Desde tempos
recuados que se conhecem documentos, mencionando locais, nos quais, os
portuenses enterravam os seus mortos.
Assim, para os lados
da Sé, adossado à Catedral, existiu o cemitério do Bispo.
Anexo ao Hospital
Rocamador, conhece-se a existência de um outro cemitério, que servia essa unidade
hospitalar.
As pessoas de
posses, como se sabe, durante muitos anos, eram enterradas nas igrejas,
situação que, estava vedada para todos, no caso de morte por lepra.
Para estes casos, houve
um cemitério junto da capela de Santo André e de Santo Estevão, para as bandas
do Largo da Ramadinha, onde terá existido um cruzeiro do Senhor da
Consolação, que servia a gafaria de S. Lázaro, ali perto. Aquela gafaria tinha
vindo de junto da igreja de S. Nicolau, lá para os lados da Ribeira.
O Porto também teve
o seu cemitério catacumbal que, actualmente, pode ser visitado, na cave da
Ordem Terceira de S. Francisco.
Cemitérios de
comunidades próprias houve alguns, destacando-se o dos Ingleses, que começaram
por dar descanso perpétuo aos seus entes queridos, na margem direita do rio
Douro, mas, que, acabaram por levantar no Campo Pequeno, actual Largo da
Maternidade Júlio Dinis, o chamado Cemitério dos ingleses.
Por outro lado,
sabe-se que os Judeus tiveram o seu cemitério no Monte de Monchique.
Até 1732, ano em que
se começou a levantar a Igreja dos Clérigos, o terreno em que ela seria erigida,
servia de cemitério para quem era executado na forca.
Essa área conhecida
como Cerro dos Enforcados ou Adro dos Enforcados, compreendia
o cemitério e uma pequena capela em honra do Senhor dos Aflitos, que seriam transferidos
aquando da construção da igreja dos Clérigos, para junto da Rua dos Carrancas,
actual Rua Dr. Alberto Aires de Gouveia, numa área hoje situada, junto do Hospital
de Santo António.
Seria para este chão
que seriam enterrados os corpos dos doze mártires da Pátria, mandados executar
pelo usurpador do trono, D. Miguel, em 7 de Maio e 9 de Outubro de 1829, na
Praça Nova, por terem tomado parte na revolução de 16 de Maio de 1828 e
pertencerem ao Partido Constitucional.
"A revolução, sejamos justos, começou em Aveiro e teve como
seu grande impulsionador, a veneranda figura de Joaquim José de Queirós, avô do
grande Eça. Mas foi no Porto que eclodiu. E não durou muito tempo.
Logo a 14 de julho as tropas miguelistas entraram no Porto, dominaram a revolta e D. Miguel assinou uma carta régia através da qual instituía “uma alçada especial (tribunal de exceção) para processar e julgar os indivíduos, direta ou indiretamente, implicados na Revolução Liberal de 16 de maio…”
Logo a 14 de julho as tropas miguelistas entraram no Porto, dominaram a revolta e D. Miguel assinou uma carta régia através da qual instituía “uma alçada especial (tribunal de exceção) para processar e julgar os indivíduos, direta ou indiretamente, implicados na Revolução Liberal de 16 de maio…”
Como resultado das investigações foram detidos cerca de
cinquenta doze dos quais viriam a ser condenados a morrer na forca que, para
esse efeito foi montada bem no centro da praça Nova".
Cortesia de Germano Silva, In revista "Visão" 18 de Agosto de 2018
Depois de terem sido
decapitados e de estarem em macabra exposição durante três dias, foram os seus
despojos enviados para o Adro dos Enforcados no chão do Robalo.
Os dois patíbulos usados nas execuções estiveram montados na Praça Nova durante três anos, até à chegada de D. Pedro.
Os doze executados foram:
- António Bernardo de Brito e Cunha, contador da Fazenda, natural do Porto;
- Bernardo Francisco Pinheiro, capitão de ordenanças, natural da Feira;
- Clemente da Silva Melo, juiz de Fora da Feira, natural de Aveiro;
- Francisco Manuel Gravito da Veiga e Lima, desembargador da casa da Suplicação;
- Francisco Silvério de Carvalho, fiscal dos tabacos, natural de Aveiro;
- Joaquim Manuel da Fonseca Lobo, tenente-coronel de Caçadores nº 11, natural do Porto;
- José António de Oliveira Silva Barros, empregado dos Tabacos, natural do Porto;
- José Maria Martiniano da Fonseca, Bacharel em Direito, Natural da Madeira;
- Manuel Luís Nogueira, juiz de Fora de Aveiro, natural do Porto;
- Vitorino Teles Medeiros, tenente-coronel das Milícias da Lousã, natural de Coimbra.
Estes dez mártires foram sacrificados em 7 de Maio e em 9 de Outubro, seguir-se-iam:
- Clemente Morais Sarmento, sargente de Caçadores nº 10;
- João Ferreira da Silva Júnior, filho-família, natural de Albergaria-a-Velha
Passados sete anos, em
7 de Maio de 1836, os seus restos mortais foram transladados para um jazigo
especial, mandado construir no átrio da Santa Casa da Misericórdia, à Rua das
Flores e dali transladados, 40 anos depois, para um mausoléu mandado construir no cemitério do Prado do Repouso, onde se mantêm.
Alberto Aires de
Gouveia (1867-1941), a personalidade relacionada com o topónimo desta rua, foi um distinto pintor portuense que nasceu na Rua da
Restauração, no Porto, a 3 de Março de 1867, no seio de uma família portuense
ligada ao negócio dos vinhos.
À face daquela rua,
passou a existir a Capela do Senhor dos Aflitos que substituiu um
cruzeiro da mesma devoção que, primitivamente, ocupou esse lugar e que tinha anexo um pequeno cemitério.
Os enforcados
passariam, então, a ter enterramento, numa área atrás da capela.
Em 1845, seria solicitado por Joaquim José da Costa Machado, uma licença de construção, que obteria o nº 259/1845, para os terrenos do Adro dos Enforcados ou Adro dos Justiçados.
Esse prédio acabaria por ser vendido a um súbdito britânico, que o habitou durante alguns anos e, mais tarde, c. 1900, a um tio do escritor Pedro Ivo, de seu nome Joaquim Maurício Lopes.
Por necessidades urbanísticas, o templo acabaria por ser, então, transferido para o interior da cerca do Hospital de Santo António.
No interior do hospital esteve a capela, até que foi demolido, tendo sido, entretanto, novamente levantado e, hoje,
serve de capela mortuária do referido hospital.
Há muito que não existe qualquer construção nos terrenos que foram cemitério e, hoje, eles fazem parte da área envolvente ao Hospital Santo António.
“Luís
Pinto de Sousa Pereira de Meneses, último representante, dizem os livros de
linhagens, da nobre casa do Cutelo, em Miomães, no concelho de Resende, adoeceu
e foi internado num dos pavilhões do Hospital de Santo António. Isto aconteceu por
meados do século XIX quando, na cerca daquele hospital, havia dois pavilhões,
um de primeira outro de segunda classe, para quem quisesse alguma privacidade
e, naturalmente, tivesse dinheiro para pagar a estadia. O que era o caso do
nosso fidalgo que foi admitido no pavilhão de primeira.
De uma das janelas do seu quarto avistava a
capela do Senhor dos Aflitos e foi a este que fez uma singular promessa: se
saísse do hospital completamente curado daria ao Senhor dos Aflitos o dinheiro
equivalente ao seu peso em prata. E o fidalgo saiu do hospital curado. Não
sabemos a quem atribuir o mérito da cura. Se aos médicos, se à interceção no
caso do Senhor dos Aflitos. Mas de uma coisa temos a certeza: o tal fidalgo de
Miomães cumpriu a promessa. Mas pagou em prestações.
Quando se foi pesar, logo após a saída do
Hospital, verificou, naturalmente constrangido, que o seu peso excedia, muito,
o previsto. O valor da promessa subiu assustadoramente e o Luís Pinto de Sousa
não tinha disponível o dinheiro suficiente para pagar a promessa. Mas não havia
problema. No dia 27 de Maio de 1872, no cartório do tabelião Francisco Pereira
Pinto, perante a Santa Casa da Misericórdia do Porto, que administrava o
hospital e zelava pelo culto na capela do Senhor dos Aflitos, constituiu-se
devedor da quantia de 1 996$800 reis, importância em que foi avaliado o seu
peso em prata. A dívida não foi saldada de uma só vez”.
Com a devida vénia a
Germano Silva
Capela do Senhor dos
Aflitos – Desenho de Gouveia Portuense
Capela do Senhor dos
Aflitos na actualidade
Um outro cemitério
existiu, ainda episodicamente, bem perto das Malvas, mais propriamente em
frente à Porta do Olival. O padre Baltasar Guedes, num testamento, faz
referência ao cemitério perto do Recolhimento do Anjo e a um “outro cemitério
novo” entre as torres da Porta do Olival.
Este “Cemitério
da Graça” parece ter tido grande clientela, como dá conta a notícia
seguinte.
“Afirmam-nos que o
acanhado espaço daquele cemitério não comporta o enterro de tantos cadáveres
que aí afluem, mas é certo que eles para lá entram, que lá se enterram e que
nunca faltam sepulturas.”
In jornal “O
Puritano”, de 22 de Março de 1848 – 4ª Feira
Para os Cristãos,
fora os enterramentos para alguns poucos, dentro das igrejas e nos conventos,
foram desenvolvidos espaços exteriores anexos a esses templos, sendo muitos
deles portadores de cemitérios, como são exemplo a Igreja do Bonfim, a Igreja
da Lapa, a Igreja de Paranhos, a Igreja de Ramalde, etc.
O adstrito à Igreja
de Santo Ildefonso, entretanto encerrado, ainda existia em 1869.
O Dr. Eugénio de
Andréa da Cunha e Freitas, numa interessante monografia que escreveu sobre o
Convento dos Lóios, termina um dos capítulos da seguinte maneira:
"… agora, na Casa de Deus, em vez dos
honrados frades de Santo Elói, estão os gordos e opulentos senhores da Finança
e da Indústria, perturbando, na febre do negócio e do lucro, o eterno descanso
de tantas cinzas veneráveis que ali jazem…"
Relativamente ao
convento dos Lóios, diga-se, por exemplo, que em 1808 o corpo do general D.
Francisco Taranco e Lhano, comandante da divisão da Galiza que ocupava o Porto,
foi sepultado no jazigo que o visconde de Balsemão (o do palacete da Praça de
Carlos Alberto) tinha na igreja dos frades Lóios. Durante a usurpação de D.
Miguel também ali terão sido guardados os restos mortais do general Bernardo da
Silveira. Em 1838, a igreja foi demolida por estar em ruína e ser uma ameaça
pública. Quando se tentava saber o que fora feita do túmulo do Balsemão e dos
cadáveres que lá estavam, um cronista da época (Peres Pinto) não teve dúvida em
afirmar que:
“essas ossadas e entulhos estavam a descansar
no aterro da praça ou mercado do Bolhão…"
Mas há notícias de
muitas outras sepulturas no corpo da igreja e na cerca do convento dos padres
Lóios, muitas delas, de difícil localização, como nos fala o texto seguinte.
"Na casa do Capítulo, junto ao
claustro" foi sepultado D. Manuel de Sousa, que foi arcebispo de Braga;
Filipe Gonçalves, cidadão do Porto, "morador defronte da Porta do Olival,
da parte de dentro", teve sepultura em Santo Elói onde instituiu um
morgado a que vinculou as suas casas da "Travessa que vai dos Coronheiros
(actual Rua da Vitória) para a Rua das Flores. Ao pé de um altar colateral, do
lado do Evangelho, esteve sepultada D. Maria… mulher do dr. Estêvão Monteiro da
Costa a qual morreu em Junho de 1693; e "no cruzeiro, junto às
grades" ficava a sepultura, coberta com lâmina de latão e com as armas dos
Correias de Mariz, de Francisco Correia de Mariz. António da Costa, barbeiro e
sangrador, morador na Rua dos Canos (a parte da Rua das Flores que vai
da Praça de Almeida Garrett até à Rua de Trindade Coelho) para ser sepultado em
Santo Elói deixou ao convento o seu casal da Quinta, em S. Cosme, Gondomar.
A pressão demográfica e as questões
higiénicas, num contexto ideológico Iluminista, foram os principais factores que
fizeram com que, a partir do século XVIII, algumas vozes se levantassem contra
as inumações no interior das igrejas. Em Portugal, as primeiras tentativas
legislativas no sentido de acabar com os enterramentos nas igrejas não deram
resultados, muito porque o processo de laicização da sociedade portuguesa
estava bastante retardado em relação a outros países europeus. Assim, foi
necessário que muita tinta corresse até que os cemitérios públicos portugueses
fossem oficialmente criados, em 1835. Porém, existiram experiências anteriores
e o Porto, como em quase tudo nessa época, foi pioneiro na criação de
cemitérios fora das igrejas.
Em 1833, o Cerco do Porto gerou uma situação
extremamente difícil de salubridade na cidade e favoreceu o surgimento duma
epidemia muito mortífera: o cholera morbus. Esta rapidamente lotou os locais de
enterramento, facto agravado pelos soldados que iam morrendo nas investidas dos
Miguelistas. Perante este cenário, foi necessário recorrer ao chão de algumas
igrejas que nem sequer estavam totalmente construídas (como a da Trindade) e
aos terrenos anexos de outras, para sepultar tantos cadáveres.
Em 25 de Junho de 1833 a regência do reino
oficiou ao vigário do bispado do porto os locais que no futuro serviriam de
cemitérios públicos.
Esses locais eram os que se seguem: a cerca
do mosteiro de Santo António da Cidade servindo as freguesias de Santo
Ildefonso e a Sé; a cerca do convento de S. Francisco para S. Nicolau; a cerca
do convento de são João Novo servindo Miragaia; e a brévia dos Beneditinos de
Cedofeita no sítio do Bicalho servindo Massarelos.
Esta brévia, de que hoje só resta uma fonte e
um poço muito bem conservados está numa propriedade pertencente a Carlos Albino
Ferreira Bastos que a herdou do pai que por sua vez a tinha comprado a um
inglês.
Naquele mesmo ano, a Mesa da Irmandade de
Nossa Senhora da Lapa pediu a D. Pedro IV que autorizasse a construção de um
cemitério privativo. A Mesa poderia ter em mente um mero terreno anexo
temporário para sepulturas. Mas todo o processo de construção do posterior
Cemitério da Lapa parece mostrar que, já em 1833, a Irmandade da Lapa pretendia
um cemitério "ao moderno". Ou seja, convenientemente murado,
enobrecido com portal, com locais próprios para a construção de monumentos, tal
como se fazia já há algumas décadas em Paris, cidade modelo para quase tudo na
época. Por isso, o Cemitério da Lapa é considerado o cemitério "moderno"
mais antigo do Porto, mesmo não sendo público, até porque foi criado antes do
decreto de 1835. Contudo, como situação de transição, foi necessário
estabelecer um cemitério interino, por detrás da capela-mor da respectiva
igreja. O Cemitério da Lapa propriamente dito só foi oficialmente benzido no
Verão de 1838, tendo os primeiros monumentos surgido em 1839.
Em 1 de dezembro de 1839 procedeu-se à bênção
solene do cemitério do Prado do Repouso, com enterro, de novo de Francisco de
Almada e Mendonça, que tinha falecido em 1804. A trasladação deu-se para vencer
a relutância das pessoas ao novo cemitério. Como estava inverno com muita chuva
e ventania, o bispo Manuel de Santa Inês apanhou uma constipação de que nunca
se curou”.
Com a devida vénia a
Germano Silva
A brévia dos Beneditinos de Cedofeita, acima mencionada, ficava na área, que na Rua do Bicalho, está situada nas traseiras do antigo Frigorífico do Bacalhau.
A brévia dos Beneditinos de Cedofeita, acima mencionada, ficava na área, que na Rua do Bicalho, está situada nas traseiras do antigo Frigorífico do Bacalhau.
O autor do texto anterior, Germano Silva, ter-se-á equivocado, pois segundo Geraldo J. A. Coelho Dias, no seu "Glossário Monástico-Beneditino", a brévia em causa pertenceu aos monges beneditinos do Mosteiro de S. Bento da Vitória.
Também, de acordo com o
texto anterior, o cemitério da Lapa começou em 1833 a tomar forma com instalações
atrás da capela-mor, de modo interino.
Com funcionalidade e
oficialmente arrancou com a bênção, em 1838.
O actual teve bênção
em 1860.
“Amanhã, 22 de Abril, de tarde, inaugura-se o
novo cemitério, que a irmandade de Nossa Senhora da Lapa mandou construir,
junto do antigo, a fim de haver o necessário espaço para enterramento dos
irmãos.”
In o jornal “O Amigo
do Povo”, de 21 de Abril de 1860 – Sábado
“Pelas 5 horas e
meia da tarde de ontem, procedeu-se à bênção de um novo Cruzeiro, levantado no
cemitério da irmandade da Lapa.”
In jornal “O
Comércio do Porto”, de 25 de Julho de 1874 – Sábado
No cemitério da Lapa
repousam os restos mortais de Camilo Castelo Branco, no jazigo da família
Freitas Fortuna, homem de negócios de posses e amigo de todas as horas do
romancista.
Em carta a datada de
Abril 1886, o escritor rogou a João Freitas Fortuna que lhe desse a última
guarida.
“Eu peço que conduzam as minhas cinzas na mão
de uma criança, para assim significarem a pequenez a que me reduziram as
enormes angústias. A desgraça que agigantou o grande fardo teutónico fez de mim
o pigmeu da miséria. Ele e eu, todavia, somos dois grãos de areia envoltos no
vagalhão da morte”.
Camilo Castelo
Branco
A última morada de
Camilo Castelo Branco – Ed. Lucília Monteiro, In jornal EXPRESSO
O Prado do
Repouso, durante cerca duas décadas permaneceu pouco moderno. De facto,
nesta vasta quinta, parcialmente transformada em cemitério, apenas iam sendo
sepultados os portuenses mais pobres. Os cidadãos abastados, se a sua
mentalidade era mais "esclarecida", preferiam ser sepultados na Lapa
(podiam tornar-se irmãos no próprio dia em que compravam o terreno). Se fossem
mais "conservadores", talvez preferissem ser sepultados nos
cemitérios das várias outras Ordens e Irmandades existentes na cidade. Estas
possuíam cemitérios já no exterior das suas igrejas (cumprindo parcialmente o
decreto de 1835), mas ainda junto a elas e sem qualquer ordenação espacial
moderna.
Excepção foi o
privativo Cemitério do Bonfim que, apesar de ter sido estabelecido em 1849/50, junto à respectiva igreja, mereceu uma organização mais moderna.
O cemitério seria
benzido a 12 de Janeiro de 1851.
Acrescentado um novo
campo santo, recebeu a respectiva bênção a 26 de Maio de 1879.
“Apesar do mau tempo, sempre teve lugar
ontem, 12 de Janeiro, a bênção do cemitério da freguesia do Bonfim.”
In jornal “O Ecco
Popular”, de 13 de Janeiro de 1851 – 2ª Feira
“Verifica-se depois de amanhã, 26 de Maio, a
bênção do novo cemitério da irmandade do Senhor do Bonfim”.
In Jornal “O
Comércio do Porto”, de 24 de Maio de 1879 - Sábado
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