto da Companhia que conduziram ao resgate da concessão em 28 de
Março de 1927, por 3.500 contos, e à criação dos Serviços Municipalizados Águas
e Saneamento em 1 de Abril desse ano.
(…a criação dos
actuais Serviços Municipalizados de Águas e Saneamento do Porto (SMAS), no
seguimento do resgate do contrato de concessão que havia sido aprovado em 27 de
Julho de 1882 a favor da Compagnie Générale des Eaux pour l'Étranger pela
Câmara do Porto).
Actualmente, os
SMAS são responsáveis pela distribuição de água à cidade, sendo o saneamento a
outra vertente da sua actividade.
No que respeita à
água para consumo público, os SMAS, procederam à captação, tratamento e adução
em alta e em baixa até finais de 2000, altura em que, passando o Município do
Porto a integrar o Sistema Multimunicipal de Abastecimento de Água à Área Sul
do Grande Porto, ficaram, apenas, com a responsabilidade da distribuição
domiciliária e da recolha e tratamento dos efluentes líquidos".
In: portoarc.blogspot
Central do Rio Sousa
Central do Rio Sousa em 1929
Reservatório de Santo Isidro
Reservatório dos Congregados
Fonte dos Leões
“A Fonte dos
Leões é uma fonte monumental com 8 metros de diâmetro e 6 metros de altura,
integrada no sistema de abastecimento de águas ao Porto durante a década de
oitenta do século XIX. Foi contratualizada com a empresa francesa Compagnie
Générale des Eaux pour l'Etranger, também responsável pela construção deste
equipamento público. Aprovada em 1885, entrou em funcionamento a partir do ano
seguinte. Esta fonte, para além de decorar a então Praça dos Voluntários da
Rainha, proporcionava a indispensável ventilação e oxigenação das águas, bem
como o alívio da pressão das condutas.
A Fonte dos Leões
é composta por um tanque octogonal de granito, de bordos arredondados e paredes
exteriores de perfil ondulado e, ainda, por uma fonte central de bronze pintado
com quatro leões alados e sentados nas extremidades. Está encimada por duas
taças redondas sobrepostas e escalonadas; a inferior tem um friso vegetalista e
cornetas de onde jorra água e no remate apresenta uma espécie de pinha.
Inicialmente
alimentada pelo reservatório de Santo Isidro, a Fonte dos Leões passou a ter, a
partir de 1942, a sua própria arca de abastecimento, em granito, situada a
escassas dezenas de metros de distância. Gravuras antigas mostram que,
originalmente, a Fonte era protegida por uma vedação de ferro”.
Fonte – site: sigarra.up.pt
Sobre o texto acima, é de crer que possa haver, de facto, um
engano, e que os autores ao referirem-se a bronze pintado, quisessem dizer ferro
bronzeado, que é um termo usado com frequência, como se pode observar no texto
abaixo, tendo como referência uma fonte situada no Rossio, em Lisboa.
“Inaugurada em 1889,
esta fonte, que exibe esculturas de ferro bronzeado, obra de artistas
franceses, foi trazida de Paris”.
In Site:
“cm-lisboa.pt”
“Uma simples
observação de um não-especialista. A fonte dos Leões não é de bronze. Penso eu
que como outras fontes dessa altura é simplesmente em ferro fundido e pintado.
A dúvida que ponho pode ser resolvida por consulta a qualquer especialista de
fundição de metais. Em princípio o bronze não é pintado”.
Fonte: Teo Dias, administrador de “ruasdoporto.blogspot.pt”
No texto abaixo é transcrito o modo como, em meados do século XIX, era executada a operação de bronzeamento do ferro, por galvanoplastia.
Neste processo, o objeto a revestir é conectado ao polo negativo de uma fonte de energia, funcionando como cátodo no qual ocorrerá a redução do metal na forma de depósito superficial, enquanto o metal que sofre a oxidação deve ser ligado a um polo positivo, o ânodo.
No texto abaixo é transcrito o modo como, em meados do século XIX, era executada a operação de bronzeamento do ferro, por galvanoplastia.
Neste processo, o objeto a revestir é conectado ao polo negativo de uma fonte de energia, funcionando como cátodo no qual ocorrerá a redução do metal na forma de depósito superficial, enquanto o metal que sofre a oxidação deve ser ligado a um polo positivo, o ânodo.
In “Revista Popular”- Semanário de Litteratura e Industria,
I Vol. – Ed. Imprensa Nacional, Agosto 1848
Desenho da Fonte dos Leões
Fonte dos Leões com gradeamento
Fonte dos Leões
Era da Fonte dos Leões que se fazia a tomada de água para a Foz (Pasteleira) em tubagem de 25 cm.
A Fonte dos Leões foi fundida na fundição Val d'Osne, em França, e tem
uma aparentada na Praça da Câmara Municipal de Leicester, Inglaterra.
Melhor: a fonte em Town Hall Square, Leicester, teria sido
inaugurada em 1879, razão pela qual se poderá concluir, que a fonte portuense
se inspirou na britânica.
No início de Fevereiro de 2023, o Chafariz dos Leões apresentou-se aos portuenses de "cara lavada", depois de ser sujeito a um processo de recuperação da sua vetustez.
Junto da extinta Igreja de Nossa Senhora da Graça, já demolida, existiu
o chafariz do Colégio dos Meninos Órfãos, que foi apeado, já no séc. XX, para a
construção da Praça de Parada Leitão.
Serviço Municipalizados de Águas e Saneamento (SMAS)
SMAS em Nova Sintra
Na foto acima, o
palacete onde se instalaram os SMAS na Rua de Nova Sintra.
A empresa municipal,
Águas do Porto, (antigo S.M.A.S.) está instalada na Rua Barão de Nova Sintra,
numa antiga quinta que pertenceu à família Reid, desde 1866 até 1922, e que era
conhecida por Quinta de Vilar das Oliveiras, também conhecida como Quinta dos Ingleses, data em que foi comprada pela empresa de joalheiros Almeida & Miranda.
O Futebol Clube do
Porto esteve, também, nessa data, interessado no terreno para aí construir o seu
estádio, mas, face aos 800 contos que o negócio envolveria, desistiu.
A Câmara Municipal
do Porto expropriou a propriedade em 1927 e, em 1932, aí foram instalados os Serviços Municipalizados de
Água e Saneamento.
Reservatório de
Jovim - 1939
Os Serviços Municipalizados Águas e Saneamento, começaram por beneficiar a Central do Sousa
e construíram os Reservatórios (1928) e a Central (1929) de Nova Sintra.
Em 1934, por decreto-lei, viram-se os Serviços na obrigação de abastecer os
concelhos de Gondomar, Gaia e Matosinhos.
Como reforço à captação do Sousa, procederam-se às
aberturas de poços no areal de Zebreiros (rio Douro), estando em 1938, oito em
funcionamento. A crescente
importância de Zebreiros justificou a construção da Central de Zebreiros,
que ficou pronta em 1940. Na cidade foi iniciada em 1959 a construção do reservatório
do Bonfim que ficou concluído em 1961. Na década de 70, integrados
no sistema regional, foram construídos o Reservatório de Ramalde, em
Gondomar, Reservatório de Pedrouços, na Maia e a uma Central
elevatória em Jovim.
Areal de
Zebreiros
Com a construção
da barragem de Crestuma, por intrusão de água do mar, graves problemas surgiram
nas captações de Zebreiros, face ao aumento do teor de cloretos. Foi
decidido construir novas captações no sub-leito do Douro, a montante da
barragem, em Lever.
Barragem de Crestuma-Lever
Central de Lever
Em 1985 entrava
em funcionamento a Central Elevatória de Lever, desactivando-se a centenária
Central do Sousa e as captações de Zebreiros. A necessidade de grandes
investimentos ao nível de captação e tratamento de água levaram à constituição
de uma empresa de capitais públicos - Águas do Douro e Paiva - que a
partir de Janeiro de 1998 passou a fazer a captação e o tratamento e a garantir o abastecimento em alta à Área
Metropolitana do Porto, passando os SMAS a garantir a distribuição de água na
cidade”.
A partir de Outubro de 2006 os ex-Smas foram transformados na Empresa Águas do Porto.
As Fontes e Chafarizes que hoje encontramos em alguns espaços públicos espelham bem as mudanças que foram ocorrendo na cidade ao longo dos séculos. As necessidades de abastecimento às populações, bem como, às grandes instituições conventuais e monacais, sempre colocaram dificuldades a quem tinha de encontrar resposta para satisfazer essas necessidades. Aquedutos, Fontes e Chafarizes foram os responsáveis pelo abastecimento continuado das populações daí que tenham proliferado um pouco por todo o lado, tirando partido da abundância de água que a cidade tinha. Foram importantes, o rio da Vila e o Rio Frio, mas, também, os mananciais de Paranhos (Arca d'Agua), Campo Grande, Fontainhas, Camões, Virtudes e Malmajudas.
A partir de Outubro de 2006 os ex-Smas foram transformados na Empresa Águas do Porto.
As Fontes e Chafarizes que hoje encontramos em alguns espaços públicos espelham bem as mudanças que foram ocorrendo na cidade ao longo dos séculos. As necessidades de abastecimento às populações, bem como, às grandes instituições conventuais e monacais, sempre colocaram dificuldades a quem tinha de encontrar resposta para satisfazer essas necessidades. Aquedutos, Fontes e Chafarizes foram os responsáveis pelo abastecimento continuado das populações daí que tenham proliferado um pouco por todo o lado, tirando partido da abundância de água que a cidade tinha. Foram importantes, o rio da Vila e o Rio Frio, mas, também, os mananciais de Paranhos (Arca d'Agua), Campo Grande, Fontainhas, Camões, Virtudes e Malmajudas.
Muitas fontes e chafarizes acabaram por ser transferidos de
um lugar para outro. As alterações que a cidade sofreu fruto do progresso e das
alterações no urbanismo levaram à sua transferência ou mesmo ao seu desaparecimento.
As necessidades das populações em termos de abastecimento público de água
foram-se alterando e, a maior parte deles, desempenham actualmente
funções estéticas em espaços públicos urbanos ou, embora em número reduzido,
continuem a desempenhar a função para que tinham sido criados: levar
água às populações da cidade.
Algumas dessas fontes e chafarizes, as que perderam a sua
funcionalidade podem ser vistas na mata da empresa Águas do Porto (antigo SMAS)
para onde a Câmara Municipal do Porto as fez transferir. Pela cidade, no
entanto, ainda podemos encontrar e a funcionar, belos exemplares de fontes
e chafarizes.
Boa tarde.
ResponderEliminarAqui há tempos descobri este blogue que considero importante para todos aqueles que se interessam pela Cidade.
Uma simples observação de um não-especialista. A fonte dos Leões não é de bronze. Penso eu que como outras fontes dessa altura é simplesmente em ferro fundido e pintado. A dúvida que ponho pode ser resolvida por consulta a qualquer especialista de fundição de metais. Em princípio o bronze não é pintado. Abraço
Agradeço a referência a este blogue e o reparo sobre a fonte dos Leões e tomo nota dele.
ResponderEliminarInformo que recolhi o texto em :https://sigarra.up.pt/up/pt/web_base.gera_pagina?p_pagina=edif%C3%ADcio%20da%20reitoria%20-%20pra%C3%A7a%20de%20gomes%20teixeira%20-%20lado%20norte:%20fonte%20dos%20le%C3%B5es
Abraço.
Infelizmente constato falta de rigor em algumas coisas que encontro escritas por aqui e ali na internet.
ResponderEliminarMas não esperava esse lapso da parte da U. P. !
O século XIX é o século do ferro fundido e do higienismo.
Talvez fosse interessante perguntar a algum ex-aluno da dita universidade, por exemplo um escultor, essa história do bronze pintado de verde!
Mais perto de nós também podemos consultar: http://repositorio.ulusiada.pt/bitstream/11067/469/1/ral_4_10a.pdf
A coisa também é simples de resolver com um simples telefonema para as Águas do Porto.
Muitas vezes só uma fonte de informação não é suficiente.
Abraço e boa continuação do Blog!
Mais uma vez agradeço o reparo. Depois de fazer algumas consultas parece-me que a razão está do seu lado e os autores do texto cometeram de facto, um lapso.
ResponderEliminarPor esta razão, fiz já a respectiva chamada de atenção para a correcção do erro do texto, que teve como origem a Universidade do Porto, o que acontece aos melhores.
Tendo o seu blogue como uma referência para o meu trabalho, continuarei a receber com abertura todas as ajudas para que os erros não se propaguem, neste meio,como autênticos vírus.
Abraço e bons lançamentos.
Amigos e editores deste blog,
ResponderEliminarOs portuenses futuros agradecerão a correcção.
Como aprecio esta iniciativa permiti-me um simples reparo mais do que evidente e necessário.
Alertar é cada vez mais necessário em relação a certos factos mais do que evidentes mas por vezes escamoteados.
Sou um simples curioso de coisas e eventos da cidade e tentei deixar rasto deles na internet.
Como devem ter notado há anos que os textos se tornam raros pois apercebi-me que alguns "pesquisadores" em vez de consultarem os livros se cingiam somente às fontes internéticas. (erro deles)
Essa do "ferro fundido bronzeado" deixo passar mas cheira-me a mais um modernismo de alguém com dificuldades de tradução e que passou demasiadas horas numa praia de Cascais ou para o lado do "Castelo do Queijo". O Ferro fundido precisava de estar protegido da oxidação, razão pela qual devia ser pintado. As pontes sobre o Douro sempre tiveram, assim como a torre parisiense" equipas de manutenção que as pintavam regularmente.
Pelo meu blogue vou continuando a mostrar imagens e poucas frases para que cada um possa ir procurando as respostas nos livros.
Podem ir perguntando sempre aquilo que quiserem, mesmo para a minha conta no gmail.
Sou diletante e não Doutor. Daquilo que não sei, não escrevo. Se escrevo é porque sei. Um blogue é um meio de divulgação. O meu blogue não tem bibliografia.
Boa continuação!