Fonte da Arca (primitiva)
Uma primitiva Fonte
da Arca já funcionava em 1608, na parte oriental do campo das Hortas e aí
esteve, até 1684.
A fonte da Arca
ficava num espaço, que hoje podemos situar entre a esquina do edifício das
Cardosas, do lado da Praça de Almeida Garrett, e a fachada da igreja dos
Congregados.
Anos mais tarde, no local anteriormente descrito, esteve uma passagem subterrânea para o atravessamento da via, por peões, que já não existe
Passagem subterrânea, em 1964, ligando a Praça da Liberdade, a Estação de S. Bento, Passeio das Cardosas e Passeio dos Congregados
De notar que a
ermida que antecedeu nesse local a igreja dos Congregados, só começaria aí a
ser edificada, em 1660.
Por outro lado a Congregação
da Regra de S. Filipe de Néri, só se instalaria aí em 1680.
O nome de Fonte da
Arca, radicava numa enorme arca de pedra que servia para armazenar a água, que
depois seguia para as bicas onde o povo ia abastecer-se, e estava no preciso
local onde 3 regatos se encontravam, para formar o último trecho do Rio da
Vila.
Segundo “O Tripeiro”
6ª série, ano IX, 1969, p.112, podia no frontispício dessa fonte ler-se, o
excerto duma inscrição latina com tradução, do seguinte teor:
”Dons, riquezas de prata, esta arca oferta ao
povo, derramando os seus tesouros. Funde-se em rio o seu cristal alvíssimo.
Sequioso, aproxima-te e não temas a linfa deleitosa”.
A sua configuração
era interessante, já que, estava a uns 4 metros abaixo do nível do solo, e para
ter acesso à água, tinha-se que descer dois lanços de escadas em granito.
Segundo Manuel Pereira de Novais a fonte inicial era uma das
obras mais majestosas e magníficas da cidade do Porto, afirmando que fora
construída com bastante primor no método e modelo, que não ficava atrás das
grandes obras da Roma antiga.
Continuava dizendo que a primeira obra nesta fonte foi em
1608, com a construção de um “frontispício Brulesco”, da autoria do
arquitecto Manuel Garcez, seguindo-se uma breve descrição da obra.
Manuel Pereira Novais continuava referindo, que o local onde
estava esta fonte era muito agradável e, como tal, era frequentado por membros
das classes distintas que ali faziam recreio no Verão, levando a que o senado
da Câmara decidisse dar àquele local um aspecto mais digno, o que levou à
reestruturação da fonte, que nos é descrita pelo mesmo autor:
“Para fazer o risco, a
Câmara contratou o padre Pantaleão da Rocha Magalhães, pagando-lhe 30$000 réis.
A obra foi arrematada pelos mestres pedreiros Manuel do Couto e Gregório
Fernandes. Esta arrematação foi feita em quatro fases: a primeira em Julho de
1677, por 600$000 réis, na qual a obra teria de ser executada segundo o risco e
os apontamentos, a segunda foi em Março de 1679, e relaciona-se com alguns
acrescentamentos mandados fazer; as outras duas também se realizaram no mesmo
ano, e destinavam-se à remoção de uma torre e fazer as arcas para receber as
águas para a fonte. A obra terá ficado concluída em Maio de 1680, aquando foi feita
a vistoria por ordem do Senado. Esta fonte terá sido uma das mais belas da
cidade, sendo várias as referências à sua magnificência enquanto obra, como às
qualidades da sua água. Sabe-se que tem nascente própria como nos é descrito na
Memória do padre Baltasar Guedes”.
Fonte - Manuel Pereira de Novais
Tendo ficado pronta
em 1682 a fonte (segundo Firmino Pereira, na obra “O Porto d’ Outros
Tempos”) seria, porém, transladada em 1684, para o lado poente da praça das
Hortas.
Durante o século
XVIII a fonte passaria a rivalizar com a das Virtudes ao atrair toda uma
mocidade que se cortejava nas suas imediações.
Durante esse período
áureo por lá andou a versejar e a cortejar as moças, o abade de Jazente, de seu
nome Paulino Cabral.
Fonte da Arca ou Fonte da Natividade
A Fonte da Arca já
no seu novo local de instalação, passaria mais tarde a denominar-se, também,
por Fonte da Natividade por causa de uma imagem de Nossa Senhora desta
invocação, que alguns comerciantes locais, mais devotos, haviam colocado num
nicho aberto no frontispício da fonte e que se encontrava numa edícula.
“No séc. XVIII, a fazer fé numa planta
topográfica da época, a chamada Fonte da Natividade, tantas vezes referida pelos
historiadores do Porto, situava-se em frente ao que é hoje a “Casa Navarro” e a
“Cervejaria Sá Reis”. Precedera-a uma outra fonte, a da Arca, muito antiga
mandada fazer na parte do vasto Campo das Hortas, para aproveitamento das águas
de três ribeiros que sulcavam aquelas hortas e andavam perdidas à flor da
terra. (…).”
Germano Silva,
22/7/2012 – JN
Segundo uma outra narrativa sobre a Fonte da Arca, dizia-se:
“Perto da muralha
e ainda no largo, localizava-se a ‘celebre Fonte da Arca, obra deste género
(...) o milhor do Reino’, com a sua frente alinhada com o renque de choupos
plantado no largo em quinhentos, e que seguia desde o pátio do Oratório. A
fonte encontrava-se próxima ao início da rua das Hortas, formando a frente sul
do largo, o que o definia melhor, desligando-o, com o auxílio do alinhamento
arbóreo, do arruamento a sul.
Contemporânea da
Fonte das Virtudes, a Fonte da Arca teve o padre Pantaleão da Rocha de
Magalhães contratado para autoria do desenho daquilo que terá sido a sua
reformulação. De seguida, a obra sofreu uma série de arrematações para a sua
execução, a primeira estorvando a envolvente à fonte. Concluída a obra,
realizou-se vistoria na qual é declarada que a obra responde às premissas do
desenho esboçado. Entre as descrições mais próximas à época com que nos
conseguimos deparar, encontram-se a Anacrisis Historial de Manuel Pereira de
Novais e um manuscrito de meados do séc. XIX. Começando por este, podemos
aceder a uma breve descrição da obra em causa. ‘A frontaria formava três
diferentes corpos, sendo eles distintamente divididos por cornijas largas, e
menos mal lavradas; assentava a primeira sobre o principal corpo do edifício e
por conseguinte corria ao nível do solo da Praça, ficando lhe inferiores quatro
carrancas de granito, que pelas suas bocas lançavam, dentro de hum largo tanque
fabricado no pátio, grandíssima quantidade de água, da qual se servirão os
próximos moradores descendo pelas duas escadarias, que já mencionei. A segunda
destas cornijas ficava pouco mais ou menos na altura de quinze palmos assente
sobre o segundo corpo (...) Sobre este segundo corpo se levantava no meio da
semicircular (sic) frontaria hum grande nicho, ou oratório todo de pedra
lavrada, aonde estava adornado pela parte exterior com duas colunas de granito,
as quais assentavam nos lados de uma varanda de ferro, que tinha nos extremos
duas grandes lanternas com luzes constantemente alimentadas pela devoção dos
fieis; o cimo deste oratório era rematado pela terceira cornija, que de tão
alta posição vinha em forma curva, como deslizando, finalizar nas
extremidades do frontispício”
Fonte: Rafael Santos
Silva – Universidade do Porto - História da Arquitectura e Urbanismo numa praça
da cidade do Porto - Praça da Liberdade - desde os seus primórdios até 1932
O acesso ao público na Fonte da Natividade foi livre durante
muitos anos. Porém, para evitar abusos, a Câmara teve de a vedar com uma
cancela de madeira, e só os moradores da vizinhança, que possuíssem chave,
poderiam de dia, aceder à mesma. Foi durante algum tempo, este, o local
escolhido por famílias, que se passeavam nas horas de ócio.
Segundo o
historiador Henrique Duarte e Sousa Reis, nos seus “Apontamentos para a
Verdadeira História Antiga e Moderna da cidade do Porto”, escritos em 1865,
descreve aquele nicho ou oratório, da seguinte forma:
“No terceiro
corpo que constitui a fábrica da fonte, está montada uma sacada com grade de
ferro e duas grandes lanternas nos cantos, nas quais se queimavam luz em honra
de Nossa Senhora da Natividade. Serviam de remate a esta construção, no centro
e parte superior do oratório, as armas da cidade, das quais se ramificavam
grinaldas e festões vistosamente trabalhados em granito”.
Planta da Fonte da
Natividade e envolvente em 1822 – Fonte: Rafael
Santos Silva
Sobre a planta acima
diz o Dr. Rafael Santos Silva:
“Planta da Fonte da Natividade publicada na
Borboleta Constitucional, nº 147, 1822, p.4. A antiga Fonte da Arca rodeada por
tendas de comércio e corredor para seu acesso, era já uma amálgama indistinta na
paisagem da Praça. Na esquerda encontra-se assinalada a mancha ocupada por
casas particulares que formavam com as construções a poente a rua de Entre
Vendas”.
Com o passar dos
anos e ao entramos no século XIX, o local onde estava a Fonte da Natividade foi-se
degradando, a que não foi alheio um amontoado de barracas que se levantaram em
sua volta de modo permanente, dando origem ao Mercado da Natividade que aí se
manteve até à abertura do mercado do Anjo. De noite os actos indecorosos
praticados também ao seu redor, levou a Câmara a impedir a descida ao sítio
onde estavam as bicas tendo acabado por trancar as entradas.
Após a vitória dos
liberais no cerco do Porto foi decidido fazer uma intervenção urbanística na
Praça Nova, já com muitas áreas libertas pelo abandono dos padres Lóios e
Congregados e, bem assim, proceder à remoção da Fonte da Natividade e do
mercado da Natividade para alargamento da praça. Sabe-se que a fonte ainda
existia em 1866, sendo referida por Henrique Duarte e Sousa Reis.
O brasão da cidade e
as grinaldas que emolduravam o frontispício da fonte foram embelezar a fachada
do palacete da praça onde funcionava a Câmara. Esse belíssimo conjunto, uma
excelente obra de granito trabalhado, está hoje no espaço conhecido por Jardim
do Roseiral, no Palácio de Cristal.
Também lá está a
Bica do Pelicano, um curioso chafariz que existia no pátio interior da mesma
casa onde esteve a Câmara.
Até 1821, segundo Firmino Pereira, data em que foi retirada
a imagem de Nossa Senhora da Natividade,
que passaria para a Igreja dos Reis Magos,
“Realizava-se aqui a sua festividade no dia 8
de Setembro. Tinha grande concorrência de povo do Porto e arredores e a ela
concorriam os vários mesteres da cidade: os Lavradores de Santo Ildefonso, de
Paranhos, de Ramalde, de Cedofeita; os sapateiros das Congostas, os surradores
dos Pelames, os regatões e as regateiras da Ribeira, etc.
Dançava-se, comia-se e
despejavam-se uns após outros os vinhos da Companhia”.
Carranca de fonte
nos jardins do Palácio de Cristal
Fonte com carranca
no Palácio de Cristal
Três carrancas da
Fonte da Natividade foram instaladas em fonte monumental levantada na Praça de
Santa Teresa em 1869. Foi substituída por um fontanário em 1905 que, em 1915
também seria destruído para dar lugar ao monumento a Guilherme Gomes Fernandes.
No Palácio de
Cristal estão, então, duas fontes com carrancas que estiveram na Fonte da
Natividade até 1832 e, na fonte da Praça de Santa Teresa, até 1905.
Os aguadeiros nesses
tempos enchiam os canecos no Fontanário da Praça do Pão, depois de Santa
Teresa e, finalmente, Guilherme Gomes Fernandes, depois de ter sido
também Campo da Via Sacra ou
do Calvário Velho para se
distinguir do Calvário Novo que
ficava na Cordoaria. Aquela designação de “Calvário” resultava, de aí se
situar, a última estação de uma via- sacra.
Frontespício da Fonte da Natividade e Bica do Pelicano (à direita) no Roseiral do Palácio de Cristal
Frontispício da
Fonte da Natividade no Palácio de Cristal
O largo junto do convento das monjas beneditinas de S. Bento da Ave
Maria, onde no século XX se construiu a estação ferroviária de S. Bento, ao longo dos séculos XVII e
XVIII, seria um dos lugares mais frequentados da cidade.
Na curva para a Rua do Loureiro, seria inaugurada, em Outubro de 1844, uma monumental fonte, a partir de determinada altura, sob a protecção de duas frondosas magnólias.
“Era um exuberante
quadro de cor e de movimento tanta e tão diversificada era a gente que por lá
passava: criados negros; mouros e judeus com suas vestes garridas; aguadeiros
galegos e moças brancas de servir. Imagine-se o quadro. A algaraviada de
vozes, o alarido. A bulha era frequente e em algumas ocasiões excedia o
razoável e com tal gravidade que muitas vezes foi necessário pedir a
intervenção da autoridade”.
Fonte – Germano Silva
A Fonte das Freiras sem a sombra das árvores
Ao centro, entre as árvores, a Fonte das Freiras
Chafariz dos
claustros do convento
Chafariz do convento
O chafariz do
claustro do convento de S. Bento de Ave-Maria, está actualmente nos jardins dos
SMAS, como se vê na foto acima.
Chafariz da Praça D.
Pedro ou Tanque da Praça Nova (Desaparecido)
Chafariz da Praça D.
Pedro desenho de J. Villanova
Na parte poente da
Praça Nova, perto de onde hoje está o Banco de Portugal, foi construída uma
fonte/tanque desenhada por Champaulimaud de Nussane e cuja construção decorreu
entre 1794 e 1796. Tinha por objectivo principal ser uma reserva de água para atender a um qualquer incêndio. Chamaram-lhe Chafariz da Praça D. Pedro ou Tanque da Praça
Nova, e o seu abastecimento era feito a partir de um manancial situado no Campo
de Meloal e é, aqui citado, pela proximidade que tinha do rio da Vila.
Aliás, desde lá de cima do Campo do Meloal,
provinha desde há muitos anos sensivelmente
onde existe hoje a zona da Trindade, uma boa nascente de água que fazia o
abastecimento do convento da Ordem dos
Frades Menores (franciscanos).
Por canos vinha a água até ao convento e realmente essa fonte deveria
ser abundante e de boa qualidade, pois, os franciscanos para além de cederem
uma pena dela a Manuel Cirne, que tinha a sua casa junto do convento, também o
fizeram aos padres Lóios e aos Dominicanos, conventos por onde passava o seu
cano. Mais tarde, cederam também água à Ordem Terceira, nomeadamente para o
lavatório da sacristia e para o seu hospital na Rua Comércio do Porto.
Estas águas haviam de abastecer também, como já foi referido antes, a
Fonte das Congostas e a Fonte do Largo de S. Roque.
Desenho representado a vista de frente e vista de cima da fonte projectada por José Champalimaud de Nussane, para a Praça Nova do Mercado, por ordem de Manoel Francisco da Silva Veiga, Chanceler Presidente das obras Públicas
“Este chafariz era
constituído por um tanque de grandes dimensões, com as paredes côncavas e um
grande espaldar dividido por pilastras a formar cinco panos, e arrematado por
sete urnas. Cada um dos panos continha uma carranca com bicas de bronze que
jorravam água para o tanque. Era abastecido pela água de uma mina existente no
Campo do Meloal.
Henrique Duarte e
Sousa Reis afirma que este chafariz tem mina própria e que a qualidade da água
não é a melhor, como também faz uma descrição desta obra e revela-nos que o
espaldar já tinha sido demolido e que os habitantes daquela zona da cidade
queriam que o tanque fosse transladado.”
In Dissertação de Mestrado da UP de Diogo Emanuel Pacheco
Teixeira
“Na mesma ordem
que a fonte da Arca, também o tanque que a Junta das Obras Públicas decide
erguer na Praça Nova vem a constituir forte vestígio da gramática
arquitectónica que se desenhava na época. Desenhado por Champaulimaud de
Nussane em 1794, o projecto apresentava um enorme tanque de laterais côncavas e
espaldar de grandes dimensões. A obra pretendia-se com uma fonte no tardós
(parte de trás), voltado para o exterior da praça, e nas laterais do alçado
principal seriam instalados assentos. Na frente, um painel central saliente
envolvendo o bocal, com gotas nas laterais e varrido a moldura como em todo o
espaldar. Sobre este e ao centro, frontões partindo de pináculo rematam o
alçado. Este, pela sua grandiosidade, impunha-se como uma fachada, pela
inserção a que se destinava, colmatando o recuo alí existente na frente poente
da praça. Toda a obra projectada inseria-se num contexto de contemporaneidade no
desenho, enquanto expressão arquitectónica. A construção decorreu entre 1794 e
1797, da qual resultou uma obra que difere a determinados níveis do projecto
original. Seguindo no entanto a sua estrutura base, tanque e espaldar, este
último com mais bocais agora, acabaria por ser-lhe atribuída uma configuração
aparentando menor contemporaneidade nas formas da estética final. O alçado era
agora dividido em cinco panos mediante pilastras rusticadas numa atitude que
apenas encontra paralelo, na cidade, na contemporânea fonte das Taipas. A cada
pilastra sobrepunha-se uma urna, tendo os panos intercalados florões ao centro
ornando os bocais, com excepção do central, que se encontrava inserido em
carranca. Este pano ostentava ainda o painel saliente do projecto atrás
referido, agora rematado por urna elevada e distinta das restantes, totalizando
sete no total. A fonte e tanque salientavam-se pela sua grandeza de excepção,
constituindo um novo pano de fachada para a praça, ao nível do respeitante à
fonte da Arca, mas mais vocacionada para o combate a incêndios e servir as
gentes e animais que por ali passavam, caracterizando assinalavelmente o espaço
público”.
Com a devida vénia ao Dr. Rafael Santos Silva
Praça da
Constituição em 1820
À esquerda da
gravura acima, o Tanque da Praça Nova ou Chafariz da Praça D. Pedro e, mais
próximo, as barracas do mercado da Natividade formando com os prédios a poente
a Rua de Entre Vendas, e no meio do mercado, a Fonte da Natividade.
Fonte da Natividade
e Tanque da Praça Nova
Legenda:
1.Fonte da
Natividade e Mercado da Natividade
2.Tanque da Praça
Nova
3.Calçada dos
Clérigos
4.Congregados
5.Praça Nova Em 1862, seria
decidido remover o tanque da Praça D. Pedro.
In “Jornal do Porto”
(pag. 3), Sábado, 1 de Março de 1862
Para cumprimento da
resolução camarária, acima exposta, acabou por ser nomeada uma comissão para
fazer uma subscrição para a executar já que a remoção do tanque se tornava
muito dispendiosa.
Na sua obra "O Porto d'Outros Tempos" (1914), Firmino Pereira conta-nos algumas peripécias passadas no Tanque da Praça.
Na sua obra "O Porto d'Outros Tempos" (1914), Firmino Pereira conta-nos algumas peripécias passadas no Tanque da Praça.
Muito interessante, sem dúvida. Contudo, andei à procura de uma fonte que não encontro, por incrível que pareça, entre tantas... Trata-se de uma fonte que está na FCUP, próximo do Botânico. Deixo o link do google maps.
ResponderEliminarParabéns pelo blogue!
Judite
https://www.google.com/maps/place/Departamento+de+Ci%C3%AAncia+de+Computadores+FCUP/@41.1536577,-8.6425708,3a,75y,90t/data=!3m8!1e2!3m6!1sAF1QipPlMJbMlgvHCNGDT3UEjRh_cBDL6hVFPynWebkI!2e10!3e12!6shttps:%2F%2Flh5.googleusercontent.com%2Fp%2FAF1QipPlMJbMlgvHCNGDT3UEjRh_cBDL6hVFPynWebkI%3Dw203-h114-k-no!7i5456!8i3064!4m12!1m6!3m5!1s0xd2465743913a96b:0xb2f1a75a110f445c!2sJardim+Bot%C3%A2nico+do+Porto%2FMHNC-UP!8m2!3d41.1537575!4d-8.6425514!3m4!1s0xd2465748665b511:0x652241b7e04eb60a!8m2!3d41.1524496!4d-8.6407709
Agradeço as suas amáveis palavras. De facto, no blogue não é feita qualquer referência à fonte que refere, que conheço bem e está instalada na chamada Casa Burmester (link indicado abaixo). Acontece que, sobre o capítulo das fontes, foi dado realce às que ocuparam locais públicos, o que não é o caso da mencionada que, no entanto, é muito bela. Esperando continuar a ter o privilégio da vossa visita, envio os meus cumprimentos.
Eliminarhttps://portodeantanho.blogspot.com/2017/09/continuacao-10_27.html